domingo, 23 de janeiro de 2011

Cavaco Silva reeleito Presidente


Total nacional
  • 52.94%
    Cavaco Silva
    Cavaco Silva
  •  
  • 19.75%
    Manuel Alegre
    Manuel Alegre
  •  
  • 7.14%
    Francisco Lopes
    Francisco Lopes
  •  
  • 14.1%
    Fernando Nobre
    Fernando Nobre
  •  
  • 1.57%
    Defensor Moura
    Defensor Moura
  •  
  •  
    53,37%
    Francisco Lopes
    Abstenção


4.5%
4.5%José M. Coelho
José M. Coelho

    Cavaco Silva garantiu este domingo a reeleição como Presidente da República. Quando, pelas 22h15, faltavam apurar apenas duas das 4.230 freguesias Cavaco somava 52.93% dos votos contra 19,75% de Alegre.
    Por esta hora, Cavaco ganhava em todos os distritos do país, numa votação que poderá bater todos os recordes, com mais de 52 por cento.
    Fernando Nobre considerou uma vitória os pouco mais de 14%, mais sete pontos que Francisco Lopes, o candidato apoiado pelo PCP.
    Surpreendente foram os 4,5% obtidos pelo madeirense José Manuel Coelho, enquanto o Defensor Moura não chegou aos 2%.
    in Público, 23/01/11

    Serpins só vai a votos na terça-feira


    As eleições na freguesia de Serpins, concelho da Lousã, vão ser repetidasna próxima terça-feira, depois da população ter boicotado hoje (23) o ato emprotesto contra a suspensão das obras do Metro Mondego.
    O portão de acesso ao edifício onde estava instalada a assembleia de voto de Serpins encontrava-se fechado com vários cadeados desde o início da manhã, um deles de grande espessura, com vários autocolantes onde se lia “Sem carris não voto”.
    O presidente da Junta de Serpins, João Pereira (PS), disse à Lusa que o ato eleitoral será repetido nesta terça-feira, depois de não ter sido possível reabrir a assembleia de voto no prazo estipulado na Lei Eleitoral, apesar das diligências efetuadas nesse sentido por parte das autoridades.
    O autarca socialista mostrou-se solidário com a atitude da população da freguesia, salientando que as “pessoas demonstraram cabalmente a sua posição e querem atenção por parte dos órgãos decisores”.
    “Não somos radicais, bem pelo contrário, mas queremos demonstrar a nossa razão e a nossa força”, sublinhou.
    in, Diario As Beiras, 23/01/11

    quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

    Presépio de Penela visitado por 40 mil pessoas


    Penela Presépio encerrou no domingo passado e foi visitado, em menos de um mês, por mais de 40 mil pessoas, de todas as idades e de todo o país, que dinamizaram o comércio restauração locais.
    “O Penela Presépio cumpriu os seus objetivos estratégicos, fomentando a atratividade, sendo um evento diferenciador e de destaque no Natal da região e mesmo no país, tornando Penela num destino turístico para milhares de pessoas no mês de dezembro”, afirma a Câmara de Penela.
    De 4 de dezembro até 2 de janeiro, mais de 40 mil pessoas visitaram o maior presépio animado do país, com cerca de 525 metros quadrados e ainda percorreram um roteiro de presépios, dos mais tradicionais aos mais alternativos, com destaque para o grandioso presépio do Espinhal, com cerca de 230 metros quadrados”.
    A Granja da Bicharada, a Disco Kids Natal, Ateliês Infantis e Cinema foram outras das múltiplas atividades que proporcionaram muita animação e alegria, especialmente aos mais novos. O Mercadinho de Natal foi outra das grandes atrações, com a sua variada oferta de artesanato e produtos típicos da região, todos eles provenientes de uma agricultura tradicional, familiar e biológica.
    Presépio dinamizou comércio local
    O Penela Presépio, um dos eventos de Natal “mais vivos” do país, gerou durante o mês de dezembro “toda uma dinâmica no comércio e restauração locais, com resultados muito positivos na economia do município e na promoção das potencialidades de Penela”, refere a autarquia.
    Por isso, a câmara afirma que o presépio animado “é já um símbolo de afirmação da identidade e do reforço da competitividade do concelho e a prova de que, ao atrair milhares de pessoas das mais variadas classes e faixas etárias, acrescenta significativos valores ao destino turístico de Penela”.
    O Penela Presépio é também um evento solidário, pois todas as suas receitas revertem para o pelouro da Ação Social da Câmara de Penela, para recuperação de habitações degradadas de famílias carenciadas.
    O evento “confirmou a capacidade de realização da autarquia e dos penelenses, promovendo o concelho e todo o património histórico e natural pelo país e mesmo além fronteiras”, conclui a autarquia.
    in Diario das Beiras, 06/01/11

    Concerto de Natal Foi Um Êxito


    Com um programa sublime, o concerto de Natal que se realizou na Igreja Matriz de Góis, no passado dia 19 de Dezembro, foi um êxito que contou com a estreia do Grupo Coral da Associação Educativa e Recreativa de Góis e a exuberância e rigor a que a Filarmónica da mesma associação já nos habituou, agora renovada pela apresentação de novos executantes. Para engrandecer ainda mais o programa, o inesquecível momento musical contou ainda com o Coro Misto da Sociedade Filarmónica Lousanense.
    Regido pelo Prof. Dr. Avelino Correia, o Grupo Coral, recentemente criado em Góis, é composto por cerca de quatro dezenas de vozes e conta com um imparável entusiasmo, que tem resultado num trabalho digno de destaque.
    O Grupo convidado para participar no concerto de Natal (Coro Misto da Sociedade Filarmónica Lousanense), regido também pelo Prof. Dr. Avelino Correia, apadrinhou o coro goiense, desejando-lhe um futuro sorridente e aproveitou o momento para entregar uma lembrança à D. Erminda Muro, principal impulsionadora da criação do grupo coral, em Góis.
    Com a estreia de novos elementos, também a Filarmónica da AERG, em actividade ininterruptamente desde 1933 e regida por Paulo Alexandre Monteiro, voltou a enriquecer o seu potencial, apresentando mais um concerto de tamanha qualidade, que dispensa qualquer comentário.
    A finalizar o programa, os dois grupos corais e a filarmónica cantaram e tocaram em conjunto, terminando o concerto com chave de ouro, conforme referiu a presidente da Câmara que se mostrou manifestamente satisfeita pela grande actividade da Associação e pela qualidade apresentada neste concerto de Natal.
     in O VARZEENSE de 30/12/2010

    Concerto dos Reis em Vila Nova do Ceira

    O Município de Góis convida a sua população a estar presente no Concerto de Reis pela Associação Filarmónica de Arganil, que se realizará na Igreja Matriz de Vila Nova do Ceira, no próximo dia 09 de Janeiro, pelas 18h.

    quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

    ADIBER: Câmara de Góis omitiu hiato para a celebração de escritura

    Quanto deliberou vender uma parcela da quinta do Baião à Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, em 1999, a Câmara Municipal de Góis (CMG) omitiu a existência de impedimento para se proceder ao destacamento da mesma, disse Lurdes Castanheira ao “Campeão”.
    Devido ao destacamento de outra parcela, ocorrido em 1994, a desanexação do terreno comprado pela ADIBER só podia ser consumada em 2004 e, ainda assim, a escritura só foi outorgada em 2007.
    À demora não terá sido alheia a conflitualidade protagonizada, por ocasião das penúltimas eleições autárquicas (2005), pelo então presidente da CMG, Girão Vitorino (PS), e pelo seu camarada e antecessor, José Cabeças, líder da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra.
    Ex-vereadores e antigos e actuais directores da ADIBER estão acusados, pelo Ministério Público (MP), no âmbito de um inquérito à venda de terreno municipal.
    Enquanto Lurdes Castanheira, outrora secretária da Direcção da Associação, imputou à Câmara, em 2009, a referida omissão, fontes ligadas à investigação fazem notar tratar-se da mesma pessoa (José Cabeças) a presidir, em 1999, à autarquia e àquele organismo.
    O MP, através do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, viu na demora da celebração da escritura razão para deduzir acusação a actuais e antigos directores da ADIBER por presumível fraude na obtenção de subsídio, suposta falsificação de documento e eventual desvio de subsídio para fim diferente daquele para que foi atribuído.
    Um ex-presidente da Comissão Nacional de Gestão do Programa Leader, Nuno Jordão, está acusado de uso de documento alegadamente falso e de co-autoria material de presumível fraude.
    Segundo o MP, em Setembro de 2001, a Associação entregou a Nuno Jordão um certificado de que, contrariamente à realidade, estava concluído um projecto agro-turístico. A peça acusatória sustenta que, ao conceberem a certificação documental da conclusão do projecto e nele integrarem factos que, alegadamente, não correspondiam à realidade, os directores da ADIBER quiseram proporcionar-lhe participação financeira inerente ao Programa Leader II.
    Os aspectos invocados fundamentam, na óptica do DIAP de Coimbra, a presumível fraude e a suposta falsificação.
    Quanto ao eventual desvio de subsídio para fim diferente daquele para que foi concedido, o procurador José Luís Trindade alude à aplicação em despesas correntes de parte do montante atribuído para a compra de terreno (234 000 euros).
    A ADIBER alegou que o uso pontual de parte da verba (“imediatamente reposta”) destinou-se a pagamento de salários e de prestações à Segurança Social e vincou ter tido necessidade de contrair um empréstimo de 125 000 euros, mediante aval dos directores, para fazer face a encargos.
    Por outro lado, a então secretária da Direcção da Associação fez notar que o pedido de devolução do subsídio concedido, feito ao abrigo de uma acção inspectiva a cargo da Inspecção-Geral de Agricultura, ocorreu volvidos 10 dias sobre a outorga da escritura de compra do terreno.
    Acresce, acentuou Lurdes Castanheira, que a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra usufruiu, desde 2000, da parcela comprada à Câmara, sendo esse aspecto invocado para sustentar uma prática pautada por “lisura e boa-fé”.
    “Batemo-nos por um projecto agro-turístico, que era pretendido por outros concelhos da Beira Serra, e orgulhamo-nos de ter incutido na região uma nova metodologia na montagem de projectos de desenvolvimento e de termos estimulado a prática de uma cultura de parcerias”, assinalou Lurdes Castanheira, em declarações prestadas ao “Campeão” na Primavera de 2009.
    in Campeão das Províncias 04/01/11

    ADIBER: Doença de José Cabeças adia julgamento de dois autarcas

    O início da audiência do julgamento de Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis (PS), na qualidade de outrora secretária da Direcção da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra (ADIBER), foi adiado para 27 de Abril.

    O adiamento ficou a dever-se a doença do co-arguido José Cabeças, presidente da ADIBER, que também é ré, e antigo líder da autarquia.
    Como noticiou o “Campeão” na sua penúltima edição impressa, o médico padece, alegadamente, de demência, tendo o Ministério Público (MP) pedido a realização de uma perícia.
    Lurdes Castanheira responderá pela eventual autoria de três crimes, presumivelmente praticados quando exerceu a função de dirigente associativa.
    Outro autarca socialista, Miguel Ventura, vereador da Câmara de Arganil e secretário da Direcção da ADIBER, será julgado por presumível cometimento de dois ilícitos de que terá sido autor na qualidade de coordenador da co-ré e de membro do Grupo de Acção Local (Góis).
    José Cabeças, líder da Associação e ex-presidente da Câmara Municipal de Góis (CMG), está acusado por eventual crime de participação económica em negócio, presumível fraude na obtenção de subsídio, suposto desvio de subsídio para fim diferente daquele para que foi atribuído e alegada co-autoria de falsificação de documento (sem agravamento).
    Um requerimento apresentado pela defesa do médico, em ordem à extinção do procedimento criminal, foi indeferido, hoje, pelo Tribunal de Arganil (sede da comarca a que pertence Góis), na medida em que Cabeças foi acometido de doença depois da prática dos factos que lhe são imputados.
    A demência, se for comprovada pela perícia, será levada em consideração para a fixação de uma medida de segurança, caso haja lugar a condenação do arguido.
    A Lurdes Castanheira é imputado o cometimento dos crimes de suposta co-autoria de falsificação de documento (sem agravamento), eventual fraude na obtenção de subsídio e presumível desvio de subsídio para fim diferente daquele para que foi atribuído.
    Miguel Ventura está acusado de suposta prática de fraude na obtenção de subsídio e de presumível co-autoria de falsificação de documento (igualmente sem agravamento).
    Os outros arguidos relacionados com a ADIBER a quem foi deduzida acusação são Helena Mateus, José Ângelo e Luís Miguel Silvestre, sob suspeita de cometimento dos crimes imputados a Lurdes Castanheira.
    Os antigos vereadores Manuel Gama e Humberto de Matos estão acusados, igualmente, de participação económica em negócio. Trata-se de um ilícito associado ao comportamento de um arguido que – com intenção de obter, para ele ou para terceiro, participação económica indevida – lesar em negócio jurídico os interesses patrimoniais que, no todo ou em parte, lhe cumpre, em razão da sua função, administrar, fiscalizar, defender ou realizar.
    Como noticiou o “Campeão”, a 20 de Novembro de 2008, o representante do MP na comarca de Arganil abriu, há quatro anos, um inquérito destinado a deslindar a venda por parte da CMG de uma parcela da quinta do Baião à Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra.
    Ao abrigo da investigação, a cargo da Polícia Judiciária, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra concluiu pela dedução de acusação, inclusive ao ex-presidente da Comissão Nacional de Gestão do Programa Leader, Nuno Jordão, que está sob suspeita de ter usado um documento falso.
    Na vigência do Leader II, em 1999, a ADIBER beneficiou de apoio pecuniário no montante de 234 000 euros para um projecto de agro-turismo, mas a escritura do terreno comprado à CMG só foi outorgada volvidos oito anos.
    As vicissitudes que rodearam o negócio levaram a que o pagamento à autarquia fosse considerado extemporâneo, à luz do apoio pecuniário alcançado pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, apesar de a Inspecção-Geral de Agricultura e Pescas lhe ter ordenado a devolução dos 234 000 euros.
    Antes de o processo transitar para o DIAP de Coimbra, cujo procurador José Luís Trindade deduziu a acusação, a procuradora-adjunta Alexandra de Medeiros ordenou o aprofundamento da investigação, em ordem a apurar, designadamente, se parte do apoio pecuniário foi aplicado noutros fins.

    A peça acusatória sustenta que, ao conceberem a certificação documental da conclusão de um projecto e nele integrarem factos que, alegadamente, não correspondiam à realidade, os directores da ADIBER quiseram proporcionar-lhe participação financeira inerente ao Programa Leader II.

    segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

    Militares chocam entre si


    Uma perseguição a um condutor em fuga acabou com cinco militares da GNR feridos, quando os dois carros em que seguiam colidiram de forma violenta entre si. O embate ocorreu às 05h30 de sábado, na EN342, em Góis, enquanto decorria a Operação Ano Novo, que ao início da noite de ontem registava cinco mortos, 12 feridos graves e 227 ligeiros.

    Por:Isabel Jordão
    A colisão dos dois carros-patrulha do posto de Góis aconteceu na altura em que o condutor perseguido fez uma manobra brusca de mudança de direcção. O condutor "apagou as luzes da viatura e virou à esquerda, sem respeitar a sinalização, obrigando o carro dos militares a travar de repente", disse ontem ao CM uma fonte policial, adiantando que a segunda viatura não se apercebeu da travagem e embateu na traseira da primeira.
    Nas duas viaturas militares seguiam cinco elementos do posto de Góis, que ficaram feridos. Foram assistidos no Centro de Saúde da vila e um deles foi transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra para fazer exames. Sofreram ferimentos, nomeadamente nos pulsos e numa clavícula. Um deles foi suturado com mais de 20 pontos na cabeça.
    "Passou-se tudo em menos de um minuto", explicou a mesma fonte, revelando que os militares se aperceberam de um homem com uma condução perigosa que tinha acabado de fazer uma ultrapassagem numa rotunda, próximo do centro da vila.
    A primeira patrulha ligou as luzes rotativas e deu-lhe ordem de paragem, seguindo no seu encalço por o condutor ter desobedecido. Nesse instante, surgiu a outra patrulha, que também se apercebeu da situação e teve a mesma reacção, seguindo atrás do fugitivo.
    A colisão ocorreu uns metros à frente, sem que os militares tivessem sequer tempo de comunicar entre si e definir a melhor forma de actuar.
    O condutor conseguiu escapar, mas poderá vir a ser notificado nos próximos dias, pois os militares conhecem-no e vão dar conhecimento dos factos ao Ministério Público.
    In Correio da Manhã 03/01/11