terça-feira, 20 de março de 2012

Enfermeiros denunciam tentativas de reutilização de materiais não reutilizáveis


O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denunciou hoje tentativas de reutilização de materiais que não são reutilizáveis em serviços como a diálise, os transplantes ou a cardiologia (pacemakers) que podem pôr em causa a segurança e a vida dos doentes.
Numa conferência de imprensa sobre o impacto das políticas de saúde, o dirigente do SEP José Carlos Martins enumerou vários exemplos da perda de qualidade dos serviços e do material disponibilizado nos serviços de saúde que estarão relacionados com os cortes financeiros.
“Este corte de milhões de euros nas instituições está a provocar uma degradação da qualidade e quantidade de materiais de uso clínico”, disse José Carlos Martins.
O enfermeiro deu exemplos de situações graves, como a tentativa de reutilização de materiais que não são reutilizáveis, como pacemakers, que o sindicato está a apurar de forma a apresentar os casos às “autoridades competentes”.
As áreas da diálise ou dos transplantes foram igualmente apresentadas como as que registam estas tentativas de reutilização indevida de materiais.
Compressas que se deterioram, balões de soro que vertem este material, obrigando à sua substituição, pensos e adesivos de qualidade duvidosa foram outros exemplos apontados por José Carlos Martins.
Além do material, este dirigente sindical disse que “estes cortes – aplicados de forma séria nas instituições – está a provocar a saída de enfermeiros sem que estes sejam substituídos”.
“Temos um número de enfermeiros muito inferior às necessidades dos internados e das dotações seguras que o Ministério da Saúde fixou para as instituições”, disse.
José Carlos Martins sublinhou que, nos serviços cirúrgicos, com uma enorme rotação de doentes, “os enfermeiros já não têm condições de fazer o conjunto de atividades que sabem e que os doentes têm direito”.
Segundo este responsável sindical, a situação é de tal forma grave que já há hospitais com doentes internados nos refeitórios (como no Hospital de Évora), macas nos corredores, enfermarias com mais camas do que aquelas que estavam preparadas, ou menos enfermeiros por turno.
Todos estes casos proporcionam maiores riscos para os doentes, nomeadamente ao nível das infeções hospitalares, mas também afetam os cuidados, como o tratamento de escaras, para o qual já “não existem enfermeiros em número suficiente”.
José Carlos Martins alertou para o aumento do internamento de doentes institucionalizados que chegam aos hospitais com escaras não tratadas.
Perante este cenário, o SEP considera que “os enfermeiros têm razões acrescidas para participar na greve geral de quinta-feira, resultante de “uma enorme onda de insatisfação, frustração e desmotivação no seio da classe”.
in ionline 20.03.12

19 comentários:

  1. O presidente da junta de Alvares tambem denunciou que faz mais de 1700 por mês no carro dele a papar ajudas de custo à custa do centro de saude e dos domicilios que não faz mas que diz que faz, mas não está insatisfeito nem frustrado porque faz o que quer e ainda lhe sobra tempo.
    Deve andar a cimentar as relações com o Antonino, por este esteve tão doente mas tão doente que ninguem dava nada por ele e assim que foi reformado arrebitou de tal maneira que tal só se pode comparar a um milagre, o Vitinho da Junta tenta agora encontrar uma explicação para uma coisa que se reutilizou mas que não era reutilizável, que era o coitadinho A. dos Prazeres...

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  2. SERÁ QUE SOU BURRO….?

    PÂO E CIRCO…

    Vai começar o circo. Começa a cheirar a eleições. Os candidatos começam a surgir. Os partidos começam a agitar-se. É a hora de começar a parecer, falar às pessoas como amigos de longa data, fazer esquecer a forma arrogante que se ostentou a seguir às eleições. É a ordem para que os peões de brega comecem a andar nos cafés, a “conversar”, pagar um copo e, a pouco e pouco, vender o candidato e as grandes potencialidades que ele apresenta e que, infelizmente por maldade, alguns não lhe reconhecem. Está na altura de fazer o levantamento das necessidades de décadas de um povo sacrificado e envelhecido e que se transformarão nas promessas eleitorais a fazer sem o mínimo propósito de as realizar. Nem vai ser preciso mentir muito para as justificar: “Muito faz o(a) Sr. (a) Presidente: com esta crise…”
    Olhar, para trás? Nem pensar. Auto-crítica: o que é isso?
    Vamos ouvir prometer aquilo que já estava prometido e que não se fez. Vai ser a pavimentação das estradas, agora carreiros de cabras, o saneamento, o médico todo o dia nas aldeias, o Centro de dia a funcionar, os transportes inter e intraconcelhios, a EN 342, o Hotel, as praias fluviais onde não passa Ribeira nenhuma, os postos de trabalho, blá, blá ,blá…
    E nós, que vamos votar, nós que temos o seu futuro nas mãos, que fazemos? Criticamos nos cafés, refilamos com tantas festas, falamos da fulana que não sabe quem é o patrão pois hoje está a trabalhar aqui, amanhã acolá e depois nem sabe se trabalha, falamos das utentes em lares a pagar mais de mil euros por mês, refilamos com o uso e abuso dos meios públicos para fins particulares, criticamos o Presidente da Junta que está, com dinheiros públicos, está a montar um café para fazer concorrência aos outros dois que mal se conseguem auto-sustentar, gritamos que aquela só ganhou o concurso para ingresso na Câmara porque se inscreveu no Partido, gritamos que o outro só está na política para servir a sua empresa e já “lá” meteu a mulher, da promiscuidade entre instituições, do pagamento de refeições privadas com dinheiros públicos, etc., etc., etc.
    (continua)

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  3. O Jumento21/3/12 03:46

    (continuação)
    Mas, está quase a começar o circo. Vamos conhecer os novos, velhos candidatos com as novas, velhas propostas. Vamos ser convidados (convocados) para os jantares, primeiro de apoio, depôs de candidatura e, mais tarde, de campanha. Vamos perceber que, embora não nos tenham contactado em três anos e recusado as nossas chamadas, afinal não tinham perdido o nosso número de telemóvel. Vamos perceber que, afinal, até se lembravam que tínhamos pais doentes ou filhos a necessitar de apoio. Como vamos odiar a palavra solidariedade. Como vamos odiar-nos por sermos assim, tão radicais, tão amargos. Como vamos odiar-nos por termos uma memória tão lúcida. Afinal, que queremos nós? O que vemos nos jornais é que está tudo bem, o turismo é muito, o comércio está óptimo, até paga para lhe fazerem as montras para entrarem em concursos camarários, as empresas não param de trabalhar e não têm dificuldade em escoar os seus produtos, temos a festa da truta mais o cabrito da Makro, a tigelada e o mel. Bem, sempre há empresas que fecham. Bem mas isso é porque os empresários estavam habituados a ganhar demais. Agora os concursos para obras da Câmara são, finalmente, transparentes e, por isso, as obras são ganhas por empreiteiros de fora, muito mais bem apetrechados e equipados. É um mimo ver as obras acabadas dentro do prazo; não é como era dantes que se arrastavam no tempo. Como é bom percorrer as ruas de Góis sem tapumes de obras infindáveis no tempo. Claro que também há alguns (muitos) jovens que emigram. Pudera, são jovens e querem é ganhar dinheiro sem fazer nada. Agora, até deram em levar as mulheres e construir a sua vida no estrangeiro. Mal agradecidos! Não querem viver neste concelho privilegiado pela Natureza. Burros…
    Ainda bem que temos uma imprensa isenta que não pára de noticiar tudo aquilo que, não sendo notícia, convém publicar. E para quê publicar o que é mau? Já basta aquilo que sofremos. Para quê aumentar a dor? Daqui a pouco estamos todos com uma depressão. Espero que sejam bem pagos, que eles merecem. Bem fazem aquele que, pelo menos, ao fim de semana arejam e vão para as cidades onde moram. Sempre arejam as ideias e as “lecas” que cá ganham. Abençoados sejam. Em Alvares, os porcos já passeiam nas ruas. Ainda os havemos de ver a tomar café no Bar novo…
    E, pronto, cá temos o Circo. Já era assim no tempo dos Romanos: pão e circo. Dava-se o pão e promoviam-se espectáculos para que as pessoas se distraíssem e não percebessem que estavam a ser espoliados dos seus direitos e liberdades por políticos impreparados e incompetentes.
    Mas, cuidado.
    Por cá, já falta o Pão. E, quando falta o Pão, o circo pode vir abaixo…

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  4. Parece que alguns escrivas tambem já estão a montar o seu "Circo"

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  5. O DIAP de Lisboa:
    Abriu inquérito-crime contra 14 Ministros do Governo de Socrates...

    Isto não vai dar a nada,nós temos até exemplos no nosso Concelho ,o que deu ?

    ZZZZZZZZZZZZZZZero.
    Assim vai Portugal outros bem,outros mal.

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  6. LusaAtenas21/3/12 19:13

    Cada um vê o que quer ver ou mais geito lhe dá não tendo para isso pejo de distorcer a realidade moldando-a a seu gosto ou lançando anátemas sem fundamento, falhos de honestidade intelectual ou razoabilidade lógica . como escreveu Cervantes: " Onde D. Sancho vê moinhos D. Quixote vê gigantes;vê moinhos são moinhos Vê gigantes são gigantes"....

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  7. VAMOS RIR....................34

    Hoje, no jornal AS BEIRAS: A sra Presidenteafirma que a fixação de jovens em Góis é uma das preocupações do executivo.......

    Ontem, no Diário de Coimbra, a sra Presidente afirmava que ainda tinha esperança que o Projecto da Natur Sanus viria a ser uma realidade.............


    Amanhã, ainda não sabemos, mas também deverá ser publicada uma mentira qualquer..............

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  8. Ouça o Mixórdias do Ricardo Pereira. Góis no Mapa. Até os humoristas Nacionais gozam connosco. Obrigado Dra Lurdes.

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  9. http://www.youtube.com
    Mixordia de Temáticas - 21/03/2012 - Ricardo Araujo Pereira (Bebés de Gois)

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  10. LusaAtenas22/3/12 10:50

    Miséria deste seculo; não há muito eram as más acções que tinham se ser justificadas; hoje são as boas.
    <<>

    Á quem se entretenha a criticar tudo e todos sem nunca apresentar uma ideia ou uma proposta enveredadando pelo caminho sempre mais fácil e demagógico de vilependiar quem contra a adversidade tenta rasgar caminhos , abrindo esperança de futuro e traçando projectos. São as ideias que conduzem o mundo e são os que tem essa capacidade de lideraça que em tempos de dificuldade se afirmam e lançam positivamente aos desafios.Mais vale ouvir uma corda a partir que nunca ter esticado um arco; muitos nunca terão esse prazer porque o seu caminho não é o dos vencedores.

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  11. Onde anda o Adjunto da Srª Presidente?
    Algum sabe, que possa explicar?

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  12. Parabens
    A Ricardo Araujo Pereira do Gato Fodurento

    Os bébés de Gois,dá para rir.
    O nosso Concelho está vivendo no Mundo de Fantoches,já serve de risota por este país fora.
    Fico triste um Concelho que bateu no fundo.

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  13. Sabem quantos nasceram e receberam subsídio em 2011? QUATRO!!!!!!!!!
    A atribuição deste subsídio é pura demagogia. Se querem aumentar a natalidade, ponham o Bibi, o Bino, o Helder, o Pinto, o Filipe, a clone da pastinha e, já agora, a Presidenta a ter filhos....

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  14. Prefiro ser um Homem de paradoxos que um Homem de preconceitos.

    Rousseau

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  15. Procura-se VIVO OU MORTO!!! Parece que o "pilinhas" do acessor desapareceu sem deixar rasto!... Nem até amanhã disse!...
    AHAHAHAH!!! Foi fazer "teatro" para a terra dela!...

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  16. Afinal o bébés será a unidade ou Kilo.
    O meu bébé tem 3kg devo receber 1500 euros ,será assim.

    O que a trókia de Góis se lembrou.

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  17. LusaAtenas26/3/12 14:16

    O problema não é estar contra uma medida um projecto uma ideia; isso é e será sempre apanágio da raça Humana.Sendo esta dialética bem utilizada a força da democracia.
    O problema reside quando a critica, se assim se pode chamar, é sem sentido falha de argumentação séria, pretendendo apenas ridicularizar, mas não dando contributos válidos para o debate. Quem observa percebe bem quem tem intuitos sérios para realizar a favor dos seus Concidadãos mesmo que pareça absurdo e quem apenas usa a chacota ; mas sempre falho de ideias.

    Como dizia Einstein

    Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante do que o conhecimento.

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  18. Outra vez LusaAtenas a deturpar a conversa e a passar-se por vitima. Já agora queria dizer-lhe que é admirável o esforço que faz por tentar escrever num vocabulário mais erudito, no entanto mostra-se ainda verde nestas coisas. É que a sua construção frásica é uma desgraça.

    Por outro lado queria dizer-lhe que muita coisa válida aqui foi sugerida, as pessoas não criticam por criticar mas porque estão descontentes e não gostam da forma como o concelho está a ser gerido e a gerência em questão não é nada amigável, ou sequer acessível e Deus nos livre de manifestarmos uma opinião contrária em publico, isso é suicídio na certa. Imaginação é exactamente o que vos tem faltado, é que a invenção da roda não saiu propriamente de um escritório, saiu da rua e foi exactamente um zé. Em tempos de crise há que deixar que o povo se reinvente e que dê aso à sua imaginação.

    "O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua própria razão de existir." Albert Einstein

    E o nosso questionamento tem-vos irritado muito!

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  19. Como Albert Einstein dizia, "O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado."!

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