segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Ruptura entre barragens provoca inundações anormais nas povoações do vale do Ceira

Ruptura de conduta entre barragens cortou estrada na Pampilhosa e inundou casas em Coimbra
As inundações deste sábado no Cabouco, concelho de Coimbra, deveram-se à ruptura da conduta entre as barragens do Alto Ceira e de Santa Luzia, na Pampilhosa da Serra, tendo as águas cortado uma estrada municipal.

O presidente da Câmara Municipal, José Brito, disse à agência Lusa que o rebentamento da conduta libertou uma torrente de água que veio danificar a estrada que passa logo abaixo, que liga as povoações de Camba e Porto da Balsa, obrigando à interrupção do trânsito no local.

O autarca frisou que “não houve qualquer problema” com a nova barragem do Alto Ceira, no distrito de Coimbra, que veio há dois anos substituir outra que existia no mesmo local, tendo o acidente afectado a infra-estrutura antiga que faz o transvase entre esta barragem e a de Santa Luzia, no rio Unhais.

A água é canalizada através de um túnel com quase sete quilómetros de comprimento, o qual rebentou “num ponto em que passa à superfície”, segundo José Brito.

“A situação já está controlada”, disse, às 15h15, indicando que estão no local técnicos da EDP a procurar resolver o problema, bem como bombeiros e responsáveis da Protecção Civil.

Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra disse à Lusa que o caudal do rio Ceira já está há algumas horas “com tendência para baixar”.

A cheia inesperada do Ceira, junto a Coimbra, inundou 12 habitações e cortou o trânsito na rua e na ponte antiga que atravessam o Cabouco, implicando o desvio da circulação pela nova travessia do rio, ligando a povoação à estrada da Beira (EN 17).

Na zona do acidente, entre Camba e Porto da Valsa, encontram-se seis elementos dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa da Serra, com três viaturas, além de agentes da GNR e do segundo comandante distrital de Operações de Socorro.


O gabinete do presidente da Câmara de Coimbra marcou para hoje, às 16h, uma conferência de imprensa "urgente" em que Manuel Machado tomará posição sobre as inundações do Cabouco, na freguesia de Ceira.
in Público, 31/ 01/2015






Coimbra: Inundações em Ceira e Conraria

Publicado em 31-01-2015
Escrito por CP
O caudal do rio Ceira tem estado a subir, esta manhã, causando inundações de casas situadas na zona da Conraria, Vendas de Ceira, Boiça e Cabouco, disseram ao “Campeão” fontes da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CBS).
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro, a cheia teve origem num "problema técnico" ocorrido na barragem do Alto Ceira (Pampilhosa da Serra), relacionado com a gestão dos caudais daquele afluente do rio Mondego; tratou-se de uma ruptuta num transvase de água para a baragem de Santa Luzia.
Em Foz de Arouce (Lousã) também há casas inundadas.
A jusante de Ceira, o caudal do Mondego também subiu, a ponto de a CBS ter perdido a redução das descargas efectuadas na barragem da Aguieira.
in Campeão de Provincias


Rutura de conduta cortou duas estradas e inundou 12 casas

31/01/2015
O rebentamento de uma conduta entre duas barragens na Pampilhosa da Serra cortou duas estradas municipais e inundou 12 casas, naquele concelho e em Coimbra.
As inundações no Cabouco, próximo de Coimbra, ao início da manhã, deveram-se à rutura da conduta entre as barragens do Alto Ceira e de Santa Luzia, tendo as águas cortado uma estrada municipal, entre as povoações de Camba e Porto da Valsa, na Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra.


A cheia inesperada do Ceira afetou 12 habitações, junto a Coimbra, e cortou ainda o trânsito na rua e na ponte antiga que atravessam o Cabouco, implicando o desvio da circulação pela nova travessia do rio, ligando a povoação à estrada da Beira (EN 17).

O presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, José Brito, disse à agência Lusa que o rebentamento da conduta de água libertou uma torrente de água que veio danificar uma estrada do concelho que passa logo abaixo, na mesma encosta, obrigando à interrupção do trânsito.

O autarca frisou que "não houve qualquer problema" com a nova barragem do Alto Ceira, propriedade da EDP, que há dois anos substituiu outra existente no local, tendo o acidente afetado a infraestrutura antiga que faz o transvase entre esta barragem e a de Santa Luzia, no rio Unhais.
A água é canalizada através de um túnel com quase sete quilómetros de comprimento, o qual rebentou "num ponto em que passa à superfície", segundo José Brito.

O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, exigiu à Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) a realização de um inquérito para apurar responsabilidades pela origem da rutura da conduta.
Em conferência de imprensa, Manuel Machado disse que a ANPC deve também esclarecer a demora na emissão do sinal de alerta, "mais de duas horas" após o acidente, registado cerca das 06.00 horas.
in Jornal De Noticias


Câmara de Coimbra requer inquérito para averiguar "falhas" em cheia no concelho

31/01/2015
A Câmara de Coimbra vai requerer um inquérito por parte da Autoridade Nacional da Proteção Civil para apurar responsabilidades em cheia na localidade de Cabouco, que aconteceu por falha numa barragem, afirmou o presidente da autarquia.
A cheia inesperada do rio Ceira, junto a Coimbra, inundou 12 habitações e cortou o trânsito na rua e na ponte antiga que atravessam o Cabouco, implicando o desvio da circulação pela nova travessia do rio, ligando a povoação à estrada da Beira (EN 17).

A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) pretende que o inquérito explique "a falha que terá levado" à rutura da conduta de transvase entre as barragens do Alto Ceira e de Santa Luzia, na Pampilhosa da Serra, bem como perceber porque é que o sinal de alerta foi lançado "duas horas depois" do incidente na conduta, que considerou "inaceitável".

O rebentamento da conduta terá ocorrido por volta das 06:00, sendo que a primeira "comunicação foi de um cidadão, às 08:07", explicou o presidente da CMC, Manuel Machado, em conferência de imprensa.

"O que aconteceu não pode acontecer. Existe um sistema de alerta municipal, distrital e nacional e tem que funcionar em tempo útil", sublinhou, referindo que "felizmente houve uma evacuação atempada das pessoas", mas que a situação "evidencia uma falha que pode ser grave".

O plano de segurança de barragens "tem de ser revisto" e "reexaminado", exigindo a "identificação dos responsáveis", por o incidente ter posto "em causa normas elementares da proteção civil".
"Têm de ser localizados os pontos frágeis deste sistema [de barragens] para isto não voltar a acontecer", salientou, referindo que o controlo 'online' das barragens "não chega".

Manuel Machado acrescentou que ainda não é possível apurar o valor dos prejuízos da inundação.
O presidente da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, José Brito, disse à agência Lusa que "não houve qualquer problema" com a nova barragem do Alto Ceira, no distrito de Coimbra, que veio há dois anos substituir outra que existia no mesmo local, tendo o acidente afetado a infraestrutura antiga que faz o transvase entre esta barragem e a de Santa Luzia, no rio Unhais.

A água é canalizada através de um túnel com quase sete quilómetros de comprimento, o qual rebentou "num ponto em que passa à superfície", segundo José Brito.

"A situação já está controlada", disse, às 15:15, indicando que estão no local técnicos da EDP a procurar resolver o problema, bem como bombeiros e responsáveis da Proteção Civil.

Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra disse à Lusa que o caudal do rio Ceira já está há algumas horas "com tendência para baixar".
A agência Lusa contactou a EDP, que remeteu para mais tarde um esclarecimento.
in Jornal de Noticias

EDP descarta rutura em conduta como causa de inundação em povoação de Coimbra

31/01/2015
A EDP afirmou à agência Lusa que a chuva foi a causa da cheia do rio Ceira, que cortou duas estradas e inundou 12 casas, em Coimbra, considerando que o impacto da rutura duma conduta numa barragem foi residual.
Segundo fonte da EDP, "o caudal escoado na zona que sofreu a rutura [da conduta que liga a barragem do Alto Ceira à de Santa Luzia] foi diminuto face ao caudal que passou pela barragem, pelo que este facto não deve ser apontado como causa das cheias em curso".

A empresa de energia considera que o impacto dessa rutura foi "residual, dada a reduzida quantidade transportada" pelo transvase que ligava as duas barragens, quando "comparada com a do rio".
"A região foi afetada por chuvas intensa,s provocando a subida do caudal do rio para níveis muito elevados", sublinhou a mesma fonte.

A EDP"está a preparar a reparação da conduta que liga a barragem do Alto Ceira à de Santa Luzia, em articulação com os serviços de Proteção Civil, contacto que mantém desde o início do incidente".
Apesar disso, até ao momento, a empresa de energia ainda não conseguiu esclarecer a que horas o incidente na conduta ocorreu e a que horas alertou a Proteção Civil para o mesmo.
Quer a Câmara de Coimbra, quer o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) apontaram como causa da cheia a rutura na conduta.

A autarquia vai requerer um inquérito por parte da Autoridade Nacional da Proteção Civil para apurar responsabilidades em cheia na localidade de Cabouco, que, segundo o presidente da autarquia, Manuel Machado, ocorreu devido à rutura na conduta que liga as duas barragens do concelho da Pampilhosa da Serra.

A cheia inesperada do rio Ceira, junto a Coimbra, inundou 12 habitações e cortou o trânsito na rua e na ponte antiga que atravessam o Cabouco, Coimbra, bem como na estrada municipal, entre as povoações de Camba e Porto da Valsa, na Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra.
O rebentamento da conduta terá ocorrido por volta das 06:00, sendo que a primeira "comunicação foi de um cidadão, às 08:07", explicou o presidente da CMC, Manuel Machado, em conferência de imprensa.

"O que aconteceu não pode acontecer. Existe um sistema de alerta municipal, distrital e nacional e tem que funcionar em tempo útil", sublinhou, referindo que "felizmente houve uma evacuação atempada das pessoas", mas que a situação "evidencia uma falha que pode ser grave".
"A situação já está controlada", disse, às 15:15, o presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, indicando que estão no local técnicos da EDP a procurar resolver o problema, bem como bombeiros e responsáveis da Proteção Civil.
Jornal de Noticias

Rutura em conduta de barragem provoca inundações no vale do Ceira

Video-reportagem