quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Anónimo disse... Comunicado Público de Diamantino Garcia

 Anónimo disse...


Ontem, virou-se uma página negra da história política de Góis. 
Ontem, já depois da intervenção final do público e a reboque de um elemento deste, fomos informados pela Sra. Presidente da Câmara que ia retirar a confiança política ao vereador Dr. José Rodrigues, retirando-lhe os pelouros e fazendo-o regressar ao seu trabalho em Lisboa. Fê-lo, como disse, praticamente fora da Reunião de Câmara e na ausência do visado (que não estava presente por se encontrar de férias). Mas mais: aproveitou a ocasião para fazer acusações graves, chegando a compará-lo com a figura bíblica do Judas. 

Tenho, por norma, respeitar todos mesmo aqueles que não concordam comigo. Nutro pelo Senhor Vereador Dr. José Rodrigues uma enorme consideração e respeito. Não é justo compará-lo com Judas. Mas é muito mais injusto a Sra. Presidente comparar-se com Deus. Será que não percebe que o Miguel Mourão, ou o Filipe Carvalho, ou o José Nunes também não foram Judas e foram afastados de uma forma semelhante? Será que não percebe que o problema está em si e não nos outros? 

Pareceu-me que até o Sr. Vice- Presidente foi apanhado de surpresa pois pareceu emocionar-se (eu vi, Mário). Mas será que as pessoas são descartáveis? O Dr. José Rodrigues foi Vice-presidente no mandato anterior e cumpriu de tal maneira o seu mandato que foi convidado para segundo da lista do atual executivo. A sua presença, na lista, ajudou à escassa vitória do PS nas últimas eleições. E agora, já não presta? Primeiro retira-lhe a Vice-Presidência depois, parte dos pelouros e agora a confiança política? Até onde chegaremos? E qual é o papel do Sr. Vice-presidente? Concorda com esta atitude? Subscreve-o? Ou apenas faz como o Pilatos?

E o partido socialista de Góis? Revê-se nesta decisão? Apoia-a? 

De facto, embora Socialista estava a mais neste PS de Góis…
Também ontem soube que o Sr. Presidente da Assembleia terá enviado uma carta de demissão. Parece que os membros do PS da Assembleia não a teriam aceitado (?!). Mas uma demissão alguma vez depende ou dependeu de terceiros? 

Eu sei, por experiência própria, que a demissão é algo de muito pessoal, algo extremamente doloroso, muito refletido, quase intimo; algo que traz problemas e incompreensões que se arrastam no tempo.
Mas também sei que a demissão é, como a morte, uma das poucas coisas que são irreversíveis. Quem pede a demissão não pode voltar atrás. Só se estiver a fazer bluff. E eu conheço bem, penso eu, o Sr. Presidente da Assembleia que faz o favor de ser meu amigo. Ele não é homem de bluffs.
Está a decompor-se em pedaços a política em Góis. Estará a decompor-se em pedaços a política Nacional. E eu, infelizmente faço parte dela. Apetece-me desistir, sair, não estar presente neste lodaçal. Só não o faço por respeito àqueles que em mim confiam e me apoiam ou apoiaram. 
Libertem-me deste compromisso.

Estou revoltado com aquilo que fizeram (e a forma como o fizeram) ao Dr., José Rodrigues. Independentemente da sua prestação. Na política não pode valer tudo. Como na vida.
Fica um abraço solidário ao Dr. José Rodrigues e um grande abraço àqueles que comigo foram vereadores: ao Dr. João Veiga e Moura, ao Dr. Manuel Enéscio Gama, ao Prof. Daniel, à Dra. Graça Aleixo e, claro à Senhora D. Helena Moniz.
Sempre nos respeitámos embora, por vezes diferíssemos frontalmente. Nunca tivemos que passar por aquilo que me fizeram passar ontem… felizmente! 
"Diamantino Garcia"
FACEBOOK do diamantino

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Solução para ramal da Lousã pode ser diferente do projeto do Metro Mondego

Coimbra, 16 nov (Lusa) -- A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) defende a conclusão das obras do ramal ferroviário da Lousã com fundos europeus, o que pode implicar uma solução tecnológica diferente da prevista no projeto do metro.
Em entrevista à agência Lusa, a presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, disse que "é prioritário repor o serviço" público de transporte entre Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, interrompido em 2009, devendo a intervenção na sede de distrito avançar noutra fase.
Como as populações do interior "não têm alternativa de mobilidade", a conclusão das obras do Ramal da Lousã "é uma questão de justiça social", afirmou.

in Expresso 16/11/14