segunda-feira, 31 de maio de 2010

1 de Junho Dia Mundial da Criança


Em Góis...
Por todo lado, as crianças têm hoje à sua disposição um leque variado de actividades, como forma de assinalar o seu dia.
Góis não é excepção, e porque de pequenino é que se torce o pepino a celebração do Dia Mundial Da Criança faz-se com um almoço piquenique, oferecido pelo Município, servido pelas 12:30 no parque do Cerejal.

No país...
De acordo com o ministério da Saúde, este ano o Dia Internacional da Criança vai ficar marcado pelo anúncio da extensão da idade pediátrica dos 14/15 anos para os 18 anos.

No Mundo...
O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950. Após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, os países da Europa e Oriente , entraram em crise. As populações destes países viviam muito mal, em especial as crianças. Os adultos estavam preocupados em retornar a sua vida quotidiana, relegando a educação a último plano. Muitos ficaram órfãos, havia muita fome, e condições desumanas de sobrevivência, e muitos que tinham ainda os seus pais vivos tiveram de ir trabalhar pesado para contribuir para o sustento da família.
Foi quando em 1946, a ONU (Organização das Nações Unidas), começou a tentar  mudar esta situação, surgiu então a UNICEF que é conhecida mundialmente  pelo que faz pelas crianças em todo o mundo!
Apesar de todos os esforços na altura, ainda era difícil fazer com que o mundo olhasse para os direitos das crianças, então em 1950 a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs à ONU que fosse criado um dia dedicado as crianças em todo o mundo. Este dia foi comemorado pela primeira vez em 1 de Junho de 1950.

Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:
- afecto, amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
- protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.

Em 20 de Novembro de 1959, foram passados estes direitos para o papel e então foi legalmente aprovado a "Declaração dos Direitos das Crianças", foi um reconhecimento muito importante; embora nem sempre sejam cumpridos. Esta Declaração é uma lista de 10 princípios. Em 1989, a ONU aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento com um conjunto de leis para protecção dos mais novos.  Em 1990 tornou-se lei internacional.

Entrevista de Lurdes Castanheira ao Jornal O Despertar

“Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis e desfrutar de toda a sua riqueza natural”

Presidir a um município como o de Góis tem sido um desafio “altamente gratificante”. Seis meses depois de ter tomado posse como presidente da autarquia, Lurdes Castanheira traça um balanço “francamente positivo” destes primeiros meses de mandato e espera desenvolver, nestes quatro anos, um trabalho que contribua decisivamente para o desenvolvimento e afirmação do concelho de Góis. Assim, para além de quatro obras determinantes que se encontram em curso e que deverão estar concluídas até 2011, a autarca de Góis entende que é prioritário apostar também em infraestruturas básicas, sendo sua intenção levar o saneamento a todo o concelho, assim como água de qualidade. O desenvolvimento de Góis passa também muito pelo turismo, estando a dar-se passos decisivos nesta área, nomeadamente com a construção de um complexo de turismo e saúde. 

  Foi eleita presidente da Câmara de Góis há cerca de seis meses. Como tem encarado este desafio?
Como sou uma pessoa de desafios, de projetos e que gosta de luta, sinto que tem sido altamente gratificante. Este é um projeto onde me revejo, que resultou de uma escolha minha, sufragada depois pelos eleitores. Volvidos 180 dias (fizemos no dia 26 de abril seis meses), o balanço que faço é francamente positivo. Obviamente que não posso deixar de dizer que o desafio é grande, a responsabilidade não é menor, e há, naturalmente, um conjunto de dificuldades e constrangimentos que vão surgindo no dia a dia, em determinados processos, seja ao nível dos recursos humanos, do lançamento de obras ou do próprio funcionamento interno da organização da Câmara Municipal. Mas nós temos conseguido ultrapassar algumas barreiras e posso afirmar neste momento, volvidos seis meses, que tenho uma equipa que me satisfaz em termos de desempenho e que, efetivamente, tem estado à altura dos desafios. Relativamente aos recursos humanos, trabalho com um universo de 160 funcionários e temos vindo a fazer um desafio aos trabalhadores e a dizer-lhes que se impõe um desempenho diferente porque a exigência é diferente. Sinto que realmente temos uma equipa fantástica na Câmara, gente inteligente, com competência, com conhecimentos mas, às vezes, ainda se torna difícil as pessoas acompanharem o ritmo que se impõe, um ritmo um pouco mais acelerado. Não podemos pensar que no interior e nas zonas rurais as coisas demoram sempre muito mais tempo a resolver. Não podemos continuar a alimentar esse estereótipo porque tanto faz estar no mundo urbano como no mundo rural, no interior ou no litoral. Há um ritmo que se impõe e os serviços públicos têm que estar preparados para responder com celeridade e com rigor. Isso depende do desempenho e da performance dos nossos recursos humanos. 

  Quais são as prioridades que estabelece para os próximos quatro anos?
Eu tenho algumas dificuldades em falar de uma ou outra prioridade. Obviamente que traçámos um rumo, um rumo que exige uma visão perspetiva de futuro. Não podemos pensar apenas a um ano. Daquilo que herdámos do executivo anterior, há um conjunto de obras que consideramos como estruturantes e as nossas energias têm sido canalizadas para esses projetos que vão desenvolver-se ao longo do ano de 2010 e 2011. Uma dessas obras é a Casa Municipal da Cultura, uma obra estruturante que há muito fazia falta no concelho de Góis, que representa um investimento que ultrapassa o milhão e meio de euros e que vai ter o seu termo em finais de 2011. Temos também em curso o projeto de requalificação do campo de futebol, que engloba o campo sintético com bancadas; uma infraestrutura que será uma espécie de um pequeno estádio para Góis. É uma obra também estruturante na área do desporto e da ocupação dos tempos livres, que se divide entre os anos de 2010 e 2011. Muito perto da conclusão está a obra da requalificação dos Paços do Concelho, cujos trabalhos começaram em 2009 e devem estar concluídos no final deste ano. Esperamos que em outubro possamos ter a Câmara pronta, porque estamos num edifício cedido e as condições físicas de trabalho são uma condição essencial para o bem estar dos trabalhadores e para o seu melhor desempenho. Para além destas, temos também em curso uma obra na área da educação, que é o Centro Escolar de Alvares, que vai ter a sua conclusão este ano. Essas são as quatro grandes obras às quais temos dado uma atenção especial no sentido da sua concretização, até porque envolvem fundos comunitários. São obras que estão no terreno e que devem estar concluídas ainda entre este e o próximo ano. Neste momento podemos projetar já outras obras que consideramos prioritárias e que vão passar pela resolução de problemas que têm décadas e que se prendem com o saneamento. As pessoas queixam-se e, de facto, estamos a falar da satisfação de uma necessidade básica, de um serviço público que há muito devia estar implementado. Nos aglomerados com maior número de habitantes vamos avançar com o saneamento e com a construção de algumas ETAR’s e, para isso, temos contratualizado com as Águas do Mondego essas infraestruturas. Vamos fazer um investimento grande também ao nível da qualidade da água e essa vai ser uma prioridade nossa, durante todo o mandato, nas povoações e nas freguesias onde, efetivamente, ainda se coloca em causa a boa qualidade de um bem público. A nossa grande preocupação centra-se em Vila Nova do Ceira, a segunda maior freguesia do concelho, que tem problemas com a qualidade da água que se agravam na altura do verão, quando a população aumenta. Uma das nossas grandes prioridades para estes quatro anos é, sem dúvida, melhorar as infraestruturas ao nível do abastecimento da água ao domicílio e resolver a questão do saneamento. Não podemos fazer investimentos nas áreas da cultura ou do desporto quando não temos os serviços básicos assegurados na plenitude. Rendo a minha homenagem aos anteriores presidentes de Câmara que muito fizeram nesta área mas muito ainda há para fazer.

 O desenvolvimento do município terá que passar obrigatoriamente pelo turismo?
Também. Não podemos esquecer que Góis tem enormes potencialidades em termos de turismo, potencialidades essas que - atrevo-me a dizê-lo - estão subaproveitadas. Temos aqui um conjunto de empresários que têm prestado um bom serviço, quer ao nível da restauração, quer ao nível do alojamento. Mas acreditamos que o que existe não resolve o problema da sazonalidade do turismo. Nós precisamos de ter uma infraestrutura que venha colmatar essa lacuna e para isso formalizámos um protocolo com um investidor goiense, uma pessoa que durante muitos anos não esteve em Góis mas que esteve sempre ligado ao ramo da hotelaria e que resolveu fazer um investimento aqui no concelho de Góis. Vai ser construído um hotel, um investimento que vai ter três fases. Primeiro vai ser construído um hotel de quatro estrelas superior; depois, a par desse hotel, haverá um conjunto de vivendas muito interessantes, tipo T1 e T2, para aquelas pessoas com autonomia e independência que queiram ter uma pequena habitação num espaço privilegiado do concelho de Góis; e a terceira fase tem a ver com um setor mais ligado à saúde e é dirigida a especialidades específicas, como Alzheimer, Parkinson e outras doenças para as quais o nosso país não tem atualmente respostas específicas em termos de acolhimento. Sabemos que muitas destas famílias não têm capacidades para acolher os seus idosos nas casas e vamos aqui criar uma resposta que vá ao encontro destas necessidades. É um investimento que ultrapassa os 50 milhões de euros. A Câmara estabeleceu um protocolo com o investidor e a autarquia vai vender uma parcela da Quinta do Baião e será responsável por tudo o que for infraestruturas públicas, como os arruamentos, a eletricidade, a água, o saneamento… A nossa comparticipação terá a ver com tudo aquilo que é considerado público. A parte privada caberá ao investidor.

 Será então muito mais do que um hotel?
Sim, é muito mais do que um hotel. O novo hotel será muito mais do que uma mera infraestrutura que vem resolver o problema do alojamento turístico e minimizar os problemas da sazonalidade que se verifica há muitos anos no concelho de Góis. De qualquer modo, devo dizer que não concordo que a solução de Góis seja exclusivamente o turismo. Concordo que o seja em parte, mas isso pressupõe que se aposte também noutras áreas, porque se não tivermos aqui outro tipo de ofertas, se não definirmos uma estratégia, por exemplo em termos de cultura, que marque a diferença, as pessoas não vêm. Ninguém vem passar férias a Góis só porque aí há um hotel. Naturalmente que as pessoas procuram outros serviços, outros bens que não se resumam a uma mera infraestrutura hoteleira. A par com o investimento no turismo é preciso fazer outros, seja na cultura, no desporto, ou na saúde… O processo de desenvolvimento é sempre transversal. Podemos focalizar o investimento numa determinada área mas nunca podemos descurar as que estão à volta, sob pena de ser um pouco redutor.

 A desertificação e o abandono são problemas que são difíceis de contornar?
A desertificação não é um problema de Góis. É um problema do país, sobretudo das áreas rurais. Os autarcas devem ter lucidez suficiente para encarar o problema da desertificação sem demagogia. Neste momento nós só combatemos a desertificação se conseguirmos manter as pessoas no concelho. Não chegamos a cinco mil habitantes e temos que conseguir manter no concelho as pessoas que escolheram Góis para viver. Temos uma população envelhecida, onde a taxa de mortalidade é francamente superior à da natalidade e, um dia, vamos ter sérios problemas ao nível demográfico. Mas se conseguirmos criar condições vamos conseguir manter cá as pessoas. Para isso temos que ter emprego. Essa é uma condição fundamental. A par do emprego temos que ter o mínimo de serviços públicos (educação, saúde, segurança social) para que a falta de serviços e a distância não nos obriguem a preterir sempre os concelhos do interior para ir massificar ainda mais as zonas urbanas que já não têm espaço para todos e onde a qualidade de vida é menor. Se conseguirmos manter as pessoas que cá temos estamos em situação de pensar um modelo estratégico para atrair novos habitantes, particularmente gente jovem que queira aqui fixar-se. Tenho plena consciência de que, nestes quatro anos, será um desafio mas estou convicta de que vamos conseguir. A construção de um hotel vai criar emprego, vamos promover formação para termos bons profissionais a servir, gente que demonstre profissionalismo e saber fazer na profissão que está a desempenhar. A construção do Centro Escolar também vai levar à criação de novos postos de trabalho. Se tivermos a inteligência de atrair alguma indústria para o concelho de Góis, estamos no bom caminho. Depois de concluirmos as obras que estão em curso e que envolvem fundos comunitários, ficamos com alguma disponibilidade para podermos pensar noutros projetos. E se conseguíssemos atrair para aqui mais indústrias, empresas que criem 30 ou 40 postos de trabalho, era excelente. Não digo que tenhamos aqui um “boom” populacional mas fico muito contente se, no final do mandato, pelo menos não tiver perdido população.

 Estamos a aproximar-nos da “época alta”, altura em que muitos emigrantes regressam à terra natal, assim como muitos turistas. Como é que está a ser preparada esta época?
Estamos já a proceder a um conjunto de limpezas em todo o concelho, para que as pessoas quando chegarem encontrem um concelho agradável, amigo do ambiente, que cuida dos espaços públicos. Estamos a organizar também um conjunto de atividades para os próximos meses, sendo de referir a Goisarte em julho e as festas do concelho e a concentração motard em agosto. Estamos a preparar um calendário de atividades que não se esgote entre julho e agosto. Temos uma programação já até setembro e vamos continuar a programar. Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis, seja em que altura for. Temos estado também a estimular a iniciativa privada que tem alojamento turístico para que se prepare para prestar um bom serviço e temos feito um apelo aos restaurantes para que tenham alguma gastronomia tradicional nas suas ementas. Se tudo isto se conjugar, as pessoas têm vários motivos para escolher Góis como destino turístico. Estamos a fazer um trabalho integrado, que envolve a Câmara e as instituições públicas e privadas que operam no concelho de Góis, para podermos responder de forma eficaz àqueles que nos visitam e para podermos fidelizar alguns turistas. A nossa intenção é que quem nos visite volte, ainda este ano ou no próximo.

 Até porque atrações não faltam…
Sem dúvida. Em termos de recursos hídricos estamos muito bem servidos. Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis e desfrutar de toda a sua riqueza natural. Temos este Vale do Ceira que é de uma riqueza incomparável e temos as aldeias do xisto que proporcionam uma rota aprazível vale a pena percorrer. Só podemos diversificar, desenvolver e aproveitar estas potencialidades endógenas se a par tivermos uma boa oferta de alojamento, uma boa restauração, um bom serviço público em termos de acolhimento dos turistas… Este é um projeto que tem que ser muito bem articulado entre todos e penso que estamos no bom caminho.
Por Zilda Monteiro
in odespertar.com

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O melhor da Beira Serra apresenta-se em Lisboa

Mel, vinho, queijo, azeite e enchidos são apenas algumas das muitas atracções que a Loja Portugal Rural apresenta até ao final da semana

"Sabores e saberes da Nossa Terra" dá o mote para uma semana inteiramente dedicada à Beira Serra, que começou ontem e se prolonga até sábado, em Lisboa. A Loja Portugal Rural, em Campo de Ourique, é o espaço de acolhimento deste evento, que inclui hoje, ao final da tarde, uma mostra de sabores e de cultura.














Em causa está uma iniciativa da ADIBER, Associação de Desenvolvimento Integrado da' Beira Serra, que aposta na divulgação promoção e afirmação dos produtos mais característicos da região, particularmente de carácter agro-alimentare também ao nível do artesanato, sublinha Miguel Ventura acrescentando que "mais de 30 produtores estão representados nesta mostra".

A primeira semana de promoção dos produtos da Beira Serra em Lisboa aconteceu em Fevereiro de 2006, recorda o secretário da direcção da ADIBER, sublinhando "o êxito" do evento e o "interesse que despertou junto dos próprios produtores, que acabaram por exercer. "força de pressão" junto da ADIBER, no sentido de "repetir esta Semana da Beira Serra. Desta forma, desde ontem e até ao final da semana, em pleno Campo de Ourique sentem-se os sabores e sabores da Beira Serra, uma vez que, explica Miguel Ventura, a Loja Portugal Rural dá prioridade à comercialização e venda destes produtos. Significa que os clientes habituais do espaço quase podem "tropeçar" nos produtos endógenos da região.

Aquele responsável destaca, em especial, três lotes" de produtos certificados, que incluem o mel Serra da Lousã, o queijo Serra da Estrela e também o vinho Dão. "São três produtos amplamente reconhecidos e certificados", aos quais se junta uma panóplia de outros produtos" com destaque especial para os agro-alimentares. Miguel Ventura aponta os enchidos de Arganil e de Tábua e, a par do puro Serra da Estrela, queijo de cabra proveniente de Góis ou queijo tradicional de Arganil. Destaque ainda para o azeite, para os licores e compotas e para os tradicionais bolos e biscoitos da região.

A esta componente mais gastronómica juntam-se as tradições da Beira Serra, através da presença do artesanato, espaço relativamente ao qual Miguel Ventura destaca os cobres e a latoaria de Oliveira do Hospital, os trabalhos de tapeçaria e linho, as colheres de pau ou os trabalhos efectuados em xisto, só para apontar os casos mais emblemáticos.

Miguel Ventura sublinha a presença de "mais de 30 produtores", muitos dos quais já receberem, refere, apoio da ADIBER, no âmbito do programa Leader e, portanto, esta é uma outra alavanca, já não relativamente à produção, mas centrada na. promoção dos seus produtos. Aliás, aquele responsável sublinha que "neste momento, o maior constrangi- mento que este tipo de actividade tem na nossa região, é dar-mos "o salto", uma vez que já. foi feito um grande investimento nas condições de produção". Sem negar que "ainda há muito a fazer", a prioridade está "nas condições de comercialização e distribuição". "Poucos produtores conseguem ganhar escala e chegar, por exemplo, a Coimbra", reconhece, sublinhando que um dos objectivos deste certame . passa, também, por "demonstrar aos produtores que estamos ao lado deles e com eles queremos encontrar as melhores soluções para o escoamento dos seus produtos.
in Diário de Coimbra, 26/05/10

domingo, 23 de maio de 2010

Participa na Universidade de Verão!

 Universidade de Verão!
18 a 23 de Junho | Universidade de Coimbra

Se tens dúvidas no curso que pretendes seguir e queres ter umas férias diferentes, participa na Universidade de Verão!
O Município de Góis vai apoiar-te nesta iniciativa!

A Universidade de Coimbra promove de 18 a 23 de Julho, a Universidade de Verão, aberta a todos os jovens que estejam integrados no 9.º ano e no ensino secundário. Esta é a possibilidade dos nossos jovens terem o primeiro contacto com o Ensino Superior.

A Universidade de Verão tem um programa distribuído por 11 áreas de conhecimento: Física@UC 2010, Matemática 2010, Economia@UC 2010, Desporto@UC 2010, Psicologia&Educação@UC 2010, Letras@UC 2010, Química@UC 2010, Medicina@UC" 2010, Farmacia@UC 2010, Direito@UC 2010 e Tecnologias@UC 2010. Se estás no 9.º ano podes frequentar as áreas de Letras, de Química e de Desporto.

Os jovens são convidados a conhecer diferentes trabalhos de análise, pesquisa, debate, experiência e ensino desenvolvido nas diferentes actividades das Faculdades da Universidade de Coimbra. As actividades temáticas de cada uma das áreas do conhecimento são escolhidas por cada jovem e decorrem no período da manhã, de segunda a sexta-feira, excepto quarta-feira, uma vez que nesse dia está agendado um convívio entre todos os participantes (Descida do Rio Mondego).

Durante a tarde, os jovens participam em actividades lúdicas, de forma a conhecerem a cidade de Coimbra.
Esta iniciativa tem um custo de 90€ que inclui seguro escolar, material das actividades, deslocações entre actividades e refeições (almoço, lanche e jantar). É ainda disponibilizado alojamento na residência universitária, com um custo adicional de 50€ que incluiu despesas de deslocação para a residência e para o pequeno-almoço. Os jovens na residência universitária terão um acompanhamento por parte de responsáveis da instituição.

A Câmara Municipal de Góis vai apoiar-te em:
- 50% da inscrição = 45€
- 50% do alojamento = 25€
Se estás interessado em participar dirige-te ao Gabinete de Acção Social (Dra. Liliana Temprilho) da Divisão Social, Cultural e Económica da Câmara Municipal de Góis até ao dia 24 de Maio.
in CMG 21/05/10





















12.00 HORAS - Concentração
- Largo do Pombal - Góis
12.15 HORAS - Romagem ao Cemitério de Góis e Monumento aos Combatentes do Ultramar
(Homenagem aos ex-Combatentes falecidos)
13.00 HORAS - Almoço Convívio - Góis
Inscrições: Até ao dia 02.06.2010
Obs: Encontro é extensivo aos familiares.
José Álvaro Almeida - Tlm: 91 411 29 98
José Alberto Barata - Tlm: 91 467 72 56 
António Alberto Lopes - Tlm: 91 844 96 61
Abílio Cardoso - Tlm: 96 038 24 85
José Serra - Tlm: 91 463 11 97
in CMG  20/05/10

sábado, 22 de maio de 2010

ETAR de Vila Nova do Ceira começou a ser construída

De acordo com um comunicado enviado ao RCA NOTICIAS, no passado dia 17 de Maio, a Águas do Mondego – Grupo Águas de Portugal, assinou o auto de consignação para a construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais [ETAR] de Vila Nova do Ceira, cuja empreitada foi adjudicada à empresa Alexandre Borges , S. A., a qual iniciou os trabalhos ontem, dia 20 de Maio.
No valor de 1.127.460,43 euros e um prazo de execução de 10 meses, prevê-se que esta intervenção vá dimensionar o sistema de drenagem e tratamento de efluentes à situação populacional actual da freguesia de Vila Nova do Ceira e previsível a longo prazo.
in RCA 21/05/10

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Feira de Antiguidades e Velharias em Góis

As velharias e antiguidades são recordações materiais de um passado, inseridas num determinado espaço temporal, que reúnem cada vez mais adeptos, com o intuito da preservação ou do coleccionismo das memórias. As feiras deste tipo de objectos de valor histórico e sentimental têm o propósito de facultar esses produtos a quem verdadeiramente os procura e, por outro lado, permitem divulgar tradições e evocar lembranças cativas no baú dos pensamentos de cada indivíduo.

O Município de Góis pretende aderir ao movimento crescente, um pouco por todo o país, da realização de feiras, cuja finalidade é a comercialização (compra, venda e troca) de produtos como quinquilharias, livros, discos, faianças, revistas, postais, moedas, relógios, máquinas, mobiliário, artigos do lar, peças de arte, entre outras. Sendo expressamente proibido a venda de qualquer artigo que não esteja no espírito do evento.
Esta feira vai decorrer Domingo dia 30 de Maio, entre as 08:00 e as 18:00 horas.
Para mais informações  e regulamento,consulte o site da CMG, nesta página.

Comemoração da Entrega do Foral Manuelino de 1516

É no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira que se comemora na quinta-feira, dia 20 de Maio, a entrega da Carta Foral de 1516. Marcando uma nova época com D. Manuel I, O Bem-Aventurado, este foral trás até aos dias de hoje dados que documentam o modo de vida local. Mais tarde,  em 1521, D. Manuel I promulgou uma revisão da legislação conhecida como Ordenações Manuelinas, que viriam a ser marcantes para a economia local. Foi durante o seu reinado que se descobriu o caminho marítimo para a Índia, o Brasil e as ambicionadas "ilhas das especiarias", as Molucas. Com a prosperidade resultante do comércio, em particular o de especiarias, realizou numerosas obras cujo estilo arquitectónico ficou conhecido como Manuelino.

Neste espírito comemorativo, o Prof. João Simões leva a lição do Foral Manuelino de Góis aos alunos do 3º ciclo na Escola Básica 2, 3 de Góis. Pelas 21 horas haverá uma sessão solene evocativa da entrega do foral manuelino.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Feira de Formação e Emprego em Góis

Com o objectivo de sensibilizar os jovens para a importância da formação, e no âmbito do projecto “Escolhas de Futuro”, cuja entidade promotora é a Câmara de Góis e a entidade gestora é a ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, decorreu ontem, em Góis, a terceira edição da Feira de Formação e Emprego. Cerca de uma dezena de escolas secundárias e profissionais, de Arganil, Lousã, Figueiró dos Vinhos, Pinhal e Oliveira do Hospital, estiveram representadas, para divulgar a sua oferta formativa.
Conceição Matos, do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), visitou a feira, que, para além dos jovens em idade escolar, teve como público-alvo os formandos, as instituições e empresários locais. Na ocasião, foram destacadas as potencialidades do território motivadoras de emprego, e, no âmbito da divulgação da “Iniciativa Emprego 2010”, o Centro de Emprego de Arganil deu a conhecer medidas de apoio disponíveis para as empresas e instituições.
Após a visita à feira, teve lugar uma sessão, no auditório da Casa do Artista, que contou com a presença do Delegado Regional do IEFP, Nunes da Silva, da presidente da Câmara de Góis, Maria de Lurdes Castanheira, do presidente da Assembleia Municipal, José Carvalho, e do secretário da ADIBER.

Apostar na formação

Em representação da ADIBER, Miguel Ventura referiu que a Feira se insere no projecto “Escolhas de Futuro”, explicando que o seu objectivo é “intervir junto dos jovens do concelho de Góis, apoiando-os ao nível da sua orientação profissional”, adiantando que o trabalho dinamizado com o apoio do consórcio envolve mais de 300 crianças e jovens.
A presidente da Câmara de Góis congratulou-se com o facto de ter sido aprovada a segunda candidatura apresentada pelo município à 4.ª Geração do Programa “Escolhas”. Maria de Lurdes Castanheira lamentou o facto de em Góis apenas haver escolaridade até ao 9.º ano. “É da responsabilidade dos autarcas”, disse, incentivando à “união de esforços” para poderem ter no concelho o 10.º, 11.º e 12.º anos.
Conceição Matos lembrou que no Centro de Emprego de Arganil estão 2.006 pessoas inscritas, e defendeu que devem ser aproveitadas as medidas de apoio para criar o próprio emprego. Lembrando o programa Novas Oportunidades, Conceição Matos reforçou que é necessário apostar na formação, já que em Arganil 76,4% dos inscritos no Centro de Emprego têm habilitações até ao 9.º ano e no concelho de Góis, 81% está na mesma situação.
in As Beiras, 19/05/10

sábado, 15 de maio de 2010

Health Resort Nature Góis é nova aposta do Centro de Portugal


Em 2015, o Centro de Portugal vai ganhar um novo empreendimento turístico direccionado para o turismo, saúde e bem-estar. O Health Resort Nature Góis, da empresa Nature Sanus S.A, terá uma área de construção de 113 mil metros quadrados localizada na Quinta do Baião, junto ao rio Ceira, em Góis, a uma hora de Coimbra. 
 Essencialmente dirigido a pessoas em idade pré-sénior e sénior, quer sejam pessoas activas ou a necessitar de cuidados continuados, o empreendimento turístico compreende uma unidade hoteleira de quatro estrelas superior, com spa e health club, com previsão de abertura em Junho de 2012, mas também 86 apartamentos de tipologia T1 ligados ao hotel, 34 vivendas autónomas do tipo V1, V2 e V3 com garagem, terraço, área para jardinagem, piscina e residências medicalizadas/assistidas para apoio a pessoas com cuidados continuados.
O empreendimento está preparado, segundo a entidade promotora, para receber até 460 pessoas, além de mais 300 utentes que necessitem de cuidados permanentes, disponibilizando ainda assistência de enfermagem e médica preventiva. Para além do turismo de natureza, saúde, bem-estar, touring cultural e paisagístico, gastronomia, vinhos e turismo náutico, o hotel irá apostar também no segmento de turismo de negócios, para o qual irá dispor de um espaço para conferências e reuniões empresariais.

Enquadrado no meio envolvente, o projecto caracteriza-se por ser um eco-complexo, que recorrerá à utilização de energia solar, isolamento térmico de paredes, vidros duplos, reaproveitamento e tratamento de águas limpas para reutilização em jardinagem.
in ambitur.pt

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Novo Portal Social

"Em nome do Município de Góis, na qualidade de Entidade Promotora do Projecto "Progredir em Igualdade e Cidadania", tenho a honra de apresentar o Portal Social do Concelho de Góis.
O Portal Social que a partir deste momento fica à disposição de todos, pretende ser um veículo de divulgação da Economia Social local e funcionará como uma importante ferramenta de informação e comunicação entre cidadãos e a Rede Social existente no Concelho.
Este espaço na Internet, no qual as IPSS's e outras Associações do Concelho (Santa Casa da Misericórdia de Góis; ADIBER; ARCIL; Caritas Diocesana de Coimbra; Centro Social Rocha Barros e Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares), poderão divulgar as suas iniciativas, valências e serviços, bem como as vagas que aí se encontram disponíveis desde a Infância à Terceira Idade, prevendo-se, no futuro, a possibilidade de aí se efectuarem reservas directas.
Bem-Haja a todos aqueles que tornaram possível a implementação do Portal Social do Concelho de Góis."

A Presidente da Câmara Municipal de Góis
Maria de Lurdes de Oliveira Castanheira, Dra.

III Feira de Formação e Emprego

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Góis

POR UMA MAIOR QUALIDADE DE VIDA
GOSTARIA DE PEDIR À MINISTRA DA SAÚDE QUE NÃO SE ESQUECESSE DO HOSPITAL MARTIM MONTEIRO BASTOS. APESAR DA PRÓPRIA MINISTRA JÁ TER RECONHECIDO QUE ESTE REUNIA AS CONDIÇÕES PARA SER TRANSFORMADO NUMA UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS, TEMOS VINDO A ENFRENTAR IMENSAS DIFICULDADES EM AVANÇAR COM ESTE PROJECTO 

Instituição secular, a Santa Casa de Misericórdia de Góis está a atravessar um momento complicado, relacionado essencialmente com questões financeiras e com os processos burocráticos que envolvem a admissão dos utentes. Apesar deste momento mais atribulado as valências da Santa Casa da Misericórdia de Góis mantêm o seu funcionamento regular, concretamente, o Centro de Dia da Cabreira, que presta serviços de centro de dia e apoio domiciliário, o Lar de Idosos de Vila Nova de Ceira, onde são geridas as valências de lar, centro de dia, apoio domiciliário e ainda ATL, e o recentemente inaugurado centro de dia preparado para acolher 16 utentes e que irá contemplar, igualmente, as valências de apoio domiciliário. Indubitavelmente, os serviços prestados pela Santa Casa da Misericórdia de Góis são de cariz essencial ao bem-estar dos idosos e, por isso mesmo, a instituição tudo tem feito para continuar a garantir a eficácia dos mesmos, um objectivo que tem sido cumprido através do empenho e dedicação da sua equipa de trabalho constituída por 50 funcionários.

Perante este cenário, José Cabeças, provedor da Santa Casa de Misericórdia de Góis, avança com motivos de esperança no futuro como, por exemplo, o facto
"da situação do lar está totalmente regularizada e existir acordos estabelecidos com a Segurança Social para os 40 utentes da instituição, que se encontram repartidos pelos três pólos". Profundo conhecedor da realidade do concelho de Góis, o nosso entrevistado aponta o lar como a valência mais forte no interior desta instituição, uma vez que este possibilita aos idosos construírem uma nova casa onde se sentem acolhidos e bem tratados. "Nesta fase da vida, considero importantíssimo que tenhamos a maior das considerações pelos nossos idosos e, por isso mesmo não devemos permitir que vivam no isolamento imposto pela sociedade actual. Observamos, cada vez mais, uma crescente desresponsabilização dos filhos pelos seus pais, aliás um exemplo concreto dessa situação é o facto de termos idosos que passam a quadra natalícia na instituição sem a companhia/visita dos seus familiares", refere José Cabeças.


Assim, a actuação da instituição revela-se extremamente importante pois investe nos cuidados primários dos idosos e aposta na organização de actividades que promovam o convívio e bem-estar físico como, por exemplo, ginástica, passeios e festas na instituição para as quais se convidam filhos e familiares dos idosos. Neste sentido, tem sido fundamental o projecto Progride que surge na sequência do Programa para a Inclusão e Desenvolvimento e que incide em diferentes áreas como saúde, educação, habitação e, também apoio social e cultural. sendo esta a vertente que está encarregue da organização do programa de animação direccionado aos idosos a fim de minimizar os efeitos causados pela solidão.

Apesar das adversidades, o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Góis demonstra-se esperançoso no futuro, contudo alerta que ainda há um longo caminho a percorrer para se atingir o patamar ideal no âmbito do apoio social.
"Na minha opinião, a acção social em Portugal encontra-se aquém das suas potencialidades. Isto porque existe um grande desinteresse e um diminuto espírito de colaboração entre instituições, contudo estou optimista que, nos próximos três anos, iremos assistir a uma evolução da acção social no nosso país", salienta José Cabeças.

E com este objectivo em mente. a Santa Casa de Misericórdia de Góis continuará com o seu trabalho de excelência no âmbito da acção social e sempre preparada para melhorar a qualidade de vida dos seus utentes.
"Aliás, nesse sentido, gostaria de pedir à Ministra da Saúde que não se esquecesse do Hospital Martim Monteiro Bastos. Apesar da própria Ministra já ter reconhecido que este reunia as condições para ser transformado numa Unidade de Cuidados Continuados, temos vindo a enfrentar imensas dificuldades em avançar com este projecto", conclui José Cabeças.
in portaldomovimento.com

Dia da Família














Programa: 
  9:00 Vem aprender a pescar no rio Ceira
10:30  Jogos em família e diversos ateliers
12:30  Hora do piquenique em família
14:30  Vem cantar e dançar com Grupo Musical do Projecto “Vem dar música à tua escola”, da Escola Secundária Gama Barros, do Cacém

Inscrições gratuitas, na Câmara Municipal de Góis ou através dos correios electrónicos e números abaixo indicados:
correio.doua@cm-gois.pt
helena.pedruco@cm-gois.pt
235 770114

domingo, 9 de maio de 2010

Quinta do Baião

 "Já Chega Bem!"
É uma expressão que conheci recentemente e que caracteriza bem a "novela" Quinta do Baião. Os goienses estão fartos de sistematicamente este caso vir à baila com o único propósito de prejudicar publicamente a imagem de alguém.
Os agentes da calunia e do anonimato preferem prejudicar a imagem do concelho a contribuir para a resolução dos seus problemas. Não entendo (como muitos não entendem) porque prefere este PSD de Góis prejudicar o futuro do concelho e de uma instituição que tanto tem feito por Góis como a ADIBER. Porquê? Para quê? O que têm ganho? Nada, para além de derrotas eleitorais consecutivas.
Se sou a favor da verdade e da transparência? Sim, acima de tudo... Mas não entendo o motivo da raiva que estes agentes nutrem pela ADIBER. Esta instituição trouxe para o nosso concelho  e região cerca de 5 milhões de euros em fundos comunitários, criou dezenas de postos de trabalho, ocupou dezenas de desempregados e pessoas com dificuldades sociais e económicas.
Quero como todos os Goienses que o "problema" Baião se resolva rapidamente, mas a bem. Ninguém compreende que vereadores que tiveram a oportunidade de resolver o problema no passado recente, não o fizeram, e agora que já estão do "lado do contra" já exigem medidas extremas ao executivo. A única via ética para resolver este problema é a negociação. Estigmatizar a ADIBER é incompreensível. Se outras instituições do nosso concelho recebem cedências de propriedades a título gratuito, à ADIBER que investiu 250.000€ num projecto de futuro não deve pelo menos ser dada a oportunidade de manifestar o se interesse no mesmo?
Privilegiar o debate de café, a intervenção sob o anonimato de blogues e a ausência de participação cívica não deve ser o caminho da nossa comunidade. Apoiar e acolher todas as instituições do nosso concelho, independentemente da pessoa que as dirige, e especificamente a ADIBER deve ser o caminho e definitivamente resolver o "problema" Baião que desprestigia Góis.
Somos uma comunidade pequena em número, pelo que é fácil nos reunirmos  todos, discutir e atingir consensos, acabar com o rancorismo e passarmos a ter uma atitude positiva e pro-activa sobre os assuntos.
Por isso apoio a solução negocial para o Baião e reforço com a expressão: "Já chega bem!"
Paulo Miguel Silva, Deputado na Assembleia Municipal de Góis
in Jornal de Arganil 06/05/10

sábado, 8 de maio de 2010

Campeonato Nacional de Pesca à Truta 2010

O Município de Góis, na qualidade de entidade gestora da Concessão de Pesca Desportiva da Vila de Góis, informa os Srs Pescadores que nas datas abaixo indicadas, devido à ocorrência dos Campeonatos Nacionais de Pesca, não vai ser possível a venda das licenças de pesca na referida concessão:

 
Concessão
Modalidade
Data

Vila de Góis
Isco Natural - Campeonato Nacional de Pesca à Truta
8 e 9 de Maio

Vila de Góis
Isco Artificial - Campeonato Nacional de Pesca à Truta
15 e 16 de Maio


Gratos pela compreensão.
A entidade gestora
in CM Góis 04/05/10

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia do Cadafaz

O presidente da Junta de Freguesia de Cadafaz, Casimiro Vicente, considera que, as maiores necessidades da freguesia prendem-se com os sectores social, turístico e das infra-estruturas de apoio à freguesia.
Numa freguesia com cerca de "300 habitantes dos quais, aproximadamente 12% apresentam uma faixa etária inferior a 25, anos", o presidente entende que "o Cadafaz tem grandes potencialidades Comerciais, Industriais e Agrícolas que podem garantir aos seu habitantes estabilidade financeira."
Optimista no que se refere ao futuro, acredita que podem ser "criadas infra-estruturas possibilitando ter "uma freguesia modelo".


Jornal O VARZEENSE (Varz.) - O que o levou a recandidatar-se a presidente de Junta da freguesia de Cadafaz?
Casimiro Vicente (CV)
- A razão da minha recandidatura resume-se simplesmente ao slogan usado no meu último manifesto eleitoral: "Mais importante é fazer que prometer!" Como é do conhecimento do povo da minha freguesia, no manifesto anterior planeei alguns projectos, que iniciei mas não conclui, por várias razões, entre elas a crise económica. Por tal motivo, não ficaria de consciência tranquila ao virar as costas às referidas obras e consequentemente ao povo da freguesia, sem tentar levar o barco a bom porto. Espero concluir as referidas obras e continuar a projectar outras que mais à frente falarei. Sendo estes os meus motivos teria mesmo que me recandidatar.

Varz. - No seu entender, quais as obras de maior relevância que foram feitas nos' últimos anos? Houve alguma que se arrependesse da forma como foi feita?  
(CV) - Todas as obras realizadas tiveram a sua relevância, pois por mais insignificantes que pareçam, contribuíram para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos residentes das várias aldeias, visto ser esse o nosso objectivo e não a construção de obras com grandes fachadas sem qualquer utilidade para os habitantes. Arrependimentos da forma como foram feitos? Sim tenho, pois gostaria que algumas delas ficassem mais completas e perfeitas, mas por causa de problemas monetários, ficaram aquém do nosso objectivo e sujeitas a críticas, por vezes sem fundamento ou falta de conhecimento do motivo.

Várz. - Actualmente, quais as maiores necessidades da freguesia?
 

 (CV) - Neste momento existem 3 sectores que necessitam de serem trabalhados, sectores esses que têm vindo a arrastar-se ao longo dos tempos, são eles: o sector social, o sector turístico e o sector das infra-estruturas de apoio à freguesia.

Varz, - Olhando para o futuro, quais .as principais prioridades para a freguesia e quais os projectos mais relevantes que a Junta de Freguesia tem para o Cadafaz.
(CV) - Não falemos de prioridades mas sim de uma prioridade que engloba todas as outras, queremos ver os sectores anteriormente mencionados completamente desenvolvidos,

Varz. - Quantos habitantes tem a freguesia? É uma freguesia com muitos jovens? 
 (CV) - Tem cerca de 300 habitantes dos quais, cerca de- 12% apresentam uma faixa etária inferior a 25 anos.

Varz.- O que nos tem a dizer da Confraria do cabrito e da castanha criada recentemente?
 

 (CV) - Posso dizer que a primeira etapa já foi concluída, que foi a sua escritura pública. Neste momento estamos a trabalhar na próxima etapa, que é a constituição dos Corpos Sociais, sendo esta um pouco mais demorada, visto que queremos que as freguesias do concelho tenham igualdade representativa independentemente da localização da sede da confraria. Só assim se compreende o objectivo para que foi criada:
Unir o nosso concelho gastronomicamente e dá-lo a conhecer a nível nacional ou mesmo internacional.
Também é nossa intenção incluir na confraria as respectivas comissões de melhoramentos do concelho, assim como a criação de uma tocata típica.


Varz. - Na festa da freguesia, realizada em Lisboa, foi apresentado um mega projecto para a freguesia de Cadafaz. O que nos tema dizer sobre esse projecto?  
(CV) - Esse projecto já está a ser elaborado em parceria com a Câmara Municipal de Góis e esperemos que outras entidades adiram, visto ser um Projecto Colectivo de Desenvolvimento do Vale do Ceira, que depois de posto em prática criará postos de emprego e gerará riqueza natural, pois não será direccionado para uma só vertente mas sim para várias.

Varz. - E na área social, o que tem a dizer? No que se refere a apoio aos idosos entende que é uma freguesia bem apetrechada? Que medidas pensa tomar? Em que ponto se encontra o Lar da freguesia do Cadafaz?" 

(CV) - Devido ao facto das extensões do Centro de Saúde de Góis no Cadafaz e na Cabreira terem. sido encerradas, estamos a apoiar todos os doentes da freguesia, fornecendo transporte gratuito, todas as segundas-feiras, para a deslocação ao respectivo centro com vista a visitarem o seu Médico de Família. Em relação ao Lar de Idosos da Freguesia de Cadafaz, graças a Deus e aos Homens a luz já não brilha ao fundo do túnel, mas sim se vislumbra a partir do meio, pois a sua concretização será, a curto prazo, uma realidade.

Varz. - Neste último mandate, desde que tomou posse, quais as principais obras já efectuadas pela Junta? 

(CV) - Não assumo obra nenhuma como principal, todas elas, umas com mais projecção, outras com menos, foram dignas do nosso esforço e trabalho.
Assim, temos a sensação de dever comprido e a consciência tranquila pois todas as obras e respectivas aldeias tiveram a devida e merecida atenção.


Varz, - Em termos de edifício, a Junta de Freguesia: tem o espaço adequado? Ou perspectiva-se alterações? .  
(CV) - Não perspectivamos alterações, pois o espaço existente ainda é recente, embora pequeno, penso que serve dignamente o fim para que foi criado. Perspectivamos sim , a ampliação e restauração da Casa do Convívio de Cadafaz pelo seu estado de degradação em que se encontra e passar-lhe a dar uma utilidade mais válida para a freguesia.

Varz. - No que se refere a ex-Iíbris, quais os locais que aconselha visitar na freguesia do Cadafaz?

(CV) - Toda a freguesia por si só, nas suas particularidades, é um ex-líbris para quem a souber apreciar claro.


Varz. - Como define a freguesia? 
 (CV) - Defino como uma freguesia sem grandes potencialidades Comerciais, Industriais ou Agrícolas que possam garantir aos seus habitantes estabilidade financeira, em comparação a grandes centros mais desenvolvidos. Mas em contrapartida, é possuidora de um potencial humano capaz de fazer inveja a muito poderio económico privilegiado. Foi sempre um povo pacífico, hospitaleiro e pouco exigente, o que por vezes se revela um defeito, pois deveria procurar mais e acomodar-se menos. Dois exemplos disso são de quando no passado se deu a perseguição por parte dos carvoeiros e à respectiva retirada dos terrenos, onde o nosso povo exercia a sua pastorícia, que eram a base da sua subsistência. Estes dois factores contribuíram para a desertificação da freguesia, pois o povo, lutador que era, foi em busca de melhores condições de vida, em vez de exigir os seus direitos. Hoje com uma população menor na freguesia, acreditamos que se forem criadas as infra-estruturas que iremos recuperar o perdido e ver a nossa freguesia como uma freguesia modelo em qualidade de vida.

Varz. - Deixe um frase ao povo Cadafazense.
(CV) - Cadafazenses ... Tudo melhora quando um certo número de pessoas decide que deve viver melhor. Tudo muda quando as pessoas se unem para um propósito comum. Saudações Cadafazenses. 
in O Varzeense, 30/04/10

Góis - Maior investimento dos “últimos séculos” a caminho

Envelhecer com qualidade
Health Resort Nature Góis. O objectivo é ambicioso: saúde e bem-estar num único local. As obras começam já este ano. Em Junho de 2012 prevê-se a inauguração do hotel e spa. O resto fica para 2015.

Por enquanto, é só um projecto. No futuro, será uma realidade com 86 apartamentos, 34 vivendas autónomas, residências medicalizadas. Sem esquecer o jardim infantil, a creche e até um heliporto. Nome: Health Resort Nature Góis, a nascer na Quinta do Baião.
Turismo, saúde e bem-estar. O desenvolvimento está a chegar ao concelho de Góis. O complexo de quatro estrelas – que será amigo do ambiente – vai criar perto de 500 novos postos de trabalho directos e indirectos.
O Nature Góis estará preparado para receber até 460 pessoas com uma vida activa e independente, mais 300 utentes que necessitem de cuidados permanentes.
“Um espaço onde é possível envelhecer com qualidade de vida”. Palavras de Alberto Mateus, o director-geral da NatureSanus Turismo, SA, a empresa responsável pelo projecto.
As ideias estão formuladas, o projecto está estruturado, já tem o aval da autarquia para avançar e foi ontem apresentado publicamente. Com um invetimento na casa dos 50 milhões de euros, dentro de cinco anos estará de pé aquele que já é considerado o “maior investimento dos últimos séculos no concelho”, garante a autarca de Góis, Lurdes Castanheira.
Está a nascer “ uma oportunidade única a nível do distrito”. O governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, não duvida que, para além de Góis, “outros concelhos, e até Coimbra” vão ser beneficiados.
in as beiras 6/05/10

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Góis: Complexo Health Resort Nature Góis, destinado sobretudo à terceira idade, apresentado hoje

Coimbra, 06 mai (Lusa) - Um empreendimento nas áreas do turismo, saúde e bem-estar, destinado essencialmente a pessoas da terceira idade, ativas ou a necessitar de cuidados continuados, vai ser criado em Góis - foi hoje revelado. 

Apresentado como "um projeto pioneiro em Portugal", o Health Resort Nature Góis terá um hotel quatro estrelas, com 'spa' e 'health club", 86 apartamentos T1 ligados ao hotel, 34 vivendas autónomas do tipo V1, V2 e V3, com garagem, terraço, área para jardinagem, piscina e residências medicalizadas/assistidas para apoio a doentes de Alzheimer, psiquiatria, geriatria e cuidados continuados. 
Apresentado hoje em Góis, o complexo, um investimento de 50 milhões de euros, começa a ser construído este ano ou no início do próximo e estará concluído em 2015, prevendo-se a inauguração do hotel e do 'spa' em junho de 2012. Segundo a documentação distribuída na sessão, hoje foi assinado o protocolo de formalização do novo projeto por Alberto Mateus, responsável da empresa promotora, a Nature Sanus, SA, e pela presidente da Câmara de Góis, Maria de Lurdes Castanheira. "Preparado para receber até 460 pessoas com uma vida ativa e independente e até 300 utentes que necessitem de cuidados permanentes, o Nature Góis pretende ser um espaço onde é possível envelhecer com qualidade de vida", adianta o texto. 
Dedicado à saúde, à natureza e ao bem-estar, o Nature Góis é descrito como "o primeiro Health Resort português, um empreendimento com cerca de 112.725 metros quadrados, dedicado essencialmente a séniores, e preparado para satisfazer as necessidades de quem tem uma vida activa e independente, ou de quem precisa de cuidados permanentes". "É o primeiro no nosso país a disponibilizar de uma forma integrada o bem-estar físico, psíquico, social, espiritual e intelectual, e simultaneamente a prevenção de saúde, através de uma alimentação adequada e cuidada, exercício físico acompanhado por especialistas, assistência de enfermagem e médica preventiva", é referido. 
O empreendimento vai ser erguido à entrada da vila de Góis, na Quinta do Baião, junto do rio Ceira. "Todo o complexo será 'amigo do ambiente', com a máxima utilização de energia solar, isolamento térmico de paredes, vidros duplos, reaproveitamento e tratamento de águas limpas para reutilização em jardinagem", é referido. 
Pela sua vertente turística e pelo facto de incluir um hotel de quatro estrelas, o complexo estará aberto a qualquer pessoa que tenha a intenção de desfrutar de um turismo de natureza, saúde, bem-estar, 'touring' cultural e paisagístico, gastronomia, vinhos e turismo náutico. "No entanto, o principal foco deste projeto são as pessoas em idade sénior e présénior que procurem um local para descanso, relaxe e recreio mas que necessitem de algum suporte para ver satisfeitas as necessidades próprias da sua faixa etária".
MCS *** Este texto vai ser escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico *** Lusa/fim

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Nature Sanus


O Município de Góis e a Nature Sanus Turismo, têm o prazer de o(a) convidar a estar presente na apresentação do projecto Nature Góis, no próximo dia 6 de Maio, no auditório da Biblioteca de Góis, António Francisco Barata, pelas 12h00.

Confirmar p.f. para o contacto:
235 770 110/ 926 338 708
 
correio.gap@cm-gois.pt

CASA DO CONCELHO DE GOIS

CONSELHO REGIONAL
Vai o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis realizar no próximo dia 29 de Maio pelas 15.30 horas, na sua sede, sita na Rua de Santa Marta 47, r/c dto em Lisboa, um debate sobre o tema "O Estado da Saúde no Concelho de Góis".

Este debate conta, no seu painel de oradores, com as presenças já confirmadas de Srs Drs Figueiredo Fernandes e Avelino Pedroso, respectivamente Presidente e Vogal do Conselho Clínico do Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Interior Norte, da Sra Dra Maria Lurdes Castanheira, Presidente da Câmara Municipal de Góis e do Dr. Manuel Gama, em representação da medicina privada do Concelho de Góis.

Ainda sem presença confirmada foi também convidada a Sra Dra Cláudia Sofia Martins Duarte Pinto, Coordenadora do Centro de Saúde de Góis

Este debate será aberto não só aos representantes de todas as Colectividades Regionalistas filiadas nesta Casa, como de todos os Goienses em geral, pelo que convidamos desde já todos a estarem presentes, de forma a podermos debater abertamente um tema que é do interesse de todos.

O Conselho Regional com estas sessões pretende dar continuidade ao seu plano de acções possibilitando o debate dos problemas existentes no nosso Conselho. Em tempo oportuno apresentaremos o programa do 2º semestre de 2010.
in http://penedos.blogs.sapo.pt/

Semana da Beira Serra na Loja Portugal Rural (Lisboa) : 25 a 29 de Maio

A ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra enquanto Entidade Gestora do GALADIBER / Beira Serra tem a responsabilidade de implementar a Estratégia Local de Desenvolvimento no âmbito do Subprograma 3 do PRODER para esta Região.
Enquadrado nas acções do Plano de Animação do Território e com o objectivo de promover e divulgar o potencial aqui instalado, nomeadamente os seus produtos de qualidade e as tradições do mundo rural, e aproximar a diáspora da Beira Serra e os mercados urbanos ao que de melhor aqui é produzido, a ADIBER está a organizar a Semana da Beira Serra sob o lema "Saberes e Sabores da Nossa Terra", que decorrerá na semana de 25 a 29 de Maio, na Loja Portugal Rural, em Campo de Ourique (Lisboa), onde estarão em destaque os produtos agro-alimentares e do artesanato, assim como a cultura da Beira Serra.
A Direcção da ADIBER tem a honra de convidar todos os conterrâneos e amigos da Beira Serra, a visitar a Loja Portugal Rural, conhecendo e adquirindo os produtos da nossa Região.

Cadafaz - Apelo

Li com muita atenção o post que coloquei na 5ª feira, dia 19, sobre o Conselho Regional que se realizou no dia 24 de Abril na Casa do Concelho de Góis.
Foi com pena que verifiquei que a União Recreativa do Cadafaz, não esteve representada. Sendo, eu sócia, não tendo as quotas em dia, penso que nenhum dos sócios as tem, visto não sabermos a quem nos dirigir para pagá-las, porque há vários anos, considero, que a União está parada e não havendo reuniões, os associados não têm conhecimento do que se está a passar.
Neste momento existem algumas obras urgentes a fazer em dois locais pelo menos. Temos de preservar o que é de todos nós.
Não sei se é da competência da União Recreativa do Cadafaz ou da Junta de Freguesia, o meu apelo é para as 2 instituições e quem sabe, também para a Câmara Municipal de Góis.
Num post que coloquei no dia 11 de Maio de 2009, já os referi.
Os dois locais a que me refiro são:
A Casa de Convívio, as janelas ESTÃO UMA VERGONHA, no seguinte decorreu o almoço da Comissão de Festa e penso que tenham sido eles que lhes deram um conserto possível, mas daqui a pouco tempo elas voltarão ao mesmo.
Já ouvi vários comentários, sobre elas, os últimos são que a Junta queria colocar umas novas em alumínio mas a Câmara Municipal ia oferece-las ao manda-las fazer na sua carpintaria, isto ainda no mandato do Sr. Girão.
Agora existe outra versão que a Casa de Convívio vai para obras e por esse motivo não reparam as janelas. As obras ao que parece só vão acontecer daqui a 3 ou 4 anos, pergunto eu, é motivo de as janelas estarem assim até lá?????
O outro local é o lavadouro, qualquer dia o telhado cai, apesar de não ser utilizado como antigamente, sei que ele continua a servir, porque quando vou ao Cadafaz vejo roupa estendida no estendal. Digo que o telhado cai porque estando lá dentro ao olharmos para o tecto vemos o céu pela uma fresta.
Outro assunto que diz respeito a todos os cadafazenses e a todas as aldeias da freguesia do Cadafaz são as telecomunicações.
A única Comissão da Freguesia do Cadafaz, que esteve presente foi a Comissão de Melhoramentos da Sandinha, que foi representada muito bem pelo Sr. José Batista, em relação ao assunto das telecomunicações porque abrangeu toda a freguesia. Já referi num post do ano passado o problema dos telefones. Os fixos a maior parte das vezes não funcionam, quando funcionam é mal, os clientes pagam na mesma sem terem direito ao serviço, já reclamei para a Portugal Telecom tanto por telefone como por escrito, mas continua tudo igual e penso que o serviço tem vindo a piorar cada vez mais, pelo menos na aldeia do Cadafaz, já vamos nisto há mais de 10 anos.
Rede móvel, não existe… sendo estas aldeias da freguesia do Cadafaz, cada vez mais habitadas só por pessoas idosas como é que se consegue avisar os bombeiros ou familiares para serem socorridos? Não se consegue…
Já manifestei a minha preocupação à Junta de Freguesia, visto ser uma entidade pública, a resposta que obtive é que com as linhas fixas havia pouco a fazer, porque a Portugal Telecom não quer mudar os cabos que estão velhos e sobrecarregados. Sobre as linhas móveis já tinham enviado um pedido por escrito à TMN, indicando que disponibilizariam o terreno, mas pelo menos até à Pascoa não tinham obtido resposta. Temos várias operadoras móveis em Portugal, já que uma não deu resposta, penso que deveriam contactar as outras, não sei se o fizeram entretanto.
Estes assuntos podem ser insignificantes para algumas pessoas, mas para outras dizem alguma coisa, que é o meu caso e sei que não sou a única a pensar assim, por isso aproveito para o abordar aqui no meu blogue, pode ser que alguém de direito o leia e nos dêem uma resposta.
in http://cadafaz-gois.blogspot.com

III Feira de Formação e Emprego - ADIBER

A Câmara Municipal de Góis e a ADIBER, através do Projecto "Escolhas de Futuro", irão realizar a III Feira de Formação e Emprego, no dia 18 de Maio, no Largo do Pombal, em Góis. Este evento pretende promover as oportunidades de emprego e formação da Região da Beira Serra, contando com a participação de várias escolas e empresas que pretendem informar os jovens das várias opções que estão à sua disposição. Em colaboração com o Centro de Emprego de Arganil, será efectuada uma apresentação das medidas de apoio ao emprego que recentemente entraram em vigor no âmbito da "Iniciativa Emprego 2010".

terça-feira, 4 de maio de 2010

'Face Oculta'... ou será, falando em dar a cara?!

Cargo no Tagus negociado à beira de eleições
 Para convencer o governador civil de Coimbra a ser candidato à autarquia, Rui Pedro Soares e Paulo Penedos prometeram-lhe lugar no Taguspark


Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, disponibilizou-se para garantir a um membro do PS colocação no Taguspark, caso este perdesse as eleições autárquicas em Coimbra.
No âmbito do processo Face Oculta, foi interceptada e transcrita uma conversa telefónica em que Paulo Penedos (membro da Comissão Nacional do PS, vice-presidente da comissão política da concelhia de Coimbra e assessor jurídico da PT) procurou convencer o governador civil, Henrique Fernandes, a aceitar candidatar-se a presidente da Câmara de Coimbra. Este, porém, levantou reservas, pois receava perder as eleições e ficar como vereador – o que não lhe convinha, segundo afirmou, por afectar a conclusão da sua tese de doutoramento.

‘Uma coisa onde possa acabar o doutoramento’
A conversa foi a 6 de Junho, quando se preparavam as listas de candidatos às eleições autárquicas. Henrique Fernandes, que acumula o cargo de governador civil com a presidência da concelhia do PS/Coimbra, recebeu então um telefonema do seu vice, Paulo Penedos. Este insistia para que se candidatasse – mas Henrique Fernandes, que é professor universitário na Fundação Miguel Torga, tinha «apenas um ano e pouquinho» para entregar a tese de doutoramento. E explicou: «Eu gostava era de uma coisa onde pudesse acabar o doutoramento. É uma questão de brio, sou um eterno doutorado adiado».
O governador civil estava consciente de que tinha «uma vaguíssima hipótese de ganhar». Se ganhasse, tudo bem («põe-se lá um bom segundo e depois, com ordens dadas como deve ser, como no Governo Civil, a coisa endireita»). Mas «o problema é que, se um gajo perder, não fica bem na fotografia, dizer assim: ‘Eh pá, eu não sou candidato a vereador, portanto tenham um bom dia’».
Penedos prometeu-lhe então que, se se candidatasse e perdesse, ele próprio se responsabilizaria por lhe arranjar um lugar numa empresa que suportasse as suas despesas enquanto estivesse a fazer o doutoramento: «Pelo menos metade do que tu dizes que precisas eu responsabilizo-me por arranjar. Não tenho dificuldade, nas empresas com que me relaciono, de resolver isso. Precisávamos era de ter a garantia de que os outros gajos arranjavam um lugar não executivo que desse o mesmo».
De seguida, pergunta a Fernandes: «Quanto é que vencem os administradores não executivos na sociedade Metro Mondego?». O governador civil responde: «Não faço ideia, mas também se pergunta isso no sábado. (...) Pois, a questão do não executivo era a solução, pá. Porque outra coisa qualquer não resolve. Porque obriga a estar, pá».
Após referir a carga horária de um administrador não executivo («uma reunião de conselho uma vez por mês»), Penedos propõe: «Ó Henrique, se o que te separa de aceitar for isso, eu ainda hoje ponho um administrador da PT a garantir-te que tu a seguir, se não te correr bem, serás administrador não executivo do Taguspark».
O governador civil pergunta se o «Taguspark é o Thomati» e Penedos esclarece: «É o CEO, entrou na última assembleia-geral. Pusemos lá o João Carlos Silva, como executivo». Recorde-se que, na sequência de uma certidão extraída do processo Face Oculta, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa acusou entretanto Américo Thomati, João Carlos Silva e Rui Pedro Soares pelo crime de corrupção passiva, no âmbito do chamado caso Figo.

1500 a 2000 euros
À época deste telefonema entre Penedos e Henrique Fernandes, Rui Pedro Soares negociava a compra da TVI pela PT. Segundo as conversas interceptadas, estava-lhe destinado um lugar de administrador executivo na Media Capital, proprietária da estação.
Na conversa com Henrique Fernandes (quando este insistia que o seu problema era o prazo para a entrega da tese de doutoramento), Penedos explicou o que se passava: «O Rui Pedro Soares está na iminência de querer saltar de lá. Por isso, se o que te separa de uma aceitação é isso… Eh, nessa casa dos 1500 a 2000. E depois, se alguém puder ajudar noutra, pronto, já ficavas com uma coisa composta».
Fernandes concordou: «Já. Isso equivalia a uma bolsa, dá perfeitamente. E permite-me depois voltar, não é? Mas vamos ver, vamos ver». E prometeu ligar a Penedos no dia seguinte, para lhe dar a resposta.
Paulo Penedos ligou, entretanto, a Rui Pedro Soares: «Desculpa lá estar-te a chatear. Eu vou-te pedir aqui ajuda porque talvez tu possas salvar aqui esta questão de Coimbra. Se o Henrique Fernandes perder a Câmara – que neste momento é um cenário que podemos admitir – tu achas que durante seis meses, para ele concluir a tese de doutoramento, que nós lhe conseguíamos arranjar uma avença no Tagus, de cerca de 1500 euros?».

«Não há problema»
Soares responde imediatamente que sim e acrescenta: «Mas podia ser ou seis vezes 1500 ou uma vez 7500?». Pergunta a seguir ao interlocutor qual é a formação de Henrique Fernandes e Penedos responde que «é sociólogo». O administrador da PT remata: «Compromete-te. Não há problema».
O esquema não foi posto em prática, já que o PS avançou com outro candidato – Álvaro Seco, que, confirmando os temores de Henrique Fernandes e de Penedos, viria a perder o escrutínio.
Confrontado pelo SOL com as propostas de Paulo Penedos para o lugar no Taguspark, Henrique Fernandes negou ter «alguma recordação dessas conversas». «Se as houve, não passaram de mera efabulação generosa de Paulo Penedos», acrescenta, salientando que, «se ele o fez, não me parece que isso corresponda a um comportamento menos bom».
Em relação ao facto de também não lhe ter respondido com um ‘não’ claro, o governador civil (que entretanto foi reconduzido no cargo) diz que pode ter sido por uma questão de delicadeza: «Nesse caso não lhe disse que não, deve ter sido uma resposta delicada». E terminou dizendo mesmo que nunca teve a ambição de se candidatar à autarquia: «Fui vereador e vice-presidente da Câmara durante dez anos e disse várias vezes a quem me fez essa proposta que a água não passava duas vezes debaixo da mesma ponte»
in SOL 3/05/10