sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Prospero Ano Novo!

Que nesta quadra festiva, a Harmonia, União e Fraternidade Reinem entre nós!



A momentosa questão do Pai Natal vs. a tormentosa questão do Menino Jesus


Quero deixar claro que, antes de escrever esta crónica, perguntei ao director deste jornaleco qual a posição editorial do mesmo sobre o assunto em debate. Respondeu-me que não tinha posição editorial e que queria a verdade. Pois bem, caros amigos, tereis a verdade, e se tiverem queixas enderecem-nas a ele, pois é dele e só dele a culpa do que ficarem a saber.
Àqueles leitores mais impressionáveis ou cuja devoção ultrapassa qualquer racionalidade (ao contrário do que recomenda Sua Santidade, o Papa Bento XVI) digo que mais vale ficarem por aqui do que persistirem numa revelação que pode não ser inteiramente do vosso agrado. Aos outros, aos que vindes comigo, que não vos feneça a coragem e o ânimo. Vamos a isto.
A grande questão deste tempo é, como sabeis, quem dá os presentes às crianças, se o Pai Natal, se o Menino Jesus. As duas escolas digladiam-se, e as suas armas estão bem visíveis nas frontarias dos edifícios: numas, uns homúnculos de vermelho com um saco de gatuno às costas trepam prédio acima; noutras, um pano aberto com um menino seminu deitado numas palhinhas com um halo que parecem espigas de milho a rodear-lhe a cabeça. Os primeiros apoiam o Pai Natal e os segundos o Menino Jesus. As suas posições são irreconciliáveis!
Dizem os defensores do Pai Natal que o velho São Nicolau, o Santa Claus, que vive no Pólo Norte rodeado de pequenos duendes e viaja numa noite por todo o mundo num trenó puxado por renas voadoras com nomes amaricados, é o verdadeiro distribuidor de presentes. Dizem os segundos que o menino nas palhas, por quem se reza uma missa do galo à meia-noite, é tão poderoso que mesmo sem se levantar da cama faz com que os meninos de todo o mundo possam ter uma PlayStation 3 ou um piãozito de madeira, consoante a condição social e a ambição expressa na carta ao... ia dizer Menino Jesus, mas ao Pai Natal também se escrevem cartas, havendo pelo menos um caso relatado em Paarvus, muito ao Norte da Finlândia, em que um menino recebeu presentes dos dois e ainda o rendimento mínimo português...
Quem tem razão? Na verdade, não me parece que possa ser a facção do Pai Natal. Que raio tem o São Nicolau a ver com o nascimento do filho de Deus? Porque havia de viver no Pólo Norte e não ter aparecido na Conferência de Copenhaga, onde tanto se discutiu o degelo? E os duendes? São críveis? As renas? Por amor de Deus! Mas um menino recém-nascido, nas palhas deitado, por muito poder que tenha, pode ler cartas? E quem transporta os presentes se não há renas nem trenó?
Foi assim que cheguei à conclusão lógica: não é o Pai Natal nem é o Menino Jesus! Estou neste momento inclinado a pensar que se trata de mais uma obra social do Governo do eng. Sócrates. Conhecendo o nosso primeiro-ministro, sabe-se que, embora não tenha renas, não lhe era impossível arranjar um grupo de outros animais que fizesse aquele trabalho. Isto a nível nacional, porque a nível planetário não há dúvida que é o Presidente Obama que distribui as PlayStations e os piões... Por isso, se para o ano virem uns homúnculos vestidos de fato liso com gravata de uma só cor, com sacos de gatuno, a subir os prédios (não sendo os fiscais do IRS), é porque as pessoas passaram a homenagear quem deve ser homenageado. O Presidente Obama, seminu, numas palhas, não terá tanta graça, mas também se arranja.
Feliz Natal para todos, e não se esqueçam de quem vos dá os presentes...
Comendador Marques Correia - Cartas Abertas
Texto publicado na edição do Expresso de 19 de Dezembro de 2009
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/a-momentosa-questao-do-pai-natal-vs-a-tormentosa-questao-do-menino-jesus=f553136#ixzz1hNcWgqtt

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Passos Coelho sugere a emigração a professores desempregados


O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sugere que os professores desempregados emigrem para países lusófonos, realçando as necessidades do Brasil.
Questionado sobre se aconselharia os “professores excedentários que temos” a “abandonarem a sua zona de conforto e a “procurarem emprego noutro sítio”, Passos Coelho respondeu: “Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário”, disse durante uma entrevista com o Correio da Manhã, que foi publicada hoje.

Pedro Passos Coelho deu esta resposta depois de ter referido as capacidades de Angola para absorver mão-de-obra portuguesa em sectores com “tudo o que tem a ver com tecnologias de informação e do conhecimento, e ainda em áreas muito relacionadas com a saúde, com a educação, com a área ambiental, com comunicações”.

“Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos”, disse ainda o primeiro-ministro.

“Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”, explicou.

Portugal é um dos países da Europa com menores níveis de escolarização da população, segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano de 2011, publicado no mês passado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Enquanto em Portugal a escolarização média da população com mais de 25 anos era de 7,7 anos, na Grécia e em Itália era de 10,1 anos, em Espanha de 10,4. Na Alemanha era de 12,2 e nos EUA de 12,4.

Para as crianças que entram agora na escola, esta diferença é bastante menor: o número de anos de escolaridade esperados era de 15,9, no caso de durante a vida da criança se mantiverem as taxas de escolarização actuais, o que pode estar em causa dada a dimensão da crise. Em Espanha era de 16,6 anos, na Irlanda de 18 e na Alemanha de 15,9.
in publico.pt 18.12.11

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Convenção do PS em Góis

A Comissão Politica Concelhia do PS de Góis, presidida por Maria de Lurdes Castanheira, organiza no próximo sábado, dia 10 de Dezembro, pelas 14.30 uma Convenção Autárquica cujo tema de base será a Reforma da Administração Local. Nesta iniciativa estará presente António José Seguro, Secretário-Geral do Partido Socialista, bem como Maria Amélia Antunes, Presidente da Câmara Municipal do Montijo; Jorge Veloso, membro do Conselho Directivo da ANAFRE e António Rochete, Coordenador do Gabinete de Estudos da Federação do PS Coimbra, bem como os Presidentes da Federação de Coimbra do PS e da Juventude Socialista.
A Comissão Politica do PS de Góis, pretende com esta Convenção, promover o debate sobre todo o processo de Reforma da Administração Local e o envolvimento dos cidadãos no projecto de desenvolvimento local do Concelho de Góis.
RCA 6.12.11

BLC 3 produz pela primeira vez a nível mundial biocrude das giestas


BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro, com sede em Oliveira do Hospital acaba de conseguir fabricar, em laboratório, pela primeira vez a nível mundial, biocrude proveniente da giesta.
Segundo a BLC 3 o biocrude vai agora ser refinado, à escala laboratorial, para obter biocombustíveis substitutos da gasolina e do gasóleo.
“Este resultado científico, conseguido através de uma espécie autóctone bastante rica em açucares e com grande capacidade de se multiplicar sem a intervenção direta do homem, vem abrir uma excelente perspetiva para a obtenção de biocombustíveis de 2ª geração, no âmbito do projeto que a BLC 3 se encontra a desenvolver – o BioRefina-Ter – e cuja pré-candidatura aos fundos comunitários, no valor de 118 milhões de euros foi recentemente apresentada em Bruxelas”, refere João Nunes responsável da plataforma.
O BioRefina-Ter foi considerado pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia como “um projeto prioritário e de grande interesse nacional”, tendo conseguido “atrair uma rede de conhecimento que engloba vinte entidades de I&D de dois países europeus, facto que permite assegurar a criação de um consórcio de excelência para o desenvolvimento de uma das mais promissoras indústrias do século XXI – a bioenergia”.
Numa primeira fase, o projeto, que no ano passado foi financiado pelo Fundo Florestal Permanente em 500 mil euros, abrangerá os concelhos de Oliveira dom Hospital, Tábua, Arganil e Góis, através da construção de uma Biorrefinaria de demonstração com capacidade para produzir cerca de 25 milhões de litros de biocombustíveis de segunda geração com base em vegetação espontânea.
Quando o conceito tecnológico estiver provado e a logística operacionalizada, o BioRefina-Ter tem a pretensão de alavancar a indústria nacional de bioenergia, replicando o modelo em todo o país, por via de uma biorrefinaria que poderá gerar entre 250 a 300 milhões de litros de biocombustíveis.
De acordo com os estudos científicos que vêm sendo efetuados, o BioRefina-Ter revela-se como um “projeto altamente estratégico para reduzir a dependência dos derivados do petróleo, estimando-se que possa gerar em Portugal uma poupança anual de 1.500 milhões de euros nas importações de petróleo”, assegura João Nunes.
Uma das particularidades deste projeto, que procura valorizar no território a vegetação que hoje está destinada a ser devorada pelos incêndios florestais, “prende-se com o facto de não entrar em competição nem com as culturas alimentares nem com a floresta, uma vez que tem como principal matéria-prima os matos e incultos existentes em solos esqueléticos e sem capacidade para uso agrícola rentável”.
in Diario das Beiras 21.11.11

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Auditoria a que temos direito



Nos próximos dias 16 e 17 de Dezembro, vai realizar-se a Convenção de Lisboa, com o objectivo de instituir um processo de Auditoria Cidadã à Dívida Pública. Esta Auditoria é a concretização de um direito fundamental de todas e todos: o de saber o que estamos a pagar, o que devemos pagar e se podemos pagar. Isso significa fazer o levantamento e tratamento de toda a informação relevante, mas também tornar essa informação disponível e compreensível para quem tem de decidir.
A tarefa de auditoria é extensa. Em Portugal, a Dívida em sentido estrito está na sua esmagadora maioria titularizada, ou seja, existe sobre a forma de títulos que são emitidos pelo Estado como forma de financiar a sua actividade. Existe muita informação disponível sobre esses títulos, mas também muita que falta, nomeadamente sobre as operações que estão associadas a cada emissão, as condições contratuais e a forma como tem evoluído o stock de dívida nos últimos anos.
Essa informação é relevante a vários níveis. A estrutura de maturidades do stock actual afecta o risco de refinanciamento, o conhecimento das operações de gestão associadas a cada emissão é indispensável para obter um retrato completo do stock actual e as condições contratuais das emissões activas afectam a capacidade que o Estado tem de impor uma reestruturação a eventuais minorias de credores (dependendo da existência ou não de Cláusulas de Acção Colectiva, por exemplo).
O facto de grande parte da dívida estar titularizada significa que não é possível associar muita da má despesa que se fez no passado a emissões específicas de dívida (ou a credores). Os títulos de dívida pública financiam a despesa do orçamento do Estado indiscriminadamente, independentemente desta dizer respeito à compra de submarinos ou ao financiamento do Serviço Nacional de Saúde. No entanto, saber a quem se deve pode ser importante num contexto de reestruturação.
Por outro lado, o problema da dívida não é só o da dívida em sentido estrito. Muitas áreas da política económica têm afectado e poderão afectar a evolução futura do nosso endividamento. Os negócios ruinosos realizados através de Parcerias Público-Privado, o sub-financiamento e consequente endividamento de Empresas Públicas, as privatizações e consequente privação do Estado das receitas correspondentes, as operações de salvamento do sistema financeiro são outros aspectos sobre os quais se terá de debruçar uma auditoria cidadã. Porque também aqui as decisões a tomar são muitas e podem afectar de forma decisiva a evolução da nossa economia e dos nossos níveis de endividamento.
A questão determinante em todo o processo é a da reestruturação da dívida. É essa a questão a que teremos de dar resposta e a Auditoria serve essencialmente para informar e apoiar as escolhas que terão de ser feitas a esse nível. Hoje é evidente para qualquer pessoa que se debruce seriamente sobre o assunto que a nossa trajectória de endividamento é insustentável.
A questão é portanto a de saber se a inevitável reestruturação servirá para manter uma economia moribunda ligada ao respirador enquanto os nossos credores realizam receitas extraordinárias a partir da especulação ou se, pelo contrário, esses credores são responsabilizados e penalizados, em benefício de uma reestruturação liderada pelo Estado Português e centrada nas necessidades de promoção do crescimento e do emprego e na defesa do Estado social e dos direitos do trabalho.
É-nos frequentemente dito que uma reestruturação da dívida é impensável, resultará em danos irreversíveis para a nossa reputação e constitui uma violação de obrigações contratuais do Estado Português.
Em primeiro lugar, uma reestruturação da dívida é tudo menos impensável e constitui, pelo contrário, um facto relativamente banal na história económica, incluindo a mais recente. Essa história, aliás, demonstra que os danos de reputação dos processos de reestruturação de dívidas são muito menores do que nos é vendido, conseguindo muitos dos países que os levaram a cabo regressar aos mercados poucos anos (ou meses) depois. De qualquer forma, este argumento ignora o facto muito simples de que, actualmente, o Estado português não tem acesso aos mercados, estando dependente de um acordo ruinoso com a Troika para assegurar o seu financiamento.
Além disso, de acordo com as próprias previsões desta entidade (absurdamente optimistas), Portugal terá, no fim desta intervenção da Troika, uma economia mais pobre, um desemprego nunca antes visto e uma dívida… muito maior. Ou seja, ainda piores condições para se financiar.
Em resumo, a única coisa que nos garante a Troika é a recessão, seguida de outra intervenção da Troika. Na realidade, nenhum cenário coloca danos tão graves para a nossa reputação do que uma recessão prolongada e os riscos de desagregação social e política. Ninguém empresta a países arruinados.
Finalmente, a questão das obrigações contratuais. Este é talvez o argumento mais descarado de quem se opõe a uma reestruturação. Isso porque o que está a acontecer hoje em dia com as políticas de austeridade implementadas são violações contratuais várias, repetidas e continuadas. Os cortes nos salários da função pública ou nas pensões violam relações contratuais, aliás consagradas na lei, para já não falar da Constituição. Um pouco por todos os sectores, da cultura à saúde, passando pelas Universidades e pelos apoios sociais, relações de confiança estão a ser quebradas e direitos estão a ser desmantelados.
Assim, a questão que esta Auditoria terá de colocar ao país é esta: numa situação insustentável, quais os direitos que iremos defender, quais serão as prioridades, quem iremos proteger, quem iremos condenar? Deveremos proteger quem especulou contra a nossa economia, condenando milhões de portugueses à privação e à pobreza? Ou deveremos proteger os direitos que dão forma à nossa democracia, impondo pequenas perdas a quem nunca conheceu semelhantes dificuldades? A esta pergunta, nenhum cidadão hesitará em responder. Só uma auditoria séria e competente a poderá colocar a todo o país.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pampilhosa da Serra reduz número de freguesias

Os órgãos autárquicos de Pampilhosa da Serra, aprovaram, por unanimidade, a redução das freguesias do concelho de dez para oito, disse hoje o vice-presidente da Câmara, Jorge Custódio.
A proposta de diminuição do número de freguesias, através da junção de Fajão com Vidual e de Portela do Fojo com Machio, resulta de um processo desencadeado pela edilidade, para responder às "exigências que a situação económico-financeira do País impõe", afirmou o autarca à Agência Lusa.
"Preferíamos manter as dez freguesias, mas reconhecemos que é necessário um esforço de todos e que é necessário dar o exemplo", defendeu Jorge Custódio.
in arganil.eu 3.12.11

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Campanha de recolha de alimentos para o Programa  de Ajuda Alimentar a Carenciados 
Entrada = 1 Produto Alimentar

Câmara de Góis presta tributo ao voluntariado

«O voluntariado tem de ser um compromisso colectivo», afirma Lurdes Castanheira, presidente da Câmara de Góis, que defende, ainda, que o «poder local tem de funcionar como um pilar fundamental, exortando e reconhecendo o voluntariado». Por isso, o município vai fazer uma homenagem pública às instituições, colectividades, associações e individualidades que no dia-a-dia alimentam esta causa. Uma causa que, enfatiza a autarca, tem em Góis «uma expressão muito relevante», seja no desporto, nas colectividades culturais, no folclore, na música ou ao nível da acção social.
(Leia mais na edição impressa do Diário de Coimbra)
in Diario de Coimbra 5.12.11

domingo, 4 de dezembro de 2011

Site ps.pt atacado pelo movimento AntiSecPT



O site ps.pt teve um deface há minutos pelo grupo hacktivista/ativista AntiSecPT.
Também foram disponibilizados vários documentos no URLhttp://www.ps.pt/dmdocuments/
www_ps_pt
clica para ampliar

Tendo em conta que o Tugaleaks e um dos seus editores, Rui Cruz, é mencionado na página com deface, informamos que:
O Tugaleaks e em particular em meu nome pessoal, agradecemos que o movimento AntiSecPT tenha conhecimento e faça a leitura diária do nosso site.
No entanto, é de todo importante referir que o website do qual sou editor apenas faz a divulgação de matérias relevantes para o povo Português e nunca atacou qualquer website nem vai atacar.
Não tenho como editor, nem o Tugaleaks como website, qualquer ação ou opinião pública sobre este assunto nem agenda política.
Os movimentos hacktivista ou ativistas fazem a leitura do que colocamos online conforme podem, e cada um age de sua livre consciência.
P’lo Tugaleaks,
Rui Cruz
in tugaleaks.com 4/11/11

Vale a pena ver

www.ps.pt