Mais de um terço dos solos portugueses não são produtivos.
A conclusão é do Programa de Acção Nacional do Combate à Desertificação. Metade do território está em risco de ficar desertificado
O Presidente da República é o primeiro a incentivar o regresso à agricultura: em Junho, Cavaco Silva convidou mesmo os jovens a regressarem ao cultivo. Mas segundo a proposta de revisão do Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) 2011-2020, entregue recentemente ao governo, voltar à terra pode ser uma missão quase impossível. Nos últimos dez anos a qualidade dos solos portugueses caiu e a aridez aumentou por causa das alterações climáticas.
Segundo o documento a que o i teve acesso, 20,4% dos solos portugueses encontram-se “muito degradados” e 11,8% estão “degradados”. Só 35,7% são considerados produtivos e 20,5% maduros. Feitas as contas, mais de um terço do território nacional apresenta sinais de degradação. O Alentejo, as regiões Centro e Norte, especialmente junto à linha de fronteira com Espanha, são as zonas mais preocupantes. E mais de metade dos solos, 52%, apresentam “grande ou elevada susceptibilidade de desertificação”.
Na origem da degradação dos terrenos, aponta Lúcio do Rosário, responsável pela elaboração da proposta, estão “factores como os incêndios, as alterações climáticas relacionadas com a diminuição das chuvas, a perda de coberto florestal em consequência de doenças como o nemátodo, a utilização indevida e excessiva de solos para o pastoreio e a prática de agricultura de subsistência sem o recurso a boas práticas que salvaguardem os terrenos”. O diagnóstico já foi entregue ao governo, juntamente com uma série de compromissos que terão de ser adoptados até 2020 para aumentar a produtividade.
Caso não sejam tomadas medidas, alerta o responsável, a degradação dos solos aumentará. “Isto conduzirá a mais despovoamento, maior incapacidade de acção do mundo rural e perda de competitividade agrícola”, avisa. Amândio Torres, presidente da Comissão Nacional de Coordenação do Combate à Desertificação, recordou recentemente, na abertura da discussão pública da proposta de revisão do programa, que 96% do país é rural e “composto por áreas de floresta, espaços silvestres e áreas agrícolas”. Mesmo assim, acrescentou, “a política nacional incide sobretudo nos 4% da área urbana”.
De resto, a maioria das áreas identificadas como mais preocupantes pelo PANCD coincide com as que mais habitantes perderam de acordo o último censo. A NUT da serra da Estrela foi a que mais população perdeu – 12,37% numa década –, seguida do Alto Alentejo, que teve um decréscimo de 6,43%.“Quando há perda de produtividade dos solos, há tendência para uma maior desertificação”, confirma Lúcio do Rosário.
Para que possa haver um retorno ao mundo rural, acrescenta, “é preciso dignificar as profissões rurais e oferecer condições de acesso à saúde, à educação e à cultura, invertendo a tendência de formar e qualificar pessoas para que abandonem as suas áreas de origem”. Em Portugal já há aldeias, adianta a responsável, “com um número de casas não ocupadas a ultrapassar os 90%”.
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Desde que este executivo entrou no nosso Concelho,gostava de saber quantos postos de trabalho arranjou.
ResponderEliminarFestas e Petiscos e agora até trutas,entram nos Santos.
Já agora uns caracóis,caviar.
Já arranjou muitos postos precários bastava terem ido esses ao jantar estava o beira rio cheio . eram só bambe botas aos abraços à drª todos e tadas para serem vistos.E o discurso da presidennte é sempre a mesma conversa
ResponderEliminaras assistentes bem telefonaram para o pessoal ir, já ouvi dizer que era só canalhada, porque gente com um H e M grande não estava lá ninguem.
ResponderEliminarestavam lá sim. os que viajam para o oroso não faltaram, têm medo que a mama acabe
ResponderEliminarPudera!!! Aposto que até alguns "pêpêdês" também! Nomeadamente os que acompanharam a dona à conquista das "espanhas"!!!
ResponderEliminarJá agora: A "menina" explicou no discurso aquela aldrabice por que está a ser julgada?...
ResponderEliminarÉ claro,tudo bem explicadinho.Tu meu parvalhão ainda te mordes todo.Até tenho nojo de seres de Góis.Já te esqueceste.
ResponderEliminarSe calhar não sou de Góis! Quanto ao teu nojo, olha mete-o no cu! Merda é com merda, seu súcia fedorento e ladrão!...
ResponderEliminarA presença das pessoas no jantar, apenas pode ter duas leituras: ou as pessoas estão satisfeitas pela gestão deste executivo. ou foram lá "forçadas". No primeiro caso, nada a dizer. No segundo, é a censura a trabalhar no seu melhor como no tempo da "outra senhora". No entanto, se as pessoas se deixam enganar desta forma, terão sempre o que merecem...
ResponderEliminarEsta iniciativa surge, como explica Lurdes Castanheira, presidente da autarquia de Góis, no âmbito da geminação com Oroso, município da Galiza onde este evento já é tradicional. A autarca realça o caráter “inovador” desta iniciativa gastronómica, uma vez que não surge com qualquer intuito comercial. Lurdes Castanheira explica que as trutas são oferecidas pela autarquia de Góis a todos os restaurantes aderentes, que as irão confecionar como desejarem e servir a todos os clientes como uma “espécie de aperitivo”.
ResponderEliminar“O objetivo desta festa não é comercializar a truta, é torná-la como um produto de degustação junto dos restaurantes. A pessoa chega ao restaurante e tudo o que consumir para além da truta é pago, menos a truta”, realça.
Durante estes quatro dias, quem fizer a sua refeição num dos restaurantes aderentes poderá encontrar assim a truta confecionada das mais variadas formas, como frita simples, com molho de escabeche ou assada no forno. Será então uma espécie de aperitivo, que poderá ser saboreado por todos de forma completamente gratuita.
ESTA NOTÍCIA ESTÁ HOJE NO DESPERTAR. REPAREM NA "SALOICE": PROMOVER A TRUTA, FAZENDO-A ASSADA NO FORNO...ESTARÁ A CONFUNDIR TRUA COM SALMÃO?
O beira rio não é assim tão grande para se ler satisfação na gestão do executivo.
ResponderEliminarMais uma para encher o cu aos gajos dos restaurantes pois porque a C M compra as trutas ao Humberto um xoxalista de gema e vai dar aos restaurantes que depois vão vender é só amigos
ResponderEliminarTu és mesmo estupido.
ResponderEliminarOk. Somos!...
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