quinta-feira, 22 de março de 2012

OJumento - PÂO E CIRCO…

SERÁ QUE SOU BURRO….? 


Vai começar o circo. Começa a cheirar a eleições. Os candidatos começam a surgir. Os partidos começam a agitar-se. É a hora de começar a parecer, falar às pessoas como amigos de longa data, fazer esquecer a forma arrogante que se ostentou a seguir às eleições. É a ordem para que os peões de brega comecem a andar nos cafés, a “conversar”, pagar um copo e, a pouco e pouco, vender o candidato e as grandes potencialidades que ele apresenta e que, infelizmente por maldade, alguns não lhe reconhecem. Está na altura de fazer o levantamento das necessidades de décadas de um povo sacrificado e envelhecido e que se transformarão nas promessas eleitorais a fazer sem o mínimo propósito de as realizar. Nem vai ser preciso mentir muito para as justificar: “Muito faz o(a) Sr. (a) Presidente: com esta crise…”

Olhar, para trás? Nem pensar. Auto-crítica: o que é isso?

Vamos ouvir prometer aquilo que já estava prometido e que não se fez. Vai ser a pavimentação das estradas, agora carreiros de cabras, o saneamento, o médico todo o dia nas aldeias, o Centro de dia a funcionar, os transportes inter e intraconcelhios, a EN 342, o Hotel, as praias fluviais onde não passa Ribeira nenhuma, os postos de trabalho, blá, blá ,blá…
E nós, que vamos votar, nós que temos o seu futuro nas mãos, que fazemos? Criticamos nos cafés, refilamos com tantas festas, falamos da fulana que não sabe quem é o patrão pois hoje está a trabalhar aqui, amanhã acolá e depois nem sabe se trabalha, falamos das utentes em lares a pagar mais de mil euros por mês, refilamos com o uso e abuso dos meios públicos para fins particulares, criticamos o Presidente da Junta que está, com dinheiros públicos, está a montar um café para fazer concorrência aos outros dois que mal se conseguem auto-sustentar, gritamos que aquela só ganhou o concurso para ingresso na Câmara porque se inscreveu no Partido, gritamos que o outro só está na política para servir a sua empresa e já “lá” meteu a mulher, da promiscuidade entre instituições, do pagamento de refeições privadas com dinheiros públicos, etc., etc., etc.

Mas, está quase a começar o circo. Vamos conhecer os novos, velhos candidatos com as novas, velhas propostas. Vamos ser convidados (convocados) para os jantares, primeiro de apoio, depôs de candidatura e, mais tarde, de campanha. Vamos perceber que, embora não nos tenham contactado em três anos e recusado as nossas chamadas, afinal não tinham perdido o nosso número de telemóvel. Vamos perceber que, afinal, até se lembravam que tínhamos pais doentes ou filhos a necessitar de apoio. Como vamos odiar a palavra solidariedade. Como vamos odiar-nos por sermos assim, tão radicais, tão amargos. Como vamos odiar-nos por termos uma memória tão lúcida. Afinal, que queremos nós? O que vemos nos jornais é que está tudo bem, o turismo é muito, o comércio está óptimo, até paga para lhe fazerem as montras para entrarem em concursos camarários, as empresas não param de trabalhar e não têm dificuldade em escoar os seus produtos, temos a festa da truta mais o cabrito da Makro, a tigelada e o mel. Bem, sempre há empresas que fecham. Bem mas isso é porque os empresários estavam habituados a ganhar demais. Agora os concursos para obras da Câmara são, finalmente, transparentes e, por isso, as obras são ganhas por empreiteiros de fora, muito mais bem apetrechados e equipados. É um mimo ver as obras acabadas dentro do prazo; não é como era dantes que se arrastavam no tempo. Como é bom percorrer as ruas de Góis sem tapumes de obras infindáveis no tempo. Claro que também há alguns (muitos) jovens que emigram. Pudera, são jovens e querem é ganhar dinheiro sem fazer nada. Agora, até deram em levar as mulheres e construir a sua vida no estrangeiro. Mal agradecidos! Não querem viver neste concelho privilegiado pela Natureza. Burros…


Ainda bem que temos uma imprensa isenta que não pára de noticiar tudo aquilo que, não sendo notícia, convém publicar. E para quê publicar o que é mau? Já basta aquilo que sofremos. Para quê aumentar a dor? Daqui a pouco estamos todos com uma depressão. Espero que sejam bem pagos, que eles merecem. Bem fazem aquele que, pelo menos, ao fim de semana arejam e vão para as cidades onde moram. Sempre arejam as ideias e as “lecas” que cá ganham. Abençoados sejam. Em Alvares, os porcos já passeiam nas ruas. Ainda os havemos de ver a tomar café no Bar novo…


E, pronto, cá temos o Circo. Já era assim no tempo dos Romanos: pão e circo. Dava-se o pão e promoviam-se espectáculos para que as pessoas se distraíssem e não percebessem que estavam a ser espoliados dos seus direitos e liberdades por políticos impreparados e incompetentes.


Mas, cuidado.
Por cá, já falta o Pão. E, quando falta o Pão, o circo pode vir abaixo…
21/3/12 03:46

51 comentários:

  1. Espectacular. Parabens Jumento. Que pena não escreveres no Varzeense, para que todos sorrissem com as verdades da nossa terra. Continua. Nós gostamos de ler.

    ResponderEliminar
  2. De teóricos sabichões que sabem tudo e não fazem nada está o país cheio.

    ResponderEliminar
  3. LusaAtenas23/3/12 11:11

    A análise até pode ser divertida e nalguns casos muito próxima da verdade ; não vejo é ser apontada outra solução que melhor servisse os interesses da Democracia e consequentemente dos eleitores; realmente falar é fácil e genéricamente isto vai acontecer por todo o País o que não é novidade para ninguem e como todos sabemos não é um exclusivo das eleições autarquicas como parece quererem fazer crêr.
    È assim nas Presidenciais é assim nas legislativas no fundo é e será sempre assim em qualquer processo eleitoral; acho que nas ditaduras é que não será preciso campanha,mas presumo que não será esse o modelo que querem defender.
    Por isso não sei que mal virá ao mundo de defender os propósitos que movem qualquer candidato e os seus projectos numa campanha eleitoral, sabendo sempre que uns serão mais exequiveis que outros como é natural e acontece na nossa própria vida quando projectamos o nosso futuro pois haverá sempre imponderáveis e variaveis que não se dominam.Por isso este artigo estando bem escrito vale o que vale e se usado para argumento sem ser de uma forma genérica parece muito redutor e provinciano.

    ResponderEliminar
  4. Caro LusaAtenas, já estou farto de ler os seus argumentos pretensiosamente escritos, cujo o único objectivo mais não será do que justificar a politica em execução pela Lurdes Castanheira e a sua trupe de mentecaptos.
    Agora parece-me sempre que vai longe demais, o seu argumento denota uma naturalização do que é considerado em sociedade maus valores.
    Portanto não me conte histórias e não venha para aqui dizer o quanto é natural fazer uma campanha baseada em mentiras. De um bom executivo e gestor do património publico espera-se que não hajam muitas derrapagens e muito menos planos que na sua maioria não são execuiveis. O povo não pede megalomanices, nem tão pouco que o tratem como um bando de manipuláveis e ignorantes. Basicamente o nosso modelo de gestão e campanha parece ser igual ao da Madeira.
    Os propósitos que movem qualquer candidato deveriam ser unicamente os de bem gerir um,a região, verdadeiramente colmatar os seus problemas e tornar a vida mais fácil a quem nessa região viva, promover e permitir aos seus habitantes uma determinada qualidade de vida.
    Naturalizar uma campanha baseada em projectos que de antemão se sabe não serem execuiveis, é enganar o povo e isso NÂO È NATURAL.

    ResponderEliminar
  5. LusAtenas, "Cada um vê o que quer ver ou mais geito lhe dá não tendo para isso pejo de distorcer a realidade moldando-a a seu gosto ou lançando anátemas sem fundamento, falhos de honestidade intelectual ou razoabilidade lógica."!!!!

    ResponderEliminar
  6. caro(a) LusAtenas. Como é que consegue defender como natural e razoável prometer, em campanha médico diário nas Cortes, abertura do centro de dia na Roda, a retirada da antena na v´rzea, a retirada das pocilgas, dar uma entrevista num dia falando na inauguração do Hotel ainda este ano, esta semana dizer no jornal que tem esperança que a Natursanus continue quando já foi desfeita a Sociedade, etc, etc, etc.
    Sabe que nós já cá viviamos quando o sr Girão ia no SEU carro às consultas de oncologia a Coimbra, conduzindo totalmente debilitado e agora assiatimos a um Presidente da Assembleia que paga jantares no fim das assembleias com dinheiros púbicos. E sabe que mais? Quando não é ele, é ELA. Por acaso sabe que carro é que ela tem? Já alguma vez a viu com ele? Sabe que no Forum usa o da CM? E o vice? Vendeu o carro? Agora só o vejo no da CM. E o outro? Tem carro? Não, não vale tudo e nem todos são iguais. Já percebemos que foi mandatado(a) para a defender. Mas, tem muito geito para isso. Falta~lhe é JEITO para o resto...

    ResponderEliminar
  7. O Jumento por ordem da dra.Lurdes não pode escrver no Varzeense,ok!
    Senão a actas da C.M.Gois não são publicadas,e assim o Varzeense perde um tacho.

    ResponderEliminar
  8. Foda-se o povo votou e disse: Vão pó caralho!


    E já agora, alguem traduza ao burro, asno ou lá o que é, que haverá oportunidade para se apresentar como solução :) e povo, coitadinho, imbecil e estupidificado, como voçes querem fazer querer, dirá de sua justiça...

    Maxima nº 1 do povo Goiense: Está eleitoralmente provado que o povo já lá não vai com alcatrões;

    Máxima nº 2 do povo goiense: Está provado que vestir a camisola laranja, por si só, não dá vitórias eleitorais

    Máxima nº 3 do povo goiense: amanhã á mais :)

    ResponderEliminar
  9. Tens razão. O que dá a vitória em Góis é a camisola rosa, mesmo que vestida por alguém que não tem categoria nenhuma e engana os Goienses.

    ResponderEliminar
  10. O PS de Gois e PSD é tudo a mesma familia.
    A oposição é socialista,é um barulho muito bem combinado,aCDU outra peça de caracter socialita,se falar muitoa Cristina vai para outra secção.

    PSD foi instinto: pelo sr.Vitó,Dr.Gama,Sr.Sivino,Engº Diamantino etec,etc,etc.
    Boa tarde

    ResponderEliminar
  11. Ouvi dizer que o Vitó não foi á assembleia dos Bombeiros a ser verdade isto está muito mau não á oposição em lado nenhum.

    ResponderEliminar
  12. Devias dizer é que a CAMARA, autoridade máxima da protecção civil municipal NAO foi à Assembleia dos Bombeiros. Isso é que é LAMENTAVEL.

    ResponderEliminar
  13. TEDxCascais - Alberto Mateus - Força Interior - YouTube

    ResponderEliminar
  14. Após ter ouvido a conferênca referida no comentário anterior, parece que tem algum fundamento a suspeita em que o novo projeto deste senhor irá mesmo para Arganil.

    ResponderEliminar
  15. Senhora Presidente

    É óbvio que o falhanço do projeto referido não lhe poderá ser imputável, mas sim ao presumível investidor que apresentou um projeto demasiado megalómano e que, em vez de o redimensionar, para a sua terra parece agora ter optado pelo Concelho vizinho.

    Mas senhora presidente, sobretudo por respeito a quem a apoiou desfaça este equívoco de uma vez, não continuando a falar de um projeto que já não existe.

    Tente captar pequenos investidores à medida do Concelho, valorize mais o trabalho e menos a imagem, não queira aparecer, bem como os seus vereadores, em todos os eventos públicos, incluindo os regionalistas, sobretudo quando são fora do Concelho, ou então faça-o a expensas suas.

    Discipline o pessoal da autarquia de forma a quem sejam mais produtivos, diminua a burocracia, poupe na iluminação pública (basta acender as luzes ½ hora mais tarde e apaga-las ½ mais cedo (é menos de cerca de 10%), e poupe também em muitas outras coisas não essenciais.

    ResponderEliminar
  16. Coitadinha, não tem culpa nenhuma mas se o empreendimento fosse para a frente era a maior. Agora o mesmo não serve para Góis , mas dá em Arganil que até já tem um Hotel. Julgam que enganam quem? Esta foi uma forma de fazer com que a ADIBER não tivesse que devolver a ouitra parte da Quinta como tinha sido decidido. Quero ver qual é a desculpa para agora ela não voltar para a CM, uma vez que não fizeram lá nada. Só teremos paz em Gois quando estes para-quedistas forem expulsos do Copncelho. Mas nós, infelizmente não vemos mais...

    ResponderEliminar
  17. Então o empreendimento é megalómano para Góis e não é para Arganil? E a candidatura é aprovada se for para lá? Então no princípio o empreendedor não dizia que estava a nadar em dinheiro e que os dinheiros da candidatura eram só para complementar o investimento? Isto é só mais uma trafulhice da Lurdes e Companhia...

    ResponderEliminar
  18. Insc. 1 - AP. 1/20100701 16:20:04 UTC - CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE E DESIGNAÇÃO DE MEMBRO(S) DE ORGÃO(S) SOCIAL(AIS)


    FIRMA: NATURE SANUS - TURISMO S.A.
    NIPC: 509490816
    NATUREZA JURÍDICA: SOCIEDADE ANóNIMA
    SEDE: Praça da República, nº 3
    Distrito: Coimbra Concelho: Góis Freguesia: Góis
    3330 - 310 Góis
    OBJECTO: Gestão de empreendimentos turísticos, hoteleiros, recreativos, desportivos e de restauração, prestação de serviços imobiliários, de turismo, de saúde e de bem estar, de cuidados de saúde, de gestão empresarial e consultoria, de compra e venda de bens imóveis, bem como serviços afins ou relacionados com estas actividades.
    CAPITAL : 1.075.000,00 Euros
    Montante realizado: 1000000
    Data de Encerramento do Exercício : 31 Dezembro

    ACÇÕES:

    Número de acções: 107500
    Valor nominal : 10.00 Euros
    Natureza: Nominativas e ao portador

    FORMA DE OBRIGAR/ÓRGÃOS SOCIAIS:

    Forma de obrigar: A assinatura de dois administradores executivos
    Estrutura da administração: Conselho da administração
    Estrutura da fiscalização: Fiscal único
    Duração dos mandatos: Quatro anos

    CONSERVATÓRIA DA SEDE:

    Distrito: Coimbra
    Concelho: Góis
    Conservatoria: CRCPCN Góis

    DESIGNADO(S):

    CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

    Nome/Firma: ALBERTO MANUEL BANDEIRA MATEUS
    NIF/NIPC: 113885121
    Cargo: Presidente
    Residência/Sede: Rua 23, nº 16, Bairro da Encarnação
    1800 - 374 Lisboa

    Nome/Firma: GLOBIGADGET - INVESTIMENTOS E SERVIÇOS, S.A.
    NIF/NIPC: 509417396
    Cargo: Administrador efectivo
    Residência/Sede: Avenida Ressano Garcia, nº 45, 2 Dtº
    1070 - 234 Lisboa

    Nome/Firma: LUIS DOS REIS FERREIRA
    NIF/NIPC: 193356317
    Cargo: Administrador efectivo
    Residência/Sede: Rua Gonçalves Zarco, nº 20H , 3º B
    1400 - 192 Lisboa

    Nome/Firma: JOSE CARLOS PINA CORDEIRO
    NIF/NIPC: 148229093
    Cargo: Adminstrador efectivo
    Residência/Sede: Venda do Pinheiro Mafra
    2665 - 503 Mafra

    Nome/Firma: MUNICÍPIO DE GÓIS
    NIF/NIPC: 506613399
    Cargo: Adminstrador efectivo
    Residência/Sede: Góis
    3330 - 310 Góis

    FISCAL ÚNICO:

    Nome/Firma: BDO & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS LDA
    NIF/NIPC: 501340467
    Cargo: Fiscal único
    Residência/Sede: Avenida da República, nº 50, 10 º
    1069 - 211 Lisboa

    FISCAL ÚNICO:

    SUPLENTE(S) DO FISCAL ÚNICO:

    Nome/Firma: JOÃO GUILHERME MELO DE OLIVEIRA
    NIF/NIPC: 117762393
    Cargo: Fiscal único suplente
    Residência/Sede: Rua D. Garcia de Noronha, nº 112, São Domingos de Rana
    2785 - 585 S. Domingos de Rana

    Prazo de duração do(s) mandato(s): Quatro anos
    Data da deliberação: 2010-06-30

    O Conselho de Administração terá três adminstradores executivos, sendo um deles obrigatoriamente o Presidente.

    ResponderEliminar
  19. Por estas e por outras é que Góis não deve ser concelho mas sim uma freguesia de Arganil ou da Lousã. Se assim fosse já não haveria lógica alguma em afirmar-se que "Góis era pequeno" para tão grande projecto.

    Os políticos de polichinelo que travam reles disputas em Góis (nomeadamente os paraquedistas do PS de 3ª linha de Coimbra)seriam os únicos a perder, todo o povo goiense ficaria aganhar.

    ResponderEliminar
  20. Para o PS de Coimbra Góis não passa de uma pastilha elástica. Ou de um preservativo. É usar e deitar fora.

    ResponderEliminar
  21. LusaAtenas26/3/12 13:42

    Nem um dos meus argumentos caiu por terra ou foi objectivamente refutado dai o grande imcómodo causado. Fácilmente se percebe que o objecto do escriva não é um empenho ético e moralizador mas tão só uma forma de fazer politica subliminar em seu beneficio,carcendo de prova a sua bondade.Realmente pela metodologia discursiva utilizada percebe-se quem tem pés de barro. Se atentos ao que disse não advoguei virtudes nas promessas não cumpridas mas isso sim disse que todos nas diversas eleições enfermam dessa situação basta ver o que se passou nas ultimas eleições e só como exemplo verificar se a promessa de não tocar no subsidio de férias foi cumprido...é só um exemplo.

    E a propósito:

    Se levares um asno muito longe, mesmo que seja a Meca,
    voltará o mesmo asno.

    ResponderEliminar
  22. Essa de levar o asno a Meca está bem tirada e justifica muita coisa.

    Sempre me ajuda a perceber porque é que tantas figuras "ilustres" cá em Góis vêm de fora e não conseguem arranjar fixação na cidadezinha delas!

    ResponderEliminar
  23. Mas que visão tão redutora e paroquial atrevo-me mesmo a dizer "primitiva" essa, de cada terra só poder contar com os Seus Naturais.Num Mundo em globalização em que a livre circulação de Pessoas cada vez é mais uma realidade aceite. Que muito honrosamente este Reino de Portugal encetou ao longo dos séculos da sua história e que muito bem continuada foi pelos nossos emigrante e pelos Povos que os receberam e integraram permitindo-lhe participarem na sua vida civica quer elegendo-os quer permitido o seu voto nesses quatro cantos do Mundo.
    É entristecedor verificar realmente a repetição de um absurdo argumento arcaico , empobrecedor e até ofensivo para nós.

    ResponderEliminar
  24. O Poder Local não pode servir interesses pessoais de pséudo-políticos que na sua terra nem para despejar cinzeiros serviam. O Poder Local deverá ser exercido por pessoas com apego à terra e às suas gentes. Que conheçam os problemas locais. Que saibam o nome das ruas, praças e jardins. Que saibam das necessiedades, ansiedades e problemas das pessoas.

    Pobre terra que não consegue encontar um cidadão entre os seus para se governar (querem melhor exemplo que Góis?)

    O comentarista das 14:42 porventura concorda que deverá ser um espanhol ou alemão a governar Portugal, considerando a globalização e a livre circulação de pesooas.

    ResponderEliminar
  25. Este Alberto Mateus é mais um para quedista que veio chupar o dinheiro á C.M.Góis e juntou-se a Lena que é farinha do mesmo saco para apunhalar a Lurdes pelas costa.Dra. Lurdes não se esqueça que q Câmara tem que ser indemnizada por os danos causados por esse sr.Mas tem outra ele só enganou os Dr. porque os pobres desta historia estão fartos .
    Antes do 25 de Abril havia um empresario que quis fazer uma fabrica em Góis mas teve que ir fazê-la a Seia.Mais recente um gestor de um grande grupo quis montar uma fabrica o Eng Diamantino deu o parecer desfavorável porque não havia gente para lá trabalhar mais uma vez ficou para Arganil.Será que os nossos filhos para poderem viver uma vida normal tem que emigrar o mais não seja irem viver para Arganil,Lousã,Miranda,Poiares.Os nossos empresarios têm que seguir o mesmo caminho?

    ResponderEliminar
  26. Os grades empresários de Góis foram corridos de cá como foi o caso do Grupo Alves Bandeira,as mármores Neves e Neves,estas duas foi o Vitó que nos fez esse favor.

    ResponderEliminar
  27. Caros conterrâneos continuem a prestar vassalagem a estes Dres que só cá caíram para nos iludirem de um futuro melhor,mas afinal estavam cá mas com ideia de nos fod.e a seguir irem para Arganil,Dra Lurdes o Mário é simplesmente um dos que estava a tratar da transferência deste projecto para Arganil.

    ResponderEliminar
  28. O Mário tavez sim talvez não mas o Pereira Alves e a ajudanta esses sim.

    ResponderEliminar
  29. LusaAtenas27/3/12 15:06

    Quem não pode atacar o argumento ; ataca o argumentador.
    P.V.

    ResponderEliminar
  30. Broeira de Góis27/3/12 20:09

    Vocês nessa facção, são tão Lusos quanto o Luso que entregou Viriato aos romanos.
    É como o outro dizia, cada um vê como quer. Claro que é uma visão redutora, essa de cada terra só poder contar com os seus reais habitantes, num mundo em globalização desde que o ser humano saiu de África e entrou em migração para todo o mundo polulando-o. Nesse mundo, a livre circulação de pessoas ainda não acontece a não ser dentro do mesmo estado ou na UE. Acho que o Alma, confundiu o conceito, com a livre circulação de bens (o capitalismo), e esse está provado ter dado errado.
    Mas mais interessante ainda, é o lado perverso com que o Alma escolhe ver a problemática do despovoamento. Os goienses que apontam esta problemática não são propriamente xenófobos, não! O que se passa, é que há muita gente que aqui vem ganhar o seu ordenado e que poderia muito bem estar a viver também aqui, investindo assim o dinheiro e contribuindo civicamente, com a tal massa critica, participando, dando vida e alma, elegendo e sendo eleitos.
    É que os nossos emigrantes por esse mundo fora não vêm dormir a casa ou à terra. Não! Eles foram de malas e contribuem para os países e cidades onde trabalham, vivem e constituem suas famílias. Agora os pendulares que entram em Góis às 9 e vão embora ao final da tarde, de segunda a sexta, não cabem nem na analise da livre circulação.
    Almalusa, acho muito ofensivo que venha aqui ofender a inteligência Goiense, deturpando os nossos argumentos querendo-nos fazer sentir culpados e desumanos por um problema existente, grave e muito bem apontado. Arcaico, paroquial e primitiva será a sua táctica de querer fazer passar os pendulares por vitimas que, não são de todo!

    ResponderEliminar
  31. Parece que o velho agora vem com uma de erudição...
    Mas continua chato como o caraças...

    ResponderEliminar
  32. Caso os doutorzecos da mula russa que "trabalham" na câmara vivessem em Góis, a actividade económica do nosso Concelho permitiria a criação de inúmeros postos de trabalho no comércio, serviços e turismo. Pequenos empresários, pequenos negócios poderiam surgir.

    Por estas e por outras é que o Poder local deverá ser entregue às suas gentes, assim como a generalidade dos postos de trabalho das câmaras municipais.
    Góis, para além de ter de sustentar uma catrefada de funcionários públicos sem nada para fazer, tem o ónus de a generalidade deles viver fora do Concelho.
    Até os nada inteligentes compreendem a questão.

    ResponderEliminar
  33. Com a litoralização do País que há muito vem acontecendo cada vez se vai tornando mais dificil proceder á fixação da população no interior rural isto é um problema transversal de Portugal e que afecta inumeros municipios e para o qual não há uma solução estritamente local. Haverá sim a necessidade de politicas Globais implementadas pelo Governo que proporcionem e fomentem esse esbater de dificuldades; muitas foram implementadas no passado quer no dominio fiscal quer no dominio das acessibilidades etc presumo que nem essas vão escapar; como se percebe na visão politica actual não compete ao estado fomentar esse desenvolvimento economico criar emprego e investir.
    Nesse quadro não vejo realmente que o poder politico local tenha grande "chance" para alem do que muito já faz.Dai o espaço de manobra ser cada vez mais curto até pelas dificuldades do momento actual."Cortes no financiamento"
    Quem achar o contrário que explique que medidas é que fomentam o emprego, a fixação das populações e a criação de empresas.È que olha-se á volta e independentemente do cariz politico de cada municipio as dificuldades parecem ser as mesmas.

    ResponderEliminar
  34. Acabem lá com esse romantismo do interior e sucesso. 90% das empresas do interior só terá sucesso com altos subsídios, está mais que provado. Só se não querem ver?
    E ISSO É SUCESSO?
    Ou é dependência? E para isso é preciso "beijar-cu".
    Acabam por andar entretidos e a perder tempo e o resultado é sempre o mesmo.
    Uma solução possível: acabar com os tachos políticos que são aos milhares no interior; criar uma unidade de gestão regional e com os milhões dos ordenados destes inválidos fazer algumas obras para bem das populações. Já se fazia muita coisa.
    Se for contabilizada a população já são mais os governantes com tacho politico no interior do que os governados.
    Por aqui é que tem que se cortar, mai-nada.

    ResponderEliminar
  35. Concordo. O dinheiro que se estoira nos políticos de meia-tigela do interior que parasitam o erário público dava para fazer obra se bem aplicado. Já agora deixe-me juntar a esse dinheiro as verbas que se poupavam caso as câmaras municipais contratassem apenas o pessoal que precisassem.

    ResponderEliminar
  36. è circo, mas se eu me candidatar a Câmara como independente fazendo durante a campanha eleitoral apenas arranjar uma loja para falar com todos os cidadãos que me procurem e prometer apenas fazer o meu melhor de calças de ganga e tennis alguém votaria em mim????? Claro que não.... sem câmaras, acção e luz ninguém confia......

    ResponderEliminar
  37. Este país está na merda por causa desse mediatismo que anda à volta da classe politica.
    São as pessoas mais despresadas neste momento, mas conseguem enganar toda a gente à custa do poder que lhes dão.
    PQP tal espécime.
    E estende-se a toda a europa.
    Mas está quase a acabar...

    ResponderEliminar
  38. espero mesmo que esteja para acabar, já cansa este cenário Hollywood. A vida é bem simples mas não há meio de se achar o caminho.

    ResponderEliminar
  39. Anónimo1/4/12 12:13

    Neste blog aprendizes de advogados não faltam!
    Ao menos estudem para o ser, como outros fizeram!! Mesmo que chumbem no exame á ordem ou sintam medo do patrono!
    Só falam falam, mas não vos vejo a fazer nada

    ResponderEliminar
  40. Anónimo2/4/12 15:08

    Os utilizadores dos pendulares que chegam a Góis às 9 da manhã e saem às 5 e meia são os filhos dos Goienses que trabalham na Câmara e foram morar para a Lousã?
    Ou são os que aqui residem mas vão Às compras ao Cotinente a Coimbra ou ao Modelo à Lousã?
    Que grandes amigos de Góis!

    ResponderEliminar
  41. Anónimo2/4/12 17:01

    E que tal um grande centro comercial em Góis??? Com cinema e tudo.... Vão ver que ainda conseguimos uns clientes de Arganil e da Lousã.

    ResponderEliminar
  42. Anónimo2/4/12 18:01

    Os pendulares, até os há filhos de goienses como diz, mas contam-se pelas mãos, já os outros que vêm de Coimbra são às resmas, resmas deles diariamente vai-vem.

    Os goienses podem muito bem ir às compras onde bem lhes apetecer, já que vivem numa terra com falta de escolha e qualidade de produtos em oferta, que são ridiculamente mais caros do que nos outros sítios, ou menos deixem-nos andar.

    Os comerciantes locais não são assim tantos e vendem a quem gosta do seu produto. Não é que tenhamos que ser assim tão miseráveis ao ponto de ter que andar a abdicar dos poucos prazeres que temos para fazer caridade.

    Ainda assim nada do que o 15.08 aponta é um problema tão grave quanto o q1ue os pendulares causam!!!!!

    ResponderEliminar
  43. Anónimo3/4/12 03:36

    ó pá, não é "pendulares" que se diz! É a brigada da lancheira!...

    ResponderEliminar
  44. Anónimo4/4/12 05:09

    Cá por mim sairia mais barato ao nosso concelho pagar-se aos pendulares o ordenado sem ser necessário eles sequer porem os pés em Góis. O que vêm eles cá fazer? Trabalhar não é de certeza. Contudo gastam água nas retretes,sujam os gabinetes, etc.

    ResponderEliminar
  45. Anónimo4/4/12 06:28

    Pendulares, brigadas da lancheira...que tristeza! Não somos todos portugueses? Só sabem semear ódios, irra!

    ResponderEliminar
  46. Anónimo4/4/12 15:00

    Os tais pendulares são os que almoçam nos restaurantes e vão aos cafés de vila.
    Se não fossem esses, porque os que moram na Lousã comem nos papás, os restaurantes fechavam todos.

    ResponderEliminar
  47. Anónimo4/4/12 18:03

    É tudo a mesma merda uns trazem lancheira os outros vão a casa dos papás mas nenhum deles gasta um cêntimo do chorudo ordenado em qualquer estabelecimento do concelho.
    Ainda á dias ouvi uma historia do Manuel Antão um P S de topo que mandou fazer um serviço em Góis porque a casa aonde ele costumava ir a Pedrogão estava fechada.Querem melhor exemplo da tralha que por aqui anda.

    ResponderEliminar
  48. Anónimo4/4/12 20:04

    Pendulares é o termo técnico aplicado a pessoas que viajam todos os dias para o trabalho fora da sua area de residência. OK? Não se vitimizem!

    ResponderEliminar
  49. Anónimo5/4/12 18:44

    E os outros???
    são os condutores de carroças??

    ResponderEliminar
  50. Anónimo7/4/12 03:57

    Os outros quem? Os de cá??? Esses não são condutores de carroças, são os que PUXAM carroças!!! São BURROS!!!

    ResponderEliminar
  51. Anónimo7/4/12 17:09

    São, são, montao-se em cima do trator na hora de serviço da cambra para fazerem as sementeiras e ningem vê nada.

    ResponderEliminar

Não será permitida linguagem abusiva. Liberdade de Expressão não é ofender, levantar falso testemunho ou ridicularizar os outros. É vos dado livre arbítrio, façam um bom uso dele.
Por opção editorial, o exercício da liberdade de expressão é total, sem limitações, nas caixas de comentários abertas ao público. Tais comentários podem, por vezes, ter um conteúdo susceptível de ferir o código moral ou ético de alguns leitores, pelo que não recomendamos a sua leitura a menores ou a pessoas mais sensíveis.