quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Parte da derrapagem nas contas públicas deveu-se ao ciclo eleitoral, diz o FMI

Na primeira avaliação trimestral ao programa de ajustamento financeiro português, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atribuiu parte da derrapagem orçamental encontrada pelo actual Governo nas contas públicas ao “ciclo eleitoral”.


No documento, os economistas do FMI responsáveis pela avaliação ao plano de ajustamento elogiam a resposta do Executivo de Pedro Passos Coelho ao descontrolo do lado da despesa e lembram que as metas orçamentais para este e os próximos dois anos permanecem inalteradas.

“Confrontado com derrapagens”, notam, “o novo Governo foi pró-activo a anunciar medidas de compensação quando assumiu funções”. Mas há “uma necessidade de reforçar o controlo da despesa”, alertam.


Segundo o FMI, o esforço orçamental exigido ao Governo – uma redução do défice para 5,9% este ano, 4,5% no próximo e 3% em 2013 – pressupõe, por isso, continuar a “estratégia orçamental de médio prazo prevista”.


A instituição liderada por Christine Lagarde, que negociou com a União Europeia o empréstimo de 78 mil milhões de euros a Portugal, esclarece que as derrapagens orçamentais que levaram o Governo a reagir do lado da receita (nomeadamenrte através do corte equivalente a 50% do subsídio de Natal e do aumento do IVA no gás e na electricidade) reflectem “em parte o ciclo eleitoral” e consistem em três componentes.


Uma justificação que Poul Thomsen, o representante máximo do FMI na missão portuguesa da troika, já tinha dado em meados de Agosto, quando o economista considerou o desvio irrelevante.Entre as causas está também a “falta de controlo sobre os gastos com salários e na aquisição de bens e serviços” e, ao mesmo tempo, “riscos orçamentais” associados às Parcerias Público-Privadas, que levaram a um desvio equivalente a 1% do PIB.


Os responsáveis do FMI dizem ainda que receberam das autoridades o compromisso de que as medidas extraordinárias decididas para controlar o défice este ano, como a transferência de fundos de pensões dos bancários para a Segurança Social, só vão acontecer este ano “e não em 2012 e depois”.


Sobre a redução da Taxa Social Única que técnicos do FMI, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia vão discutir em Lisboa a partir de quinta-feira, o fundo lembra que o próximo Orçamento de Estado “deverá incluir um primeiro passo importante do ponto de vista económico do programa de desvalorização fiscal”.
in Público 13.09.2011

16 comentários:

  1. A C.M.Gois:
    Só festas e balaricos,arrumar os PS na Adiber,Santa Casa,e outros bichos mais estoirou dinheiro que dava oara fazer um Centro de Saude em condições,camaradas.
    Os lideres vou com uma boa reforma,os bobos da corte cuitados.

    Viva Portugal

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  2. "Vais"... onde, pá? TIR

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  3. Vou fugir de Góis, pá.

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  4. O desemprego vai apertar em Góis,camaradas

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  5. O desemprego em Góis vai disparar mas para os oportunistas políticos, preparem-se, o fim está a chegar...

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  6. dra.Lurdes você está na mira da justiça em breve.

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  7. Liberdade e democracia também têm regras, basta que sejam definidas e que quem participa saiba quais são, é o caso deste blog que avisa qualquer um do que é permitido e não é. É que isto não é nenhuma anarquia.

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  8. Se o desemprego vai disparar em Góis que seja entre aqueles que fazem quilómetros diariamente para vir ganha-lo aqui,mas que não falte aos nossos goienses. porque os outros podem sempre ir para o pé da sua família e nós só temos casa aqui.

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  9. O JUMENTO16/9/11 04:50

    Dia 15; meados de Setembro. O Verão está a acabar. As últimas trovoadas fizeram-nos a partida de turvar as águas das nossas praias e a sua total recuperação será problemática. Estamos em tempo de balanço. Quem por cá andou e falou com os empresários que fazem o seu negócio no Verão para cobrir o prejuízo de Inverno, são peremptórios em afirmar que esteve por cá muita gente, mas num período mais curto. Cada vez mais o Verão é mais curto um Góis e quase se resume aos 15 dias entre o feriado municipal, o de 15 de Agosto que, normalmente, permite fazer uma agradável “ponte” e a Concentração Motard que continua a ser (embora este anos com uma quebra de participantes assinalável…) o evento que mais pessoas traz a Góis. É igualmente notório e indiscutível que as pessoas cada vez gastam menos dinheiro. Trazem tudo de casa: o almoço, o lanche, o jantar, etc., etc. No nosso comércio seja na restauração, nos bares, na peixaria, no talho e nos supermercados, apenas adquirem o que não veio por esquecimento ou o que não é transportável (café, gelados, pão e pouco mais). Por cá fica todo o lixo do fim-de-semana ou das férias. Mas, por cá também deve ficar uma reflexão: Se este Turismo Sazonal já não é o que era, devemos pensar que ele não será, nunca, sustentável como pretendemos. Vi na expressão de alguns comerciantes a angústia de não verem a contrapartida ao esforço feito para melhorarem a oferta. Claro que esta reflexão tem muito a ver com Góis e Vila Nova do Ceira que, estando distanciadas 5Km, apresentam propostas de qualidade idêntica. O Fora d´Horas, em Alvares, sendo um bom exemplo da dinâmica empresarial de uma pessoa cujo esforço deverá ser, sempre, reconhecido e aplaudido, não sofre da concorrência dos outros pela distância assinalável que os separa. Felizmente! Também nas outras freguesias existem ofertas pontuais que não deverão ser desprezadas e merecem todo o apoio das entidades que superintendem no nosso Concelho. Mas, o problema está, exactamente na concorrência que cada um faz aos outros durante o Inverno e, parece que, também já no próprio Verão. Não vou falar dos restaurantes, deixando para outro dia, mas vou abordar os bares. Em Góis, o May Tay (vai ser, sempre o May tay…), a esplanada da Avó Tomázia, o Pombalinho, o Pego Escuro e o Ténis para só mencionar os mais emblemáticos e que têm uma oferta mais apelativa para a Juventude, pois fazem karaokes e/ou musica ou vivo. Em Vila Nova do Ceira, temos as Canaveias e a Candosa. Justifica-se? Temos clientela para todos estes locais? Temos residentes com capacidade financeira para que estes empresários (muitos, jovens Goienses…) tenham, no fim do dia, o retorno do seu investimento, consigam pagar os encargos e ainda tirar o seu vencimento como é devido? Eu, sinceramente, temo que não. E acho que as nossas entidades, principalmente a Câmara Municipal, devem começar a reflectir sobre isto e sempre que alguém pretenda abrir mais um estabelecimento nesta área, faça uma reflexão conjunta com os investidores no sentido de se aperceber se não estará, involuntariamente, a contribuir para o aniquilar do futura de alguns jovens (vide Pego Escuro…).
    Não deveremos passar a fazer a animação do Concelho fora da época alta? As inúmeras (e difíceis de justificar…) festas que todos os fins-de-semana no Verão são levados a efeito estarão a ser, convenientemente, monitorizados? Não estará a haver concorrência inter e entra Freguesias e Município, com festas a coincidir na mesma data? Não estaremos a promover festas para “show off”, ou seja para aparecer notícia nos jornais e parecer que, em Góis, a cultura é muito apoiada e diversificada? Os assistentes não serão sempre os mesmos e, mesmo esses “obrigados” a ir? Fica a reflexão.

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  10. O Bar Tenis,praticamente está falido de clientela,porquê?
    Quem gosta da sra.Paula dita Gama,que veio para a Gois em autentico golpe do Bau.
    Eu ainda não sei quem é o marido da dita cuja.
    Depois o Bar Pé Escuro que futuro !
    Cada vez o pessoal jovem vai dando o fora ou para a Suiça,França,Lisboa.
    Aqui os que ficam andam nos empregos da da Treta,e caça ao voto

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  11. Lá voltam as chaladices do costume! Agora é que eu vou contar a história do Albardas da Benfeita, em Arganil! Agora é que vou mesmo, seu jumento! TIR

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  12. Como ele faz aqui falta,
    o Nunes manda dizer
    que para malhar na malta
    aqui vai permanecer!

    TIR

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  13. Não liguem ao Nunes. Ele já não pensa, só reage!
    É só acenar-lhe com o pano vermelho que ele logo "investe"! Com cornos e tudo!...

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  14. dra.Lurdes você está na mira da justiça em breve.

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  15. A justiça, pá, tem a "nira" errada, além de que, ainda por cima, é vesga! Ela e tu... são mirolhos, com a agravante, para ti, de ters o terceiro olho... entupido! Erras sempre a pontaria! Um cegueta do carago! TIR

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  16. Não é preciso contares porque o "liberdade" já contou no manifesto. Lembras-te?

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