Anónimo disse...
Ontem, virou-se uma página negra da história política de Góis.
Tenho, por norma, respeitar todos mesmo aqueles que não concordam comigo. Nutro pelo Senhor Vereador Dr. José Rodrigues uma enorme consideração e respeito. Não é justo compará-lo com Judas. Mas é muito mais injusto a Sra. Presidente comparar-se com Deus. Será que não percebe que o Miguel Mourão, ou o Filipe Carvalho, ou o José Nunes também não foram Judas e foram afastados de uma forma semelhante? Será que não percebe que o problema está em si e não nos outros?
Pareceu-me que até o Sr. Vice- Presidente foi apanhado de surpresa pois pareceu emocionar-se (eu vi, Mário). Mas será que as pessoas são descartáveis? O Dr. José Rodrigues foi Vice-presidente no mandato anterior e cumpriu de tal maneira o seu mandato que foi convidado para segundo da lista do atual executivo. A sua presença, na lista, ajudou à escassa vitória do PS nas últimas eleições. E agora, já não presta? Primeiro retira-lhe a Vice-Presidência depois, parte dos pelouros e agora a confiança política? Até onde chegaremos? E qual é o papel do Sr. Vice-presidente? Concorda com esta atitude? Subscreve-o? Ou apenas faz como o Pilatos?
E o partido socialista de Góis? Revê-se nesta decisão? Apoia-a?
De facto, embora Socialista estava a mais neste PS de Góis…
Também ontem soube que o Sr. Presidente da Assembleia terá enviado uma carta de demissão. Parece que os membros do PS da Assembleia não a teriam aceitado (?!). Mas uma demissão alguma vez depende ou dependeu de terceiros?
Eu sei, por experiência própria, que a demissão é algo de muito pessoal, algo extremamente doloroso, muito refletido, quase intimo; algo que traz problemas e incompreensões que se arrastam no tempo.
Mas também sei que a demissão é, como a morte, uma das poucas coisas que são irreversíveis. Quem pede a demissão não pode voltar atrás. Só se estiver a fazer bluff. E eu conheço bem, penso eu, o Sr. Presidente da Assembleia que faz o favor de ser meu amigo. Ele não é homem de bluffs.
Está a decompor-se em pedaços a política em Góis. Estará a decompor-se em pedaços a política Nacional. E eu, infelizmente faço parte dela. Apetece-me desistir, sair, não estar presente neste lodaçal. Só não o faço por respeito àqueles que em mim confiam e me apoiam ou apoiaram.
Mas também sei que a demissão é, como a morte, uma das poucas coisas que são irreversíveis. Quem pede a demissão não pode voltar atrás. Só se estiver a fazer bluff. E eu conheço bem, penso eu, o Sr. Presidente da Assembleia que faz o favor de ser meu amigo. Ele não é homem de bluffs.
Está a decompor-se em pedaços a política em Góis. Estará a decompor-se em pedaços a política Nacional. E eu, infelizmente faço parte dela. Apetece-me desistir, sair, não estar presente neste lodaçal. Só não o faço por respeito àqueles que em mim confiam e me apoiam ou apoiaram.
Libertem-me deste compromisso.
Estou revoltado com aquilo que fizeram (e a forma como o fizeram) ao Dr., José Rodrigues. Independentemente da sua prestação. Na política não pode valer tudo. Como na vida.
Fica um abraço solidário ao Dr. José Rodrigues e um grande abraço àqueles que comigo foram vereadores: ao Dr. João Veiga e Moura, ao Dr. Manuel Enéscio Gama, ao Prof. Daniel, à Dra. Graça Aleixo e, claro à Senhora D. Helena Moniz.
Sempre nos respeitámos embora, por vezes diferíssemos frontalmente. Nunca tivemos que passar por aquilo que me fizeram passar ontem… felizmente!
Fica um abraço solidário ao Dr. José Rodrigues e um grande abraço àqueles que comigo foram vereadores: ao Dr. João Veiga e Moura, ao Dr. Manuel Enéscio Gama, ao Prof. Daniel, à Dra. Graça Aleixo e, claro à Senhora D. Helena Moniz.
Sempre nos respeitámos embora, por vezes diferíssemos frontalmente. Nunca tivemos que passar por aquilo que me fizeram passar ontem… felizmente!
"Diamantino Garcia"
FACEBOOK do diamantino
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