terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Góis concentra oito séculos de história em centro museológico

Oito séculos de história, a economia, as pessoas e as suas trajectórias serão o foco de um centro museológico que a Câmara Municipal de Góis pretende inaugurar ainda este ano, marcado pela inauguração do Hotel e Spa do novel Health Resort Nature Góis (o empreendimento completo, que inclui apartamentos, vivendas autónomas e residências com cuidados continuados, deverá estar finalizado em 2015).

O Centro de Referência da Memória Goiense dividir-se-á entre uma parte multimédia e outra expositiva. Nesta última, a autarquia conta com peças, objectos e documentos que marcaram a longa história do município. "É um concelho com uma grande história e tem aqui marcas indeléveis", sublinhou Maria de Lurdes Castanheira, citada pela Lusa.

Entre os momentos mais significativos, a invocação de personagens como o nobre e poeta D. Luís da Silveira, nascido em finais do século XV, cujo túmulo na igreja matriz é considerado uma obra-prima da arte renascentista, ou os testemunhos de arte rupestre, nomeadamente através dos complexos petróglifos de Pedra Letreira, na freguesia de Alvares, e Pedra Riscada, na freguesia de Cadafaz.

As actividades económicas locais, como produção de papel ou as explorações de volfrâmio, carvão e gelo, serão outro dos pontos focados pelo espaço. "A Companhia de Papel de Góis foi uma referência pelo número de trabalhadores", recordou a autarca, que apontou ainda para o facto de Góis ter sido dos concelhos que "mais se destacou na exploração do volfrâmio". "Teve uma época própria, criou riqueza e durante vários anos deu emprego a muita gente."

O espaço, pensado para todo o género de públicos, desde crianças em idade pré-escolar até idosos, ficará associado à biblioteca e ao arquivo municipal.
in fugas.publico 18.02.2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CARTA ABERTA CONTRA A DESINFORMAÇÃO


A Trans Serrano é uma empresa com 13 anos de história, alvará do Turismo de Portugal, sede em Góis, tendo os seus quatro sócios residência e recenseamento em Góis.

Nas empresas os sócios procuram o lucro, como qualquer empresário. Mas nós nunca esquecemos o meio onde estamos inseridos, a relevância e efeitos multiplicadores da nossa actividade na economia local e a função e dimensão social que a Trans Serrano tem. É uma das empresas de animação turística de referência para o Turismo do Centro de Portugal e tem no panorama nacional uma projecção muito positiva.

É perante este cenário que não podemos ignorar uma cruzada de boatos e desinformação que, por muita pena nossa, começa a ganhar corpo. Não compreendemos quais os seus fundamentos, quais os seus objectivos e quais as suas motivações, sejam elas invejas, boatos ou mera desinformação.

A verdade é que, ao contrário do que tem sido difundido, o Parque de Campismo Municipal não está entregue à Trans Serrano. A única verdade é que concorremos como outros à gestão do mesmo e ficámos em 2º lugar em 2004. Respeitámos sempre as regras deste concurso e da concessão. Pelo que sabemos o Parque de Campismo é património da Câmara Municipal de Góis e existe um concessionário. Se algum aspecto deste contrato se alterou, não sabemos oficialmente. Esta é a única verdade!

Fomos rotulados da autoria de uma denúncia às autoridades oficiais sobre uma caminhada que se realizou na freguesia do Colmeal no passado sábado dia 11 de Fevereiro pela organização CAOS, representada localmente por António Mourão. A verdade é que, ao contrário do que passou cá para fora, essa denúncia não partiu da nossa empresa, como aliás não podia deixar de ser.

A Trans Serrano foi a empresa pioneira nos trekkings, montanhismo e caminhadas guiadas na região centro há 13 anos. Percebemos que o mercado ia mudar com a política municipal e inter-municipal de marcação de percursos e começámos há uns anos lentamente a procurar outro tipo de alternativa de programas. Deixámos praticamente de fazer caminhadas interpretativas guiadas.

O mais estranho é que alguém possa sequer sonhar com uma atitude persecutória da nossa parte, estando desde o início a Trans Serrano em parceria com a Lousitânea no desafio lançado ao município de Góis para a marcação da Rede de Percursos Pedestres do concelho de Góis (para serem feitos de forma autónoma). São onze percursos. Não foi outro alguém que propôs esta rede. Fomos nós!

Mais… o PR1 GOI, que significa o percurso pedestre nº1 de Góis (e actualmente ainda o único homologado pela Federação), foi da nossa iniciativa. Mais… o próprio organizador António Mourão colaborou como técnico do município, juntamente com outros técnicos do município da Lousitânea e da Trans Serrano, na marcação desse e de outros percursos da referida rede, numa magnífica equipa de trabalho.

Faz algum sentido que a mesma empresa que concebeu, concretizou e divulgou a sua marcação, venha agora perseguir os seus utilizadores? Se foram marcados, queremos que sejam utilizados, senão nunca tínhamos colocado o nosso conhecimento e experiência ao serviço da autarquia de Góis.

Para terminar de vez com este boato, já manifestei ao António Mourão, inclusive a disponibilidade da Trans Serrano em participar de forma graciosa com a cedência do seu alvará para a referida organização, caso seja considerado necessário.

Não se pode manchar na praça pública um nome e uma marca que demorou muito a consolidar. Só lamentamos que estas situações ocorram precisamente no concelho sede da empresa, onde pagamos os nossos impostos e onde criamos postos de trabalho. Infelizmente, somos por vezes melhor considerados nos concelhos vizinhos que no nosso próprio, mas isso não nos fará demover dos nossos objectivos empresariais.

Esperamos que seja feita justiça e publicamente seja reposta a verdade dos factos.

Por este motivo optámos por elaborar uma carta aberta que será apresentada à Câmara Municipal de Góis, à Junta de Freguesia do Colmeal e à Comissão de Melhoramentos do Soito para que seja afixada em locais públicos.

Góis, 14 de Fevereiro de 2012

Pela Gerência da Trans Serrano, Lda.
Paulo Miguel Silva

Jovem da Beira Serra vence Concurso Europeu de Tradutores


TRÊS MIL CANDIDATOS
«É um grande orgulho, não só por mim, mas pela minha escola, uma escola da Beira Serra». Palavras de Margarida Sampaio, aluna do Argumento de Escolas de Arganil, vencedora nacional do Concurso Europeu de Jovens Tradutores. Estudante do 12.º ano do curso de Línguas e Humanidades, Margarida participou este ano pela primeira vez no concurso e “chegou, viu e venceu”.«Não estava nada à espera», disse ontem ao princípio da tarde ao Diário de Coimbra, minutos depois de terminar uma prova. «Foi uma surpresa», diz ainda, fazendo notar que concorreram 22 escolas de todo o país.

A prova foi realizada no dia da greve geral, que praticamente parou o país a24 de Novembro. Um facto que, conta a directora do Agrupamento, Anabela Soares, “obrigou” a abrir a escola, de forma a permitir que os cinco alunos – Joana Alves, Maria Pimentel, Margarida Sampaio, Daniel Carvalho e Ana Lopes – fizessem a respectiva prova de tradução, que decorreu na biblioteca. «Gostei do texto, era acessível, não foi muito difícil», conta Margarida, recordando que o texto, que traduziu de inglês para português, retratava a experiência de uma jovem estudante num lar de idosos, de uma forma simples, mas particularmente afectiva.

(Leia mais na edição impressa do Diário de Coimbra) 04.02.12


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Liberdade de Expressão e Informação

Artigo 37.º
Liberdade de expressão e informação

1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.

2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.

in Constituição da República Portuguesa





quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Jumento - A POLITICA ESPECTÁCULO…


SERÁ QUE SOU BURRO?

A POLITICA ESPECTÁCULO…
Em conversa com um amigo e falando de Góis, dizia-me ele que por cá se privilegiava a “política espectáculo” em detrimento de politicas de desenvolvimento do Concelho.
Referia que quem lia os jornais nacionais e regionais ficava com a impressão que havia uma grande dinâmica em Góis mas que, quando cá se deslocava percebia que não passava de um logro: Góis parece estar à venda, com comércio a fechar, fábricas em crise, empresas em falência, famílias à beira do colapso, etc. A juventude desapareceu, emigrando para novas paragens, o concelho está cada vez mais velho e desertificado. Chamou-me a atenção de que, entre sensos, tínhamos perdido 12% da população, estamos em perigo de perder, pelo menos, uma freguesia e que os postos de trabalho medianamente remunerados estão na mão de pessoas que não vivem no concelho e que, por isso, Góis ao fim do dia e nos fins de semana parece um concelho fantasma. No entanto, para quem lê os jornais, nada disso se passava.


Esta conversa, obrigou-me a fazer uma pesquisa pela imprensa dos últimos dias, procurando notícias sobre Góis e descobri umas tantas: distribuição de cabazes a famílias necessitadas, confraria do cabrito, festa da truta, presidência aberta em Alvares, reunião com Associação de Juventude, enduro em Góis e, hoje mesmo, espaço museológica de excelência a ser inaugurado ainda este ano. Devo dizer que não tive dificuldade nenhuma em encontrar notícias pois elas, como diria “o outro” surgem “as paletes” e cheguei à conclusão que o meu amigo tem toda a razão.
As notícias têm todo o mesmo texto e são encabeçadas, normalmente, pelas mesmas fotografias, o que significa que são enviadas pelo pomposo “gabinete de imprensa” da Câmara Municipal. A falta de notícias, a ausência completa de valores jornalísticos e a necessidade de receber subsídios levam a que a nossa imprensa, infelizmente, publique tudo o que lhe enviam. 

Senão, vejamos: Será correcto publicar fotografias de um idoso carenciado (ou falso-carenciado…) a receber um cabaz de Natal? Não se estará a pôr um “carimbo” na testa dessa pessoa ou família. Promove-se quem? O cabaz, o carenciado ou a sra Presidente que o atribuiu com o dinheiro de nós todos? Vamos formar uma confraria do cabrito para degustar os cabritos da Makro? Porquê e para quê? Desde quando o cabrito é um “ex-líbris” gastronómico de Góis? Cadê os cabritos que até as cabras fugiram para Poiares e Miranda. No entanto, lá estava a sua (dela…) fotografia no jornal. Receber a Associação de Juventude já dá direito a notícias nos jornais com a competente foto? E se for operada aos joanetes, também vem, com a fotografia dos “ditos”? Festa da truta? Onde é que elas estão? O que se tem feito para o repovoamento do Rio? Quais os restaurante que, habitualmente as servem? Mais uma “cabritada”? Ou servem para pagar renda dos tanques a amigos? Presidência aberta? Par quê? Ouvir as pessoas? Quais pessoas se no programa da visita nem sequer estava prevista a ida a Alvares que é apenas…a SEDE da Freguesia? O que foi feito em Alvares nestes dois anos? Visitou o terreno que comprou nas Cortes com dinheiro de todos nós não se sabe bem para quê? Enduro em Góis para permitir a destruição o Circuito de Manutenção que era usufruído por crianças e idosos acompanhados pelos professores de educação física da Câmara?
Mais um museu, este de excelência, na Biblioteca de Góis? Para quê? Para ficar como a Casa Museu Alice Sande? E este espaço museológico não é aquele monstro que começou há meses, parou, recomeçou e talvez acabe este ano como diz o jornal? De lá, pode ver-se, as obras inacabadas da Casa da Cultura, as obras inacabadas do Quartel dos Bombeiro, do outro lado do Rio, a circular externa inacabada, o campo de futebol que nunca mais acaba, a Av Padre Dinis que foi prometida, o estaleiro da Câmara que já foi na Alagoa, num pavilhão do Parque Industrial, nos mármores do Sanches mas que, como os outros, não existe. Mais à frente, aí sim, pode regalar-se a vista com o turismo rural da ADIBER, o empreendimento sénior do Baião e a sede do Góis moto clube que, em tempos embargou. 
Claro que estou a sonhar. Se esfregar os olhos, o que eu vejo é o May Tay fechado, o minimercado fechado, as obras paradas, a Radical à venda, o restaurante do Zé Maria fechado, o Primavera fechado, a Pizzaria a ameaçar que fecha, o Parque de Campismo em risco de não abrir, a explanada da avó Tomásia, já foi, etc. etc. etc.
Mas isto, não aparece nas notícias. Isto não dá projecção. 
No entanto, é isto que nós que cá vivemos SENTIMOS. 
Pois é Mário, tinhas razão. 
O que cá temos é ……..POLÍTICA ESPECTÁCULO! 

…ou querem faxer de mim burro?

8/2/12 03:28