Fecho do Centro de Emprego
pode afectar cerca
de 2.750 formandos
pode afectar cerca
de 2.750 formandos
O Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil poderá vir a encerrar. O eventual fecho desta infra-estrutura, que conta com cerca de 2.750 formandos e que dispõe de um orçamento de seis milhões de euros, foi anunciado na última Assembleia Municipal de Arganil pelo presidente do município.
Ricardo Pereira Alves pediu, excepcionalmente, a palavra, antes da ordem do dia, considerando que tinha «que partilhar esta situação com todos os deputados municipais».
O edil revelou que, ao ter conhecimento que está em curso um processo de reestruturação do Instituto de Emprego e Formação Profissional e que, desta forma, «podia estar em causa o Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil», tentou informar-se junto do presidente do Conselho Executivo deste organismo.
A resposta que recebeu sublinhou que «o acto em questão passa por uma decisão governamental» e, como tal, o encerramento do Centro de Arganil «é uma hipótese em aberto».
Se o cenário se concretizar, Pereira Alves considera que, «num momento de crise, o Governo ponderar encerrar qualquer estrutura ligada ao emprego e formação é ignóbil», até porque «o nosso centro tem vindo a crescer, quer na taxa de emprego, quer na formação». Assim, sublinhou que «gostaria que saísse daqui uma posição unânime para dar mais força e evitar que esta situação possa acontecer».
Manuel Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Folques, também se mostrou muito preocupado com a concretização desta possibilidade, uma vez que como referenciou, «dos 35 funcionários que o Centro tem, sete são de Folques» e, além do mais, «a freguesia tem dois cafés que são essencialmente frequentados pelos formandos do centro, e ajudam muito a mantê--los abertos».
Na sequência da informação apresentada por Ricardo Pereira Alves, as três bancadas representadas na Assembleia Municipal de Arganil, PSD, PS e independentes, decidiram apresentar uma moção, manifestando «a sua mais veemente oposição a qualquer medida que contemple o encerramento do CEFP de Arganil».
O documento realça também «o trabalho desenvolvido pelo centro, cuja actividade regista os melhores indicadores, face a estruturas limítrofes e se desenvolve nos concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua», manifestando também, a «sua incompreensão pelo facto de num momento de crise como aquele que estamos a atravessar se pense em encerrar estruturas ligadas ao emprego e formação, que devem estar mais activos que nunca, sobretudo numa região como a Beira Serra, com uma identidade própria, sob pena de acentuar as assimetrias regionais, contribuindo para a desertificação deste território».
Ricardo Pereira Alves pediu, excepcionalmente, a palavra, antes da ordem do dia, considerando que tinha «que partilhar esta situação com todos os deputados municipais».
O edil revelou que, ao ter conhecimento que está em curso um processo de reestruturação do Instituto de Emprego e Formação Profissional e que, desta forma, «podia estar em causa o Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil», tentou informar-se junto do presidente do Conselho Executivo deste organismo.
A resposta que recebeu sublinhou que «o acto em questão passa por uma decisão governamental» e, como tal, o encerramento do Centro de Arganil «é uma hipótese em aberto».
Se o cenário se concretizar, Pereira Alves considera que, «num momento de crise, o Governo ponderar encerrar qualquer estrutura ligada ao emprego e formação é ignóbil», até porque «o nosso centro tem vindo a crescer, quer na taxa de emprego, quer na formação». Assim, sublinhou que «gostaria que saísse daqui uma posição unânime para dar mais força e evitar que esta situação possa acontecer».
Manuel Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Folques, também se mostrou muito preocupado com a concretização desta possibilidade, uma vez que como referenciou, «dos 35 funcionários que o Centro tem, sete são de Folques» e, além do mais, «a freguesia tem dois cafés que são essencialmente frequentados pelos formandos do centro, e ajudam muito a mantê--los abertos».
Na sequência da informação apresentada por Ricardo Pereira Alves, as três bancadas representadas na Assembleia Municipal de Arganil, PSD, PS e independentes, decidiram apresentar uma moção, manifestando «a sua mais veemente oposição a qualquer medida que contemple o encerramento do CEFP de Arganil».
O documento realça também «o trabalho desenvolvido pelo centro, cuja actividade regista os melhores indicadores, face a estruturas limítrofes e se desenvolve nos concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua», manifestando também, a «sua incompreensão pelo facto de num momento de crise como aquele que estamos a atravessar se pense em encerrar estruturas ligadas ao emprego e formação, que devem estar mais activos que nunca, sobretudo numa região como a Beira Serra, com uma identidade própria, sob pena de acentuar as assimetrias regionais, contribuindo para a desertificação deste território».
in Diario de Coimbra 20/12/2010
Vai fechar? Pois ontem já era tarde!!! Afinal aquilo não é mais que uma correia de transmissão do governo para fazer uns jeitinhos aos amigalhaços das câmaras!!! Porque para resolver os problemas dos desempregados não é nem nunca foi...
ResponderEliminarsera que ninguem faz cmentarios positivos? o que e que podem fazer por quem não quer trabalhar? e ja te esqueces-te da formação gratuita? depois de ler todos os comentarios fiquei com pena... onde estão os valores e a iducação
ResponderEliminarEm Tábua os Aquinos precisam de 250 trabalhadores para a fabrica de sofás estão aflitos que não arrajam tal numero.
ResponderEliminarClaro o interior está a ficar deserto.
O pessoal jovem abalou deixando as suas terras procurando melhor.