quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz 2010!

Ar fresco...
Ideias novas...
Novas energias...
Tenham...
um doce Domingo,
uma bem sucedida 2ª Feira,
uma saborosa 3ª Feira,
uma fantástica 4ª Feira,
inspirada 5ª Feira,
uma maravilhosa 6ª Feira,
um relaxado Sábado.
Tenham um ano muito bom. Feliz 2010!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Baile de Finalistas do 9º ano nos Bombeiros Voluntários de Góis

Numa organização do grupo de finalistas do 9º ano da Escola EBI/JI de Góis, e com o apoio da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis, no próximo sábado, dia 2 de Janeiro, vai decorrer no salão dos Bombeiros um baile. Esta iniciativa vai decorrer a partir das 22h, e conta com a participação da Banda STOP.
in RCA

sábado, 26 de dezembro de 2009

Resultado do Forum Agenda 21 de Góis

"Plano Estratégico e de Acção para a Região do Pinhal Interior Norte (2007-2013) - Workshop Supramunicipal"

APRESENTAÇÃO

O Movimento Cidadãos Por Góis quer agradecer a oportunidade que lhe foi dada pela Câmara Municipal de Góis de, através deste "workshop", poder dar a sua contribuição para uma definição dos objectivos do concelho de Góis, integrado numa estrutura Supramunicipal.
Dentro do que conhecemos do nosso concelho e dos concelhosintegrantes da Região do Pinhal Interior Norte, procuraremos definiralgumas linhas gerais de orientação que, no nosso entender, devem serobservadas nas fases posteriores do desenvolvimento dos projectos.
Antes de entrar na definição das linhas estratégicas que prevemos para o desenvolvimento sustentado do concelho de Góis e para o Pinhal Interior Norte gostaríamos de apresentar algumas sugestões metodológicas.

Primeira sugestão

Para cada projecto concreto deverá ser feita uma parceria entre aqueles municípios para os quais o projecto seja importante e estruturante.
Isto significa que, para diferentes projectos, haverá diferentes parcerias.

Segunda sugestão
Cada projecto, muito embora interesse a um determinado conjunto de municípios, deverá ser liderado por apenas um dos municípios, em contacto permanente com os municipios interessados no projecto.

Terceira sugestão
Cada município deve apenas participar nos projectos para os quais tenha uma real aptência e se revelem capazes de promover o seu desenvolvimento, havendo pois uma concentratação de recursos em projectos bem determinados.
Similarmente o município de Góis procurará, entre os projectos de outros municípios, aqueles que se revelem de interesse para o concelho.

Posto isto indicaremos a seguir algumas sugestões para projectos intermunicipais que poderão servir de base de reflexão aos decisores Municipais.
No nosso trabalho procuraremos abordar, sob o ponto de vista do município de Góis, o conjunto de projectos (pontos fortes) que lhe podem interesar para serem depois encontrados os municipios que tenham uma visão concordante e assim se possam associar aos projectos resultantes.
Também procuraremos identificar os três pontos fracos que, em nosso enternecer, são um travão ao desenvolvimento sócioeconómico do concelho.

PRIMEIRO PONTO FORTE - TURISMO
Uma das áreas em que o concelho de Góis tem apetência para integrar projectos de desenvolvimento é a área do turismo.
Mas o turismo deve ser encarado como uma área em que o planeamento das actividades e projectos que o integram devem ser cuidadosamente programadas.
Esse turismo deve ser encarado como uma actividade coordenada ao nível intermunicipal de modo que a atracção tuiristica impenda sobre a região como um todo.
Para que uma corrente turística se forme e não tenha aspectos vincadamente sazonais haverá que considerar as diversas ofertas que o turista pode esperar quando visita uma região.
Deverão ser criados, para toda a região, roteiros turísticos que irão integrar as diversas ofertas como: roteiros paisagísticos, roteiros culturais, roteiros de lazer, roteiros gastronómicos e roteiros ecológicos de observação de animais e aves.
Para que tal se concretizar haverá que actuar nos diversos aspectos que compõem a oferta turística.

Oferta hoteleira

Cada município deverá dispor pelo menos de um hotel com uma categorai mínima de três estrelas.
Por tal os municípios que não disponha de oferta desse equipamento ou que sintam a necessidade de a aumentar,
deverão associar-se para conseguir os investimentos que permitam criar as condições para que essas unidades apareçam.
Dessa forma as agências de turismo poderão organizar pacotes turisticos para a região fazendo circular o turista pelas diversas unidades hoteleiras.
Não deve ser esquecido também criar condições para que se favoreça o turismo de habitação e o turismo rural.
No caso de Góis deveria ser encarada a possibilidade de, a médio prazo, ser criado um centro de turismo de qualidade na Quinta da Capela.
Para isso estudos preliminares deveriam ser realizados para "vender" a idéia a eventuais investidores.


Oferta cultural

A um turismo de qualidade deve estar sempre associada a vertente cultural pois ela pode gerar um tipo de turismo não sazonal
Nessa oferta poderemos distinguir diversas vertentes como as ligadas ao património religioso, ao património edificado, ao património musueológico e ao património arqueológico.

Património religioso
Góis tem um património religioso que inclui a Igreja paroquial, com a torre sineira isolada, o túmulo de renascentista de D. Luis da Silveira, a capela do Mártir, a capela de St. António e a capela do Castelo.
Nas aldeias existe também um património que pode ser explorado turisticamente quando ligado a outros segmentos turísticos.
Nesse património religioso em que se inclui a arquitectura, pintura, estatutária, túmulos, azulejos e talha serão uma mais valia turística.
Este património pode e deve ser integrado nos roteiros turísticos da região

Património edificado
O património edificado das nossas vilas e aldeias quando bem conservado e estudado pode ser integrado nos roteiros turísticos a par com o restante património existente. A manutenção dos centros históricos deverá ser uma alavanca para fomentar o turismo da região.
Uma ponte, um fontanário quando devidamente estudadas e identificadas são pontos de referência que poderão ter a sua importância turística.

Património museológico

É importante que em cada município se faça um levantamento das potencialidades museológicas existente para serem constituídos os respectivos museus. Essa rede de museus temáticos a serem integrados em rede serão certamente uma mais valia para levar os turistas a visitarem aqueles concelhos
No Caso de Góis há muito boas razões para que se possa bater por os financiamentos que possam proporcionar a criação desses museus.
Temos, para já, o ligado de Alice Sande para a sua Casa Museu.
Também os valiosos espólios da família Travassos estão por ter o tratamento que merecem e poderão ser, quando devidamente integrados num espaço museológico, um motivo de atracção .
Também o antigo hospital de Góis deveria ser constituído em espaço de museu.
Esse espaço e a sua história podem constituir algo de muito importante na história da saúde em Portugal em torno de um hospital que é muito mais do que se poderia supor pela sua localização, mas que a sua história revela.

Se o seu projecto se concretizar haverá boas possibilidades de formar valiosas parcerias com o Museu de Arte Antiga de Lisboa e o Museu da Farmácia de Lisboa.
Também um museu dedicado às minas e ao mineiro terá cabal justificação no concelho de Góis em que, desde tempos imemoriais se faz a exploração mineira.

Património arqueológico
É também um património que importa explorar e desenvolver porque o seu estudo e sistematização podem
atrair uma gama de pessoas para quem esse conhecimento e a sua divulgação constituem uma mais
valia.
No caso de Góis temos a Pedra Letreira e a Pedra Riscada como vestígios de arte rupestre que poderá ser associada
às coleções arqueológicas do Dr. João de Castro Nunes, de Arganil.
Há ainda a exploração mineira do concelho do tempo romano que deveria ser convenientemente estudada e, quando possível, integrada nos circuitos turísticos.

Património das Aldeias

A urbanização crescente do nosso país tem conduzido a que as nossas aldeias se vão desertificando mas, por outro lado, as populações urbanizadas sentem necessidade da calma e da beleza que muitas das nossas aldeias apresentam aliada a uma paisagem magnífica.
Haverá pois que procurar integrar essas aldeias nos circuitos turísticos inter-municipais.
Como exemplo desta política temos as Aldeias do Xisto que deve ser incrementada.
Também os municípios deveriam acordar nos regulamentos que se aplicariam à recuperação de novas aldeias de modo a que elas conservassem o sabor local.
Como conseqüência de uma política de valorização das aldeias teria de ser desenvolvido o turismo em espaço rural aproveitando as potencialidades desta espécie de turismo
Oferta de lazer
Na nossa região a oferta de lazer prende-se com o aproveitamento dos nossos rios quer criando praias fluviais, quer criando percursos de canoagem, quer promovendo a pesca desportiva
Também os percursos pedonais temáticos devem ser considerados.

Praias Fluviais
Uma rede de praias fluviais na região pode ser um bom investimento para atrair fluxos turísticos no verão.
Conviria fazer um estudo para identificar os constrangimentos que impedem que a maioria delas não possa obter a Bandeira Azul.

Parques de Campismo
Estabelecer uma rede de parques de campismo nos municípios. Elaborar projectos para aqueles que ainda não dispõem desse equipamento possam aceder aos financiamentos.
Também deveria ser elaborado um Regulamento Intermunicipal de Parques de Campismo que fixasse as normas a que eles deveriam oferecer de modo que houvesse uma uniformidade de prestação e qualidade de serviços dos parques de campismo da região.

Parques aventura
Para atrair as camadas mais jovens e levá-las a visitar e permanecer na região é necessário criar pontos de atração que os levem a procurar-nos.
Com o relevo montanhoso que a natureza nos concedeu, com a floresta que dispomos em profusão, não será um investimento muito vultoso criar esses parque aventura, que seriam explorados pelas empresas da especialidade.

Desportos da natureza
Também a promoção dos desportos da natureza, escalada, parapente, descida de rios é uma actividade que deve ser incrementada como forma de criar uma mais valia para toda a região.

Miradouros
A identificação dos miradouros existentes e a criação nos pontos estratégicos de novos miradouros são peças que podem integrar um cabaz turístico com custos de implementação muito reduzidos.

Festas e romarias
Deveria ser feita a catalogação das festas e romarias da região de modo a que pudessem ser integradas nos planos turísticos da região.
Aqui, na importante área do turismo, haverá que considerar que a melhor forma de unir pessoas e instituições é pela convergência de interesses.
Se souber criar uma cumplicidade positiva entre os diferentes municípios na importante área do turismo teremos certamente uma vida melhor para as nossas vilas e aldeias.

SEGUNDO PONTO FORTE - SEGURANÇA E QUALIDADE AMBIENTAL

Num mundo que cada vez mais se vai urbanizando e que mais e mais pessoas vivem em ambientes de alta concentração populacional, com os inerentes problemas de qualidade do ambiente e de segurança pessoal, locais, como o caso do concelho de Góis, se irão tornando lugares apetecíveis para se viver e produzir.
Por outro lado as modernas tecnologias permitem desenvolver um trabalho produtivo independentemente do local onde se exerce.
A qualidade do ar e da água serão, num futuro muito próximo, elementos preponderantes para a inserção de determinadas actividades.
Saber preservar estas condições melhorando a sua sustentabilidade é tarefa que deve ser agendada em qualquer planificação do desenvolvimento local.
Neste sentido deve existir uma rede de Etares suficientemente dimensionada para as necessidades populacionais e para atender toda e qualquer actividade, publica ou privada, que tenha influência na qualidade da água.
Deve ser pois uma preocupação transversal a todos os municípios uma vez que as linhas de água são comuns a diversos municípios.
Nesse sentido toda a actividade que tenha influência na qualidade do ar deve ser cuidadosamente escrutinada nos sentido de se averiguar à qualidade ambiental que se pretende para a região.
Indústrias poluentes e as que não sejam ecológica e ambientalmente sustentáveis devem ser banidas dos projectos municipais.
Manter a qualidade do meio ambiente deve ser uma aposta num futuro desenvolvimento, que não o que assistimos durante o século XX.
Como facto demonstrativo da importância da segurança e da qualidade ambiental note-se a crescente afluência de estrangeiros, com bons níveis de educação, que deixam os seus países de origem para virem residir na nossa região.

TERCEIRO PONTO FORTE - A FLORESTA
O próprio nome escolhido para esta associação de municípios "Pinhal Interior Norte" revela bem a importância da floresta no desenvolvimento económico.
Haverá, portanto, que procurar estabelecer uma série de políticas que valorizem este recurso.
Essas políticas passariam por quatro vectores fundamentais:

Primeiro vector
- Emparcelamento e/ou associativismo empresarial tendo em vista dar dimensão económica à propriedade florestal;

Segundo vector - Promover a reflorestação com espécies de maior valor comercial e de maior resistência aos incêndios;

Terceiro vector - Promover que a transformação das matérias primas resultantes da exploração florestal seja feita na área onde é produzida. Nesse sentido seriam apoiadas as indústrias que tivessem os produtos da floresta como matéria prima básica.

Quarto vector - Aproveitamento da biomassa e conseqüente limpeza da floresta.
Deve notar-se que uma floresta ordenada e equilibrada tem reflexos importantes em aspectos laterais que podem ser positivos para o desenvolvimento económico.
Assim haverá uma fauna e flora que estará disponível para actividades como a caça e a observação da natureza, realização de safáris fotográficos e passeios pedonais.

PRIMEIRO PONTO FRACO - A DESERTIFICAÇÃO POPULACIONAL
As estatísticas não enganam. Todos os municípios fora da faixa litoral têm vindo a perder população.
Ora combater essa desertificação passa por fixar os jovens e promover a natalidade. Estas duas tarefas só se podem conseguir via um desenvolvimento económico sustentado.
Para isso é importante que, em cada município, se estabeleçam as políticas tendentes à criação de postos de trabalho.
Para isso em cada município haveria que formatar o tipo de actividades econômicas para os quais tem recursos humanos e materiais adequados.
No caso do concelho de Góis entendemos que a Câmara Municipal deveria promover um estudo que permitisse definir que tipo de actividades económicas estaria vocacionado em termos de recursos humanos e materiais, áreas disponíveis para implantação de indústrias etc.
A partir da definição desse perfil passaria então a uma acção de "lobby" de modo a fazer convergir para o concelho indústrias com o perfil adequado.
Também deveria ser feita uma aproximação com a Universidade de Coimbra no sentido de se encontrarem formas de colaboração institucional, que pudessem trazer para Góis actividades daquela área.


SEGUNDO PONTO FRACO - ACESSIBILIDADES
De uma forma geral as acessibilidades da zona onde se insere o Município de Góis têm sido desfavorecidas em termos de meios de comunicação.
Ora no mundo onde as comunicações se processam à velocidade da luz, não se compadece de uma rede viária antiquada e ausência de uma via férrea acessível.
Daí que combater o atraso destes concelhos, e de Góis em particular, passa pela reivindicação de mais e melhores acessos para toda a região.
Ora aqui uma política intermunicipal consertada é essencial para se potenciar todo o desenvolvimento da região.
Todas as actividades que significam potenciais pontos fortes para os concelhos como industria, turismo e floresta são negativamente influenciadas por acessibilidades inadequadas


TERCEIRO PONTO FRACO - O ENSINO
Para se criar uma sociedade equilibrada haverá que dispor de uma massa de cidadãos com as competências necessárias para o desempenho das diversas tarefas de um mundo moderno.
É um ponto assente que a não existência de um ensino profissionalizante obriga os nossos jovens a ir para outros concelhos para prosseguirem os seus estudos. Muitos outros, nomeadamente por dificuldades económicas, não o farão, engrossando a lista da mão de obra não especializada.
Deverá pois a Câmara Municipal estudar as formas de obter para o concelho as valências que estejam adequadas ao perfil das actividades económicas que entende adequadas para nele se implantarem.
Haverá pois que responder, em primeiro lugar, que tipos de industria interessam que se implantem no concelho de Góis para, depois, procurar atrair os ramos do ensino profissionalizante que cubram uma parte significativa da mão de obra dessas industrias.
Não se seguindo uma política educativa equacionada em conjunto com uma política industrial correr-se-à o risco de, conseguidas as escolas, se passar a exportador de mão de obra.


RECOMENDAÇÕES FINAIS
No sentido de se criarem infra-estruturas intermunicipais entendemos que os seguintes organismos deveriam ser tomados em consideração:

1 - Criação de uma estrutura intermunicipal de "Gabinetes Municipais de Apoio ao Desenvolvimento Económico"

2 - Criação de um "Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território"

3 - Criação de um "Plano Intermunicipal de Desenvolvimento do
Turismo"

Estes organismos tendo uma visão global dos problemas que, sendo comuns a todo o território do agrupamento de municípios, poderiam maximizar investimentos que uma visão parcelar de cada um deles pode não potenciar totalmente.

in MC- Agenda 21L

Festa de Ano Novo nas Cortes

A Casa de Cultura e Recreio Claudino Alves de Almeida irá estar aberta a partir das 21h 30m do próximo dia 31 para receber todos os que quiserem festejar a entrada no Ano Novo de 2010 em ambiente de convívio e confraternização.
A entrada será livre.
Haverá concurso de sobremesas pelo que se pede que levem "guloseimas" caseiras para poderem ser partilhadas e premiadas.
Pelas 02h do dia 1 haverá caldo verde e pelas 03h e 30m será servido cacau quente.
Contamos com fogo de artificio pelas 00h.
Cortes terá mais um momento único em toda a freguesia de Alvares como teve na Festa de Natal para as crianças da freguesia realizada no passado dia 13.
Esperamos por todos...
João Reis Antão
in CM Cortes

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Góis à Noite



 




Paulo Afonso

Alvares não entra em Confrarias

Chã de Alvares - Reflexões

A freguesia de Alvares Excluiu-se ou foi Excluída da Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira?
Li numa das últimas edições do "O Varzeense", que no dia 9 de Novembro foi assinada a escritura da constituição da Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira. Ao começar a ler o artigo alegrei-me com o acontecimento, acreditando que esta confraria poderia ser a grande alavanca para que, dois dos produtos mais característicos de todo o concelho de Góis, se tomem num potencial factor de desenvolvimento e criação de riqueza também em todo o concelho. Isto se, a referida confraria não se confinar única e exclusivamente a um grupo de personalidades trajadas a rigor - normalmente com bonitas capas e charmosos chapéus - que se encontram duas ou três vezes por ano, à volta de uma mesa, para saborear o respectivo cabrito e as respectivas castanhas.
Efectivamente, uma confraria pode e deve ser muito mais que isso. Deve fundamentalmente ser o veículo por excelência para a promoção e divulgação destes produtos, tão característicos do nosso concelho, contribuindo assim para, dinamizar e rentabilizar um vasto leque de sectores económicos (como a produção, a transformação e a comercialização dos mesmos) e com estes sectores dinamizar outras actividades, que se possam desenvolver em redor destes mesmos produtos.
No entanto, quando terminei de ler o artigo e verifiquei a foto dos fundadores da confraria, reparei que todas as freguesias de Góis estavam representadas, excepto a de Alvares - é certo que da Junta de Freguesia de Góis também não havia ninguém, mas como estava presente a Sr.a Presidente da Câmara, tomei como natural a representação pelo menos geograficamente da freguesia de Góis. Ora, perante esta constatação uma pergunta me ocorreu:
A freguesia de Alvares exclui-se ou foi excluída? Desmarcou-se da iniciativa ou pura e simplesmente não foi convidada?
Embora o artigo refira, e passo a transcrever " ... de acordo com a Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira a nova confraria será uma forma de revitalizar e dinamizar, para além da freguesia do Cadafaz as restantes freguesias do concelho ao promover acções que abranjam todo o concelho ... ", parece não ser lógico, e até muito estranho a freguesia de Alvares ser a única a não possuir um representante no núcleo fundador.
Se a Freguesia de Alvares se excluiu, por desinteresse dos seus representantes autárquicos - quer tenha sido do actual ou do anterior executivo - é muito grave. Se foi excluída pelos mentores desta iniciativa, então ainda é muito mais grave, é gravíssimo.
No entanto, quer tenha sido excluída ou se tenha excluído, era dever do executivo camarário, nomeadamente de quem o lidera tudo fazer para que todas as freguesias participassem na constituição desta confraria, mesmo que as suas características, geográficas, climáticas, económicas ou demográficas fossem diferentes, o que nem é o caso, pois a única diferença reside no facto da Freguesia de Alvares- estar inserida na bacia hidrográfica do rio Zêzere e as restantes na bacia do rio Ceira. Mas mesmo que por hipótese, o executivo da Junta de Freguesia não pretendesse fazer parte da génese desta confraria, deveriam os seus mentores, nomeadamente o executivo municipal como principal patrocinador da iniciativa - convidar, ou diligenciar para que fosse convidado outro representante da freguesia de Alvares, nomeadamente do movimento regionalista, que nesta freguesia tem dado provas de grande sentido de responsabilidade, empenho e dedicação ao longo dos últimos oitenta anos.
Quando está em causa a promoção e divulgação de um património que abrange e está disseminado por todo o concelho de Góis e que pode ser um grande factor de desenvolvimento e de enriquecimento do mesmo concelho, ao mesmo tempo que poderá contribuir para estancar a desertificação humana que é, sem dúvida, o nosso maior flagelo, não nos podemos dar ao luxo de segregar e descriminar ou - se foi o caso - de separatismos e sectarismo bacocos e retrógrados, que não contribuem em nada para o progresso do município e para o bem estar das populações.
Outro pormenor em que deveriam ter dado melhor atenção foi ao da designação da confraria, mesmo que a iniciativa da constituição desta confraria tenha partido da freguesia do Cadafaz - como a notícia
dá a entender - e só depois tenha sido aberta a outras freguesias do concelho, a designação "Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira", poderia ter sido outra, porque " ... da Serra do Ceira", além de difícil localização, nomeadamente para quem não é da região, pode ser visto e entendido como algo limitativo do ponto de vista geográfico, e assim ser também um factor de desagregação e divisionismo.
Mas como nunca é tarde para reparar os erros cometidos - só não erra quem nada faz - e independentemente de quem o cometeu, faço votos para que esta confraria seja de todo o concelho e que, portanto, a freguesia de Alvares também nela esteja representada. Pois como escrevi no início, esta iniciativa, desde que bem conduzi da, pode-se tomar uma alavanca fundamental para a promoção e desenvolvimento de todo o concelho.
José Manuel Simões
in O Varzeense, 15/122009

Agenda 21 - Fórum Participativo em Góis

No âmbito da Agenda 21, a Câmara Municipal de Góis convidou diversas instituições do concelho de Góis para integrarem o Fórum participativo que se realizou, no passado dia 3 de Dezembro, na Biblioteca Municipal, em Góis.
Para além de apresentada a equipa técnica da Câmara Municipal do concelho de Góis (Dr: Sandra Coelho e Dr: Susana Moita), a presidente da Câmara Municipal deu as boas vindas a todas as entidades convidadas, apelando ao seu empenho, pois só com a participação de todos se poderá escolher o melhor rumo para o concelho.
As técnicas: Cátia Furtado e Adriana Abreu, da empresa SPI (Sociedade Portuguesa de Inovação) explicaram detalhadamente no que consiste a Agenda 21 e a reunião culminou numa análise feita à nossa região, onde foram referidas as principais dificuldades e os principais pontos onde' se deve intervir de forma sustentável no concelho de Góis, sendo que, todos os presentes deram a sua opinião.
No final foram criados grupos de trabalho que irão explorar os diversos temas apresentados, para serem .expostos em próxima reunião, com data ainda a agendar.
A Agenda 21 Local é um processo de participação e mobilização em que toda a comunidade colabora no desenvolvimento de acções em quatro vertentes: desenvolvimento económico, coesão social, protecção e valorização ambiental e promoção cultural.
A "Agenda 21" surgiu no contexto da Cimeira do Rio. Nesta conferência, representantes de todo o mundo reuniram-se para definir uma resposta conjunta para os diversos problemas sociais e ambientais que o Planeta enfrenta. Neste âmbito foi acordada a necessidade de realizar acções imediatas para lidar com a pobreza e proteger o ambiente, tanto no 'presente como em relação às gerações futuras, tendo sido assinado um plano para o século XXI, designado de Agenda 21.

in O Varzeense, 15/12/2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

Costumes de Natal

Das mais antigas tradições portuguesas, o presépio é, ainda hoje, uma decoração sempre presente no Natal português.
O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de José e Maria.


O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus.

Em Portugal antigamente competia a todos os membros da casa a montagem do presépio, única decoração de Natal, antes das árvores enfeitadas e importadas da Alemanha, cuja a autoria se atribui ao Padre Martinho Lutero, autor da Reforma Protestante do século XVI, espalhando-se pelo mundo no século XX.


O presépio é uma das tradições mais importantes nas casas, vilas e aldeias portuguesas. É montado no período que antecede o Natal, no entanto a figura do Menino Jesus só é colocada na noite de Natal, depois da Missa do Galo.
Tradicionalmente, é perto do presépio que são colocados os presentes que são distribuídos depois de se colocar a imagem do Menino Jesus. O presépio é desmontado a seguir ao Dia de Reis.



Em Portugal os presépios sempre tiveram enorme aceitação por parte da população estando bem enraizados na cultura popular, sendo que a árvore de Natal, até meados dos anos cinquenta era totalmente desprezada e mesmo algo mal vista nas cidades, sendo totalmente ignorada nos meios rurais.


Na maioria das cidades e vilas o presépio é montado pelas autarquias e muitas competem para criar o maior presépio, fazem um verdadeiro acontecimento local e nacional motivo de atracção turística.


No Presépio Tradicional Português à excepção das figuras da Sagrada Família (São José, Virgem Maria e Menino Jesus), dos pastores e dos Três Reis Magos, todas as restantes figuras que surgem foram adicionadas para tornar a Natividade "mais portuguesa". Assim, podemos encontrar figuras como: um moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, alguns bailarinos de um rancho folclórico, uma mulher com um cântaro na cabeça, entre muitos outros personagens divertidos e tipicamente portugueses. A origem destas peças é da Região Norte de Portugal e, ainda hoje, são todas produzidas com origem artesanal. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Judo

No passado dia 8 de Dezembro, o grupo de Judo de Góis, deslocou-se até à cidade do Porto para assistir a um espectáculo de circo. A iniciativa foi levada a cabo por o Mestre Raul e sua esposa Anabela Valente. Esta actividade veio aumentar a motivação dos jovens judocas na modalidade deixando aberta a vontade de mais actividades desta natureza.
Tal viagem teve a colaboração do Município de Góis e da Junta de Freguesia de Góis,através da oferta do transporte por parte da Câmara e dos coletes reflectores pela Junta de Freguesia, que assim proporcionou uma maior visibilidade dos desportistas.

Festa de Natal no Esporão


Domingo dia 20, vai realizar-se a Festa de Natal, com LANCHE para todas as pessoas, e entrega de prendas as crianças oferta da C. M. Esporão.
A Equipa de Gestão quer tambem pela primeira vez juntar todos os jovens do Esporão, maiores de 65 anos e assim oferecer-lhes tambem um miminho!
Apareçam na Casa de Convivio a partir das 15.30h!
Pela Equipa de Gestão
O.Bandeira

in MC

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Concerto de Natal



Concerto de Boas Festas da Banda Filarmónica da AERG
Dia 20 de Dezembro pelas 17.30h na Igreja Matriz de Góis





Teatro em Góis

Vem aí A Viagem. Uma peça do grupo O Celeiro, que nos promete trazer comédia nas viagens de três velhas.
A viagem da sua vida e as viagens do seu imaginário. Juntas partilham o desejo de sair, de ir para outro lugar, a vitalidade que quer adiar a viagem final e as ironias do destino. A VIAGEM não pretende tratar a velhice, nem o que lhe é próprio mas colocar questões, tratar e falar sobre o tema do desejo de mudança e de tudo o que nos prende e restringe.
Dia 17 de Dezembro  
15.00h Comunidade Escolar E.B.2,3 de Góis (inserido nas actividades de Natal)

 21.00h Público em geral

Na Associação Educativa e Recreativa De Gói




“Ardinas Solidários” estiveram em Góis, Arganil e Oliveira do Hospital

O DIÁRIO AS BEIRAS levou ontem a campanha “Ardinas Solidários” aos concelhos de Arganil, Góis e Oliveira do Hospital. Apesar do imenso frio que se fez sentir no distrito, os “ardinas solidários” foram calorosamente recebidos nas várias localidades, com todos a mostrarem grande receptividade à campanha de solidariedade, que este ano reverte a favor das corporações de bombeiros voluntários de cada localidade.
in Diário das Beiras

domingo, 13 de dezembro de 2009

Visita de Estudo dos Parceiros do projecto 'Progredir em Igualdade e Cidadania'

Promovida pela Câmara Municipal de Góis e pela Santa Casa da Misericórdia de Góis, decorreu, nos dias 27 e 28 de Novembro, uma Visita de Estudo dos Parceiros do Projecto “Progredir em Igualdade e Cidadania” ao seu congénere de Arraiolos, Projecto “Participar – Inovação para a Inclusão em Arraiolos”.
Esta visita surge do Intercâmbio que se tem vindo a estabelecer entre estes dois Projectos, iniciando-se com a vinda dos Parceiros do Projecto de Arraiolos a Góis, que se realizou no dia 10 de Outubro do ano transacto.
A visita dos Parceiros do Progride de Góis a Arraiolos e Évora tratou-se de uma visita cultural com uma vertente recreativa e teve um duplo objectivo: a troca de boas práticas, experiências e saberes adquiridos com a intervenção que cada um dos Projectos tem nas suas áreas geográficas de abrangência, associada a passeios a locais aprazíveis e de interesse público.
Destinada a todos os Representantes das Entidades/Instituições Parceiras do Projecto, esta actividade contou com a participação de Representantes da Entidade Executora, Equipa Técnica em conjunto com alguns dos Parceiros, nomeadamente Associação Educativa e Recreativa de Góis, Centro Social Rocha Barros, Conferência São Vicente de Paulo e Junta de Freguesia de Góis.
A chegada a Arraiolos foi assinalada com a recepção realizada no Salão Nobre do Município pela Sr.ª Vice-Presidente da Câmara de Arraiolos. Posteriormente, visitámos a Associação “MONTE – Desenvolvimento Alentejo Central, ACE”, Entidade Executora do Projecto Progride de Arraiolos, bem como a fábrica “Enchidos e Companhia”, acção desenvolvida por este Projecto em parceria com a Santa Casa da Misericórdia do Vimieiro.
Este dia culminou com uma visita ao Espaço Etnográfico do Centro Social, Recreativo, Cultura e Desporto da Igrejinha, Entidade Parceira do Projecto de Arraiolos, com um jantar e uma noite de fados, revelando-se esta confraternização importante para o conhecimento da cultura organizacional desta Associação.
No segundo dia realizou-se um passeio cultural ao Centro Histórico da Cidade de Évora e uma visita ao Fluviário de Mora, encerrando esta actividade com um almoço convívio.
Este Intercâmbio permitiu confirmar diferenças e reforçar semelhanças entre dois Concelhos que beneficiam da Medida 1 do PROGRIDE – Programa para Inclusão e Desenvolvimento.
in RCA, 4/12/2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Câmara de Góis apela a uma gestão participada

Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis, pretende desenvolver uma gestão o mais participada possível da “coisa pública” e, nesse sentido, a autarquia promove, no próximo sábado, um encontro onde pretende reunir as entidades de direito público e de direito privado, «ouvir os seus projectos e ambições» e, a «partir daí, definir as prioridades do executivo».

«Não queremos que a Câmara de Góis seja uma ilha», disse ontem Lurdes Castanheira, ao Diário de Coimbra, recordando uma tese que assumiu enquanto candidata e que, agora na qualidade de autarca, faz questão de colocar em prática. Esta já foi, afirma, «uma prática na Câmara de Góis», recordando que, «há cerca de 10 anos, a autarquia se pautava por elaborar um Orçamento e um Plano de Actividades o mais participado possível». Nessa altura, recorda, «eram ouvidas as entidades de direito público e de direito privado, colectividades e associações». Uma prática que deixou de ser seguida nos últimos anos e que Lurdes Castanheira entendeu recuperar, em nome de uma «prática de gestão o mais participada possível».

«Em causa estão documentos que são decisivos, seja sobre investimentos a efectuar, seja sobre as prioridades a definir para o concelho, quer em matéria de acções imateriais, quer em acções materiais», refere a presidente da autarquia, que sucedeu a Girão Vitorino, justificando a pertinência de «ouvir as diferentes entidades».

A presidente da autarquia refere a participação das juntas de freguesia e da Assembleia Municipal neste encontro, marcado para as 16h00 de sábado, no auditório da Biblioteca Municipal, mas sublinha a importância acrescida da participação de todas as outras instituições e colectividades que trabalham no território concelhio. «Pretendemos transformar esta reunião num mega encontro, com todas as entidades». Desta forma, defende a presidente, será possível, de uma forma mais consistente, «conhecer os projectos, os problemas e procurar as soluções», de forma a quer o Plano de Actividades e Orçamento para 2010, quer o Plano Plurianual de Investimentos  para o próximo triénio (2010/2013) possam ser documentos «o mais participados possível», refere.

Lurdes Castanheira assume que este projecto de gestão participada não constitui nada mais do que «honrar o que dissemos durante a campanha eleitoral» e não tem dúvidas relativamente à adesão e participação das pessoas e das entidades, sublinhando que «sempre que as gentes de Góis são chamadas a participar fazem-no com empenho». Para além da «criatividade» que o projecto envolve, a autarca destaca particularmente o que chama «trabalho em parceria» e «conjugação de esforços», de «forma a conseguirmos priorizar melhor as nossas acções para o concelho».
“A Câmara não é nossa”
«No fundo, participando nesta reunião, as entidades responsabilizam-nos a nós de uma forma acrescida», diz ainda Lurdes Castanheira, assumindo como um dado adquirido que, com toda a certeza, «não vamos conseguir responder a todas as solicitações que nos vão ser feitas, mas vamos ouvir as diferentes entidades e isso vai-nos permitir, também, fazer um planeamento estratégico, uma vez que aquilo a que não conseguirmos responder em 2010, conseguiremos, certamente, responder no ano seguinte», diz, lembrando que o mandato é de quatro anos».

A autarca de Góis defende que «a participação de todos é imprescindível na construção e no desenvolvimento do concelho de Góis» e faz questão de sublinhar que «nós fomos eleitos mas a Câmara não é nossa». «Somos três pessoas, que representam a maioria (o executivo tem cinco elementos, dois dos quais do PSD) e um universo de quase cinco mil habitantes e, como tal, devemos ouvi-los». Todavia, a autarca ressalva que «nem sempre será possível fazer este tipo de plenário», muito embora considere que a reunião de sábado constitui «o momento certo para as instituições darem a conhecer os seus projectos». E é-o tanto mais quanto a Câmara «está disponível para dar todo o apoio» a estas entidades, mormente no que concerne à elaboração de candidaturas a programas disponíveis, no sentido de conseguirem garantir meios financeiros para viabilizar projectos. Desta forma, em parceria, a autarca de Góis entende que será, inclusivamente, possível «desonerar o orça-mento municipal e redobrar os resultados».

Trabalhar de «forma concertada, com todas as entidades, tendo como objectivo o desenvolvimento de Góis» é, pois, o grande desígnio da autarquia liderada por Lurdes Castanheira. «A Câmara é sempre a grande responsável, mas tem de trabalhar com todas as entidades», sobretudo porque «não queremos que a Câmara seja uma ilha».

Outras formas
de enviar propostas

Para além da reunião de sábado, no auditório da Biblioteca Municipal, que o executivo de Góis quer ver transformada numa «audição pública», onde as diferentes entidades poderão apresentar «propostas para o Orçamento e Plano de Actividades de 2010 e para o Plano Plurianual de Investimento para o triénio 2010/2013», a «gestão participada» não se esgota neste encontro. Com efeito, de acordo com o executivo municipal de Góis, a “linha de contacto” com a autarquia mantém-se em aberto e essas mesmas propostas podem ser enviadas através de outros meios, seja com recurso ao endereço electrónico ( correio.gap@cm-gois.ptEste endereço de email está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email ), seja através de fax (235 770 114), seja ainda através de correio normal, dirigido à Câmara Municipal de Góis.
 in DC 23/11/2009

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homen conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;

Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;

Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;


Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;

Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais;

Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:



A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal
dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os orgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.





Artigo 1°

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2°

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3°

Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4°

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5°

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 6°

Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.

Artigo 7°

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8°

Toda a pessoa direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9°

Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10°

Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11°

  1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
  2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

Artigo 12°

Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.

Artigo 13°

  1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
  2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

Artigo 14°

  1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
  2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15°

  1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
  2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16°

  1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
  2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
  3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.

Artigo 17°

  1. Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.
  2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18°

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19°

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20°

  1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
  2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21°

  1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios, públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
  2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
  3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22°

Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

Artigo 23°

  1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
  2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
  3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
  4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.

Artigo 24°

Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.

Artigo 25°

  1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
  2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma protecção social.

Artigo 26°

  1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
  2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
  3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escholher o género de educação a dar aos filhos.

Artigo 27°

  1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
  2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28°

Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

Artigo 29°

  1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
  2. No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
  3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30°

Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.


in United Nations Information Centre, Portugal






Largada de Direitos

A ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, no âmbito do Projecto “Expandir Oportunidades”, assinalou no dia 10 de Dezembro, Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com uma Largada de 30 Balões – “Um Balão, Um Direito”.
Com o objectivo de promover e valorizar os Direitos Humanos, esta iniciativa conta com a colaboração das Autarquias de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua as quais se prontificaram na dinamização da mesma.
Neste sentido, pelas 12 horas, a Autarquia de Góis em conjunto com a ADIBER, terá procedido à largada de 30 Balões, não se sabendo o local de tal celebração.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

21 de Novembro - Dia Mundial da Estupidificação



O Município de Góis assinalou com uma exposição o dia mundial da Televisão.
O dia foi celebrado com uma exposição que esteve patente no minúsculo Posto de Turismo. De 21 de Novembro a 6 de Dezembro televisores e equipamentos velhos sem controlos remotos, foram colocados numa sala de estar inspirada anos de 50, 60, 70 sei lá, por aí.

A Televisão em Portugal surgiu em 1957, sendo um grande fenómeno a nível nacional. Inicialmente, as pessoas dirigiam-se para locais públicos para poderem ver a "magia" da TV (eram poucas as pessoas que tinham televisão), e em concelhos do interior, com difíceis limitações ao nível das acessibilidades, como ainda é o caso de Góis, há cerca de 50 anos atrás e hoje, a televisão foi, sem dúvida, uma porta aberta para que populações mais isoladas e sem posses pudessem descobrir que Lisboa não era só um mito.

Kofi Annan, Secretário-Geral das Nações Unidas, por ocasião da comemoração deste mesmo dia, no ano de 2002, disse: “O nosso mundo interdependente exige da sociedade da informação que seja universal e inclusiva, que promova o entendimento mútuo e a tolerância e que apresente uma pluralidade de opiniões.”

Sete anos depois o seu discurso seria provavelmente diferente, “O nosso mundo interdependente exige da sociedade da informação que seja universal e inclusiva, que promova o entendimento mútuo e a tolerância sem manipular uma pluralidade de opiniões e informações.”

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos

No âmbito do Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Município de Góis, convidou todos os munícipes e visitas, a associar-se e a participar nas Comemorações de tão relevante data para toda a Humanidade, volvidos precisamente, 61 anos do ano de 1948, data em que se adoptou, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Programa:

28 de Novembro
21.30h - Concerto de Jean-Yves Fourmeau - Quarteto de Saxofones
AERG - Góis


10 de Dezembro

10.00h Instalação - Pedro Pinto
Posto de Turismo Municipal

Uma pessoa instalada?!


21.30h - Ensemble de Saxofones do Conservatório de Música de Coimbra
Casa do Povo - Vila Nova do Ceira


Colaboração e apoio:
Santa Casa da Misericórdia de Góis; Associação Educativa e Recreativa de Góis; Clube Desportivo Cultural e Social da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira; ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra; Agenda Local 21; Segurança Social e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
in CM Góis