quinta-feira, 29 de abril de 2010

Carta Aberta

Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Senhora Presidente da Câmara Municipal
Senhores Membros da Assembleia Municipal
Outros Autarcas
Representantes da Imprensa Local e Regional

Minhas Senhoras e Meus Senhores


Entendeu o líder de bancada do Grupo Municipal do PPD/PSD – Partido Social-Democrata que nesta Sessão Comemorativa dos trinta e seis anos do 25 de Abril - Revolução dos Cravos vos transmitisse o sentir agradecido do melhor que esta revolução trouxe ao concelho de Góis.
Para não deixar falar o coração de alguém que de perto e com responsabilidade viveu 1974 em Góis, vou ler o que escrevemos e ainda por respeito e agradecimento aos concidadãos que ao longo dos anos e em eleições em nós têm colocado a maior parte das suas preocupações, para num décimo de milionésimo do tempo que comemoramos, isto é três quatro minutos, vos transmitir o que temos sentido com o antes e depois do 25 de Abril de 1974.  
Começando a nossa vida autárquica em 1961 como membro da Junta de Freguesia de Góis, por isso já com 49 anos no Poder Local, foi a revolução dos cravos, à trinta e seis, que nos permitiu melhor servir os nossos concidadãos.
Embora a população do concelho de Góis tenha que estar grata e agradecida aos militares de Abril, lembrando, prestando homenagem, dois goienses, já falecidos, o brigadeiro Mourisca enquanto 2º. Comandante do Ralis e servindo como responsável pela a extinção da PIDE/DGS e Legião Portuguesa   e Major Barata, enquanto responsável militar em Cabinda (Angola) e servindo, já em Lisboa, como relações publicas entre o MFA e os trabalhadores portugueses, fizeram parte da revolução, não esquece, estou certo disso, que foi a partir das primeiras eleições autárquicas, com a escolha pelo voto, de concidadãos, que dando o seu melhor lhes proporcionaram e proporcionam um melhor viver.
Falar do 25 de Abril no concelho de Góis, um dos mais “esquecidos” do interior do País, em parte porque os seus filhos por falta de condições, entenda-se no Ensino e Profissionalmente, cedo se ausentam, proporcionando para onde se deslocam não só a força do trabalho como as suas capacidades intelectuais e de gestão, traz nos à memória o viver de antes e depois de Abril e as suas diferenças, é lembrar-nos de tantos que como nós se entregaram a servir e não servirem-se os seus concidadãos dando o seu entusiasmo para em conjunto transformar o concelho de Góis proporcionando uma melhor vida aos residentes e o desejo, sincero, de tantos que um dia saíram para dar satisfação ás suas aspirações de um dia regressarem.
1. Terminamos agradecendo o silêncio com que nos ouviram com um

2. Viva o 25 de Abril
3. Viva o concelho de Góis
4. Viva Portugal   

Victor Dias

CASA DO CONCELHO DE GÓIS - Conselho Regional


Reuniu em plenário no passado dia 24, o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis. A mesa foi composta pelo Presidente do Conselho Regional, Dr. Luís Filipe Martins; pela Presidente da Câmara Municipal de Góis, Dra. Maria de Lurdes Castanheira; pelo Presidente da Direcção da Casa do Concelho de Góis, Sr. José Dias Santos e pelo Secretário-Geral do Conselho Regional Sr. Adriano Pacheco.
Com um número bastante significativo de colectividades representadas iniciaram-se os trabalhos com o Sr. Presidente do Conselho Regional a agradecer as presenças dos representantes das agremiações presentes e da Sra. Presidente da Câmara Municipal de Góis. Fazendo uma pequena introdução sobre a ordem de trabalhos, e o modo como iria decorrer, prosseguiu com as suas palavras falando pelo Conselho a que preside, dizendo que sem querer ignorar o passado do Regionalismo, o qual é de uma riqueza inesquecível, é nosso propósito olhar para o futuro e analisar em pleno século XXI como deve ser o relacionamento entre o Movimento Regionalista, representado pelas diversas Comissões e Ligas de Melhoramentos e o Poder Autárquico, representando nesse dia pela Sra. Presidente da Câmara Municipal.
Hoje, continuou; o papel das Comissões de Melhoramentos, não pode e não deve ser o mesmo que foi na segunda metade do século XX. Grande parte do trabalho que as Comissões efectuaram compete ao Poder Local, entidade responsável por realizar as obras necessárias ao desenvolvimento das nossas gentes deixando uma questão. Será que com essa transferência de responsabilidade, se esgotou o papel das Comissões? …”Claramente que não, teremos é que encontrar novos desafios, para o que estamos hoje aqui…”
Descreveu de seguida as três grandes linhas orientadoras para o relacionamento entre as diversas Comissões e Ligas de Melhoramentos com o Poder Local.
Relativamente à primeira:A representação da consciência das nossas gentes”, salientou que “… deve competir às Comissões, serem a consciência crítica da população da sua aldeia, exigindo junto do Poder Local, a efectivação concreta das necessidades básicas exigíveis para uma qualidade de vida a que temos direito, competindo-nos zelar pelo cumprimento, quer das promessas efectuadas, quer da realização das carências existentes nas nossas aldeias…”
“A descoberta de novos campos de actuação, por exemplo em termos culturais”, foi a segunda linha apresentada, referindo que “…compete às comissões poderem encontrar novos campos de actuação, onde possam trazer mais-valias aos moradores, possibilitando a abertura de novos horizontes quer no campo cultural, quer no campo de lazer, quer noutros campos a identificar, podendo nestes aspectos o Poder Local ajudar nesta procura de novos horizontes, partilhando conhecimentos, e novas ideias...”
A terceira, e última linha: “A efectivação de parcerias com o Poder Local”, foi referenciada pelo Dr. Luís Filipe Martins como sendo, em seu entender, a mais importante para o debate, afirmando que “…devem as Comissões de Melhoramentos ser vistas pelo Poder Local como verdadeiros parceiros sociais, disponíveis para a efectivação de verdadeiras parcerias, tendo como objectivo a melhoria das condições de vida da nossa população…”
Recordou ainda que “…o passado das Comissões é uma garantia clara da qualidade do seu trabalho, sendo esta capacidade de trabalho uma riqueza que não deverá ser ignorada pelo Poder Local, devendo aproveitá-la como um factor “alavancador” para a concretização em parceria, de diversas realizações…”
 Completou a sua introdução dizendo, como o tem relatado no passado recente, nos temas de carácter transversal ao nosso Concelho, de que são exemplos, entre outros, temas como a saúde e os transportes, a Casa concelhia deverá ser, em conjunto com as diversas Comissões de Melhoramentos, o referido parceiro social.
De seguida usou da palavra a Sra. Presidente da Câmara Municipal de Góis, Dra. Maria de Lurdes Castanheira, agradecendo o convite que lhe tinha sido endereçado, dando os parabéns por esta iniciativa e dizendo que deveria existir um modelo de colaboração e interacção entre a Casa do Concelho de Góis, as Comissões de Melhoramentos e a Câmara Municipal, devendo estes ser aceites como parceiros sociais da causa do desenvolvimento e interesse público. Referiu também que o poder local não se esgota na Câmara Municipal, na medida em que as Juntas de Freguesia também têm um papel de extrema importância neste campo. Informou que estava a ser preparado um endereço de correio electrónico específico com o objectivo de fazer a ligação entre a Câmara Municipal e o movimento regionalista. Anunciou que este endereço entrará em funcionamento no próximo dia 14 de Maio, sendo responsáveis da parte da Autarquia o seu Chefe de Gabinete e o Técnico de Informática. Disse ainda que está em elaboração um Regulamento de Apoio ao Associativismo a ser apresentado na Assembleia Municipal na sessão agendada para Junho e que nesse Regulamento estarão apresentados, não apenas os apoios a ser concedidos mas também estarão indicados os retornos que a Câmara Municipal pretende obter da parte dessas Associações. A Sra. Presidente da Câmara terminou dizendo que as colectividades não perderam a razão de existir. Pelo contrário, deveriam manter-se atentas às obras que ainda não tinham sido executadas ou que careciam de melhoramentos. 
De seguida foi dada a palavra aos representantes das agremiações presentes, com o objectivo de, também eles, poderem apresentar as suas opiniões e ideias.
Assim, e por ordem de inscrição, Avelino Martins da Comissão de Melhoramentos do Esporão começou por dizer que as Comissões de Melhoramentos são as Juntas de Freguesia junto das populações, pois muitos dos encargos dos pequenos melhoramentos que são feitos, são suportados pelas Comissões de Melhoramentos. Fez ainda referência ao projecto antigo da construção da Residencial de Ferias que tinha sido protocolada com o Sindicato de Seguros, onde já tinham sido gastos muitos fundos e que até ao momento esse projecto não era ainda uma realidade. João Henriques da Comissão de Melhoramentos das Estevianas questionou se no Regulamento de Apoio ao Associativismo anunciado pela Sra. Presidente da Câmara Municipal estavam descritos os objectivos e as estratégias dos vários projectos que serão apresentados pois se antigamente o importante era a electricidade ou o tanque, hoje em dia as prioridades são outras e é necessário estar atento às mesmas. António Alves, da Liga dos Amigos da Fonte Limpa, teceu algumas considerações relativamente às dificuldades e obstáculos que muitas vezes são colocados a quem pretenda construir ou reconstruir alguma habitação na Fonte Limpa, pelo que deveria existir mais colaboração da parte da Autarquia para tentar solucionar estas questões. António Rui, da Comissão de Melhoramentos de Alvares recordou que existem problemas relacionados com a pouca adesão de jovens nos órgãos directivos das diversas Comissões.
João Reis, da Comissão de Melhoramentos das Cortes, começou por dizer que desde 2001 têm olhado para o Regionalismo de uma forma um pouco “ortodoxa” tendo procedido ao lançamento de “Jornadas Culturais” e estava a ser desenvolvido um projecto, por uma animadora cultural, em parceria com a Comissão de Melhoramentos. Referiu ainda que a Freguesia de Alvares era a segunda maior em termos de área a nível nacional, com uma excelente exposição solar e que esta exposição deveria ser mais explorada e de forma rentável. Finalizou dizendo que o futuro era risonho. Que não são os subsídios que resolvem os problemas das Comissões. O importante entre apresentação dos projectos para poderem obter o respectivo acompanhamento. João Baeta, da Comissão de Melhoramentos do Amioso do Senhor, começou por dizer que era necessário manter, pelo menos, os actuais residentes nas aldeias e também referiu que se deveria olhar para a floresta com outra perspectiva uma vez que está em curso um projecto de constituição da ZIF da Ribeira do Sinhel. Hélder da Comissão de Melhoramentos da Simantorta, teceu algumas considerações, nomeadamente o facto de uma parte da estrada principal da Simantorta estar a abater, tornando-a um perigo para quem nela circula, assim como o facto de por vezes a água que corre nas torneiras não estar própria para consumo. António Domingos dos Santos, da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, teceu alguns comentários relativamente a projectos que já tinham sido apresentados anteriormente, nomeadamente o abastecimento de água para o combate a incêndios e, outra necessidade já várias vezes apontada que é a da construção de um recinto para práticas desportivas. Da Comissão de Melhoramentos do Amiosinho, José Luis disse que era urgente entre todos, tentar fixar as pessoas nas aldeias, fazendo um esforço para que essas aldeias não percam as suas características, tentando que as construções existentes sejam e estejam recuperadas. António Marques da Comissão de Melhoramentos da Chã de Alvares sugeriu que existisse uma entreajuda entre as diversas Comissões do Concelho, dando como exemplo a área da saúde, actuando na prevenção através de acções de sensibilização por parte de organizações especializadas. António Bento, da Comissão de Melhoramentos do Esporão, proferiu algumas considerações sobre este debate, enaltecendo a presença da Dra. Maria de Lurdes Castanheira, sinal da existência de uma estratégia para o bom relacionamento entre as Comissões de Melhoramentos e a Câmara Municipal. José Batista da Comissão de Melhoramentos da Sandinha, apresentou algumas preocupações daquela localidade, nomeadamente sobre a estrada recentemente aberta pela Junta de Freguesia do Cadafaz e a falta de cobertura de redes de comunicação móveis e também da Portugal Telecom que raramente satisfaz os sandinhenses. Este problema, referiu, é geral em toda a freguesia do Cadafaz. Jaime Carmo da Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira, fez referência às potencialidades turísticas na Freguesia de Alvares, dando como exemplo a Ribeira do Sinhel, que chegou a ser conhecida antigamente como a “Ribeira das Trutas” tal era a quantidade e qualidade das trutas existentes, onde recordou um episódio passado na sua juventude com um pescador que veio propositadamente de Chaves em busca das maravilhosas trutas. Apresentou ainda algumas preocupações, nomeadamente à desertificação que se tem verificado, à falta de comunicações em algumas zonas, equacionando a instalação de uma antena de telecomunicações e as muitas dificuldades no que diz respeito à rede viária.
A Sra. Presidente da Câmara Municipal respondeu a todas as questões feitas pelas Comissões e demonstrou claramente a sua preocupação com os assuntos que foram levados ao plenário. Sobre outros aspectos referidos disse que hoje existem outras formas de apoio através da apresentação de candidaturas de projectos em sede própria, nomeadamente o PRODER e o AGRIS, projectos esses que a Câmara Municipal poderá indicar a forma e os critérios para os obter. Terminou reafirmando o apoio da autarquia, quer a nível financeiro, quer a nível logístico dentro das possibilidades da mesma.
O Presidente do Conselho Regional encerrou os trabalhos, agradecendo novamente a presença da Sra. Presidente da Câmara Municipal de Góis assim como dos representantes das diversas Comissões de Melhoramentos, congratulando-se pela forma positiva e enriquecedora como tinha decorrido a sessão e, aproveitando para anunciar um evento a ter lugar na Casa do Concelho de Góis no próximo dia 29 de Maio subordinada ao tema “A Saúde no Concelho de Góis”.

   O CONSELHO REGIONAL 

terça-feira, 27 de abril de 2010

Associativismo no Concelho de Góis

Todos reconhecemos as vantagens de trabalhar em equipa e alinhados com objectivos comuns.
Foi neste espírito que no último Sábado se realizou mais um Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis, em Lisboa, para debater o futuro da cooperação entre as associações regionalistas e a Câmara Municipal de Góis.
Estiveram presentes representantes de diversas colectividades e a actual presidente do município, Dra Maria de Lurdes Castanheira.

Existem cerca de 60 colectividades no concelho de Góis, que é constituído pelas freguesias de Alvares, Cadafaz, o nosso Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira, num universo de aproximadamente 4000 habitantes, distribuídos por 263 km2.

A melhoria das condições de vida nas aldeias continua a ser o desafio que se coloca às associações regionalistas, no entanto, o meio para o conseguir deverá ser adaptado aos tempos actuais.
Cada vez mais, as colectividades devem assumir o papel de parceiros sociais dos organismos Estatais, actuando em proximidade com as populações que representam. Cabe-lhes ainda uma maior dinamização cultural das suas aldeias para lá das tradicionais festas de Verão.


Por seu turno, o poder autárquico, deverá procurar alcançar um novo patamar de desenvolvimento na região, indo além das condições básicas oferecidas às populações.
Relativamente ao associativismo, foi apresentado pela presidente da CM Góis um conjunto de iniciativas por forma a aproximar os Paços do Concelho e as Colectividades. Existem actualmente na CM Góis uma estrutura de apoio ao associativismo e juventude, um canal de comunicação dedicado, e para breve está prevista a criação de um regulamento para as nossas actividades.

Falou-se também numa das maiores riquezas do concelho, a floresta, que poderia ser utilizada de forma mais rentável para fins produtivos. Está em curso no nosso concelho, a formação das ZIF - Zonas de Intervenção Florestal, que poderão ser o primeiro passo de uma estratégia de desenvolvimento sustentável.

Ficou marcada nova sessão para o próximo dia 29 de Maio de 2010, Sábado, para analisar a Saúde no Concelho de Góis, uma questão igualmente importante, considerando a composição etária das populações na nossa região.

in http://malhadaecasais.blogspot.com/ 27/04/10

Campeonato de Futsal

Realizaram-se nos dias 23, 24 e 25 de Abril os Campeonatos Regionais do Desporto Escolar de Futsal , no Pavilhão Gimnodesportivo de Góis.

Esta prova destinou-se a alunos inscritos nos estabelecimentos de ensino representativos de cada Equipa de Apoio às Escolas que compõem a Direcção Regional do Centro (Aveiro, Estarreja, Castelo Branco, Coimbra, Tábua, Leiria, Guarda, Viseu e Mangualde), de acordo com os apuramentos e fases antecedentes. Escalão Juvenil Masculino e Feminino.

Os 185 alunos participantes, com idades compreendidas entre os 14 e 16 anos, ficaram alojados nas instalações do Agrupamento de Escolas de Góis.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Aniversário da Revolução dos Cravos

Acabar com as desigualdades sociais
Garantir igualdades para todos é um dos objectivos do executivo de Góis, liderado por Lurdes Castanheira, que ontem celebrou o 25 de Abril e lembrou a importância de acabar com as diferenças.

No dia em que se assinalou o 36.º aniversário do 25 de Abril de 1974, a presidente da Câmara de Góis garantiu que a missão da autarquia é “pugnar pela criação de condições para que seja promovido o acesso de todos os cidadãos às condições básicas de vida a que têm direito”, congratulando-se com a recente aprovação do projecto no âmbito do Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social. Segundo Lurdes Castanheira, a aprovação do referido projecto revela “o esforço que queremos desenvolver para acabar com as desigualdades que subsistem e que não nos dignificam”.
Considerando que a falta de emprego é “o principal drama da actualidade”, a autarca anunciou, durante a sessão solene comemorativa do 25 de Abril, no auditório da biblioteca, que “apostamos fortemente na capacidade de atracção do concelho para novos investimentos que sejam promotores do seu desenvolvimento sustentado, gerando riqueza para quem aqui vive e acredita no seu futuro”. “A priorida de da nossa intervenção tem necessariamente de ir para os mais desfavorecidos”, constatou, defendendo que “cumprir o espírito de Abril e da República é não nos resignarmos perante as dificuldades, é lutarmos pelas nossas convicções mas também pelos nossos direitos”.




Segundo Lurdes Castanheira, “a Revolução dos Cravos pôs fim ao isolacionismo social, económico e político a que Portugal estava submetido”, sendo que, a partir dessa data, foi devolvida aos cidadãos “a esperança num futuro com maiores igualdades”.


No uso da palavra, o presidente da Assembleia Municipal de Góis começou por contar como ele próprio viveu o 25 de Abril de 1974, prestando um tributo aos representantes da Liga dos Combatentes, “até há bem pouco tempo liderada pelo malogrado presidente José Girão Vitorino”. José Carvalho sublinhou que “valeu a pena por ter terminado uma guerra inútil (...), por se ter conquistado a liberdade (...), porque o sistema de ensino se expandiu com a escolaridade obrigatória (...) e passados 36 anos desde o 25 de Abril de 1974, Portugal é uma democracia de pleno direito, com as instituições a funcionar, nomeadamente o poder local”.
Referindo alguns nomes de goienses que contribuíram para o desenvolvimento de Góis, como José Carvalho, Fernando Carneiro, Victor Dias, Augusto Pereira, José Cabeças, José Vitorino, e actualmente Maria de Lurdes Castanheira, José Carvalho considerou que “Góis parou no tempo (...) devendo os seus governantes sair dos gabinetes e tentar conquistar empresários dispostos a investir localmente, sabendo-se que se encontram em curso negociações lideradas pela actual autarca que podem a curto ou médio prazo mudar radicalmente a face da sede do concelho, criando emprego, fixando famílias, fomentando o comércio”.
Confiante de que o actual executivo “saberá encontrar um caminho de modernização”, José Carvalho reforçou que uma das apostas deve passar por incentivar a fixação dos jovens no concelho, apelando ainda para que todos os membros do partido que integram a câmara “se unam em prol do concelho de Góis”.
in Diário de Coimbra, 25/04/10

Encantos de xisto

Aigra Nova é um paraíso renascido. A aridez da Serra da Lousã abraça a aldeia, agora recuperada. E de novo viva.

Tal como as outras 23 aldeias de xisto, os casarios são simples – como as pessoas – e formosos pela sua singeleza arquitectónica. É distante o caminho, mas vale a pena percorrê-lo.
São quilómetros de trilhos mas, vencida a última curva, a aldeia de Aigra-a-Velha surpreende num contraste intenso das cores da pedra na encosta verde da serra.
O que outrora era terra abandonada foi revitalizado pelo Programa das Aldeias do Xisto, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Foi em 2001. Hoje, tudo é diferente: onde havia casas velhas há agora habitações recuperadas; onde havia abandono há agora um orgulho renascido; onde havia solidão há sorrisos partilhados com os visitantes.
Aigra Nova é habitada por quatro pessoas, que vivem os dias entre a maternidade das árvores, o palheiro tradicional ou a Loja do Xisto. Esta última guarda o que de melhor nasce das mãos e dos saberes ancestrais das gentes.
No concelho de Góis, há outras aldeias para desvendar: Aigra Velha, Comareira e Pena. Cada uma delas com a sua singular beleza, inscrita nas típicas habitações em xisto, nos moinhos, nos fornos comunitários ou nas adegas salpicadas de malmequeres e cravos.
O isolamento das aldeias, a pequenez das casas ou a aridez da montanha – razões que outrora afastaram os habitantes – são as mesmas razões que fazem com que o mundo regresse agora até elas.

in As Beiras 24/04/10

“Verdadeira festa do livro” em Góis"

A vila de Góis acolhe, ate terça-feira, a 14.a edição da Feira do Livro. Numa tenda instalada no Largo Francisco Inácio Nogueira, a feira disponibiliza cerca de cinco mil livros, oriundos de quase duas dezenas de editoras.
Uma verdadeira festa do livro com uma panóplia de iniciativas associadas, como workshops, exposições e espectáculos pelo grupo “Maribondo”, ou ainda de lançamentos de livros, como foi o caso do “Auto da República”, de Cidália Fernandes, e “O beco do Pânico”, de Clóvis Levi.
Se efectuar uma visita à feira terá oportunidade de participar na campanha “Um livro faz-me mais rico”, um desafio lançado pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas para que os visitantes adquiram um ou mais livros, oferecendo-os depois à biblioteca, para serem canalizados para instituições do concelho.
«Este é um dos melhores programas que a feira já teve. Conseguimos reunir uma equipa que trabalhou ao longo de dois meses para termos um programa que fosse ao encontro das mais variadas faixas etárias», afirmou Lurdes Castanheira no arranque do certame.
A presidente da Câmara Góis convidou todos os presentes a participarem nas iniciativas desta 14.a edição, informando que haverá um dia em que a feira oferecerá um livro a quem visitar o certame, não revelando contudo qual será esse dia. Aos professores presentes deixou o repto para que «incutam nos alunos a importância do livro e dos hábitos de leitura», uma vez que «um livro faz-nos companhia e torna-nos mais ricos», sustentou.

Portal comum entre bibliotecas para breve
Por seu lado, José Albuquerque Ângelo, congratulou-se pela parceria existente entre o Agrupamento de Escolas de Góis e a autarquia, no sentido de terem criado condições para que «os nossos alunos possam equiparar-se aos alunos dos outros concelhos».
«Com a ajuda da autarquia conseguimos fazer do que era um espaço de educação física, uma biblioteca do agrupamento e criámos em todas as escolas do concelho uma leitura itinerante na qual fazemos circular para todo o concelho os livros que temos na escola».
O director do Agrupamento de Escolas recordou que este ano, esta medida foi «estendida às entidades particulares pré-escolares», sendo «o próximo objectivo conseguir criar um portal comum entre as duas bibliotecas». Este é um projecto que se pretende ter no terreno já no próximo ano lectivo.
José Carvalho, presidente da Assembleia Municipal de Góis solicitou à juventude presente na inauguração para que passe a palavra «de que há uma feira do livro em Góis que merece ser visitada». «O livro continua a ser a base da nossa instrução, não obstante a existência das novas tecnologias», afirmou.
Por ultimo, Henrique Fernandes enalteceu o facto de a feira decorrer sob o signo do centenário da Republica. «Aliar a feira do livro à Implantação da Republica é materializar o modelo que une uma série de países que assumem que é importante que os seus cidadãos tenham cada vez mais conhecimento para que entrem na economia do conhecimento», rematou o governador civil de Coimbra.
in Diário de Coimbra 25/04/10

sábado, 24 de abril de 2010

A Preguiça como Obstáculo à Liberdade

A preguiça e a cobardia são as causas por que os homens em tão grande parte, após a natureza os ter há muito libertado do controlo alheio, continuem, no entanto, de boa vontade menores durante toda a vida; e também por que a outros se torna tão fácil assumirem-se como seus tutores. É tão cómodo ser menor.

Se eu tiver um livro que tem entendimento por mim, um director espiritual que tem em minha vez consciência moral, um médico que por mim decide da dieta, etc., então não preciso de eu próprio me esforçar. Não me é forçoso pensar, quando posso simplesmente pagar; outros empreenderão por mim essa tarefa aborrecida. Porque a imensa maioria dos homens (inclusive todo o belo sexo) considera a passagem à maioridade difícil e também muito perigosa é que os tutores de boa vontade tomaram a seu cargo a superintendência deles. Depois de, primeiro, terem embrutecido os seus animais domésticos e evitado cuidadosamente que estas criaturas pacíficas ousassem dar um passo para fora da carroça em que as encerraram, mostram-lhes em seguida o perigo que as ameaça, se tentarem andar sozinhas. Ora, este perigo não é assim tão grande, pois aprenderiam por fim muito bem a andar. Só que um tal exemplo intimida e, em geral, gera pavor perante todas as tentativas ulteriores.

É, pois, difícil a cada homem desprender-se da menoridade que para ele se tomou quase uma natureza. Até lhe ganhou amor e é por agora realmente incapaz de se servir do seu próprio entendimento, porque nunca se lhe permitiu fazer uma tal tentativa. Preceitos e fórmulas, instrumentos mecânicos do uso racional ou, antes, do mau uso dos seus dons naturais são os grilhões de uma menoridade perpétua. Mesmo quem deles se soltasse só daria um salto inseguro sobre o mais pequeno fosso, porque não está habituado a este movimento livre. São, pois, muito poucos apenas os que conseguiram mediante a transformação do seu espírito arrancar-se à menoridade e iniciar então um andamento seguro.

Mas é perfeitamente possível que um público a si mesmo se esclareça. Mais ainda, é quase inevitável, se para tal lhe for dada liberdade. Com efeito, sempre haverá alguns que pensam por si, mesmo entre os tutores estabelecidos da grande massa que, após terem arrojado de si o jugo da menoridade, espalharão à sua volta o espírito de uma avaliação racional do próprio valor e da vocação de cada homem para por si mesmo pensar. Importante aqui é que o público, o qual antes fora por eles sujeito a este jugo, os obriga doravante a permanecer sob ele quando por alguns dos seus tutores, pessoalmente incapazes de qualquer ilustração, é a isso incitado. Semear preconceitos é muito pernicioso, porque acabam por se vingar dos que pessoalmente, ou os seus predecessores, foram os seus autores. Por conseguinte, um público só muito lentamente pode chegar à ilustração. Por meio de uma revolução poderá talvez levar-se a cabo a queda do despotismo pessoal e da opressão gananciosa ou dominadora, mas nunca uma verdadeira reforma do modo de pensar. Novos preconceitos, justamente como os antigos, servirão de rédeas à grande massa destituída de pensamento.
Emmanuel Kant, in ' Resposta à Pergunta: O Que é o Iluminismo?'

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"Roubando a liberdade aos seus semelhantes, a si mesmo se rouba o déspota da sua tranquilidade"

Rui Barbosa

Feira do Livro - Largo do Pombal

23 de Abril (6ª feira) Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
Horário da Feira: 14h30 – 20h00

14h30

Sessão de Abertura da Feira com a presença do Governador Civil do Distrito de Coimbra, Dr. Henriques Fernandes.
Inauguração da Exposição «100 anos de República e de Associativismo Popular» | Casa do Artista
15h30
Apresentação do livro «Um Auto à República», com a presença da Escritora Cidália Fernandes | Tenda da Feira
Leitura encenada do livro «Um Auto à República», dinamizada pelo Projecto Escolhas | Tenda da Feira

24 de Abril (Sábado)
Horário da Feira: 10h00 – 20h00

16h00
Apresentação do livro «O Beco do Pânico», com a presença do Escritor Clóvis Levi, seguida de leitura encenada por alunos do curso de Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra | Tenda da Feira

25 de Abril (Domingo) Dia Nacional da Liberdade
Horário da Feira: 10h00 às 19h00


10h00
Recepção das entidades oficiais, convidados e público em geral, seguido de Hastear da Bandeira, com execução do Hino Nacional pela Banda Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis | Jardins da Biblioteca Municipal de Góis «António Francisco Barata»
10h30
Sessão solene |Auditório da Biblioteca Municipal
11h45Largada de balões «25 de Abril Sempre» | Jardins da Biblioteca Municipal

15h00
Animação de rua, pelo Grupo Marimbondo |Vila de Góis
15h30
O Fantástico Circo de uma Mala Só, pelo Grupo Marimbondo |Tenda da Feira
21h30 Espectáculo Instrumental e Poético, Tributo à Liberdade e à Democracia «Em Abril… Melodias Mil», pelo Grupo In-Ànima |Tenda da Feira

26 de Abril (2ª feira)
Horário: 09h30 às 19h00

09h30

Workshop de Arqueologia Experimental e Pré-História – dinamizado pela Dr.ª Maria Helena Moura e pelo Doutor Thierry Aubry (Arqueólogos do Instituto de Gestão Património Arquitectónico e Arqueológico, I. P.) | Auditório da Casa do Artista e Tenda da Feira 
10h30 Workshop de Reciclagem «Passo a Passo Construímos um Livro…», dinamizado pelo Projecto Escolhas | Esplanada do Posto de Turismo
Hora do Conto «República e Republicanos», dinamizado pela Divisão Social, Cultural e Económica da Câmara Municipal | Tenda da Feira
14h00
Workshop de Reciclagem «Passo a Passo Construímos um Livro…», dinamizado pelo Projecto Escolhas | Tenda da Feira e Esplanada do Posto de Turismo

27 de Abril (3ª feira)
Horário: 09h30 às 19h00

09h30
Workshop de Reciclagem «Passo a Passo Construímos um Livro…», dinamizado pelo Projecto Escolhas |Esplanada do Posto de Turismo
Hora do Conto «República e Republicanos», dinamizado pela Divisão Social, Cultural e Económica da Câmara Municipal | Tenda da Feira
14h00Workshop de Reciclagem «Passo a Passo Construímos um Livro…», dinamizado pelo Projecto Escolhas |Esplanada do Posto de Turismo
21h00 Espectáculo de Encerramento da Feira, pelo Grupo de Cantares Tradicionais de Vila Nova do Ceira | Tenda da Feira

Nota: Programa sujeito a alterações
 
A XIV Feira do Livro de Góis decorre no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira 

Celebrações do 25 de Abril

A Câmara Municipal de Góis vai comemorar  o 36.º Aniversário do 25 de Abril de 74, no próximo dia 25 de Abril, com o seguinte programa:
10h00 - Recepção  das  entidades  oficiais,  convidados  e  público  em geral, seguido de Hastear da Bandeira, com   execução   do   Hino   Nacional    pela Banda Filarmónica da Associação    Educativa   e Recreativa de Góis |  Jardins da Biblioteca Municipal de Góis « António Francisco Barata »
10h30 -  Sessão Solene | Auditório da  Biblioteca Municipal
11h45 – Largada de balões “25 de Abril Sempre” | Jardins da Biblioteca Municipal
21h30 – Espectáculo   Instrumental  e  Poético: « Em  Abril...Melodias  Mil », pelo  Grupo In-Ànima | Tributo  à Liberdade e à Democracia - Largo Francisco Inácio Dias Nogueira

Café-concerto “25 de Abril: A Revolução”

A ADIBER no âmbito dos Projectos “Expandir Oportunidades” e “Escolhas de Futuro”, pretende comemorar o 25 de Abril, através da dinamização do Café-concerto “25 de Abril: A Revolução”, que decorrerá no próximo dia 24 de Abril, pelas 21h, nas instalações da ADIBER.

terça-feira, 20 de abril de 2010

"São a força e a liberdade que fazem os homens virtuosos. A fraqueza e a escravidão nunca fizeram nada além de pessoas más."
Jean-Jacques Rousseau

segunda-feira, 19 de abril de 2010

"A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras."
    Carlos Drummond de Andrade

    domingo, 18 de abril de 2010

    "Desejo tanto que respeitem a minha liberdade que sou incapaz de não respeitar a dos outros."
    Françoise Sagan

    sexta-feira, 16 de abril de 2010

    ADIBER IRÁ DESENVOLVER CURSO EFA NA ÁREA DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

    A ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, Entidade Formadora acreditada pela DGERT, pretende dar sequência ao trabalho que tem vindo a desenvolver na área da Educação e Formação de Adultos no sentido de potenciar e melhorar a qualificação dos recursos humanos existentes na Região da Beira Serra.

    Considerando que o sector do Turismo é uma área estratégica para o desenvolvimento da região, tal como o comprova a Estratégia Local de Desenvolvimento aprovada pelo Conselho de Parceiros, foi apresentada uma candidatura para um Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) com dupla certificação (escolar e profissional) de "Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural" de nível Secundário.
    É com satisfação que a ADIBER viu uma vez mais ser reconhecido o seu trabalho, através da aprovação da referida candidatura no âmbito da Tipologia de Intervenção 2.2 do POPH - "Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida", o que se traduz em mais um importante desafio a concretizar.

    Com uma carga horária de 2195 horas, equivalente a 15 meses de duração, esta acção decorrerá na ADIBER em regime laboral (35 horas semanais) e confere Qualificação Profissional de nível III e Habilitações Escolares equivalentes ao 12º ano.
    Os destinatários devem reunir cumulativamente os seguintes requisitos: possuir o 3º Ciclo do Ensino Básico (9º ano) concluído, possuir mais de 23 anos e estar em situação de desemprego.

    Aos formandos será concedida Bolsa de Formação equivalente ao IAS (Indexante de Apoios Sociais), Subsídio de Alimentação e, caso se justifique, Subsídio de Transporte e Subsídio de Apoio a Dependentes.

    Os interessados devem efectuar a sua inscrição, para posterior selecção, junto da ADIBER (Engª Elvira Costa ou Eunice Saraiva) até ao dia 14 de Maio, presencialmente ou através dos contacto telefónico para o 235 772 538 begin_of_the_skype_highlighting              235 772 538      end_of_the_skype_highlighting.

    Com esta acção a ADIBER espera dar mais um significativo contributo para a qualificação do capital humano, de modo a aumentar a competitividade do tecido económico local e promover a coesão social da Região.
    in MC 15/04/10

    Filarmónica Goiense - 77 anos do Ressurgimento Aniversário comemorado pela última vez na actual Casa

    Para nós é sempre um prazer ouvir a nossa filarmónica. Tem sempre um significado especial" RUI SAMPAIO

    A comemoração do aniversário do ressurgimento da Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis (AERG) aconteceu pela última vez na actual Casa que serve de sede, no passado dia 10. As obras que darão lugar à futura Casa Municipal da Cultura deverão começar dentro de dois meses e prevê-se que irão prolongar-se durante um ano e meio. Nesse período, a banda irá ensaiar no salão da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis.

    Os 77 anos começaram a ser assinalados no dia 9, com a actuação do, Quinteto de Clarinetes de Coimbra "Jomícais", do Quinteto misto de sopros "Ensaios da Noite" e do grupo Sítio de sons em Quarteto "All Jazz". No dia seguinte, a festa continuou com o hastear da bandeira, romagem ao cemitério para deposição de uma coroa de flores em homenagem aos músicos e dirigentes já falecidos e um desfile entre as bandas convidadas para a tarde cultural. Executada uma peça em conjunto entre três filarmónicas, deu-se entretanto início ao concerto na sede da AERG.

    Abriu o espectáculo a Banda da Sociedade União Montoitense (Montoito, Évora), seguindo-se a, Banda da Academia de Santa Cecília (São Romão, Seia) e a fechar a actuação da Filarmónica Goiense. Apresentado por José Augusto Cerdeira, o espectáculo. contou com casa cheia, cujo público, agradado com as actuações, ovacionou as bandas, de pé, no final de cada concerto. Elogiadas pelo apresentador de serviço, a aniversariante foi especialmente enaltecida pelo seu presidente de direcção, Rui Sampaio, pela "qualidade" evidenciada."Para nós é sempre um prazer. ouvir a nossa filarmónica. Tem sempre um significado especial, para mim como presidente e por todos os goienses, porque gostam da sua filarmónica e das pessoas que a integram", comentou em declarações ao JORNAL DE ARGANIL, não estranhando, por isso, a casa cheia em tarde cultural.

    A qualidade a que se referia deve-se, segundo disse, à renovação e formação que tem sido implementada. De uma escola de música "deficitária", passou-se, depois de constantes apelos, para uma escola com cerca de 20 elementos, onde a formação está a ter "sucesso". A formação está a ser ministrada por quase dez executantes da banda, sob coordenação do maestro da mesma, Paulo Monteiro. 
     
    Lurdes Castanheira registou o "enorme orgulho" que tem na "performance" da Filarmónica Goiense
    Considerando-se "enriquecida" pelos concertos que assistiu, a presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, registou o "enorme orgulho" que tem na "performance" da Filarmónica Goiense. Sublinhado o "esforço" de dirigentes e executantes no desenvolvimento da actividade musical em Góis, a autarca lembrou. o reconhecimento que o Município lhe tem prestado (em 1994 recebeu a Medalha de Prata e em 2002 foi-lhe atribuída o nome de uma rua na vila de Góis), atentando porém que o reconhecimento do seu mérito não se deve esgotar naquelas acções. "Vocês precisam nós precisamos é de uma nova, casa que a todos dignifique", afirmou, desejando que no final de 2011 a Casa Municipal da Cultura seja inaugurada.
    in Jornal de Arganil 15/04/10

    quarta-feira, 14 de abril de 2010

    Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

    O Município de Góis vai comemorar, no próximo dia 18 de Abril, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, em parceria com outras entidades, convidando todos a participar na iniciativa "Vamos ao Largo! Tributo às Tradições Culturais Goienses". Neste dia, será dado a conhecer o passado goiense através da sua reconstituição, recuando algumas dezenas anos, e mostrando assim um pouco do quotidiano da comunidade rural.

    domingo, 11 de abril de 2010

    Associação Educativa e Recreativa de Góis

    Dia 1 de Maio - Espectáculo Encerra Ciclo de Actividades
    A encerrar o ciclo de actividades e de muitos espectáculos que se realizaram na Associação Educativa e Recreativa de Góis, irá ter lugar, no próximo dia 1 de Maio, na sede da Associação, um Sarau de Encerramento, que antecederá o "fechar das portas" da velhinha casa.

    Com uma longa história de vida, a AERG conta com um vasto, historial de personagens que subiram a palco e com um imorredouro ciclo de festas, saraus e espectáculos que ficarão,certamente, na memória dos goienses.

    A Comissão Organizadora do Espectáculo que irá encerrar o ciclo de vida da casa pretende trazer a palco o maior número de pessoas e grupos que habitualmente preenchiam os espectáculos, realizados ao longo dos anos, nesta grande sala de espectáculos e reuni-los numa mega-festa de encerramento, de forma a recordar e homenagear todos os que passaram pela sede da AERG.

    A Comissão Organizadora do Sarau conta com um grupo de goienses, nomeadamente: Carolina Rosa, Natércia Simões, Leonilde Garcia, Célia Sanches, Cândida Sanches, João Simões e Erminda Muro.

    O espectáculo de encerramento, programado para iniciar às 21,30 Horas, contará com um diversificado programa, que insere dança, música, teatro entre muitas outras recordações culturais e, musicais de Góis.

    Muitos são os nomes que irão participar, mas poderemos já anunciar uma vasta lista de presenças que subirão pela última vez ao palco da centenária casa:

    Filarmónica da AERG, Vanessa Serra, Quinteto Misto de Sopros "Ensaios da Noite", Marta Pinto com duas coreografias, Toni, Pedro Pinto, Dr. Nini ao acordeão, Grupo Coral de, Góis, dois teatros, preparados pela ADIBER, no âmbito do Projecto Expandir Oportunidades e pelo Programa Escolhas de Futuro, entre muitos outros.

    Ao longo do serão haverá também a intervenção de uma sequência de diversos Sketch e serão apresentados alguns vestidos de chita que, desfilaram nos concursos realizados há mais de 20 anos. Houve ainda intenção de se reorganizar o Rancho de Góis, todavia dado a falta de pares, será efectuada apenas uma amostra do que eram os, cantares deste Rancho. A grande noite, de despedida contará ainda com uma apresentação multimédia, que pretende recordar momentos da longa história da AERG.

    O evento será um marco na história da Associação e assinalará a grata notícia, que há muito era esperada pelo povo de Góis: '''a Associação irá dar lugar à Nova Casa da Cultura".

    Não faltes! Vem reviver o passado e marcar presença na data" que iniciará um novo ciclo da "grande" Casa da Cultura de 'Góis.

     
    Obra Poderá começar no Final de Maio
    Presidente da Câmara Municipal de Góis empenhada no início da obra, espera que em finais de 2011 esteja concluída a nova Casa da Cultura.
     
    Em reunião, do executivo camarário, realizada nó passado dia 24 de Março, já foi aprovada a minuta de contrato, a celebrar entre o Município de Góis e a empresa construtora. Segundo informação da presidente de Câmara: "se o empreiteiro concordar a minuta voltará a reunião do executivo para aprovação final e será imediatamente enviada para o Tribunal de Contas",pelo que, segundo os prazos possíveis para se obter o visto do Tribunal, se tudo estiver nos devidos conformes, a edil camarária perspectiva que a obra possa iniciar já no final do mês de Maio.

    Para a autarca, esta obra irá exigir um acompanhamento redobrado atendendo ao elevado investimento, que poderá ascender aos dois milhões de euros e ao facto de ter um projecto já efectuado há muito tempo, pelo que, para além do acompanhamento dos técnicos da Câmara Municipal, será também contratada uma empresa de fiscalização.
    in O Varzeense, 30/03/2010

    quinta-feira, 8 de abril de 2010

    ADIBER promove Semana da Beira Serra em Lisboa

    Entre os dias 24 e 29 de Maio, a ADIBER, Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, vai promover a Semana da Beira Serra em Lisboa, na Loja Portugal Rural. No decorrer deste certame estarão em exposição/comercialização os produtos de qualidade da região da Beira Serra, sendo que no dia 26 de Maio será realizada uma degustação de produtos com animação cultural, a partir das 17h.
    in RCA

    Casa do Concelho de Góis - Conselho Regional Convocatória

    Ao abrigo das disposições legais e estatutárias aplicáveis, convoco o Conselho Regional para reunir em sessão plenária, no dia 24 de Abril de 2010, pelas 15,00 horas, na sede da Casa do Concelho de Góis, sita na Rua de Santa Marta, n.º 47 r/c em Lisboa, com a presença da Sra Dra Maria Lurdes Castanheira, Dgma Presidente da Câmara Municipal de Góis, com a seguinte ordem de trabalhos:

    1. As Comissões de Melhoramentos e a Câmara Municipal, que futuro?
    2. Outros assuntos do interesse para o Concelho de Góis.
    Lisboa, 26 de Março de 2010.
    in MC Góis

    Tertúlias do Pombalinho

    É já no próximo dia 16 de Abril, pelas 18H30, que se fará a primeira tertúlia promovida pelo Movimento Cidadãos por Góis.
    A primeira tertúlia terá como interveniente o Professor Doutor João de Castro Nunes em que porá a debate, previamente à sua publicação, uma importante tese sua sobre os Painéis de S. Vicente.
    Denominar-se-á:
    AS TÁBUAS AFONSINAS DA CONCÓRDIA: PÁINEIS DE S. VICENTE (Góis nas orlas da discórdia).

    As tertúlias são encontros informais de pessoas que se interessam em discutir e aprofundar determinado assunto e estão abertas a todos aqueles que nelas queiram participar.

    O local escolhido é o Café Pombalinho, por ser um lugar de acesso público e por se situar na zona histórica de Góis.
    A Tertúlia do Pombalinho que o Movimento promove tem o apoio da ALTERNATIVA, agremiação coimbrã presidida pelo Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem, com a qual o Movimento projecta efectivar um Protocolo de cooperação.

    Esse Protocolo possibilitará a realização de futuras tertúlias, em que se debaterão diferentes assuntos de interesse local e cultural.
    Julgamos pois que trazemos para os goienses, e não só, numa nova actividade cultural, que procura colocar Góis na rota da cultura.
     in MC Góis

    quarta-feira, 7 de abril de 2010

    Helicóptero A Servir Toda A Zona Centro

    O INEM colocou no dia 01 de Abril de 2010 em Santa Comba Dão, um helicóptero de emergência médica que funcionará 24 horas.

    O helicóptero, tripulado por médico e enfermeiro, responderá aos pedidos de socorro chegados ao CODU Centro, terá uma actividade preferencial para helitransporte primário e cobrirá toda a região Centro.

    Haverá uma VMER associada a esta aeronave para as situações em que não houver possibilidade de voo.
    in CM Góis 7/04/10

    segunda-feira, 5 de abril de 2010

    Comemoração do 77º Aniversário do Ressurgimento da Filarmáonica Goiense


    09 de Abril 2010
    21h30
         - Quinteto de Clarinetes de Coimbra “Jomicais”
         - Quinteto misto de sopros “Ensaios da Noite”
         - Sítio de sons em Quarteto “All Jazz”

    10 de Abril 2010
    10h00 – Hastear da Bandeira – edifício sede
    10h30 – Romagem ao Cemitério para deposição de uma coroa de flores em homenagem aos músicos e dirigentes já falecidos
    14h30 – Recepção às Filarmónicas convidadas e desfile pelas ruas da Vila no sentido S. Paulo – Centro da Vila e Av. Eng.º Augusto Nogueira Pereira
    15h00 – Execução de uma peça em conjunto pelas três filarmónicas participantes
    15h30 – Início dos Concertos:
         - Banda da Sociedade União Montoitense – Montoito, Évora
         - Banda da Academia de Santa Cecília – São Romão, Seia
         - Filarmónica da A. E. R. Góis
    18h00 – Lanche convívio para as Filarmónicas e convidados

    Fundação quer revitalizar “A Comarca de Arganil”

    Os dinamizadores do projecto pretendem adquirir o título do jornal e constituir uma nova fundação para o gerir.

    Uma comissão organizadora, à qual pertence o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, José Dias Coimbra, está empenhada em constituir uma fundação, denominada de Fundação Comarca de Arganil, de forma a colocar em funcionamento este jornal local que abriu falência. Para o efeito, é necessário comprar o título da empresa, que custa 35 mil euros, pelo que a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, que se assume como “fiel depositária dos donativos”, vai enviar cartas “a uma ou duas centenas de pessoas” que estejam interessadas em subscrever um valor entre 500 e 1.000 euros. O anúncio foi feito pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia, na última assembleia-geral, ocasião em que também foi aprovado por unanimidade o relatório e contas da direcção referentes a 2009.
    A comissão organizadora integra, além de José Dias Coimbra, o presidente da Assembleia-Geral da Santa Casa da Misericódia de Arganil, o presidente do Conselho Fiscal e o tesoureiro, António Carvalhais Costa, António Lopes Machado, Carlos Andrade, Mário Vale, Nuno Gomes, Nuno Mata e Pedro Pereira Alves, estando já subscritos cinco mil euros. Depois de ser adquirido o título, será nomeado um conselho de administração e “a Santa Casa disponibilizará um espaço na futura Academia Condessa das Canas para que seja possível a fundação a instituir poder laborar e iniciar a sua actividade”, garantiu o provedor.
    Tendo a comissão como objectivo “a salvaguarda de todo o historial da Beira Serra, vertido na extinta empresa A Comarca de Arganil”, o provedor da Santa Casa realçou que o motivo que o leva “a fazer isto” é “a memória de um grande homem de Arganil que foi João Castanheira”.
    Segundo José Dias Coimbra, a comissão organizadora já contactou as autarquias de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua, para que possam dar um apoio, sendo que “as cinco câmaras acordaram que não iriam estar envolvidas no projecto, mas ajudarão de forma a que o jornal possa arrancar com força e com vitalidade”, sublinhou.
    José Dias Coimbra frisou que a fundação será “dotada de órgãos estatuários e completamente independentes por força da sua natureza e dos seus objectivos”, explicando que por esta razão as câmaras não se devem associar, embora os seus elementos individuais possam participar.


    Nova Unidade de Cuidados Continuados

    Em relação ao relatório de actividades e contas de 2009, apresentado na última assembleia-geral da Santa Casa de Arganil, o provedor destacou que foi já aprovada,no âmbito da Administração Regional de Saúde do Centro, uma candidatura para a nova Unidade de Cuidados Continuados, com capacidade para 24 camas, “aguardando-se a homologação do Ministério da Saúde, que se espera que seja favorável”. A instituição apresentou outra candidatura à ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, no valor de 200 mil euros, no âmbito do PRADES, destinada à recuperação da Escola do Paço Grande para instalação da futura Academia Condessa das Canas, “esperando-se um apoio de 60 por cento”.
    No decurso das obras de remodelação do espaço da cozinha da instituição, “e atendendo ao aumento da necessidade de fornecimento de um maior número de refeições, decorrente do aumento de utentes”, houve também necessidade de renovar o equipamento e, de acordo com o provedor, foi apresentada uma candidatura junto da ADIBER ao PRODER, no valor de 109.799 euros. “O investimento pretendido, caso seja concretizado, possibilitará o aumento diário do número de refeições, passando de 900 para 1.200”, referiu José Dias Coimbra, acrescentando que isso permitirá à instituição colaborar com outras entidades locais, nomeadamente a Casa da Criança e a APPACDM – Núcleo de Arganil, fornecendo refeições que venham a ser contratualizadas”
    Durante a assembleia, os presentes congratularam-se com o “bom desempenho concretizado no exercício de 2009” pela Santa Casa da Misericórdia. 
    in Diário As Beiras 05/04/10

    quinta-feira, 1 de abril de 2010

    Campanha dos Sabores

    Café Restaurante Beira rio
    Restaurante Caçoila
    Restaurante Caravela
    Restaurante Retiro dos Sabores
    Restaurante Ti Maria do Augusto
    Restaurante Primavera