terça-feira, 28 de agosto de 2012

INSPIRAÇÃO

Sánchez Gordillo. “Chegou a hora de dizer não aos grandes bancos alemães que mandam na Europa”

Um pequeno professor de História combate a troika em Espanha. Ao i diz que chegou o momento de portugueses, espanhóis, italianos e gregos recusarem as políticas de austeridade, nem que para isso tenham de se revoltar

“A dívida não tem de ser paga. Quem provocou a crise é que a deve pagar”
Jon Nazca/Reuters
Há mais de 30 anos, uma pequena localidade da Andaluzia não aceita as regras que foram ditadas a todas as outras. Não há muros que separem Marinaleda do resto da Espanha, mas a vida e as regras são diferentes. Aqui ninguém está desempregado, as decisões são tomadas em comunidade e a habitação e a educação são quase gratuitas. À frente da câmara de Marinaleda está um antigo professor de História que tem participado em todas as lutas. Há uns dias, Juan Manuel Sánchez Gordillo acompanhou os activistas do Sindicato da Andaluzia dos Trabalhadores numa acção. Entraram em dois hipermercados, encheram vários carrinhos com alimentos de primeira necessidade e saíram sem pagar. Os produtos foram dados aos pobres. O governo processou--os. Os patrões chamaram-lhe ladrão. A imprensa comparou-o ao Robin dos Bosques. Recusou a alcunha dizendo que “na Andaluzia não são os pobres que roubam os ricos, mas os ministros, o capital financeiro e os bancos alemães é que roubam o povo”. No entanto, há uma referência que não descarta, afirma que Cristo foi o primeiro revolucionário e confessou, ao diário espanhol “El Mundo”, que “gostaria de converter-se num Gandhi do século xxi”.
Acredita que o modelo de Marinaleda pode ser expandido a outros povos na Andaluzia?
Totalmente. O que falta é vontade política. Nós conseguimos terra, lutando por ela durante 12 anos. E fizemos com que a terra, os frutos dela, e a agro-indústria que criámos servissem para dar trabalho a todos em vez de dar grandes lucros a muito poucos. Foi por isso que criámos este modelo comunitário em que todos ganham o mesmo e em que o objectivo, volto a repetir, é dar trabalho a todos e não obter lucros para muito poucos. Conseguimos garantir habitação barata, municipalizando o solo, e fazendo com que a câmara suporte a construção, com auxílio dos interessados. Construímos habitações de 90 metros quadrados em que o munícipe paga 15 euros por mês. Tudo isso pode ser feito em qualquer parte do mundo. A democracia directa em que toda a gente pode participar nas decisões, pode ser praticada em todos os lugares. O orçamento participado em que os cidadãos decidem em conjunto os investimentos das câmaras municipais pode ser discutido por todo o lado.
Mas esta experiência está limitada a Marinaleda ou há outras localidades em que se caminha no mesmo sentido?
Estamos a tentar conseguir que outras localidades sigam esta filosofia. Estamos a ocupar terras que estão devolutas. Há jornaleiros que ocupam uma exploração com 500 hectares em Somonte que é propriedade da Junta da Andaluzia que se queria desfazer dela, vendendo-a a um privado. Há seis meses que os trabalhadores a ocupam para conseguir que seja explorada e dê trabalho à população local. Ocupamos também a herdade militar de La Torquilla, com 1200 hectares, onde quase nada se produzia. Em todos estes sítios os trabalhadores de várias localidades querem a terra para a trabalhar. Pensamos que o regime de propriedade na Andaluzia protege donos que não a exploram e não dão trabalho à população. Esse regime é um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento da região.
Na semana passada participou numa acção em que eram retirados produtos de supermercados, sem serem pagos, para entregar a famílias com fome. Acha que, neste momento de crise, este tipo de acção pode ser espalhada por outros países da Europa?
Já dizia São Tomás que, não acredito que fosse revolucionário, em caso de necessidade todos os bens são comuns. Penso que quando falta tudo às pessoas, elas têm direito à alimentação e a uma vida digna. Oiço por todo o lado falar de direitos humanos. O que defendemos é que esses direitos não sejam só boas intenções teóricas e retóricas escritas em papéis, mas que sejam concretizados na vida real. Os direitos têm de ser transformados em factos concretos para a vida das pessoas, muitas das quais estão a ser forçadas, com esta crise, à marginalidade e à pobreza mais absoluta.
A crise tem empobrecido as pessoas. Há mais desemprego, menos Estado Social, mais privatizações de serviços públicos. Acredita que apesar disso ela possa desencadear uma alteração radical da sociedade contra esta situação?
É a nossa esperança. É preciso dizer basta. Têm de o dizer todos os povos da Europa: Portugal, Itália , Espanha, Grécia não podem aceitar o destino que lhes querem impor. A crise é resultado de uma economia que privilegia os lucros do grande capital financeiro. Esta crise – que está a ser paga pelos mais pobres e por quem trabalha – foi criada por uma economia especulativa que tem como único objectivo a maximização dos lucros dos grandes grupos financeiros. As especulações dos empréstimos do subprime, as bolhas imobiliárias, os produtos derivados que deram muitos milhões de euros a muito poucos agora estão a ser pagos por a grande maioria da população. A dívida não tem de ser paga. Quem provocou a crise é que a deve pagar. Devemos recusar estas políticas de austeridade e estes cortes nas despesas sociais que só provocam mais miséria. É preciso uma outra economia em que o sector financeiro esteja nas mãos de todos: é preciso uma verdadeira banca pública para apoiar as actividades produtivas que geram trabalho. Temos de desenvolver as energias alternativas de modo a ultrapassar o modelo de dependência do petróleo. É imperativo fazer uma revolução agrária, porque a actual política comunitária está a arruinar os pequenos camponeses da Europa: as verbas comunitárias são dadas em função da área da propriedade beneficiando os grandes latifúndios, e a política de preços estabelecida pelas instâncias europeias só provoca ruína. Hoje, em grande parte, os preços são, para o camponês, menores que os custos de produção. Qualquer dia não haverá agricultura na Europa. Não podemos aceitar que a Europa seja o maior importador de produtos agrícolas no mundo. É um disparate. O capital financeiro fugiu do mundo da construção quando rebentou a bolha especulativa do imobiliário e agora está a tentar controlar a produção de alimentos. É preciso expulsar a lógica do capital financeiro daí, se não o fizermos teremos ainda mais fome e pobreza do que já temos.
Qual foi a reacção em Espanha às acções do sindicato, nomeadamente à entrada nos supermercados?
Houve uma onda de solidariedade. Muita gente nos contactou no Estado Espanhol para se fazerem acções directas em outras localidades. Chegou a hora da rebeldia, é preciso dizer “não” aos grandes bancos alemães que mandam na Europa. Não há governo em Portugal, em Espanha, Itália ou Grécia. Os governos são um instrumento cego dos interesses dos bancos alemães. Contra a tirania dos grandes grupos financeiros que controlam os mercados, chegou a altura dos povos da Europa se erguerem e dizerem basta.
Este tipo de acções não conseguiu consenso no seu partido, a Esquerda Unida, há gente que se sente incomodada com a radicalidade daquilo que foi feito.
Há opiniões diversas. A Esquerda Unida é plural, há várias opiniões. Penso, no entanto, que as bases da Esquerda Unida concordam e apoiam o que fazemos.
in. ionline.pt Por Nuno Ramos de Almeida, publicado em 27 Ago 2012 - 12:37 | Actualizado há 1 dia 9 horas

domingo, 19 de agosto de 2012

Concentração motard em Góis é a segunda maior do país

VIDEO

15 mil pessoas passam este fim de semana em Góis, naquela que é considerada a segunda maior concentração de mototurismo do país. Este ano, por causa da crise, a organização baixou o preço do bilhete.

terça-feira, 14 de agosto de 2012


Entradas mais baratas na XIX concentração mototurística de Góis

Mais de 15 mil pessoas, entre motociclistas e visitantes, são esperados emGóis, a partir da próxima quinta-feira (16 de agosto) e até dia 19 de agosto, para participar na XIX Concentração Mototurística.
Sob o slogan “Tá-se bem em Góis”, esta concentração, organizada pelo Góis Moto Clube, e considerada uma das melhores do país, vai contar com a participação de nomes sonantes do panorama musical nacional, como é o caso dos Xutos e Pontapés, Buraka Som Sistema, Fingertips, Ponto e Vírgula e os Casket Kings, entre outros.
Uma das novidades deste ano é o preenchimento dos intervalos entre concertos com vários espetáculos protagonizados por bailarinas.
Versão completa na edição impressa
in As Beiras 03.08.2012

Opinião – Movimento Cívico condena desperdício de dinheiro


O Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousa e Miranda reuniu no Centro Social Comunitário em Miranda, dia 30 de julho, com a presença de cidadãos e autarcas dos quatro concelhos.
1.º – Saudados os 15 milhões de euros.
Foi considerado como positivo o facto de o Governo, pelo Secretário de Estado dos Transportes ter reunido com os presidentes das câmaras de Coimbra, Lousã e Miranda e de ter anunciado a disponibilidade de 15 milhões de euros para garantir a continuidade das obras. Nesta reunião foi importante que o Secretário de Estado tenha dissipado as especulações defendendo a solução técnica de transporte sobre carris. O governante assumiu a sua opção pelo elétrico rápido de superfície em detrimento dos BRT (autocarros eléctricos).
2.º – A incoerência perigosa de Maia Seco.
Foi considerado como profundamente negativo o comportamento do vereador da Câmara de Coimbra Álvaro Maia Seco. Este político defende hoje o contrário do que fez antes. Por unanimidade os presentes na reunião criticaram o comportamento irresponsável deste vereador.
Enquanto administrador do Metro Mondego Maia Seco defendeu o lançamento das obras, com destruição do ramal da lousã e dos carris entre Serpins e Carvalhosas/ Parque de Campismo em Coimbra. Agora como vereador em vez de defender a conclusão das obras neste troço (Serpins -Coimbra) com imediata colocação dos carris e catenárias, veio, ao arrepio do que fez, considerar que a prioridade seria a transformação em metro da ferrovia entre Estação velha e Estação Nova em Coimbra.
Antes defendeu que se gastasse dezenas de milhões entre Serpins e Coimbra. Vem agora desviar os 15 milhões para concluir as obras deste troço para os querer aplicar numa nova aventura inconsequente, entre Coimbra A e B. Depois de todos os disparates cometidos a população tem o direito de dizer basta e exigir a Maia Seco que seja coerente e se deixe de brincar com a vida das pessoas.
3.º – Querer gastar 15 milhões em barracões é crime.
Na reunião os presentes foram confrontados com um boato disparatado e perigoso. Segundo este boato alguns iluminados da comissão presidida por Carlos Encarnação não quererão investir o dinheiro a ultimar as obras (carris e eletrificação) entre Serpins e Coimbra preferindo gastar os 15 milhões nuns barracões/oficinas em Ceira. Que projeto de barracões/oficinas luxuosos será este com um custo tão exagerado? Como querem enterrar esta verba nuns barracões oficinas destinadas a umas viaturas, sem antes concluir a infraestrutura com carris, para que as pessoas possam começar a circular entre Serpins e Coimbra?
4.º – Exigir firmeza aos presidentes de câmara.
Perante o absurdo da proposta de Maia Seco e a tolice de quererem gastar os 15 milhões nos barracões/oficinas, em prejuízo da colocação dos carris e eletrificação entre Serpins e Coimbra, os presente foram unânimes em exigir que os presidentes das Câmaras devem continuar unidos na defesa do projeto e ao lado das populações. Os autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda, com assento na comissão, devem impedir com firmeza que uns lunáticos queimar desviar os 15 milhões, disponibilizados pelo governo, para objetivos obscuros.
5.º – Trair os membros do Governo.
Passos Coelho e Paulo Portas comprometeram-se com a ligação Coimbra Serpins. O Ministro da Economia e o Secretário de Estado dos Transportes prometeram que iriam ser colocados os carris e iniciada a eletrificação/catenárias. Os governantes descobrem 15 milhões de euros para honrar a palavra e uns iluminados querem trai-los desviando o dinheiro para outros fins.
6.º – Administração do Metro Mondego partilhada pelos três concelhos
A decisão de redução da administração para um presidente a tempo inteiro e dois vogais, foi considerada positiva. Tem sido um desperdício manter administrações enormes sem quase nada haver para gerir. Os presentes consideraram que estes três elementos deviam ser representativos dos três principais concelhos envolvidos no projeto. Se o presidente da Metro pertencer a Coimbra, o que é legítimo por ser a maior cidade, então os vogais devem ser entregues a pessoas ligadas a Lousã e Miranda.
in as Beiras 03.08.2012

Cáritas lança campanha de verão para novo lar de idosos do Cadafaz


Cáritas Diocesana de Coimbra anunciou esta quarta-feira o lançamento de uma campanha destinada a envolver as comunidades locais na angariação de verbas para equipamentos e bens da nova unidade residencial de idosos doCadafaz, no concelho de Góis.
O lar do Cadafaz, prestes a ser inaugurado, é “um projeto sonhado e edificado pelas suas gentes, pelo que a Cáritas desafia as várias terras das freguesias do Cadafaz e Colmeal a contribuírem para um pedacinho desta casa”, é referido numa nota sobre a campanha “Unidos por um lar que é nosso”, que decorre até ao fim do verão.
Cada comunidade irá angariar verbas para um bem ou equipamento específico, sendo que no final todos os fundos recebidos serão divulgados, identificando o contributo de cada terra e a sua aplicação.
“Para garantir que as pessoas se revejam no lar do Cadafaz, lançamos igualmente o desafio da cedência de utensílios da vida quotidiana destas gentes, a fim de decorar o lar com elementos ‘vivos’ da sua história e identidade”, é referido na mesma nota.
in Diario As Beiras 1.08.2012

FACIG volta a mostrar a excelência de Góis


Certame decorre entre os dias 9 e 13 e promete
atrair muitos visitantes ao Parque do Baião
Jornalista: 
Manuela Ventura
Edição de: 

«Não vou omitir que equacionámos não realizar a FACIG e apenas comemorar o Dia do Município». Palavras da presidente da Câmara de Góis, ontem na apresentação da 20.ª Feira Agrícola, Comercial de Industrial de Góis. Uma situação que se explica tendo em conta e o facto de o município ter sofrido um corte de 900 mil euros na transferência de verbas. Todavia, «2013 pode ser ainda mais difícil», o que significativa, no entender da autarca, uma forte possibilidade de «não fazermos a FACIG em 2012 e também não a fazermos em 2013».

Medalha(s) com emoção em Góis


homenagem a José Cabeças e a Margarida Sampaio marcou,ontem, oDia do Município de Góis. A presidente da Câmara de Góis entregou a medalha de ouro a José Cabeças que foi recebida pelo filho mais novo,Salvador Cabeças, e a medalha de mérito a Margarida Sampaio.
Antes, foi exibido um vídeo que abriu com uma citação de Fernando Valle e que apresentou fotografias dos momentos mais marcantes vividos por José Cabeças. O atual presidente da ADIBER, Miguel Ventura, leu algumas frases e José Albuquerque Ângelo, a biografia do médico, político, autarca e dirigente, que por motivos de saúde esteve ausente da cerimónia.
“Tenho muito orgulho no meu pai e quando crescer quero ser como ele”, disse Salvador Cabeças ao receber a medalha. Usando da palavra, a mulher do homenageado lamentou a ausência do marido na cerimónia e garantiu que “se ele pudesse escolher, estaria entre nós”.
Considerando a homenagem “absolutamente merecida”, Palmira Pereira sublinhou que “José Cabeças é uma figura de grande relevo e que merece ver reconhecido o empenho, dedicação e entrega que sempre deu ao município e às causas a ele ligadas.
Versão completa na edição impressa
14.08.2012 in Diario as Beiras

domingo, 5 de agosto de 2012

Nova Unidade Residencial para idosos em Góis



 No sábado, dia 9 de junho de 2012, a Cáritas Diocesana de Coimbra apresentou à população do concelho de Góis a nova Unidade Residencial para Idosos do Cadafaz, situada em Cabreira, no concelho de Góis.

 A nova Unidade Residencial, ainda em fase de acabamento, nasceu da conjugação de vontades da Cáritas, da população por intermédio da Comissão Pró-Lar e de parcerias com a autarquia e empresas da região, que assumiram o risco de dar forma a um sonho com cerca de duas décadas.  
 Trata-se de um equipamento social com capacidade para alojar 56 utentes, mas que assegurará também outras valências tais como centro de dia e apoio domiciliário. Destaca-se o traço arquitetónico moderno, acolhedor e funcional, bem como o enquadramento na paisagem e no aglomerado habitacional da responsabilidade da D-Solution. Em breve promoverá a criação de novos postos de trabalho numa região cuja população é maioritariamente idosa.
 O investimento total rondará os dois milhões de euros, sendo que até à data a Comissão Pró-lar comparticipou com cerca de trezentos mil euros. Não tendo recebido até à data qualquer apoio direto do Estado, é de realçar o envolvimento da Autarquia que colaborou na movimentação de terras, no desaterro, arranjo de espaços exteriores e pavimentação dos acessos. O restante investimento está a ser suportado pela Cáritas.
 O Pe. Luís Costa, Presidente da Direção da Cáritas Diocesana de Coimbra, além de anunciar a abertura das inscrições dos futuros utentes e de candidaturas para ocupação de postos de trabalho, salientou também a necessidade do envolvimento da população e outros agentes locais para a conclusão da obra, convidando-os a comparticipar individualmente e coletivamente no mobiliário, na decoração e no apetrechamento do lar, para que cada um possa sentir como sua aquela infraestrutura.
 A festa contou com a presença de cerca de três centenas de pessoas, que aproveitaram par conhecer o edifício, confraternizar durante o almoço e a tarde preenchida com a participação do Rancho Folclórico do Colmeal e de um grupo de musical de estrangeiros que vivem naquelas paragens.
in caritas.pt

PS questiona Governo sobre fecho de sete serviços de finanças no distrito de Coimbra



Foto Gonçalo Manuel Martins
Os deputados do PSeleitos por Coimbraquestionaram ontem oGoverno sobre a alegada intenção de fechar sete serviços de Finançasno distrito. Em causa, nomeadamente, os casos de ArganilGóis,Pampilhosa da SerraPenacovaTábuaFigueira da Foz – 2 e Coimbra – 2, na avenida de Fernão de Magalhães.
A iniciativa dos deputados Rui Duarte, Mário Ruivo e João Portugal foi dirigida ao Governo, através do Ministério das Finanças. À pergunta inicial – “Pretende o Ministério das Finanças encerrar os serviços acima discriminados?” – os parlamentares acrescentam: “Se sim, para quando está previsto o seu encerramento?”.
Versão completa na edição impressa 
Diario as Beiras 07/06/2012