quarta-feira, 30 de março de 2011

SERÁ QUE SOU BURRO…?


         Como deverão ter percebido, o Jumento não terminou de uma forma natural. Como diz o meu dono, não morreu de “morte morrida”, mas sim de “morte matada”. Um dia destes, explicar-vos-ei melhor o que pretendo dizer com isto.
         Ontem, caiu o Governo. Hoje, o que mais se ouve é: até que enfim. Comungo com esta sensação, mas não deixo de estar muito preocupado. Tenho grandes apreensões relativamente ao futuro do nosso País. Como, aliás, todos nós. Ninguém tem a certeza de como realmente está a nossa economia e poucos estarão seguros que vamos caminhar para melhor.
         Mas, afinal, quem tem a culpa desta crise em que nos vimos envolvidos? Para mim, só há um responsável: o “Eng.º” José Sócrates. Os meus primos analistas da Política (os politólogos…) dividem-se: uns acham que, propositadamente, Sócrates provocou a crise neste momento, por ser o mais favorável para os resultados eleitorais do PS; outros (em que se inclui o Prof. Marcelo) acham que o seu feitio autocrático o levou a não avaliar convenientemente os riscos da sua atitude de não informar ninguém relativamente ao PEC4 que negociou em Bruxelas. Ora, quanto a mim, quer num caso, quer no outro, ele é o único responsável. No primeiro seria suficientemente calculista e Maquiavélico para provocar uma crise quando lhe convinha, não pensando no País, mas apenas em si próprio e no segundo tê-la-ia provocado por não saber conviver com a Democracia e com os governos minoritários, mostrando um autoritarismo e egocentrismo que não se coadunam com o lugar que desempenha. É, pois, parte do problema e não da solução.
         O problema é que logo no discurso de demissão em que afirma que não está agarrado ao poder, ameaça que vai voltar e que se irá candidatar novamente a Primeiro-ministro. Trata-se de Sócrates no seu melhor estilo, passando um atestado de menoridade ao PS, pois vai haver um Congresso e ele poderá (?) não ser eleito. E parece um discurso incoerente de quem não está agarrado ao poder e avisa logo que se recandidata, ao mesmo tempo que acusa a oposição de ter ânsia de poder… Será que sou burro…ou querem fazer de mim burro?
       Estou convencido que não vai haver um partido a ganhar com maioria absoluta e que a solução está numa coligação PSD/CDS/PS. Mas, com Sócrates isto será possível? Duvido muito…
         Bom, e por cá?
         Por cá, tudo na mesma, como a lesma. Nos últimos tempos, tirando as eleições para os Bombeiros, ADIBER e Santa Casa da Misericórdia, de que falarei noutro dia, e uma gestão camarária que definiria de “foguetória”, uma vez que privilegia o espectáculo em detrimento da obra, nada se passa.
         Até é notícia o facto da CM se “esquecer” de publicar algumas actas. Parecendo não ter importância nenhuma, de facto, percebe-se que o assunto não é tão desprezável quanto isso. A não publicação foi detectada pelo Movimento de cidadãos e, finalmente, elas foram publicadas no site da CM e também no Varzeense embora neste, não na sua totalidade. Curioso, li-as e percebi que afinal elas dizem respeito a reuniões em que discutiram assuntos importantes e “quentes”. Será que a não publicação não foi um mero lapso? Terá sido premeditado? Se assim for, será preocupante e encaixa-se na perfeição nalgumas posturas prepotentes, persecutórias e tiques de censura que começam a preocupar no município de Góis.
         Uma última palavra para a minha fotografia que junto a este artigo. Trata-se da minha fantasia de carnaval com que desfilei no carnaval das aldeias serranas de areia (como o presépio…). É uma homenagem aos irmãos metralhas. Só falta o nº que está do outro lado da barriga…
Consta-se no meu curral que, no final de Abril, vai haver um desfile de metralhas em Arganil, frente ao Tribunal. Já contam com participantes de Góis, Arganil e Coimbra. Até vem um de Lisboa. Será?
      
                                               (O Jumento)

NOTA: Gostaria de agradecer às duas pessoas que me enviaram mails de apoio e a quem, de imediato, agradeci. Se tiverem assuntos ou informações e que gostassem que o Jumento ruminasse e publicasse, enviem. Estou à vossa disposição: ojumentodegois@gmail.com
recebido a  25/03/11

sexta-feira, 25 de março de 2011

GóisArte muda de designação


Os artistas podem enviar as obras até ao mês de Maio.


Em virtude da geminação do município de Góis com o de Oroso, em Espanha, o GóisArte passa a denominar-se de Góis/Oroso Arte. Vai realizar-se nos dias 15, 16 e 17 de Julho em Góis, e nos dias 16,17 e 18 de Setembro na localidade espanhola, sob o signo da solidariedade. A exposição colectiva em Góis estará patente de 15 a 31 de Julho, e em Oroso, de 23 de Setembro a 14 de Outubro.

Noventa e cinco artistas irão participar no evento, entre artistas a concurso, convidados e indicados pelo município de Oroso, num total de 92 obras. Até ao mês de Maio podem ser enviadas as obras para a autarquia goiense.

Também com um novo logótipo, o GóisjOroso Arte vai desenvolver-se tendo em conta três vertentes essenciais, a exposição permanente de obras nas áreas da pintura, escultura, vitral, fotografia, instalação, cerâmica, computacional, vídeo, etc., espectáculos e performances ao vivo de diversas manifestações artísticas e execução "ao vivo" de obras na área das artes plásticas.

Na presença do pintor Mário Silva, sobre quem foi escrito, e apresentado, o livro "Mário Silva: pintor-minotauro numa série de biografia" da autoria da jornalista Licínia Girão, a presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, divulgou o evento em conferência de imprensa, segunda-feira, num bar da vila. A edil frisou que, apesar do Góis/Oroso Arte se realizar sob o signo da solidariedade (em virtude do Ano Europeu do Voluntariado) os artistas podem criar as suas obras sobre qualquer outro tema, por entender que estes não devem estar limitados. De qualquer modo, a temática escolhida para 2011 "visa. Através da arte, homenagear e enaltecer o papel do voluntariado, sensibilizando todo o público para a importância do trabalho desempenhado por pessoas e instituições em prol do interesse social e comunitário, indissociável do verdadeiro sentido da solidariedade".
O Góís/Oroso Arte terá como parceiros na organização do evento, a ADIBER, Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra  e o Agrupamento de Escolas de Góis.
in, portal do movimento

segunda-feira, 21 de março de 2011

Chanfana une concelhos na candidatura às “7 Maravilhas da Gastronomia”

Os municípios de Vila Nova de Poiares, Miranda do Corvo, Góis e Lousã vão apresentar uma candidatura conjunta da chanfana ao concurso “7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa”, revela a autarquia poiarense.
“Para a excelência desta iguaria, absolutamente divinal, contribuem vários fatores, como a especificidade da alimentação do gado caprino desta região, que exerce grande influência na qualidade da carne de cabra, a par de outras propriedades específicas dos caçoilos de barro, do vinho de boa qualidade e do forno tradicional de lenha”, segundo uma nota divulgada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares.
A decisão de apresentar a candidatura foi tomada num jantar em Vila Nova de Poiares, no qual o município, em parceria com a Confraria da Chanfana, juntou à mesa os concelhos vizinhos. Foram ainda convidados a participar no projeto outros municípios.
17/03/11 Diario das Beiras

domingo, 20 de março de 2011

Apresentação de Candidaturas da Beira Serra às "7 Maravilhas da Gastronomia"

Como é do vosso conhecimento está a decorrer o período de formalização de candidaturas ao Concurso "7 Maravilhas da Gastronomia", o qual tem por objectivo divulgar e promover o património gastronómico nacional, apreciado pela sua diversidade, pelos sabores únicos e qualidade dos produtos com que os pratos são confeccionados, sendo um importante testemunho da nossa identidade cultural.


Reconhecendo a importância desta acção na afirmação dos territórios, a ADIBER em conjunto com os Municípios de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua e outros parceiros locais, nomeadamente as Confrarias Gastronómicas, encontra-se a dinamizar várias candidaturas de especialidades da Beira Serra, apresentando-se como referências e factores de diferenciação face a outros territórios, numa demonstração do empenhamento da Região em torno de um sector e de um produto fundamental para o seu desenvolvimento: o Turismo e a Gastronomia.

Decorrente deste trabalho, irão ser submetidos a concurso alguns pratos/produtos identificativos da nossa Região, promovidas pelas seguintes entidades:
Bucho de Arganil ? Confraria do Bucho de Arganil; Queijo Serra da Estrela ? Confraria do Queijo Serra da Estrela; Chanfana ? Município de Góis Tijelada de Torrozelas ? Confraria do Bucho de Arganil; Carolos de Tábua ? Município de Tábua;

Com o objectivo de promover e divulgar as diferentes candidaturas da Beira Serra, evidenciando as suas qualidades e especificidades, temos a honra de convidar Vª Exa. a estar presente na sua apresentação publica, a qual se realizará no próximo dia 28 de Março de 2011 (Segunda-feira), pelas 18 horas, na sede da ADIBER, em Góis.

Na expectativa do vosso melhor acolhimento a este convite, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

O Presidente da Direcção da ADIBER,
Eduardo Miguel Ventura
in, portaldomovimento.com

JOSÉ SERRA TOMA POSSE COMO PROVEDOR

Cuidados Continuados é hipótese para Santa Casa
Instituição tem condições para criar a valência. Poderá ser implementada num dos edifícios que lhe pertencem.



DIANA DUARTE
A Santa Casa da Misericórdia de Góis tem condições para pôr em funcionamento uma Unidade de Cuidados Continuados, disse José Serra, provedor da instituição, na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais, a semana passada, na biblioteca da vila. A ser criada, a valência poderá funcionar num dos edifícios pertencentes à instituição.

O recém-eleito provedor, em substituição de José Cabeças, mostrou-se preocupado que o anunciado encerramento s dos serviços de urgência noturno do Centro de Saúde de Góis determine também o fecho do Centro Municipal de Saúde e Acção Social (antigo Hospital Rosa Maria).

"Nesta altura está em risco por causa dessa possibilidade", lamentou, firmando, no entanto, que "se tiver de fechar vamos ter de fazer alguma coisa". Em causa estão onze camas, seis de internamento da Misericórdia, cinco de regime hospitalar.

Esta foi a maior preocupação demonstrada por José Serra, que aproveitou também o discurso de tomada de posse do cargo para lembrar a ação de muitos goienses que possibilitaram que a Santa Casa seja o que é hoje, entre elas, José Cabeças. Através dele foi formada uma instituição "equilibrada" e uma equipa "coesa'; a qual tem hoje a "honra" de liderar. ''Às pessoas que pensam que o tentei atropelar, digo que não. Ao longo dos anos fomos uma equipa e sem isso não era possível esta casa ser o que é e queremos que continue a ser no futuro", referiu, sublinhando que "nunca pensei em vir a ser provedor". No futuro José Serra quer que a Misericórdia mantenha os seus serviços em prol da população, pelo que, vincou, "há que trabalhar bastante para esta instituição".

Para tal disse continuar com o apoio da Câmara Municipal de Góis e das cinquenta e três colaboradoras. "Vocês conhecem minha luta, o meu trabalho, podem contar comigo. Temos ser optimistas, preciso do nosso trabalho, da nossa força", expressou, prestando-lhes homenagem.

Os novos elementos dos órgãos sociais, que tem ainda como presidente da assembleia geral Lurdes Castanheira e presidente do conselho fiscal Miguel Ventura, receberam as felicitações do representante do Governador Civil de Coimbra, António Sérgio, e do presidente da Assembleia Municipal José Carvalho. O goiense desejou que esta seja uma equipa disposta a trabalhar e que cumpra as metas a que se propõe. "Se trabalharem bem vai refletir-se no próprio concelho de Góis".

Vincando a importância de José Cabeças na Misericórdia de Góis, afirmando que "será sempre um nome incontornável da restituição da Santa Casa, a presidente da mesa da assemblei geral falou da sucessão de José Serra como justa".

Respondendo à preocupação do provedpr na qualidade de presidente da Cãmara Municipal, firmou que a autarquia "não faz milagres", até porque segundo a mesma, o SAP (Serviço de Atendimento Permanente) encerra no fim do mês.

Dirigindo-se ao presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira lançou o repto no sentido da entidade ser parceira da Santa Casa, conforme disse, "é sua vontade". Em declarações ao Jornal de Arganil, o presidente da Junta, António Gouveia, disse que de facto é sua intenção efetivar a parceria. Para tal terá de ser aprovada pelo executivo que lidera para determinar o apoio, ou em verba monetária ou em géneros.
in Jornal de Arganil,17/03/2011

Apresentação do Góis Oroso Arte

Na próxima segunda-feira, dia 21 de Março, no Bar ChillOut (Góis), pelas 12 horas, será realizada uma conferência de imprensa para a apresentação do “Góis/Oroso Arte”.

 A referida Conferência de Imprensa contará com a presença da senhora Presidente da Câmara Municipal, Drª. Maria de Lurdes Oliveira Castanheira, D. Manuel Mirás Franqueira, Alcaide de Oroso (Galiza), Município geminado com Góis e parceiro neste evento cultural, Sr. Miguel Ventura, Presidente da ADIBER, Mestre Mário Silva e do Director Regional da Cultura do Centro, Prof. Doutor António Pedro Pita*. (*a confirmar)
O Município de Góis considera que o GóisArte revolucionou o panorama cultural do concelho de Góis e da Região Centro, proporcionando além de um reconhecimento local, regional, nacional e internacional, a criação em Góis de um espaço diferenciado e necessário de dar a conhecer ideias, esperanças e inquietações utilizando a Arte como meio privilegiado de comunicação de diversas culturas, pessoas e países que nele participam e das diversas formas de expressão artísticas.
in RCA

quarta-feira, 9 de março de 2011

Adeus cooperação institucional. Cavaco abre hostilidades a Sócrates

Presidente da República defende "consenso alargado" a médio prazo e recorda a Sócrates que "há limites" nos sacrifícios pedidos aos portugueses
No dia anterior ao da discussão da moção de censura ao governo, a verdadeira censura foi feita por Cavaco Silva. Foi um Presidente da República demolidor que tomou ontem posse para um segundo mandato, guiado pela máxima da "magistratura activa". Durante mais de 40 minutos, Cavaco traçou o cenário negro das finanças do país e avisou que a "estabilidade" política, pedida por José Sócrates não é um fim em si mesma, mas "uma condição que deve ser aproveitada para a resolução efectiva dos problemas do país". Problemas que, lamentou o primeiro-ministro depois de ouvir Cavaco, "muitas vezes" o governo tem de resolver "sozinho". 

Apelando sempre à "transparência e à verdade", Cavaco recordou que Portugal vive uma "situação de emergência económica e financeira que é já também social" e que o país "está submetido a uma tenaz orçamental e financeira". O quadro vai afectar a qualidade de vida dos portugueses, a não ser "que os responsáveis políticos económicos e financeiros correspondam, com firmeza e sem ambiguidades, à obrigação de libertar o país desta situação". Sem nunca referir a possibilidade de um futuro governo de coligação - repetiu diversas vezes a referência à necessidade de um "esforço colectivo" -, Cavaco aponta como "desejável que o caminho a seguir fosse consubstanciado num programa estratégico de médio prazo, objecto de um alargado consenso político e social". 

Após o discurso da tomada de posse, Sócrates disse estar "muito de acordo com aquilo que o Presidente referiu como sendo a necessidade de se unirem os esforços de todos para responder à actual situação". Porém, lamentou, "muitas vezes o governo faz isso sozinho, tomando medidas difíceis que é necessário tomar para responder a esta situação". A poucos dias de uma manifestação marcada pelos jovens da geração à rasca, Cavaco pediu um "sobressalto cívico", exortando os mais novos "a não se resignarem". "Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo!" - o que mereceu apupos à esquerda.

Um país negro Nas vésperas do Conselho Europeu, que será decisivo para Portugal, e depois de o governo ter acenado com a possibilidade de mais medidas de austeridade, Cavaco lembrou a Sócrates que "há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos".

Puxando dos galões de economista, alertou para as elevadas taxas de juro da dívida portuguesa, dizendo que "um défice externo e permanente é por definição insustentável". Sem nunca referir a necessidade de o país pedir ajuda externa, o Presidente empossado não afastou o fantasma do FMI e referiu que "existe um risco sério de o pagamento de juros ao exterior travar a indispensável redução do desequilíbrio externo". Não esquecendo a avaliação dos mercados externos, Cavaco lembrou ainda que "a sustentabilidade das finanças públicas é uma questão iniludível para a confiança dos investidores internacionais". A confiança, por seu lado, está dependente de "um diagnóstico correcto e um discurso de verdade sobre a natureza e a dimensão dos problemas económicos e sociais que Portugal enfrenta".

As palavras do Presidente traçam um cenário negro num país em que a última década foi "perdida em termos de ganhos de nível de vida". Em sucessivos recados ao executivo, Cavaco fez uma análise dos números que mostram a realidade portuguesa e recordou que a "situação ter-se-á agravado nos últimos dois anos". Por isso "a margem de manobra" do Estado português é agora "severamente limitada". 

A provar a teoria estão os níveis da dívida pública, "a que acrescem os encargos futuros com as parcerias público-privadas", como o TGV. Sem referir as grandes obras, Cavaco apontou o dedo às políticas públicas, que devem pensar no emprego. "Não podemos privilegiar grandes investimentos que não temos condições de financiar", defendeu. "Não se trata de abandonar os nossos sonhos e ambições. Trata- -se de sermos realistas." Isto porque "é fundamental que todas as decisões do Estado sejam atempadamente avaliadas", porque "não podemos correr o risco de prosseguir políticas públicas baseadas no instinto ou em mero voluntarismo". A opinião do Presidente surge numa altura em que existe um grupo de trabalho para avaliar as PPP na sequência do acordo entre PS e PSD para o Orçamento do Estado de 2011.

Crise à vista Enquanto o primeiro-ministro garantiu que "o Presidente da República pode contar com a cooperação institucional" do governo, coube ao líder parlamentar do PS dizer aquilo que Sócrates não pôde. "Não foi um discurso próprio de um Presidente de todos os portugueses, foi mais um discurso de facção, um discurso sectário", acusou. Francisco Assis não gostou e deixou um reparo: "Espero que rapidamente seja retomada uma linha de actuação que, no essencial, marcou o primeiro mandato, em que houve preocupação de agir com isenção e independência."

Já o líder do PSD, Passos Coelho, viu no discurso do Presidente as palavras de alguém que "não vira as costas aos problemas", num mandato que "será porventura o mais exigente dos presidentes até hoje".
in i online, 10/03/11

segunda-feira, 7 de março de 2011

Homens da Luta - Luta é alegria (Eurovision 2011 Portugal)



Aqui fica a letra da canção vencedora do 47º Festival RTP da Canção de 2011

(letra de Nuno Duarte / música de Vasco Duarte)
Por vezes dás contigo desanimado
Por vezes dás contigo a desconfiar
Por vezes dás contigo sobressaltado
Por vezes dás contigo a desesperar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar
De pouco vale o cinto sempre apertado
De pouco vale andar a lamuriar
De pouco vale o ar sempre carregado
De pouco vale a raiva para te ajudar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção»

Não falta quem te avise «toma cuidado»
Não falta quem te queira mandar calar
Não falta quem te deixe ressabiado
Não falta quem te venda o próprio ar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção

A Luta continua quando o Povo sai à rua!

sábado, 5 de março de 2011

Câmara Municipal de Góis abriu Balcão Único

O Município de Góis, tendo em vista a modernização administrativa dos seus serviços, abriu recentemente, no edifício dos Paços do Concelho, o Balcão Único de atendimento, que permite além de outros, proceder ao encaminhamento de munícipes e visitantes, podendo resolver uma diversidade de questões, nomeadamente, no que diz respeito a:
Obras Particulares, Águas, Taxas e Licenças.

De acordo com a Presidente do Município, Lurdes Castanheira, "Esta medida visa orientar os serviços municipais para uma resposta pronta e eficaz às necessidades dos cidadãos e das empresas, numa relação de proximidade com os munícipes. E com este serviço facilita-se ainda a racionalização e a eficiência da própria Câmara Municipal, promovendo maior partilha de meios e informação entre os serviços, maior colaboração nos processos que são transversais e maior integração de serviços, de modo a prestar as informações de acordo com os eventos de vida dos cidadãos e das empresas".

O Balcão Único da Câmara Municipal de Góis pretende ainda contribuir para aumentar a confiança dos cidadãos nos serviços e nos funcionários públicos, facilitando a sua vida quotidiana, o exercício dos seus direitos e o cumprimento das suas obrigações. Pretende-se, assim, potenciar uma gestão do atendimento municipal que garanta aos cidadãos/ utentes um serviço personalizado de qualidade para melhor satisfazer as suas expectativas.

O Balcão Único funciona no átrio dos Paços do Concelho situado num espaço agradável, moderno e atractivo - no horário de Segunda a Sexta-Feira das 09h às 17h.
Gabinete de Imprensa CMGÓIS 

Assembleia Municipal de Góis

Encerramento do SAP preocupa deputados 



J. M. CASTANHEIRA
o eventual encerramento dos serviços de urgência nocturnos, no Centro de Saúde, foi o assunto que esteve em destaque na sessão ordinária da Assembleia Municipal, realizada na passada segunda-feira, na Biblioteca.

Pelo grupo do Partido Socialista, liderado por Paulo Silva, foi presente à Assembleia uma proposta para ser enviada à Ministra da Saúde, com conhecimento a várias outras entidades ligadas ao sector, na qual manifestavam a sua preocupação sobre a possibilidade de poder vir a ser encerrado o serviço de urgência durante a noite, uma decisão que, segundo o documento, não podia ser precipitada sem que sejam criadas as alternativas que garantam o socorro às populações, já fragilizadas pelas as simetrias existentes.
Esta proposta foi também aprovada pela maioria (com 18 votos a favor e um contra), com o líder do grupo do PSD, Pedro Agostinho, a referir que as di stâncias são enormes e ficam ainda muito maiores com a deslocalização do helicóptero de Santa Comba Dão para Aguiar da Beira, piorando assim o socorro dos goienses em mais 45 minutos, interrogando: "agora deixamos que nos encerrem o SAP e não temos qualquer contrapartida, como um posto do INEM e uma ambulância?".
Estranhando também "que durante todo este tempo tenha havido um movimento de surdez e nós perdemos algum tempo sabendo que era este o desfecho", o líder do grupo do PSD interrogou ainda: "se fechar o SAp, que é que irá acontecer aos utentes do hospital Rosa Maria?".


"Não houve assim tanta surdez" 


Respondendo a esta preocupação, a presidente da Câmara Municipal, Maria de Lurdes Castanheira, esclareceu que na sequência de uma reunião havida sobre este assunto, "não houve assim tanta surdez", havendo também a possibilidade de contra partidas como a criação de um posto de emergência médica pelo INEM.
Para acompanhar este assunto do eventual encerramento dos serviços de urgência nocturnos no Centro de Saúde e depois de uma breve interrupção dos trabalhos para o efeito, acabou por ser constituída uma comissão de acompanhamento, pelos líderes dos três grupos que têm assento na Assembleia, respectivamente Paulo Silva, do Partido Socialista; Pedro Agostinho, do Partido Social Democrata; e Ana Cristina Santos, da CDU, que mereceu a unanimidade da Assembleia.



Tomada de posse de novo deputado municipal



E foi com a tomada de posse de Justino Geraldes (PSD), que vem substituir Graça Aleixo que pediu a exoneração, que se iniciaram os trabalhos da Assembleia, com o seu presidente José António Pereira Carvalho a cumprimentou o novo deputado, "seja bem-vindo a esta casa" e a quem desejou as maiores felicidades, como fizeram depois os líderes dos grupos do PS e PSD, este a acentuar que os compromissos eleitorais devem ser cumpridos até ao fim, preocupado que estava por ser este já o 11.º deputado a tomar posse naquele órgão autárquico.
Respondendo, o líder do grupo do PSD, disse que a rotatividade das pessoas é normal, "não se preocupe, são pessoas de valor e em quem confio plenamente". Referiu-se depois Paulo Silva, homenageou a secção de judo da Associação Educativa de Góis, pela sua actividade (' pelo seu contributo para dar a conhecer Góis e atrair pessoas, com as benéficas consequências para o comércio local, enquanto o deputado Jaime Garcia (PS), se congratulou pelo facto da comissão de acompanhamento que acabava de ser criada para promover a sua pressão no sentido de evitar o en- cerramento do SAP teve palavras de apreço para com o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia, José António Vitorino Serra, congratulando-se ainda pela criação do Balcão Único do Município e pelo Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Local, que pode vir a contribuir, facilitar e ajudar na melhoria das condições de vida das populações e das empresas.


Descentralização da Assembleia Municipal 


Jaime Garcia questionou depois em que situação se encontram as obras da Estrada Nacional 342 e da Estrada Nacional 2 entre Portela de Góis e Portela do Vento, ao mesmo tempo que, recordando a Assembleia Municipal realizada no Colmeal, "com uma participação elevadíssima de pessoas", defendeu que continuasse a descentralização dos trabalhos deste órgão autárquico, agora pelas outras freguesias do concelho.
Relativamente às obras, a presidente da Câmara esclareceu que em "momento algum nos foi disso que havia algum retrocesso. Continuo a acreditar que vão ser LI ma realidade".

E depois do presidente da Junta de Vila Nova do Ceira se ter referido a algumas necessidades da freguesia, o deputado Antonino Antunes (PS), agradeceu à Câmara Municipal a compra do terreno em Cortes, "uma mais-valia" e agradeceu a limpeza das estradas feita pelos serviços camarários.
No momento em que se debate a extinção de freguesias e até concelhos, também o presidente da Junta do Colmeal, Carlos de Jesus, deu conhecimento à Assembleia sobre as conclusões reunião da ANAFRE - Associação Nacional das Freguesias em que participou, dizendo que outras se irão realizar, considerando importante a participação de todas as freguesias.
A apreciação das actividades económicas e. financeiras do Município foi o primeiro ponto da ordem de trabalhos da Assembleia, seguindo-se o período dedicado ao público presente, com José Serra a agradecer as palavras que lhe foram dirigidas, exaltou o dr. José Cabeças, "provedor durante 19 anos" e a sua obra e relativamente à questão do possível encerramento do SAP disse acreditar nas pessoas, nas instituições e no Governo "que não vão tomar medidas de ânimo leve que alterem a vida dos goienses", até pelo facto do grande do grande investimento que foi feito no antigo Hospital Rosa Maria, como referiu.


Satisfação pelo renascimento da A COMARCA 


E os trabalhos chegavam ao fim, com o presidente da Assembleia Municipal a congratular-se pela maneira elevada como decorreram, manifestando ainda a sua grande satisfação pelo renascimento de A COMARCA, a quem endereçou os seus cumprimentos, desejou felicidades e os votos dos maiores êxitos.
Por estas palavras amigas e de incentivo, o nosso sincero e público bem-haja.
in A Comarca de Arganil, 03/03/2011