quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

“Onda” de assaltos a igrejas na Pampilhosa e em Góis

Foram várias as igrejas e tempos religiosos assaltados durante o último fim-de-semana. Os assaltantes “escolheram” a zona da Pampilhosa da Serra e o vizinho concelho de Góis e as situações foram comunicadas à Guarda Nacional Republicana. O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento da GNR da Lousã está a investigar o caso.
Segundo apurámos, o primeiro assalto terá ocorrido ainda na sexta-feira, na igreja de Pessegueiro, na Pampilhosa da Serra. Os assaltantes terão entrado no templo depois de arrombarem uma porta lateral e levaram um valor estimado em 500 euros, que se encontrava na caixa das esmolas.
Também naquela freguesia do concelho da Pampilhosa da Serra, no mesmo dia, foram arrombadas e vandalizadas duas “alminhas”. Trata-se de pequenos altares de culto, cujas caixas de esmolas também foram alvo dos assaltantes, desconhecendo-se o valor do furto.
De acordo com fonte do Destacamento da GNR da Lousã, no dia seguinte, ou seja, no sábado, foi a vez de ser assaltada a igreja matriz da localidade de Ponte do Sótão, no concelho de Góis. Um assalto que terá sido perpetrado entre a meia-noite e as 8h00 da manhã. Também aqui os assaltantes arrombaram uma das portas da igreja, introduzindo-se no seu interior. Desconhece-se, todavia, de acordo com a mesma fonte, qual o valor do dinheiro que os larápios terão levado consigo.
Ainda no concelho de Góis e no mesmo dia, há registo de um segundo assalto, praticado no Santuário de Nossa Senhora do Rosário. Mais uma vez, os assaltantes recorreram ao método do arrombamento, para se introduzirem no interior da igreja, desconhecendo-se, também, qual o valor do dinheiro existente na caixa das esmolas, do qual se apoderaram.

Pontos comuns
Em comum os assaltos têm o recurso ao arrombamento, bem como o furto dos valores da caixa das esmolas. Para além disso e dos prejuízos decorrentes do assalto, os larápios não se terão apoderado de quaisquer outros artigos.
O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento da GNR da Lousã está a investigar o caso, no sentido de apurar eventuais ligações entre os diferentes assaltos e proceder à identificação dos respectivos autores.
Recorde-se que em 2008 se assistiu a um verdadeiro surto de assaltos a igrejas e capelas, com particular incidência nos concelhos de Oliveira do Hospital, Arganil, Tábua, Seia e Penacova, cujos suspeitos foram detidos nos princípios de Janeiro de 2009.,no âmbito de uma investigação levada a efeito pelo NIC da Lousã. Foram cinco os implicados neste processo, indivíduos com idades entre os 24 e 30 anos, todos da zona de Oliveira do Hospital. O alegado cabecilha desta “organização”, que terá sido responsável por 35 furtos, ainda está, segundo apurámos, a cumprir pena de prisão, facto que, a priori, o “afasta” desta nova onda de assaltos. Todavia, não será de descurar a existência de uma renovada “célula” daquele grupo, uma vez que o “modus operandi” é bastante semelhante. Ou seja, arrombam a porta da igreja e apoderam-se do pecúlio existente na caixa das esmolas.
in Diario de Coimbra 08/02/11

2 comentários:

  1. Então e a G.N.R. entretida a fazer o pessoal assoprar no balão

    ResponderEliminar
  2. PALERMAS QUEM É QUE PENSAM QUE ENGANÃO ?

    ResponderEliminar

Não será permitida linguagem abusiva. Liberdade de Expressão não é ofender, levantar falso testemunho ou ridicularizar os outros. É vos dado livre arbítrio, façam um bom uso dele.
Por opção editorial, o exercício da liberdade de expressão é total, sem limitações, nas caixas de comentários abertas ao público. Tais comentários podem, por vezes, ter um conteúdo susceptível de ferir o código moral ou ético de alguns leitores, pelo que não recomendamos a sua leitura a menores ou a pessoas mais sensíveis.