quarta-feira, 29 de maio de 2013

O lado bom da crise


Mal dispostos de serviço, podem ir dar um passeio. Hoje falo aqui de uma boa notícia da nossa economia. Pode parecer uma contradição, mas não é.
Ontem lia as notícias na minha conta de Twitter quando deparei com esta, em particular, da RTP Notícias (@RTPN): “Número de novas empresas em Portugal atingiu o valor mais alto dos últimos 5 anos:…”. Abri o vídeo e alegrei-me com os dados: confirma-se uma tendência importante de crescimento na abertura de novas empresas; o saldo entre as que fecham e as que abrem continua a ser largamente positivo; e o sector onde se regista um aumento maior de número de empresas é o primário.
Estes dados deixaram-me muito feliz por constatar uma tendência que tenho vindo a observar no meu dia-a-dia lisboeta: a par da preocupação que a sempre presente crise nos deixa, sente-se uma vitalidade no ar. Fecham umas lojas, abrem novas, com serviços interessantes, inovadores. Por vezes, acabam por não ter sucesso e voltam a fechar, o que não é vergonha nenhuma. Outras vezes, estes novos serviços vêm suprir necessidades e estão sempre, sempre cheios.
É bom sinal.
Uma vez, em Buenos Aires, conversava com um amigo argentino, que me contava que antes da crise de 2001 não havia muito que fazer ao fim-de-semana. O programa mais inovador era passear no shopping. Soou-me familiar.
Com a chegada da crise, a desvalorização do peso, a perda do poder de compra e a incapacidade de adquirir produtos importados, os argentinos foram obrigados a puxar pela imaginação e a arriscar. Em 2006, quando cheguei a Buenos Aires, fiquei impressionada com o dinamismo da cidade, a diversidade de cafés, livrarias, lojas, marcas de roupa locais ou pequenas boutiques de designers independentes. Nunca tinha sentido numa cidade uma efervescência como aquela.
Hoje observo a mesma tendência em Lisboa, e fico contente por saber que o fenómeno não é exclusivo da capital. Porque ficaram sem alternativas, muitos portugueses decidiram criar um caminho novo para si, em vez de esperar que alguém lho apresentasse.
Noto uma mudança de mentalidade e de atitude que me parece importante, necessária e útil: hoje, já não é vergonha nenhuma um licenciado trabalhar na agricultura ou num restaurante. Hoje, já esperamos um bom atendimento nos serviços, em geral, quer públicos quer privados. Hoje, já se sente que os serviços foram melhorados para serem mais simples, mais rápidos.
E tudo isto é positivo.
Continua a haver muito para melhorar, mas estamos no bom caminho. E vocês? Em que áreas notam diferenças?
(Texto: Ana Isabel Ramos)
in portugalize.me, 

Candidatura Independente de Diamantino Garcia à Câmara Municipal de Góis

Caros leitores,
Sendo que esta mensagem tem opções de privacidade públicas, e sendo que é de interesse público, sabemos não estar a infringir a lei e por isso deixamos aqui o seguinte comunicado do Sr. Diamantino Garcia:

Decidi, contra todas as expectativas (incluindo as minhas…), candidatar-me à Câmara Municipal. Faço-o porque considero ser minha obrigação apresentar uma alternativa à gestão actual que se pratica na Câmara. Tudo fiz para que se concretizasse uma candidatura do PSD liderada por alguém em quem acredito, confio e que estou certo poderia constituir essa mesma alternativa. Era alguém que emanava da Sociedade Civil, sem vínculos partidários, sem partidarites doentias, com provas dadas na colaboração e dinamização de organizações associativas,com um forte sentimento Goiense e experiência na gestão da “coisa” pública. Infelizmente, essa hipótese gorou-se. 

Resolvi então, depois ouvir a opinião de amigos e da família, avançar. Será uma candidatura independente rodeada de todos aqueles que quiserem abraçar um projecto novo. Todos serão bem vindos. Valorizarei todas as achegas e críticas que me fizerem chegar. Coitados daqueles que só se rodeiam de elementos bajuladores e rejeitam os críticos. Quando caiem, caiem sozinhos e só quando são obrigados a olhar para trás é que se apercebem que já ninguém os acompanha. Conto convosco. Esta candidatura é também vossa…

in Facebook 21.05.13

“Energias Renováveis em Góis, que futuro” - Casa do Concelho de Góis


O Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis vai organizar o Seminário “Energias Renováveis em Góis, que futuro”, a decorrer a 1 de Junho de 2013, pelas 14:45 horas, no Auditório da Casa do Concelho de Góis, na Rua de Santa Marta, 47, r/c, Dto, em Lisboa.


Este Seminário, para o qual contaremos com a presença de técnicos especialistas, tem como objectivo a reflexão sobre o potencial atual e futuro das Energias Renováveis no Concelho, (Energia Eólica, Energia de Biomassa, Energia Solar e Energia Hídrica), que custos e benefícios para Góis, para as Comissões de Melhoramentos, para as Associações de Compartes, Juntas de Freguesia, Empresas e Privados habitacionais, e, que coordenação e incentivo da Autarquia visando a poupança em custos energéticos.


Programa:
14:45 – Abertura (Dr. Luis Martins –Presidente do Conselho Regional da C.C.G.)
15:00 – Energia Biomassa (Engª Carla Duarte –Góis)
15:25 – Energia Eólica (António Gil –Góis)
15:50 – Energia Solar e Eólica em Microprodução (Eng.º Paulo Rodrigues e Joana Raquel Santos -Arganil)
16:15 – Energia Hídrica (orador a definir)
16:40 – Caprigóis, um exemplo em projeto (Ricardo Pinto e José A. Rodrigues –Góis)
17:00 – Debate
17:30 – Fecho (José Dias Santos –Presidente da C.C.G.)


Convidamos todas as Comissões de Melhoramentos do Concelho de Góis, goienses, sócios da Casa e amigos a brindarem-nos com a vossa presença participativa, em particular no amplo debate final.

Contamos convosco.


O Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis

O Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis

Investigação: Concelhos de Tábua, Góis e Penela com mais casos de suicídio


Tábua, Góis e Penela são os concelhos que registam taxas de suicídio mais elevadas, num estudo levado a cabo por uma equipa multidisciplinar de investigadores da Universidade de Coimbra (UC).
taxa de suicídio tem uma correlação evidente com o grau de ruralidade, a densidade populacional e o nível de rendimentos mensais, concluíram os investigadores, que estão a realizar um estudo sobre o suicídio e as condições sócio-demográficas.
Montemor-o-Velho foi o concelho do Litoral que registou maior prevalência, enquanto a distribuição dos óbitos por concelho do Interior, por cada 100 000 habitantes, sendo heterogénea, revela taxas de suicídio mais elevadas nos municípios de Tábua, Góis e Penela.
Nos 17 concelhos do distrito de Coimbra, entre os anos de 2000 e 2004, os homens representam 80,20 por cento dos óbitos por suicídio e as mulheres 19,80 por cento, apurou a equipa de investigadores do Departamento de Ciência da Vida da UC, liderada por Manuela Alvarez.
Populações residentes em freguesias mais rurais, populações mais isoladas e com rendimentos mais baixos revelam uma maior ocorrência de suicídios.
Embora a maior parte das mortes esteja associada a pessoas com mais de 65 anos, os concelhos de Penela e Vila Nova de Poiares são excepção, apresentando uma maior prevalência na população jovem, com idades entre os 15 e os 24 anos.
Enforcamento e envenenamento são as formas mais escolhidas para pôr fim à própria vida.
O universo do estudo é composto por 197 suicídios observados no distrito de Coimbra (entre os anos de 2000 e 2004) e 16 497 outros casos registados nas sub-regiões NUTS III (de 1991 a 2010).
Estes resultados devem ser considerados na interpretação da variação dos valores da taxa de suicídio ao longo do tempo e do espaço e, deste modo, contribuir para o esforço de clarificação da problemática do suicídio em contexto social”, defende Manuela Alvarez.
Os primeiros resultados desta investigação vão ser apresentados durante o I BAM (Bio Anthropological Meeting), que decorre em Coimbra, de 31 de Maio a 01 de Junho.
por CP, in Campeão de Provincias, 29.05.13

Faleceu José Cabeças antigo presidente da Câmara de Góis


Faleceu, hoje, devido a doença neurológica, o antigo presidente da Câmara de Góis, José Domingos Cabeças.
José Domingos de Ascensão Cabeças, nasceu no dia 27 de Fevereiro de 1953, na Freguesia de Assunção, em Elvas. Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra, cujo curso concluiu em 1977.
Iniciou o Serviço Médico à Periferia em 1 de Fevereiro de 1980, no concelho de Góis, prestando assistência médica às populações de Cabreira, Cadafaz, Colmeal e Cortes.
Após conclusão da especialidade em Clínica Geral, em 1985, passou a exercer as funções de Chefe dos Cuidados Personalizados de Saúde no Centro de Saúde de Góis, tendo sido posteriormente nomeado Director do Centro de Saúde.
Em 1989 foi nomeado pela Ministra da Saúde, Director do Instituto de Clínica Geral da Zona Centro, tendo sido reconduzido no cargo em 1993, onde organizou e coordenou várias acções de formação destinadas a médicos e estagiários.
Entre março de 2000 e maio de 2002 exerceu as funções de presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, nomeado por despacho conjunto do primeiro-ministro, António Guterres, e da Ministra da Saúde, Manuela Arcanjo.
Autor de diversos textos sobre a sua especialidade médica, publicados em revistas médicas. Na qualidade de autarca foi presidente da Assembleia Municipal de Góis, entre 1994 a 2000, presidente da Câmara Municipal de Góis e em dois mandatos presidente da Assembleia Municipal de Góis.
Enquanto dirigente Associativo, em 1989 liderou o processo de reactivação da Santa Casa da Misericórdia de Góis, tendo assumido as funções de Provedor da Mesa Administrativa, cargo que exerceu desde então até fevereiro de 2011.
Em 25 de Outubro de 1994 fundou, em conjunto com outras pessoas interessadas no desenvolvimento do Concelho, a Associação de Desenvolvimento Góis, mais tarde ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, tendo sido seu Presidente da Direcção desde essa data até Fevereiro de 2011. Em Assembleia-Geral da Associação, realizada em Novembro de 2010, foi distinguido com a categoria de Sócio-Honorário.
Foi distinguido com o título de Sócio-Honorário por diversas Comissões de Melhoramentos do Concelho de Góis.
Em 13 de Agosto de 2012 foi distinguido com a Medalha de Ouro do Município de Góis, que lhe confere o título de Cidadão Honorário deste Concelho.
Na legislatura de 1995 a 1999, foi Deputado à Assembleia da Republica, eleito pelo Circulo de Coimbra.
Foi membro da Comissão Nacional do Partido Socialista e do Secretariado da Federação Distrital de Coimbra do PS.
O atual presidente da ADIBER, Miguel Ventura, em comunicado lamenta o desaparecimento de José Cabeças.
"O Dr. José Cabeças será sempre recordado como um exemplo de humanismo, de solidariedade e de cidadania, que norteou a sua vida com base nos ideais e valores da fraternidade e lealdade perante o seu semelhante e pela entrega permanente à causa publica", frisa.
De José Domingos Cabeças "retemos a capacidade e a visão reveladas pelo espírito empreendedor e inovador presentes em todas as acções que desenvolveu, afirmando-se como um líder que incutiu motivação e entusiasmo nos seus colaboradores mais directos, com eles partilhando as suas competências e saberes, num processo possibilitou a qualificação da intervenção das Instituições que dedicadamente serviu, nomeadamente a ADIBER".
O corpo de José Cabeças estará em câmara ardente na Igreja de São José, em Coimbra, a partir das 15H30 de hoje, onde se realizará amanhã, pelas 14H00, a missa de corpo presente, após o que o funeral seguirá para o Crematório da Figueira da Foz.
in, CentroTV, 22.05.13