Góis inaugurou um Centro de Vendas e Produtos Endógenos, desenvolvido no âmbito do projecto “Progredir em Igualdade e Cidadania”, dinamizado pela Câmara de Góis ( (entidade promotora) e pela Santa Casa da Misericórdia (entidade executora do projecto Progride).
A estrutura está instalada no Centro Cívico e Cultural, situado no Largo do Pombal, local escolhido, uma vez que, segundo José Serra, «é um lugar que diz muito aos goienses e tem dado muito vida a esta zona». Por isso, sustentou o vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Góis, «hoje inauguramos esta loja dando continuação ao que tem sido a vida que o Pombal tem tido, através da presidência de Câmara». Esta loja «vem complementar o Largo e era um anseio da equipa do Progride - da qual faz parte a Misericórdia e a autarquia de Góis - assim como dos 25 parceiros que fazem a ligação a todas estas associações», disse ainda o vice-provedor.
Com a venda de licores, mel, queijo, casinhas em xisto e outros produtos endógenos, espera-se que este espaço «contribua para a retoma do turismo, que as pessoas, venham e voltem e que comprem», vaticinou José Serra.
Para a equipa que trabalhou no Progride a concretização deste projecto representa «um grande orgulho». De acordo com Dalila Neves, «foi uma luta muito» grande, mas que «valeu a pena», «pois hoje temos aqui muitos produtos endógenos, todos licenciados». No entender da coordenadora do Progride, «pensamos e esperamos que esta loja seja um estímulo para que os produtores da região possam licenciar os seus produtos». Partilhando da «mesma emoção» de Dalila Neves, a presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, lembrou que este projecto «demorou algum tempo a concretizar-se», mas «o que esta à vista é demonstrativo do gosto, rigor e profissionalismo da equipa do Progride e parceiros». Lurdes Castanheira lembrou também que, nos últimos quatro anos «este projecto deixou a sua marca», apontando como exemplos a Casa do Povo, que «foi toda recuperada, projecto que envolveu cerca de 70 mil euros e permitiu que a direcção fizesse um protocolo de cedência para instalar o Centro Cívico, que alberga uma diversidade de serviços». Referiu ainda o Centro de Dia e Espaço de Artesanato, em Corterredor, «um investimento considerável efectuado na Quinta da Ribeira e em breve poderemos ter a inauguração da Quinta Pedagógica».
Continuar Progride
O projecto Progride termina no final do mês de Julho, todavia, Lurdes Castanheira lembra que «há possibilidade de celebrarmos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, estratégia que irá permitir dar continuidade a este trabalho», fundamental no entender da autarca, também porque representa «um conjunto de postos de trabalho em jogo». «Temos que fazer pressão junto do secretário de Estado», sublinhou. Relativamente ao Centro de Vendas, Lurdes Castanheira pretende que «se estimule o artesanato no concelho e se aposte cada vez mais nos produtos endógenos».
Atento às palavras da autarca, o adjunto do governador civil, António Sérgio, garantiu que irá «levar o recado ao Secretário de Estado da Segurança Social e dizer que, em conjunto, temos de fazer vingar uma aspiração mais do que legítima, com os nossos produtos, pegando naquilo que é nosso, genuíno, e trazer pessoas, imprimir dinâmica local, para que consigamos manter postos de trabalho e a rentabilidade necessária para manter locais como estes». Para António Sérgio «é muito interessante ver que, apesar de todas as adversidades, Góis continua a lutar, agarrando-se a várias armas, nomeadamente a estes projectos comunitários e isso reverte em mais e melhor desenvolvimento local».
A estrutura está instalada no Centro Cívico e Cultural, situado no Largo do Pombal, local escolhido, uma vez que, segundo José Serra, «é um lugar que diz muito aos goienses e tem dado muito vida a esta zona». Por isso, sustentou o vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Góis, «hoje inauguramos esta loja dando continuação ao que tem sido a vida que o Pombal tem tido, através da presidência de Câmara». Esta loja «vem complementar o Largo e era um anseio da equipa do Progride - da qual faz parte a Misericórdia e a autarquia de Góis - assim como dos 25 parceiros que fazem a ligação a todas estas associações», disse ainda o vice-provedor.
Com a venda de licores, mel, queijo, casinhas em xisto e outros produtos endógenos, espera-se que este espaço «contribua para a retoma do turismo, que as pessoas, venham e voltem e que comprem», vaticinou José Serra.
Para a equipa que trabalhou no Progride a concretização deste projecto representa «um grande orgulho». De acordo com Dalila Neves, «foi uma luta muito» grande, mas que «valeu a pena», «pois hoje temos aqui muitos produtos endógenos, todos licenciados». No entender da coordenadora do Progride, «pensamos e esperamos que esta loja seja um estímulo para que os produtores da região possam licenciar os seus produtos». Partilhando da «mesma emoção» de Dalila Neves, a presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, lembrou que este projecto «demorou algum tempo a concretizar-se», mas «o que esta à vista é demonstrativo do gosto, rigor e profissionalismo da equipa do Progride e parceiros». Lurdes Castanheira lembrou também que, nos últimos quatro anos «este projecto deixou a sua marca», apontando como exemplos a Casa do Povo, que «foi toda recuperada, projecto que envolveu cerca de 70 mil euros e permitiu que a direcção fizesse um protocolo de cedência para instalar o Centro Cívico, que alberga uma diversidade de serviços». Referiu ainda o Centro de Dia e Espaço de Artesanato, em Corterredor, «um investimento considerável efectuado na Quinta da Ribeira e em breve poderemos ter a inauguração da Quinta Pedagógica».
Continuar Progride
O projecto Progride termina no final do mês de Julho, todavia, Lurdes Castanheira lembra que «há possibilidade de celebrarmos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, estratégia que irá permitir dar continuidade a este trabalho», fundamental no entender da autarca, também porque representa «um conjunto de postos de trabalho em jogo». «Temos que fazer pressão junto do secretário de Estado», sublinhou. Relativamente ao Centro de Vendas, Lurdes Castanheira pretende que «se estimule o artesanato no concelho e se aposte cada vez mais nos produtos endógenos».
Atento às palavras da autarca, o adjunto do governador civil, António Sérgio, garantiu que irá «levar o recado ao Secretário de Estado da Segurança Social e dizer que, em conjunto, temos de fazer vingar uma aspiração mais do que legítima, com os nossos produtos, pegando naquilo que é nosso, genuíno, e trazer pessoas, imprimir dinâmica local, para que consigamos manter postos de trabalho e a rentabilidade necessária para manter locais como estes». Para António Sérgio «é muito interessante ver que, apesar de todas as adversidades, Góis continua a lutar, agarrando-se a várias armas, nomeadamente a estes projectos comunitários e isso reverte em mais e melhor desenvolvimento local».
in Diario de Coimbra 30/06/10