segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entrevista de Lurdes Castanheira ao Jornal O Despertar

“Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis e desfrutar de toda a sua riqueza natural”

Presidir a um município como o de Góis tem sido um desafio “altamente gratificante”. Seis meses depois de ter tomado posse como presidente da autarquia, Lurdes Castanheira traça um balanço “francamente positivo” destes primeiros meses de mandato e espera desenvolver, nestes quatro anos, um trabalho que contribua decisivamente para o desenvolvimento e afirmação do concelho de Góis. Assim, para além de quatro obras determinantes que se encontram em curso e que deverão estar concluídas até 2011, a autarca de Góis entende que é prioritário apostar também em infraestruturas básicas, sendo sua intenção levar o saneamento a todo o concelho, assim como água de qualidade. O desenvolvimento de Góis passa também muito pelo turismo, estando a dar-se passos decisivos nesta área, nomeadamente com a construção de um complexo de turismo e saúde. 

  Foi eleita presidente da Câmara de Góis há cerca de seis meses. Como tem encarado este desafio?
Como sou uma pessoa de desafios, de projetos e que gosta de luta, sinto que tem sido altamente gratificante. Este é um projeto onde me revejo, que resultou de uma escolha minha, sufragada depois pelos eleitores. Volvidos 180 dias (fizemos no dia 26 de abril seis meses), o balanço que faço é francamente positivo. Obviamente que não posso deixar de dizer que o desafio é grande, a responsabilidade não é menor, e há, naturalmente, um conjunto de dificuldades e constrangimentos que vão surgindo no dia a dia, em determinados processos, seja ao nível dos recursos humanos, do lançamento de obras ou do próprio funcionamento interno da organização da Câmara Municipal. Mas nós temos conseguido ultrapassar algumas barreiras e posso afirmar neste momento, volvidos seis meses, que tenho uma equipa que me satisfaz em termos de desempenho e que, efetivamente, tem estado à altura dos desafios. Relativamente aos recursos humanos, trabalho com um universo de 160 funcionários e temos vindo a fazer um desafio aos trabalhadores e a dizer-lhes que se impõe um desempenho diferente porque a exigência é diferente. Sinto que realmente temos uma equipa fantástica na Câmara, gente inteligente, com competência, com conhecimentos mas, às vezes, ainda se torna difícil as pessoas acompanharem o ritmo que se impõe, um ritmo um pouco mais acelerado. Não podemos pensar que no interior e nas zonas rurais as coisas demoram sempre muito mais tempo a resolver. Não podemos continuar a alimentar esse estereótipo porque tanto faz estar no mundo urbano como no mundo rural, no interior ou no litoral. Há um ritmo que se impõe e os serviços públicos têm que estar preparados para responder com celeridade e com rigor. Isso depende do desempenho e da performance dos nossos recursos humanos. 

  Quais são as prioridades que estabelece para os próximos quatro anos?
Eu tenho algumas dificuldades em falar de uma ou outra prioridade. Obviamente que traçámos um rumo, um rumo que exige uma visão perspetiva de futuro. Não podemos pensar apenas a um ano. Daquilo que herdámos do executivo anterior, há um conjunto de obras que consideramos como estruturantes e as nossas energias têm sido canalizadas para esses projetos que vão desenvolver-se ao longo do ano de 2010 e 2011. Uma dessas obras é a Casa Municipal da Cultura, uma obra estruturante que há muito fazia falta no concelho de Góis, que representa um investimento que ultrapassa o milhão e meio de euros e que vai ter o seu termo em finais de 2011. Temos também em curso o projeto de requalificação do campo de futebol, que engloba o campo sintético com bancadas; uma infraestrutura que será uma espécie de um pequeno estádio para Góis. É uma obra também estruturante na área do desporto e da ocupação dos tempos livres, que se divide entre os anos de 2010 e 2011. Muito perto da conclusão está a obra da requalificação dos Paços do Concelho, cujos trabalhos começaram em 2009 e devem estar concluídos no final deste ano. Esperamos que em outubro possamos ter a Câmara pronta, porque estamos num edifício cedido e as condições físicas de trabalho são uma condição essencial para o bem estar dos trabalhadores e para o seu melhor desempenho. Para além destas, temos também em curso uma obra na área da educação, que é o Centro Escolar de Alvares, que vai ter a sua conclusão este ano. Essas são as quatro grandes obras às quais temos dado uma atenção especial no sentido da sua concretização, até porque envolvem fundos comunitários. São obras que estão no terreno e que devem estar concluídas ainda entre este e o próximo ano. Neste momento podemos projetar já outras obras que consideramos prioritárias e que vão passar pela resolução de problemas que têm décadas e que se prendem com o saneamento. As pessoas queixam-se e, de facto, estamos a falar da satisfação de uma necessidade básica, de um serviço público que há muito devia estar implementado. Nos aglomerados com maior número de habitantes vamos avançar com o saneamento e com a construção de algumas ETAR’s e, para isso, temos contratualizado com as Águas do Mondego essas infraestruturas. Vamos fazer um investimento grande também ao nível da qualidade da água e essa vai ser uma prioridade nossa, durante todo o mandato, nas povoações e nas freguesias onde, efetivamente, ainda se coloca em causa a boa qualidade de um bem público. A nossa grande preocupação centra-se em Vila Nova do Ceira, a segunda maior freguesia do concelho, que tem problemas com a qualidade da água que se agravam na altura do verão, quando a população aumenta. Uma das nossas grandes prioridades para estes quatro anos é, sem dúvida, melhorar as infraestruturas ao nível do abastecimento da água ao domicílio e resolver a questão do saneamento. Não podemos fazer investimentos nas áreas da cultura ou do desporto quando não temos os serviços básicos assegurados na plenitude. Rendo a minha homenagem aos anteriores presidentes de Câmara que muito fizeram nesta área mas muito ainda há para fazer.

 O desenvolvimento do município terá que passar obrigatoriamente pelo turismo?
Também. Não podemos esquecer que Góis tem enormes potencialidades em termos de turismo, potencialidades essas que - atrevo-me a dizê-lo - estão subaproveitadas. Temos aqui um conjunto de empresários que têm prestado um bom serviço, quer ao nível da restauração, quer ao nível do alojamento. Mas acreditamos que o que existe não resolve o problema da sazonalidade do turismo. Nós precisamos de ter uma infraestrutura que venha colmatar essa lacuna e para isso formalizámos um protocolo com um investidor goiense, uma pessoa que durante muitos anos não esteve em Góis mas que esteve sempre ligado ao ramo da hotelaria e que resolveu fazer um investimento aqui no concelho de Góis. Vai ser construído um hotel, um investimento que vai ter três fases. Primeiro vai ser construído um hotel de quatro estrelas superior; depois, a par desse hotel, haverá um conjunto de vivendas muito interessantes, tipo T1 e T2, para aquelas pessoas com autonomia e independência que queiram ter uma pequena habitação num espaço privilegiado do concelho de Góis; e a terceira fase tem a ver com um setor mais ligado à saúde e é dirigida a especialidades específicas, como Alzheimer, Parkinson e outras doenças para as quais o nosso país não tem atualmente respostas específicas em termos de acolhimento. Sabemos que muitas destas famílias não têm capacidades para acolher os seus idosos nas casas e vamos aqui criar uma resposta que vá ao encontro destas necessidades. É um investimento que ultrapassa os 50 milhões de euros. A Câmara estabeleceu um protocolo com o investidor e a autarquia vai vender uma parcela da Quinta do Baião e será responsável por tudo o que for infraestruturas públicas, como os arruamentos, a eletricidade, a água, o saneamento… A nossa comparticipação terá a ver com tudo aquilo que é considerado público. A parte privada caberá ao investidor.

 Será então muito mais do que um hotel?
Sim, é muito mais do que um hotel. O novo hotel será muito mais do que uma mera infraestrutura que vem resolver o problema do alojamento turístico e minimizar os problemas da sazonalidade que se verifica há muitos anos no concelho de Góis. De qualquer modo, devo dizer que não concordo que a solução de Góis seja exclusivamente o turismo. Concordo que o seja em parte, mas isso pressupõe que se aposte também noutras áreas, porque se não tivermos aqui outro tipo de ofertas, se não definirmos uma estratégia, por exemplo em termos de cultura, que marque a diferença, as pessoas não vêm. Ninguém vem passar férias a Góis só porque aí há um hotel. Naturalmente que as pessoas procuram outros serviços, outros bens que não se resumam a uma mera infraestrutura hoteleira. A par com o investimento no turismo é preciso fazer outros, seja na cultura, no desporto, ou na saúde… O processo de desenvolvimento é sempre transversal. Podemos focalizar o investimento numa determinada área mas nunca podemos descurar as que estão à volta, sob pena de ser um pouco redutor.

 A desertificação e o abandono são problemas que são difíceis de contornar?
A desertificação não é um problema de Góis. É um problema do país, sobretudo das áreas rurais. Os autarcas devem ter lucidez suficiente para encarar o problema da desertificação sem demagogia. Neste momento nós só combatemos a desertificação se conseguirmos manter as pessoas no concelho. Não chegamos a cinco mil habitantes e temos que conseguir manter no concelho as pessoas que escolheram Góis para viver. Temos uma população envelhecida, onde a taxa de mortalidade é francamente superior à da natalidade e, um dia, vamos ter sérios problemas ao nível demográfico. Mas se conseguirmos criar condições vamos conseguir manter cá as pessoas. Para isso temos que ter emprego. Essa é uma condição fundamental. A par do emprego temos que ter o mínimo de serviços públicos (educação, saúde, segurança social) para que a falta de serviços e a distância não nos obriguem a preterir sempre os concelhos do interior para ir massificar ainda mais as zonas urbanas que já não têm espaço para todos e onde a qualidade de vida é menor. Se conseguirmos manter as pessoas que cá temos estamos em situação de pensar um modelo estratégico para atrair novos habitantes, particularmente gente jovem que queira aqui fixar-se. Tenho plena consciência de que, nestes quatro anos, será um desafio mas estou convicta de que vamos conseguir. A construção de um hotel vai criar emprego, vamos promover formação para termos bons profissionais a servir, gente que demonstre profissionalismo e saber fazer na profissão que está a desempenhar. A construção do Centro Escolar também vai levar à criação de novos postos de trabalho. Se tivermos a inteligência de atrair alguma indústria para o concelho de Góis, estamos no bom caminho. Depois de concluirmos as obras que estão em curso e que envolvem fundos comunitários, ficamos com alguma disponibilidade para podermos pensar noutros projetos. E se conseguíssemos atrair para aqui mais indústrias, empresas que criem 30 ou 40 postos de trabalho, era excelente. Não digo que tenhamos aqui um “boom” populacional mas fico muito contente se, no final do mandato, pelo menos não tiver perdido população.

 Estamos a aproximar-nos da “época alta”, altura em que muitos emigrantes regressam à terra natal, assim como muitos turistas. Como é que está a ser preparada esta época?
Estamos já a proceder a um conjunto de limpezas em todo o concelho, para que as pessoas quando chegarem encontrem um concelho agradável, amigo do ambiente, que cuida dos espaços públicos. Estamos a organizar também um conjunto de atividades para os próximos meses, sendo de referir a Goisarte em julho e as festas do concelho e a concentração motard em agosto. Estamos a preparar um calendário de atividades que não se esgote entre julho e agosto. Temos uma programação já até setembro e vamos continuar a programar. Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis, seja em que altura for. Temos estado também a estimular a iniciativa privada que tem alojamento turístico para que se prepare para prestar um bom serviço e temos feito um apelo aos restaurantes para que tenham alguma gastronomia tradicional nas suas ementas. Se tudo isto se conjugar, as pessoas têm vários motivos para escolher Góis como destino turístico. Estamos a fazer um trabalho integrado, que envolve a Câmara e as instituições públicas e privadas que operam no concelho de Góis, para podermos responder de forma eficaz àqueles que nos visitam e para podermos fidelizar alguns turistas. A nossa intenção é que quem nos visite volte, ainda este ano ou no próximo.

 Até porque atrações não faltam…
Sem dúvida. Em termos de recursos hídricos estamos muito bem servidos. Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis e desfrutar de toda a sua riqueza natural. Temos este Vale do Ceira que é de uma riqueza incomparável e temos as aldeias do xisto que proporcionam uma rota aprazível vale a pena percorrer. Só podemos diversificar, desenvolver e aproveitar estas potencialidades endógenas se a par tivermos uma boa oferta de alojamento, uma boa restauração, um bom serviço público em termos de acolhimento dos turistas… Este é um projeto que tem que ser muito bem articulado entre todos e penso que estamos no bom caminho.
Por Zilda Monteiro
in odespertar.com

58 comentários:

  1. Anónimo1/6/10 03:12

    Turismo e mais turismo. É por isso que agora a Câmara transformou A residência de Estudantes num hotel e restaurante ao serviço exclusivo da TRanserrano, para fazer concorrência aos privados! Não se esqueçam depois de ir pedir os impostos aos Figueiredos, ao Beira-Rio e a outros que por aí ainda trabalham, enquanto vocês andam a vender comida e dormidas ao desbarato com o subsidio do dinheiro público. Isto é nojento... e vai acabar mal, como sempre.

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  2. Anónimo1/6/10 03:46

    Projectos? Os que vêem de trás...Novidades? animação, festas, etc...Queeremos gente a vir todo o ano, por isso, animamos. E os que cá continuam e que qualquer dia nem à sua aldeia chegam?

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  3. Anónimo1/6/10 03:52

    Desde sempre que Residência da estudantada recebe gente de fora e serve refeições e muito bem. Chama-se rentabilidade.

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  4. Anónimo1/6/10 05:00

    Só que dantes gerava receita e agora é só...despesa! Chama-se desperdício.

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  5. Anónimo1/6/10 05:58

    Neste caso não sei o que entendes por desperdício... nem por despesa...

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  6. Anónimo1/6/10 07:06

    É facil. Dantes os utilizadores pagavam os serviços. Agora, é tudo à conta da CM. Percebeste agora?

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  7. Anónimo1/6/10 08:03

    Dantes a CM pagava aos privados agora rentabiliza as suas infra-estruturas e mantêm os postos de trabalho. Não?

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  8. Abaixo... os maldizentea! Raça de víboras! UJCK

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  9. Anónimo1/6/10 08:38

    Abaixo...os lambe-botas a soldo do poder...e os falsos prof de educação duvidosa.

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  10. Anónimo1/6/10 09:11

    Esta história é muito pior do que vocês julgam! Enquanto a residência era do ministério da Educação isto não acontecia! Agora que passou para a Câmara, transformou-se num hotel para todos: amigos, políticos da cor, etc. Tenham calma que isto vai-se saber tudo, tintim por tintim! Ah pois, julgam que o povo anda cego?...

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  11. Anónimo1/6/10 11:29

    UHH pra ela de pelo na venta! Cuidado com a investida, que ela tá brava!...

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  12. Anónimo1/6/10 15:06

    Estamos no bom caminho????? Senhora Presidente acorde!!!

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  13. Claro que estamos no bom caminho, pá! Será que és... cegueta? Até parece! Arranja umas lunetas, pá! E, sobretudo, limpa as teias de aranha... que tens na cabeça, parvalhão! FRF

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  14. Anónimo1/6/10 17:26

    Pelo que vejo,há aqui uns fiés seguidores!
    ...seguidores e também comedores.
    É que uns são parvalhões e outros são xulos como tu ó esperto!
    Como vives á conta,não tens encargos para pagar como os que os tem o seu próprio negócio!

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  15. Que tem a ver o cu... com as calças, seu parvalhão? FRF

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  16. Anónimo2/6/10 05:00

    Voltei a lembrar-me do Zé Nunes e dos espelhos. Porque será que alguns alarves só se sentem bem a chamar nomes aos outros? Será que se estão a ver ao espelho?

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  17. Anónimo2/6/10 06:36

    A residencia sempre recebeu grupos, sempre cozinhou almoços para os grupos, qual é o problema agora???
    Será que é porque antes o dinheiro ia para a a drec para coimbra e agora fica em Góis???'

    Se querem apontar defeitos sejam sérios....

    RENTABILILZAR, sabem o que é???

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  18. Anónimo2/6/10 08:35

    Já falei que Góis é Treta,porquê.

    Falamos de uma Camara Socialista que é Castanheira de Pera.

    Quem não conhece a Praia da Rocas com as suas ondas.
    No ano 2009 visitaram a Praia da Ondas 110.000 mil pessoas,e no mes de Agosto teve dias de 3.000 mil pessoas dia,mais que a população do Concelho ok?
    Lembrem-se disto.
    Ainda tem o Poço da Corga com o seu lagar de azeite como museu inaugurado pelo Socialista Ferro Rodrigues.
    Então em que ficamos.
    Ainda à mais
    Já visitaram no Concelho de Miranda do Corvo a Aldeia de Godramaz.
    E a visita a Quinta das Paivas que tem um lindo parque Biológico com várias especies de animais e com o seu restaurante virado para pratos tradicionais.
    Mas Góis vamos comparar com quem digam-me lá.
    Andamos nisto 32 anos de politica goiense

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  19. Anónimo2/6/10 09:00

    ...recebia grupos esporádicamente.
    E agora rebece grupos,até a partir do meio da semana junto com os alunos e em tempo de aulas e quase todas as semanas(2º o que vejo quando passo lá porta).
    E não se está a apontar defeitos e sim a constatar factos!
    E também vejo que o que te fere é o dinheiro!A mim tanto me faz quem fica com o dinheiro.
    Mas que a Residencia de Estudantes de Góis mais parece uma pousada é verdade!
    Mas queres que pergunte à ASAE se o que fazem é legal?
    Ou será melhor começar por perguntar ao sr Delegado de Saude de Góis?
    Inspecção de Trabalho?
    É que não custa nada perguntar a essas identidades,para saber se nós que pagamos impostos andamos a pensar mal do trabalho que se manda por lá fazer!
    É que afinal aquilo não é uma Residencial ou um Hotel,que estes para desempenharem estas funções tem que ter Alvará!
    Queres brincar?Se queres diz,que eu brinco! :)

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  20. Anónimo2/6/10 09:56

    Então brinca ;)
    Podias brincar a coisas mais úteis, mas se isso te realiza, marra lá, não te acanhes;)
    Já agora sabes porque é que mordes na Residência? Porque existe. Sabes porque é que existe? Cabeças e Lurdes Castanheira pois claro;)

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  21. Anónimo2/6/10 12:45

    Alto lá! Aldrabices é que não! O Cabeças e a Castanheira jamais fizeram o que fosse pela residência de estudantes. Isso é do tempo do Nogueira Pereira, Ok! E quem negociou a transferência para a Câmara foi o Girão! Portanto digam o que quiserem da residência, critiquem, mas aldrabices não! Aliás é muito feio tentarem apoderar-se do mérito dos outros. Eu sei que isso faz o vosso estilo, mas por cá ainda há gente com memória! Ven do bem, no fundo vocês não passam de badamecos armados em gente!...

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  22. Anónimo2/6/10 15:31

    Gois é ou não é Capital da Treta.
    Niguem respondeu comparar Gois com que Concelho

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  23. Anónimo2/6/10 15:39

    Não tem comparação! Ao nível da Treta, Góis é único! Faz a festa toda: atira os foguetes, vai buscar as canas...

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  24. Anónimo2/6/10 15:47

    A residencia veio para a camara porque TODOS os trabalhadores não professores das escolas passaram para as camaras , e não foi só em Góis , foi em todo o lado.

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  25. Anónimo2/6/10 17:47

    ó das 11.56,marrar marrava...mas não tenho cá a tua cabeça!
    E a Residencia existe porque...Cabeças e Lurdes Castanheira?!
    Tem juizo.Vê-se que és novato por cá.
    Para tua informação foi uma das obras feitas pelo governo de Cavaco Silva,assim com váris outras em Góis.
    Foi a Residência de Estudantes,o Posto da GNR,a Ponte Nova,o Centro de Saude,a Escola EB 2,3 de Góis e berba para a primária também e carros e cheques para os centros de dia.
    E para todas as obras que não estavam prontas havia berba disponibilizada para elas.
    E agora diz-me cá que obras foram feitas no Governo de Guterres ou de Socrates?
    Ah,já sei.
    Nenhuma,não é!
    Pois os burros dos governos PSD fizeram tudo e num concelho PS;e não deixaram nada para voces fazerem!
    Que mau,né!
    Agora aproveita que tens aí a cabeça que me estavas a recomendar,e marra aí numa parede bem crespa!

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  26. Anónimo2/6/10 17:57

    Atenção Lurdes Castanheira já fez parte,como vareadora uma vez.
    Não fez nada lembram-se disso.
    Tem jeito para modelo,lá isso tem.
    Agora arranjou dois bobos da corte é uma alegria

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  27. Anónimo2/6/10 18:20

    Quando chamarem a ASAE para irem à residencia, digam para ela passar noutros sitios.
    Restaurantes... fecham todos
    Cafés... quase todos
    Supermercados... escapa o minipreço
    Para não falar noutros sitios
    Ze Nunes
    Casa do povo
    Bar do futebol no cerejal
    Bar da associação educativa
    Tenis
    Esplanada em Gois
    Esplanada das canaveias na Varzea
    (tudo com condioes)

    Mandem-na vir...
    E depois ve-se como é...

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  28. Anónimo2/6/10 18:27

    Rentabilidade, muito bem dito. Mas para quem? Vêm ainda dizer que falta um hotel...Se as estruturas e empresas existentes não cooperam entre si isso é má vizinhança. A Transserrano que é quem mais usa a residência para os fins aqui falados, devia provavelmente cooperar com a residência e alugar lá os quartos. Quanto recebe a residência por esses quartos e camas? Se calhar são contas que deveriam vir a público.

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  29. Anónimo2/6/10 18:29

    Esqueceste-te da Transerrano oivu dizer que as condições de higiene são do melhor.

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  30. Anónimo3/6/10 14:08

    Será verdade ?

    Jose Nunes já não assa mais Leitões.
    Estava a tirar freguesia ao Beira Rio e a Da.Insabel ficou brava.
    Aquilo por dinheiro cuidado com ela.

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  31. Anónimo3/6/10 17:42

    Ó das 20.20,concordo contigo!
    Mas agora falando a sério,acho que a ASAE deve começar pelas instituições publicas primeiro,que é para dar o exemplo!
    Camara Municipal:
    As oficinas tem os devidos depósitos de residuos,balneários,etc!
    Os motoristas estão credenciados para transportes publicos?
    As escolas..as cantinas!
    Acho que só a TESOURARIA é que é acessivél a todos os cidadãos(para não haver desculpa nos pagamentos)!
    Finanças:
    Localizada num 1º andar sem elevador.
    Conservatória:
    Localizada num 1º andar sem elevador.
    Centro de Saude:
    Cadeiras das areas de espera que metem nojo!
    Com uma area de estacionamemto á entrada reservada só aos funcionários,etc.
    Bombeiros Voluntários:
    Com as condições de acessibilidade aos escritórios...más. Com um bar com bebidas alcoolicas...!
    Não,não vou falar dos lares nem nas condições da distribuição da comida ao domicilio.

    E então no fim de terem todos os anteriores com o MINIMO do que é exigido aos"outros",viramo-nos para eles!

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  32. Já reparaste, pá, na figura de cretino que estás a fazer?!... UJCK

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  33. Anónimo3/6/10 18:08

    Cá está este a atirar tiros para o ar! Não conta!
    Há um aí acima que diz que o pessoal discente das escolas e afins passou tudo para as Câmaras e em todo o lado! Pois é sabes pouco, muito pouco! Se fores aqui ao lado à Pampilhosa da Serra vais ver uma residência do Ministério da Educação e todo o pessoal da escola na mesma situação. Sabes porquê? É que por lá não são trouxas de trazer por casa como em Góis! Nem lambe-botas do governo central como estes súcias estúpidos que há em Góis! Ficaste esclarecido?

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  34. Anónimo3/6/10 18:10

    ó das 17.47:
    Aldrabices é que não!
    "TODOS"...
    Isso é pura mentira,ok!
    Nos concelhos vizinhos de Góis,nenhum aderiu a este projeto.
    Nem Lousã,nem Poiares,nem Pampilhosa e acho que nem Arganil.

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  35. Anónimo4/6/10 03:36

    19:47
    Oh marradeiro da parede crespa… (adequa-se à tua visão politica;)) pela tua lógica mal amanhada, pensas perceber de politica como as caraças;) E seguindo o teu raciocínio estúpido, não eram necessários autarcas, porque o governo fazia tudo… e continuando a seguir a estupidez do teu raciocínio, não seriam necessários governos, porque os fundos comunitários pagavam tudo…
    És cá um artista

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  36. Anónimo4/6/10 07:31

    Ó 5.36,só te mandei marrar porque foi o que me sugeriste no comentário das 11.56.
    E achas que o meu raciocinio é que é estupido?
    Mas quem está a falar nos fundos comunitários és tu e não eu.
    Quem esta a falar que não são precisos autarcas és tu e não eu.

    No que eu te contrariei,foi em dizeres"que a Residencia existe porque...Cabeças e Lurdes Castanheira".
    Todos são precisos.Mas se o teu raciocinio der para isso,vê se consegues admitir e compreender o texto que escrevi no comentário das 19.47(lê mais 10 vezes já que as que leste não foram suficientes).Temos que ser honestos e atribuir os"louros"aos seus donos!
    Percebeste?Se calhar não,mas deixa lá,estás perdoado!

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  37. Anónimo4/6/10 07:43

    as siglas não são iguais mas não interessa:
    PSD = pessoas com raiva, rabugentas e com dor de cotovelo por ver que vão ser mais 12 anos sem molhar o bico...
    tratem é de se renovar e mostrar que o PSD não é só anomimos cobardes e dissidentes socialistas inúteis e cobardes também e velhos para além de cobardes completamente inúteis e iválidos.
    Há mais para além de bitós, antões, bigodes, diamantinos, bibis, cassimiros... não sei se há mais alguém que seja PSD em Góis, mas se procurarem talvez encontrem... está a cheirar muito mal na ETAR de góis, devem estar lá os outros!
    Toma que já almoçaste

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  38. Anónimo4/6/10 09:27

    Haver havia ó meu caro anónimo (como eu)! Mas sabes foram para o Movimento Cívico e daí "infriltraram-se" no novo PS da Lulu! Não sei se estás a ver! Nem sei se já percebeste que o "novo" PS está a fazer o trabalhinho de limpeza que competia ao PSD fazer caso ganhasse as eleições! Se não és burro de todo, tenta entender a situação e depois fala. Ah pois é!...

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  39. Anónimo4/6/10 17:40

    Todos com a mãozinho no ar a fazer figas PS PS PS PS.
    Pode ser com a Rosa PS PS PS PS.

    Em Gois quem manda é o PS o PSD ainda vai virar sucursal do PS.

    Os de Gois não nasceram para mandar mas sim para ser mandados,é verdade.
    Isto vem nos livros.
    Conde da Silveira também não era de Gois.
    Quem fez a Ponte velha de Góis foi o rapaz canudo.
    Vamos levar o pessoal de Góis ao poder,mas vocês tem que deixar de beber uns copitos,e jogar á sueca no Beira Rio vamos á LUTA

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  40. Anónimo9/6/10 16:51

    Então A Fibra Óptica vem ou não vem,já tenho tudo preparado.
    Depois já posso estender a roupa na fibra.

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  41. Queres dizer "febra" em vez de fibra?!

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  42. Exatamente Góis Capital da Febra.
    Porque da Fibra só o Santo Socatas trata do Assunto.
    Mas que grande barrete ele deu ao povo de Góis-
    Ainda levas mais

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  43. Tirem a lu daqui o eswposo está doente

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  44. Mas é casada?! Olha lá, não te estiques!...

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  45. gostaria que o comentador 2-06-2010--18:20,quando afirma que o Mini Preço esta dentro da lei,se digne a responder-me!
    ONDE ESTA A PORTA DE SERVIÇO DE ENTRADA DAS CARNES PARA O TALHO?
    O QUE SE PASSA PARA A CASA DE BANHO ESTAR SEMPRE AVARIADA?
    A CASA DE BANHO PARA DEFICIENTES ONDE ESTA?
    O PROPRIO DONO ACABA DE COÇAR O SEU CÃO E LOGO A SEGUIR VAI PARA UMA CAIXA MEXER NOS PRODUTOS QUE "VOCÊ" VAI PAGAR,E ATE JA ESTE ANIMAL EU VI DENTRO DA CASA,QUE ACHA?
    O ESTACIONAMENTO QUE A CMG EXIGIU PARA OS CLIENTES DO MINI PREÇO,AONDE FICA?...NÃO CONSIGO LOCALIZAR!!!
    Fico por aqui,mas ainda a mais!!!

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  46. E ficas bem,se não ele pega na pistola e dá um tiro no pc!

    Olha mas quando fores ás compras,não olhes para a validade das mesmas e confere os preços!

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  47. agora já não é só com a dra. lurdes... agora os comerciantes também são o vosso alvo? vocês os tais que não fazem nada ou será luta de comerciantes?

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  48. Então não é a própria câmara que tem que providenciar estacionamento?

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  49. Já falei que vamos comparar o nosso Concelho com quem ?

    Aqui é Capital do deixa andar,o Club Ténis,as casas de banho deem uma olhadela e a cozinha.
    E está aberta ao público,e pessoal até gosta de lá ir.

    Todos com o braço no ar a fazer figas PS PS PS PS

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  50. Dra.Lurdes as concertinas da Chã de Alvares acabar com esta concentração é uma machadada na nossa Cultura Goiense.
    Fiquei admirado como o sr.Marcelo foi tratado,lá que o seu guarda costa filipe não conheça bem a serra e suas tradições que diabo,mas a senhora que andou por lá como assitente social e vereadora do PS e dizer que o que está a dar são as concertinas.
    Que eu me lembro ser gente a serra sempre foi de grandes tocadores de concertina,guitarra,harmónio etc c etc.
    Agora o que o sr. Paulo Silva e os Valentis é que são a realidade porque são do PS de Góis,sou do PS também mas não alinho nestas jogadas que nada dignificam as pessoas.
    Um bem acha para o meu amigo Marcelo é de HOMEM sua atitude,ser honesto e ser Goiense corremos muitos risco com este pessoal que vem de Longe

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  51. Dra.Lurdes as concertinas da Chã de Alvares acabar com esta concentração é uma machadada na nossa Cultura Goiense.
    Fiquei admirado como o sr.Marcelo foi tratado,lá que o seu guarda costa filipe não conheça bem a serra e suas tradições que diabo,mas a senhora que andou por lá como assitente social e vereadora do PS e dizer que o que está a dar são as concertinas.
    Que eu me lembro ser gente a serra sempre foi de grandes tocadores de concertina,guitarra,harmónio etc c etc.
    Agora o que o sr. Paulo Silva e os Valentis é que são a realidade porque são do PS de Góis,sou do PS também mas não alinho nestas jogadas que nada dignificam as pessoas.
    Um bem acha para o meu amigo Marcelo é de HOMEM sua atitude,ser honesto e ser Goiense corremos muitos risco com este pessoal que vem de Longe

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  52. Senor Administrador então a minha sugestação dirigida à Exmª. Senhora Drª. Lurdes não aparece?

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  53. Lamento não saber ao que se refere. Não encontrei nada na caixa de correio electrónico ou email. Envie-me de novo.

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  54. DEpois de ver e ler a festas das tasquinhaS em Arganil,com as suas 18 freguesias do Concelho de Arganil reparei que a dra.Lurdes tem bom gosto a dar uma ajuda financeira ao evento pela Adiber.
    Góis é pobre só tem 5 freguesias.
    Mas tudo está preparado se tudo correr bem será a nossa Candidata do PS por Arganil mais o amigo Miguel Ventura.
    Realmente góis não vale apena estar a chatiar-se.

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  55. Peço desculpa…. Estava noutro espaço-
    Drª. Lurdes
    Com um pouco de "repouso" intelectual e mais "garra" autárquica vai conseguir ver-se "livre" duns tantos que a rodeiam, quer a nível de eleitos quer a nível de "funcionários!", e depois é só colocar os interesses da população à frente da "politiuice".
    17 de Junho de 2010 10:43

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  56. Ó amigo, você não acha que isso é demais para a camioneta dela!...

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  57. Os funcionários da Camara que estão a fazer o muro em pedra de xisto levaraM UMA BRONCA DA DITA dRA.lURDES.
    o PESSOAL DO qUARTEL DA gnr FICOU ESPANTADO.
    o FASCISMO AINDA NÃO ACABOU

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  58. É bom que eles levem é mais broncas dela, para ver se entram na ordem, se produzem pelo menos o suficiente num dia de trabalho, se ganham gosto pelo que fazem, se desenvolvem técnica, rigor. Venham as broncas! Não confundam um patrão a a tentar gerir produtivamente uma casa com fascismo.

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