Miguel Portas, eurodeputado pelo Bloco de Esquerda, morreu esta terça-feira, aos 53 anos, de cancro no pulmão, em Antuérpia.
Economista, durante vários anos jornalista, foi, ainda antes do 25 de Abril de 1974, militante e depois dirigente da União de Estudantes Comunistas. Foi activista contra a ditadura desde jovem, tendo sido preso quando tinha ainda 15 anos.
Miguel Portas cumpria actualmente o segundo mandato como eurodeputado pelo BE. Foi eleito pela primeira vez nas europeias de 2004. Tinha sido cabeça de lista já em 1999, nas primeiras eleições em que o movimento foi a votos, mas não conseguira qualquer eurodeputado.Segundo informação do BE, o eurodeputado faleceu por volta das 18h desta terça-feira, no Hospital ZNA Middelheim, em Antuérpia.“Encarou a sua própria doença como fazia sempre tudo, da política ao jornalismo: de frente e sem rodeios. Teve uma vida intensa e viveu-a intensamente”, recorda o partido em comunicado. Durante o período em que esteve doente “continuou sempre a cumprir as suas responsabilidades e estava, neste preciso momento, a preparar o relatório do Parlamento Europeu sobre as contas do BCE”.
Miguel de Sacadura Cabral Portas nasceu em Lisboa a 1 de Maio de 1958. É filho do arquitecto Nuno Portas e da economista Helena Sacadura Cabral e é irmão de Paulo Portas e de Catarina Portas.Durante a sua carreira de jornalista, foi director da revista cultural Contraste e depois redactor e editor internacional do semanário Expresso. Fundou o semanário Já e a revista Vida Mundial, dos quais foi director. Também foi cronista no Diário de Notícias e no semanário Sol. Actualmente tinha ainda uma crónica semanal na Antena 1.
É autor dos livros E o resto é paisagem, Líbano, entre guerras, política e religião e Périplo. Estes dois últimos resultaram do seu fascínio pela região do Mediterrâneo, por onde fez diversas viagens.Périplo - Histórias do Mediterrâneo começou por ser um documentário em quatro episódios realizado por Camilo Azevedo e escrito e apresentado por Miguel Portas. Filmado em 2002 e 2003 em longas viagens pelos países da bacia mediterrânica, acabou por só ser transmitido pela RTP em 2005, dando depois origem ao livro com o mesmo nome. A dupla tinha já feito em 2000 o documentário Mar das Índias, uma co-produção entre a RTP e a Comissão dos Descobrimentos que recebeu o Prémio Bordalo de melhor trabalho televisivo do ano, atribuído pela Casa da Imprensa.Miguel Portas tinha sido operado a um cancro no pulmão em 2010.
Notícia corrigida às 19h50 Corrige local onde Miguel Portas faleceu
in Publico, 24.04.12
Mais uma grande figura que morreu na vespera do 25 de Abril.
ResponderEliminarLutou sempre em prol dos desfavorecidos.
Miguel Portas lutou sempre contra a Troika,e contra os partidos de direita PS e PSD e CDS.
Paz à sua alma.
ResponderEliminarDesde quando é que o "Góis livre" se converteu numa folhinha necrológica? D
ResponderEliminarÉ que esta merda está a morrer.
ResponderEliminarSó dá vida para os tachistas.
Parece, ó pá, que não gramas... o "velho"! Mas a verdade é que basta ele cá aparecer... para lhe beijares... o cu! CBS
ResponderEliminarDiz-me cá uma coisinha, ó Góis livre. tu és do BE, ou do CDS???
ResponderEliminarPois!... Por isso por aqui anda!... Não passas disso mesmo: um monte merda! Não é Nunes?...
ResponderEliminarMerda com merda, pá, não dá: faz faísca! TIR
ResponderEliminarQue fizeste aos dois comentários que "apagaste", pá? Enfiaste... a carapuça? Meteu-te medo a biqueira afiada dos sapatos de poimento do Nunes... entrando-te pelo cu acima? Só pode, pá! Cobardolas! Guarda as netas, pá!
ResponderEliminarCorrijo a gralha "poimento" por "polimento", que é coisa que o marrecóide não sabo o que seja!. Polimento... não é com ele!
ResponderEliminarEntão, ó pá, quando apresentas... a conta? Entupiste? Toma um clister, pá! JCN
ResponderEliminarNo que deu... a nota necrológica do Portas! Grandesfilhos da puta! Nada respeitam, como se tudo não passasse de merda... a começar por eles próprios! Que peçonha! Fechem a tasca, carago!
ResponderEliminarTu devias era corrigir a gralha/falha que vai nesse cérebro.
ResponderEliminarTirando a rima, pá, que semelhança existe entre "gralha" e "falha"?... És um... falhado, pá! De "falhado" a "falido"... vai a ponta de umcorno!
ResponderEliminarApoiadíssimo, pá! És cá dos meus, carago!
ResponderEliminarO Nunes é um tratado! Mas dos reles!... Atira os foguetes, apanha as canas!...
ResponderEliminarPara o mais ingénuos, o que está escrito acima vem do mesmo canalha retorcido!...
É um trocadilho! Passas a vida a emendar gralhas de escrita que na realidade são falhas quando a a tua maio gralha está na tua cabeça. Capicci?!
ResponderEliminarVê-se mesmo que as eleições estão à porta. Há que atacar e desacreditar este espaço livre porque o que os nossos políticos e chupistas do costume precisam é de gente adormecida e sem expressão para poderem fazer o que mais lhe convém!!
ResponderEliminar"Adormecido" andas tu, pá, mas é dos cornos, que não te deixam ver um palmo... à frente do nariz, por sinal ranhoso! Acorda, pá! PS
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