quarta-feira, 29 de junho de 2011

Glamping: acampar com estilo entre Góis e Arganil

Relaxar no meio da natureza e dormir em tendas com o conforto de um quarto de hotel é um tipo de turismo cada vez mais procurado, sobretudo por ingleses. (Vídeo SIC)

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/iglampingi-acampar-com-estilo-video=f657858#ixzz1QhxpZqGE

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dia Mundial do Yoga em Góis

O Município de Góis acolhe no próximo dia 25 de junho a primeira mostra de produtos naturais, terapias e medicinas alternativas através da ação “Vamos ao Largo! Ao Encontro de Alternativas Saudáveis”, que surge no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Yoga que se celebra a 21 de junho de 2011.

A iniciativa, que decorrerá no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, tem como objetivo proporcionar um dia diferente, atraindo praticantes, simpatizantes e curiosos para a participação ativa nas mais variadas atividades associadas a esta temática, presentes no Espaço Ambiente e Saúde [terapias naturais], no Largo, com mega aulas de yoga, na Tenda, com divulgação de produtos naturais, estética, ervas aromáticas e medicinais, artesanato ao vivo, Espaço Partilha [saberes e tradições], para além de outras iniciativas.

Reservamos também um momento inserido no Espaço Sabores [5 sentidos], que se destina à alimentação saudável, macrobiótica e à divulgação de um Mega Bolo Doce de Góis, que se insere na doçaria/pastelaria tradicional.

Muitas são as surpresas preparadas para este dia, com um programa bastante diversificado, pretendendo-se criar momentos em que os adultos possam usufruir calmamente das oficinas e das inúmeras demonstrações, uma vez que, simultaneamente, irão decorrer atividades destinadas ao público infantil.

Para mais informações consulte a página de internet da Câmara Municipal www.cm-gois.pt ou o Serviço de Turismo e Ação Cultural, através dos contatos 235 770 113 ou 235 770 110 – ext. 330 ou email: turismo@cm-gois.pt 
in, portaldomovimento

15 anos do Góis Arte

O GóisArte assinala 15 anos de existência em 2011. Trata-se de uma mostra Internacional de Arte, que se realiza anualmente, na Vila de Góis (Coimbra – Portugal), tendo desde o ano de 2007 a parceria com Município de Oroso (Galiza – Espanha), organizador de similar certame denominado OROSOARTES, realizando-se em Góis de 15 a 31 de Julho.

A edição deste ano inaugura uma nova designação fruto da profícua relação entre os dois Municípios, passando a denominar-se “Góis/Oroso Arte” e decorrerá “Sob o Signo da Solidariedade”, associando-se desta forma à decisão do Conselho de Ministros da União Europeia, que declarou no dia 27 de Novembro de 2009, oficialmente o ano de 2011, como o Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa.

O GóisArte revolucionou o panorama cultural do Concelho de Góis e da Região Centro e proporcionou, além de um reconhecimento local, regional, nacional e internacional, a criação em Góis de um espaço diferenciado e necessário de dar a conhecer ideias, esperanças e inquietações utilizando a Arte como meio privilegiado de comunicação. Este espaço de partilha de conhecimento(s), é também ponto de encontro de diferentes culturas, de pessoas e países que nele participam e das diversas formas de expressão artísticas.

Apesar de decorrer num território iminentemente rural, demonstrou-se que a partir da construção de uma identidade própria, de um conceito próprio em Góis relacionado com a arte num sentido mais lato, ser possível, através da arte, estreitar e aprofundar as relações humanas, contribuindo ainda para o exercício e aprofundamento do pensamento crítico.

Com a programação anual do GóisArte garante-se a promoção da criação cultural e o acesso a estas expressões por parte de todos os grupos e classes sociais, no respeito pela diversidade; formação de públicos, visando o conhecimento e o domínio do maior leque possível de linguagens, códigos, géneros e formas de expressão culturais e artísticas que permitam a efectiva liberdade de escolha - Jamais se escolhe o que não se conhece ou compreende.

Refira-se que a data limite para entrega das obras é o dia 26 de Junho, nos seguintes locais: Biblioteca Municipal de Góis “António Francisco Barata”; Casa do Concelho de Góis em Lisboa; Galeria Geraldes da Silva no Porto e Molduras de Arte de Coimbra, Lda. em Coimbra. Mais informações poderão ser obtidas através dos contactos da Câmara Municipal de Góis - telefone 235 770 110 e endereço electrónico: liliana.pinto@cm-gois.pt .
in, portaldomovimento

Gabriela Canavilhas lamenta fim do Ministério da Cultura

 É com “muita pena” que a ainda ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, vê a transformação do Ministério em secretaria de Estado. Num dos seus últimos actos oficiais, Canavilhas teceu elogios a Francisco José Viegas, novo responsável pela pasta, e lamentou que não lhe tivessem dado um ministério para governar.


“O peso político do Ministério da Cultura tem muita importância para além de um valor simbólico. Sob todos os pontos de vista, nomeadamente no da representação de Estado. Nesse sentido fico com muita pena [que passe a secretaria de Estado]. Mas melhores dias virão e a cultura certamente voltará a estar num plano em que lhe seja reconhecida a importância que ela merece”, disse hoje a ainda ministra da Cultura, aos jornalistas no final da cerimónia de deposição das cinzas de José Saramago em frente à Casa dos Bicos, em Lisboa. 

“Considero bastante grave. Não me venham com o argumento de que uma secretaria faz exactamente a mesma coisa que faz um ministério porque não é verdade. Há uma importância estratégica, logística, de representação de Estado para além do simbólico que faz toda a diferença. Não só no plano nacional como também no plano internacional. Qual o peso que têm nas reuniões internacionais os secretários de Estado e o peso que têm os ministros? Há de facto uma diferença muito importante”, lamentou.No entanto, Canavilhas não acredita que do ponto de vista dos diplomas que estavam a ser desenvolvidos pelo Ministério da Cultura venha a haver uma interrupção. “Tenho por Francisco José Viegas a maior consideração. Por isso estou certa de que irá seguir uma linha lógica em defesa da Cultura. Porque quer à esquerda, quer à direita todos queremos o mesmo: queremos o melhor para a Cultura do nosso país.”Depois do seu último acto oficial - que será amanhã, às 18h30, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, onde se vai realizar o espectáculo “As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz”, com música de Haydn e textos de Saramago - a ministra da Cultura vai sentar-se na bancada socialista no Parlamento. Quanto ao próximo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, que a Gabriela Canavilhas considera“uma pessoa de grande qualidade” e é seu amigo pessoal, “poderia dar um excelente ministro da Cultura”. “Infelizmente não lhe foi reconhecido esse mérito”, afirmou.Pilar del Río diz que extinção é “um equívoco”A presidente da Fundação José Saramago lamentou hoje também a extinção do Ministério da Cultura. ”Portugal devia ter um ministério da Cultura muito forte, tão forte como o da Economia. O desenvolvimento da Cultura seria uma fonte de riqueza inestimável”, afirmou. Depois da cerimónia de deposição das cinzas do Nobel da Literatura, Pilar referiu-se também ao fim da pasta da Cultura classificando a decisão como “um equívoco”. Quanto ao novo secretário de Estado, Pilar del Río, sublinhou que foi ele que apresentou o livro “Ensaio sobre a Cegueira” e considerou-o “um amigo”. “Somos amigos há muitos anos porque partilhamos o mesmo mundo. Ele foi jornalista e vamo-nos encontrando há mais de 20 anos pelas ruas de Lisboa”. Pilar del Río confia que Francisco José Viegas vai ser “activo” – “é uma pessoa dinâmica” – e acredita que vai “lutar”, o que Pilar não sabe é que meios a secretaria vai ter. “Se Francisco José Viegas tivesse grandes meios económicos se calhar poderia fazer grandes coisas”, conclui.
in Público, 18/06/11

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Jumento - Omens sem H por Nuno Pacheco

O seguinte artigo, que subscrevo na íntegra, é mais um belo testemunho que o estúpido acordo brasilei... upsss... desculpem... ortográfico, é mais um exemplo do facilismo geral e da pobreza cultural que hoje os políticos advogam. 

Omens sem H - Por Nuno Pacheco Em Público 
"Espantam-se? Não se espantem. Lá chegaremos. 
No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece. A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer), Itamar Assumpção ainda não perdeu o P e até Adriana Calcanhotto duplicou o T do nome porque fica bonito e porque sim. Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco. Por exemplo: no Brasil há dois diários que ostentam no título esta antiguidade: Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje. Comércio vem do latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se sabe, um M. Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas. 

Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio. 

O português tem andado, assim, satisfeito, a "limpar" acentos e consoantes espúrias. Até à lavagem de 1990, a mais recente, que permite até ao mais analfabeto dos analfabetos escrever sem nenhum medo de errar. Até porque, felicidade suprema, pode errar que ninguém nota. "É positivo para as crianças", diz o iluminado Bechara, uma das inteligências que empunha, feliz, o facho do Acordo Ortográfico. É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? 
O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas, espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie,tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen? Já viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias em vez de "zona de chapéus de sol"? 

Por isso é que nesses países com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou nas Arábias, valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever nas línguas maternas. Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá agora primazia à fonética, pois, disse-o um dia outra das inteligências pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita". 

Se é assim, tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema. A etimologia foi uma invenção de loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos. 
Mas há mais: sabem que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo. Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores? Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim mesmo. Só omens sem H podem ter inventado isto, é garantido."
artigo transcrito in Público 06/06/11

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cavaco Silva em Arganil

“A intergeracionalidade: Passado, Presente e Futuro” é o tema do X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas, que vai realizar-se entre os próximos dias 16 e 18 de junho, no auditório da Universidade de Coimbra, onde decorrerá a abertura e as sessões de trabalho, e na Mata da Misericórdia de Arganil, onde vai ter lugar a sessão de encerramento, presidida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Esta iniciativa tem início em Coimbra, na próxima quinta-feira, dia 16 de junho, com uma homenagem póstuma a Aníbal de Castro, com o descerramento do seu busto junto ao Instituto da Justiça e Paz. Após esta inauguração, pelas 14h30, as Misericórdias vão apresentar cumprimentos ao reitor da Universidade de Coimbra, seguindo-se a sessão de abertura do congresso, no auditório da Reitoria, com as intervenções de várias individualidades presentes. Pelas 18 horas, haverá um desfile “das quase 400 Misericórdias de Portugal”, e, seguidamente, vai ser feita uma visita ao Museu da Misericórdia de Coimbra, onde vai decorrer a apresentação do projeto “Viver Património” e, após o jantar, um concerto, estando prevista a presença da Ministra da Cultura.Nos dias 17 e 18 de Junho (sexta-feira e sábado), prosseguem as sessões de trabalho, no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, com ilustres oradores convidados, que vão abordar vários temas, nomeadamente no Painel I - “A inovação - Fator de desenvolvimento e mudança”; Painel II - “O património cultural como marca identificativa das Misericórdias”; Painel III - “A importância da Economia Social na promoção do desenvolvimento sustentado”; Painel IV - “O contributo das Misericórdias para a promoção das reformas na Saúde”; Painel V - “As Misericórdias e a sua relação Estado Central e Autarquias”; Painel VI - “O papel das políticas sociais na promoção da igualdade na sociedade”; Painel VII - “A intergeracionalidade encarada pelos seus diferentes intérpretes”.No sábado, dia 18, pelas 15h30, os participantes vão deslocar-se para Arganil, onde, pelas 17 horas, vai decorrer a sessão solene de encerramento, na Mata da Misericórdia. Após a abertura oficial da Rua das Misericórdias, intervém o provedor da Misericórdia de Arganil, e vai proceder-se ao descerramento das placas “Árvores das Misericórdias”, atuando o Orfeão Maestro Alves Coelho. Posteriormente, vão usar da palavra o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Ricardo Pereira Alves, a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Helena Freitas, o presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, um representante do Governo, e no final, o Presidente da República, Cavaco Silva. O congresso terminará com a atuação e mostra de alguns grupos culturais existentes nas Misericórdias Portuguesas, um jantar convívio, e um concerto de encerramento.

Paulo Portas Ministro? Artigo censurado pelo Diário de Noticias

Ana Gomes provocou uma tempestade mediática com as suas declarações sobre Paulo Portas. Considero muito Ana Gomes, uma mulher de causas, frontal, corajosa, diplomata com muito relevantes serviços prestados a Portugal e à Humanidade. Confesso que me escapa alguma da sua argumentação contra Paulo Portas e não alcanço a invocação do exemplo de Strauss-Kahn. Mas estou com ela na sua conclusão: Paulo Portas não deve ser ministro na República Portuguesa. Partilho inteiramente a conclusão ainda que através de diferentes premissas.
Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa Nacional de anterior governo, mentiu deliberadamente aos portugueses sobre a existência de armas de destruição maciça no Iraque, que serviram de pretexto para a guerra de agressão anglo-americana desencadeada em 2003. Sublinho o deliberadamente porque, não há muito tempo, num frente-a-frente televisivo, salvo erro na SIC-Notícias, a deputada do CDS Teresa Caeiro mostrou-se muito ofendida por Alfredo Barroso se ter referido a este caso exactamente nesses termos.
A verdade é que Paulo Portas, regressado de uma visita de Estado aos EUA, declarou à comunicação social que “vira provas insofismáveis da existência de armas de destruição maciça no Iraque” (cito de cor mas as palavras foram muito aproximadamente estas). Ele não afirmou que lhe tinham dito que essas provas existiam. Não. Garantiu que vira as provas. Ora, como as armas não existiam logo as provas também não, Portas mentiu deliberadamente. E mentiu com dolo, visto que a mentira visava justificar o envolvimento de Portugal naquela guerra perversa e que se traduziu num desastre estratégico.
A tese de que afinal Portas foi enganado não colhe. É a segunda mentira. Portas não foi enganado, enganou. Um político que usa assim, fraudulentamente, o seu cargo de Estado, não deve voltar a ser ministro. Mas já não é a primeira vez que esgrimo argumentos pelo seu impedimento para funções ministeriais. Em 12 de Abril de 2002 publiquei um artigo no Diário de Notícias em que denunciava o insulto de Paulo Portas à Instituição Militar, quando classificou a morte em combate de Jonas Savimbi como um “assassinato”. Note-se que a UNITA assumiu claramente – e como tal fazendo o elogio do seu líder –, a sua morte em combate.
Portas viria pouco depois dessas declarações a ser nomeado ministro e, por isso, escrevi naquele texto:    «O que se estranha, porque é grave, é que o autor de tal disparate tenha sido, posteriormente, nomeado ministro da Defesa Nacional, que tutela as Forças Armadas. Para o actual ministro da Defesa Nacional, baixas em combate, de elementos combatentes, particularmente de chefes destacados, fardados e militarmente enquadrados, num cenário e teatro de guerra, em confronto com militares inimigos, também fardados e enquadrados, constituem assassinatos. Os militares portugueses sabem que, hoje, se forem enviados para cenários de guerra […] onde eventualmente se empenhem em acções que provoquem baixas, podem vir a ser considerados, pelo ministro de que dependem, como tendo participado em assassinatos. Os militares portugueses sabem que hoje, o ministro da tutela, considera as Forças Armadas uma instituição de assassinos potenciais».
Mantenho integralmente o que então escrevi.
Um homem que, com tanta leviandade, mente e aborda assuntos fundamentais de Estado, carece de dimensão ética para ser ministro da República. Lamentavelmente já o foi uma vez. Se voltar a sê-lo, como cidadão sentir-me-ei ofendido. Como militar participante no 25 de Abril, acto fundador do regime democrático vigente, sentir-me-ei traído.
in M12M 06/06/11   PEDRO DE PEZARAT CORREIA
(fonte: Associação 25 de Abril)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Jumento

“A eurodeputada socialista Ana Gomes considera que Paulo Portas não tem condições para integrar o novo Governo. "Está em causa a sua idoneidade pessoal e política", afirmou na Antena1 "Não está em causa a total legitimidade do seu partido para integrar coligação do Governo. Está em causa a sua idoneidade pessoal e política para voltar a desempenhar cargos governamentais no nosso país, atentas as suas responsabilidades e comportamentos como Governante e parlamentar, alguns desses comportamentos ainda por esclarecer em Justiça, como é devido", começou Ana Gomes, esta manhã, na sua intervenção no programa "Conselho Superior" da Antena1, em que acabou por referir-se ao escândalo sexual do ex-director do FMI Dominique Strauss-Khan para justificar o seu ponto de vista.” (DIARIO DE NOTICIAS)

Será que o PS não aprende? Como é que Ana Gomes se permite a este tipo de comentários? Então relativamente a Strauss-Khan já não há a presunção da inocência? E esqueceu-se que apoiou um Primeiro Ministro que desde puxões de orelhas enquanto técnico de uma CM por não cumprir as suas funções, envolvimento numa licenciatura de fim de semana no mínimo estranha, envolvimento em escândalos como o Freeport e a Face Oculta, com a mãe a ver-se envolvida numa compra de um apartamento de luxo duvidosa, conotações com negociatas e luvas recebidas de sucateiros, etc., etc., etc. Ainda não perceberam que o povo português está farto destas posturas? 

Espero sinceramente que o que vier a seguir a Sócrates, reponha o PS nos carris (e já agora que defendam os do Metro Mondego que ajudaram a destruir) e reabilitem o PS que é bem necessário à Democracia Portuguesa. Por favor esqueçam a Maria de Belém que, pequenita como é, também já está em bicos de pés a exclamar: estou aqui, estou aqui! 

Todos estamos fartos (e em Góis ainda mais…) destas Barbies de pacotilha que não percebem que não valem um décimo daquilo que imaginam. A queda abrupta de votação do PS nacional e local teve a ver com um autismo político que não lhes permite distinguir um líder dum chefe. Querem mandar sozinhos e comandam equipas que todos vêem que não funcionam.

Sócrates foi não só primeiro-ministro, mas único ministro, ultrapassando tudo e todos. Veja-se o que se passou com o ministro dos negócios estrangeiros, porventura o único lúcido do Governo, ou com as constantes desautorizações ao Ministro das Finanças. Por cá, só manda a Presidenta e, porventura o motorista (más línguas, mas comenta-se que se se quiser resolver um problema, é melhor falar com ele do que com os vereadores. Aliás, já é o representante dos trabalhadores, cargo para o qual todos lhe reconhecem um enorme perfil…) Quando o Vice Presidente esteve doente, doeu ouvir comentários da Presidente do tipo “ele que não ande em comezainas…”, como custa os constantes comentários sobre o vereador que “tem de tomar medicamentos para a memória pois não sabe o que diz e o que hoje é verdade, amanha já não é…” E estes comentários são proferidos em público, o que ainda é mais grave. Isto para já não falar na ingerência nas actividades das freguesias, tornando o papel dos representantes das Juntas, extremamente difíceis. 

Foi por estas posturas que levaram a MALHA que levaram. Não foi pela mobilização do PSD que, em Góis, não existe. Quando será que esta gente acorda? Ou melhor, será que acordarão algum dia?

8/6/11 

domingo, 5 de junho de 2011











in Expresso 5/06/11

Votação Góis



PARTIDO% VOTOSNº VOTOS
PSD
43,4%1.034
PS
36,6%872
CDS-PP
6,1%145
BE
3,1%73
CDU
2,4%57
PAN0,8%18
PCTP/MRPP0,6%13
PPM0,5%11
MPT0,4%10
PTP0,4%9
PND0,3%6










PPV0,2%5
PNR0,2%5
MEP0,2%5



Votos Contados: 2.384

  • NULOS1,6%
  • BRANCOS3,5%
  • ABSTENÇÃO40,6%
    in Público, 5/06/11