terça-feira, 30 de abril de 2013



No 1º de Maio saímos à rua, para demitir este governo ilegítimo e recusar as inevitabilidades que nos querem impor. 

Junta-te a nós na parada Mayday Lisboa, às 13h no Largo Camões, recusando o desemprego, a precariedade ou o exílio. Para travar a devastação do país só há uma solução: Troika Rua e Governo Demissão.

O Jumento - LÁ. COMO CÁ...


Tudo o que por aqui acontece é obra do PS! 


A Taberna tem recebido várias reclamações de corporações, clubes, coletividades e demais associações, relativas ao rolo compressor em que se tornou o departamento de propaganda da Câmara Municipal de Penacova. Queixas que apontam, mais pormenor menos pormenor, para a tendência do município de fazer passar por suas as iniciativas que vão brotando por esse concelho fora.


A técnica, segundo apurámos, é simples e eficaz: qualquer iniciativa que chega ao conhecimento do (competente, reconheça-se) serviço de propaganda da Câmara, é de imediato divulgada, já com o selo municipal, pelos meios e canais mais diversos, passando assim a ideia de que se trata de uma ação da agenda oficial do seu executivo. E siga p'ra bingo! Como diria o outro, eu próprio já fui no engodo e cheguei mesmo a elogiar a rica e diversificada agenda cultural da Câmara Municipal, que, sendo boa, não precisava de fazer boa figura à custa de terceiros.(Retirado do Blog "O HOmem das Tabernas)
O Jumento 22/4/13

sábado, 27 de abril de 2013

Passos não desmente. Lobby do sector eléctrico despediu secretário de Estado da Energia

Henrique Gomes já tinha diro que relatório confidencial foi parar às mãos da EDP uma hora depois de ter chegado a S. Bento e que a sua saída do governo foi festejada com garrafas de champanhe
Foi preciso mais de um ano para o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ter revelado esta semana que o seu primeiro secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, foi demitido por pressões do lobby da energia quando já tinha elaborado um relatório sobre os cortes das rendas excessivas no sector eléctrico, previstos no Memorando de entendimento.
A demissão foi anunciada no dia 12 de Março de 2012, mas o pedido de demissão de Henrique Gomes já tinha sido formulado uma semana antes, quando foi impedido de fazer uma intervenção no ISEG sobre a matéria. Já depois da demissão, Henrique Gomes veio a públidenunciar um acontecimento grave. O seu relatório, com as propostas de cortes e a imposição de um imposto especial sobre as rendas excessivas, foi enviado para o gabinete do primeiro-ministro Passos Coelho e uma hora depois já estava na posse da administração da EDP, liderada por António Mexia. Mais ainda. Henrique Gomes afirmou também que o anúncio da sua demissão foi festejado com champanhe numa empresa do sector, leia-se, a EDP.
Todos estes factos nunca foram desmentidos e só agora, depois da apresentação do memorando para o crescimento, é que o ministro da Economia, numa entrevista à SIC Notícias, esclareceu as verdadeiras razões da demissão de Henrique Gomes. Facto que levou Pacheco Pereira, no programa Quadratura do Círculo, quinta-feira à noite, na SIC Notícias, a voltar ao tema de uma forma contundente: “O ministro Álvaro Santos Pereira disse uma coisa que teria provocado imediatamente uma enorme discussão pública se vivêssemos num país a sério: até um dos meus colaboradores foi afastado e provocou por parte de certas pessoas a abertura de garrafas de champanhe. O que é que ele está falar? Do afastamento do seu secretário de Estado, o engenheiro Henrique Gomes e obviamente está a falar do CEO da EDP António Mexia. Está a dizer que o afastamento de um colaborador seu se deveu a um mecanismo de interesses que levou a esse afastamento e que esses interesses festejaram a saída de um membro seu”. E Pacheco Pereira recordou que Henrique Gomes entendia que as rendas que a EDP recebe eram excessivas, fez um relatório e propôs ao ministro uma taxação, um imposto sobre essas rendas. Entregou o relatório ao ministro que mandou ao primeiro-ministro e uma hora depois já era do conhecimento de António Mexia. Ou seja, adianta Pacheco Pereira, “o que ele está a dizer foi que do gabinete do primeiro-ministro foi passado um documento confidencial que se destinava a propor uma política a uma das partes e essa parte moveu as suas influências no sentido em que fosse afastado do governo”.
E a verdade é que o processo das rendas excessivas foi dado por concluído pelo novo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade. Um corte de 1800 milhões de euros que deixou a EDP de António Mexia, já vendida aos chineses, praticamente ilesa.
in ionline.pt 27/04/13

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Apelo

Pede-se aos funcionários da câmara de Góis que moram fora do município para que volta e meia comprem qualquer coisinha na Vila que lhes dá a ganhar o pão de cada dia.
Anónimo 7/4/13 15:42

Hospital do Barreiro - Médico Espanhol dá Cabo de Listas de Espera

REPASSEM ESTA PORRA ATÉ À EXAUSTÃO, DÊEM CONHECIMENTO AOS BURROS QUE POR AQUI PROLIFERAM E TEIMAM EM NÃO ACREDITAR NA CHULICE DESTES "INTELIGENTES".


SEM PAPAS NA LÍNGUA...

Médico Espanhol dá Cabo de Listas de Espera
Lê bem o que vem escrito a seguir e pensa bem se em Portugal não há tantos chulos que não querem trabalhar!
Porque é que existem listas de espera?

Em 6 dias operou tanto como 5 médicos num ano e por metade do preço cobrado na privada.

Em seis dias, um oftalmologista espanhol realizou 234 cirurgias a doentes com cataratas no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, num processo que está a "indignar" a Ordem dos Médicos. Os preços praticados são altamente concorrenciais, tendo sido esta a solução encontrada pelo hospital para combater a lista de espera. O paciente mais antigo já aguardava desde Janeiro de 2007, tendo ultrapassado o prazo limite de espera de uma cirurgia. No ano passado chegaram a existir 616 novas propostas cirúrgicas em espera naquela unidade de saúde. Os sete especialistas do serviço realizaram apenas 359 operações em 2007 (cerca de 50 por médico num ano). No final do ano passado, a lista de espera era de 384, e foi entretanto reduzida a 50 com a intervenção do médico espanhol.

A passagem pelo Barreiro durante o mês de Março - onde garante regressar nos próximos dois anos, embora o hospital não confirme - foi a segunda experiência em Portugal do oftalmologista José Antonio Lillo Bravo, detentor de duas clínicas na Extremadura espanhola - em Dom Benito (Badajoz) e Mérida. Entre 2000 e 2003 já havia realizado 1500 operações no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, indiferente às "críticas" de que diz ter sido alvo dos colegas portugueses."Eu percebo a preocupação deles e sei porque há listas de espera tão grandes em Portugal. É que por cada operação no privado cobram cerca de dois mil euros", diz ao DN o oftalmologista espanhol, inscrito na Ordem dos Médicos portuguesa, que cobrou 900 euros por cada operação realizada no Barreiro.

As 234 cirurgias realizadas no Barreiro, por um total de 210 mil euros, foi o limite possível sem haver necessidadee de abrir concurso público internacional, sendo que o médico fez deslocar a sua equipa e ainda o microscópio e o facoemulsificador. O hospital disponibilizou somente um enfermeiro para prestar apoio.

HÁ QUE ACABAR COM A CHULAGEM DA ORDEM DOS MÉDICOS E BAIXAR AS MÉDIAS DE MEDICINA E ABRIR NOVAS FACULDADES.

ASSIM ACABA-SE A MAMA DESTA CORJA DE PARASITAS, QUE SÓ PENSAM EM GANHAR GUITO NA PRIVADA.

TOCA A PASSAR AOS AMIGOS

"As pessoas precisam de entender que estão a ser burladas. O País não pode continuar a ser dirigido por trafulhas..."
(Dr. Medina Carreira)


esta é a noticia, agora digo eu como é possível que 5 médicos que fazem em media uma operação que demora 15 minutos a fazer, pois é o tempo que demora a dita operação ás cataratas, depois não digam que não é por causa da função publica que estamos como estamos. ainda tem os colegas do tribunal constitucional, para os proteger quando lhe querem tirar algumas das mordomias que tem. 

Anónimo 7/04/13

A famosa rotunda


in Jornal de Arganil

terça-feira, 9 de abril de 2013

O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO (4)


O número de artigos e notas em blogues que começam com “a decisão do Tribunal Constitucional fez e aconteceu….” representam um sucesso do pensamento único governamental. Na verdade, deviam começar com “a política do governo fez e aconteceu…” Isto, porque a decisão do Tribunal Constitucional é que é a normalidade e a lei, e a política do governo é que é a anormalidade e a ilegalidade. A decisão do Tribunal Constitucional representa uma consequência da política do governo, das escolhas do governo, da incapacidade do governo de encontrar políticas de contenção orçamental que não passem pela violação da lei e pelo afrontamento da Constituição. 

Mais: o caminho seguido pelo governo para o objectivo de cumprimento do memorando da troika é que põe em causa esse cumprimento, porque não teve em conta qualquer preocupação em salvar um quantum da economia nacional, desprezou os efeitos sociais do “ir para além da troika”, não deu importância a qualquer entendimento social e político, vital em momentos de crise. Foi um caminho de pura engenharia social, económica e política, prosseguido com arrogância por uma mistura de técnicos alcandorados à infalibilidade com políticos de aviário, órfãos de cultura e pensamento, permeáveis a que os interesses instalados definissem os limites da sua política. Quiseram servir os poderosos com um imenso complexo de inferioridade social, e mostraram sempre (mostrou-o de novo o primeiro-ministro ontem), um revanchismo agressivo com os mais fracos. 

Pensaram sempre em atacar salários, pensões, reformas, rendimentos individuais e das famílias, serviços públicos para os mais necessitados e nunca em rendas estatais, contratos leoninos, interesses da banca, abusos e cartéis das grandes empresas. Pode-se dizer que fizeram uma escolha entre duas opções, mas a verdade é que nunca houve opção: vieram para fazer o que fizeram, vieram para fazer o que estão a fazer.
© José Pacheco Pereira in abrupto.blogspot.fr

terça-feira, 2 de abril de 2013

Portugal possui um grau de auto-suficiência alimentar de 81%


Os produtos agrícolas registam o maior grau de auto-suficiência, seguidos das pescas e dos produtos da indústria alimentar. O vinho é o único produto que regista uma taxa de auto-suficiência superior a 100%, sendo também, deste género de bens, o produto mais exportado.
No conjunto dos produtos provenientes da agricultura, da pesca e da indústria alimentar e das bebidas, Portugal apresenta, em média, um grau de auto-suficiência alimentar de 81%.

Nos produtos agrícolas, que incluem o vinho e o azeite, o grau de auto-suficiência situa-se nos 83%. O valor, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, revela “uma forte dependência do exterior em cereais e oleaginosas”. Já o vinho regista um grau de auto-suficiência superior a 100%.

Os produtos provenientes do sector das pescas registam uma auto-suficiência de 82%, entre 2006 e 2010, e o grau dos produtos da indústria alimentar é de 79%. Os dados revelam que o País assegura uma procura interna de frutos e hortícolas transformados, sem excedentário, no entanto, em conservas de peixe. A maior dependência do exterior verifica-se nos produtos da indústria alimentar da pesca.

Já as bebidas, que não incluem o vinho, evidenciam um crescimento sustentado entre 2006 e 2010, tendo atingido um grau de auto-suficiência de 96% em 2010. O país é auto-suficiente em cerveja e água mineral natural, estando dependente de outras bebidas alcoólicas e não alcoólicas.

Vinho é o produto mais vendido para o mercado externo

No que concerne às exportações, o vinho é o principal produto agrícola vendido para o exterior, representando 50,1% do valor total das exportações deste tipo de bens entre 2006 e 2011, segundo os dados do INE. As exportações de vinho renderam 658 milhões de euros em 2011.

O segundo produto mais vendido para o exterior é o azeite, que representa 7,5% do valor total, somando 150 milhões de euros em 2011.

No total, as transacções dos produtos agrícolas entre 2006 e 2011 representaram, em média, 4,1% do valor global das importações e 3,2% das exportações. O saldo da balança comercial deste género de produtos apresentou um défice de 1,3 mil milhões de euros e uma taxa de cobertura de 48,4%.
in Jornal de Negocios 02/04/13