sábado, 27 de novembro de 2010

"Chá" de Alvares


O Silêncio dos Inocentes e dos Bons

M artin Luther King, grande pacifista americano, defensor dos direitos humanos, lutador anti- segregação racial, acabou assassinado por segregacionistas, que num acto criminoso e de pura selvajaria, acabariam por criar um mito e uma lenda, que perdurará na memória do tempo. Hoje, choraria ao ver um dos seus na sala oval da Casa Branca, ao leme dos EUA Nas lutas anti-segregação racial da década de sessenta, do séc. XX, ficou célebre um seu discurso às massas, que dizia:
"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem carácter, nem dos sem ética, o que mais preocupa é o silêncio dos bons".
A situação que se tem vivido nos últimos anos em Portugal, é de autêntico "regabofe" e "fartar vilanagem, escandaleiras, aproveitamentos ilícitos, para não dizer roubo, que é uma palavra feia; "o que mais preocupa" perante isto, é o silêncio dos inocentes e bons ante esta marginalidade. Estas imoralidades e abusos duma classe política, está já inseri da num patamar elevado de decisão do aparelho de Estado. Estes maus exemplos, acabam por se enraizar e contaminar, os seus fiéis seguidores, quais "rafeiros" sempre à espera de deitar a "luva" ao que podem. Antigamente, no tempo da outra senhora, para se poder roubar, tinha que se ter classe e prestígio. Hoje os ladrões não têm nível; a discrição e o recato, deram lugar à opulência, muito ronco e visibilidade. Já nem a roubar somos assertivos. Rouba-se ao toque de caixa e trombone.
Os "rafeiros" têm diversas cores, portanto não são incolores, não são tão pouco inodoros, porque cheiram mal à sua passagem. São isso sim, dotados de grande sentido de oportunidade; por outras palavras, são "oportunistas". Os "rafeiros" quando se instalam, são insaciáveis, anti-sociais; tudo querem para si e para os seus, ás urtigas o próximo, e o sentido de partilha. É vê-los às "cavalitas" do povo infeliz, se preciso for, "arrotando" dos excessos do banquete, de bandeira em riste, gritando palavras de ordem, raramente com convicção, tentando demonstrar a sua fidelidade, aos seus amos e senhores. É assim a vida dum "rafeiro', por vezes infeliz por não ter vontade própria, e ser obrigado a engolir sapos vivos, para com isso obter algumas vantagens, mesmo ultrapassando pela direita, os que já se encontram na" bicha", a aguardar pacientemente e com muita civilidade, a sua vez. Atropelam se for preciso, quem se lhes oponha. O poder instalado, nunca deixa um seu "rafeiro" pendurado, mesmo que nada tenha para lhe dar a fazer. Se preciso for, inventa.
Os "rafeiros" sabem que estão sujeitos à alternância no banquete; hoje uns, amanhã outros. Tanto assim, que já outros de outra cor e matiz, se perfilam no horizonte espreitando à esquina, em bicos de pés, aguardando a sua vez, e esfregando as mãos de contentes. É a repetição duma cena degradante, já muito vista.
Enquanto decorre este "bacanal o povo simples, sofre as agruras da vida, fazendo das tripas coração para ultrapassar certas dificuldades. É aqui que entra o silêncio dos inocentes e dos bons, que orientados por boas práticas de cidadania continuam a colaborar nesta "ópera bufa". Os problemas começam a ser muito grandes e o povo começa a acordar. A "sopa do Sidónio" e do "Barroso" espera-os. Contudo, os senhores que se tornaram donos do país por roubo, continuam a ir ao "Tavares Rico", e os seus rafeiros, pelo menos, com disponibilidades para irem ao "João do grão". Guerra Junqueiro, em 1896, escreveu estas palavras que para nosso infortúnio, são bem actuais:
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que já nem com as orelhas é capaz de sacudir as moscas."
É altura do povo simples, bom e com ética, se levantar e fazer ouvir a sua revolta, e mais do que nunca atentar nas palavras sábias de Martin Luther Kíng, e Guerra Junqueiro, tendo presente que tem uma arma poderosa na mão: o voto, que cumprindo cada um o seu dever de cidadania, pcder-se-á dar uma lição a esta seita, que se aparenta com escumalha e marginalidade.
VALDEMAR F TOMÉ
valdemarftome@hotmail.com
in Jornal de Arganil, 25/11/2010

ADIBER Distingue José Cabeças

A Assembleia-Geral da ADIBER, reunida a 25 de Novembro, aprovou por unanimidade a proposta apresentada pela Direcção de conceder ao Sócio nº1, José Domingos de Ascensão Cabeças, a categoria de Sócio Honorário, o mais alto galardão da Associação.

Ao atribuir pela primeira vez esta distinção, a ADIBER pretende reconhecer todo a dedicação, trabalho e empenho colocados pelo seu fundador e Presidente da Direcção, o qual resultou na afirmação da Associação como parceiro fundamental e reconhecido na Região da Beira Serra.

Com efeito, ao longo dos seus 16 anos de actividade, a ADIBER granjeou o respeito e a confiança não só dos Parceiros locais, mas dos Organismos Nacionais e Comunitários que lhe depositam a responsabilidade de gerir significativos recursos em beneficio de um Território, facto a que não é alheia a capacidade de diálogo e o inconformismo de José Cabeças na busca permanente de novas oportunidades e soluções para os problemas locais;

José Domingos Cabeças sempre demonstrou um espírito empreendedor e inovador na acção que desenvolveu, sendo um líder que sempre soube incutir motivação e entusiasmo nos seus colaboradores mais directos, com eles partilhando as suas competências e saberes, num processo de qualificação da intervenção da Associação e de concretização de novas ideias e projectos que contribuíram para o maior desenvolvimento da Região.

Alicerçada na sua história e no espírito defendido pelo seu Presidente, a ADIBER continua a assentar a sua missão em princípios como a solidariedade e a promoção da justiça social, pugnando por um território mais inclusivo e coeso, onde as populações tenham acesso a uma melhor qualidade de vida e consequentemente seja contrariado o processo de despovoamento que caracteriza estes Concelhos do interior.

O reconhecimento é uma das mais nobres acções do Homem, pelo que a atribuição da categoria de Sócio Honorário da ADIBER a José Cabeças não pode ser tida apenas como um agradecimento, mas apresenta-se sobretudo como forma de testemunhar e perpetuar junto das gerações futuras uma pessoa cujos ideais e valores se têm norteado pela fraternidade e lealdade perante o seu semelhante e pela entrega constante à causa pública, enquanto cidadão, médico, dirigente associativo e político.

Góis, 26 de Novembro de 2010

O Secretário da Direcção da ADIBER,
Eduardo Miguel Ventura

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Divulgou Investimentos Feitos e Apresentou Planos para o Futuro


Passado uma ano de mandato à frente dos destinos do concelho, o jornal O VARZEENSE foi conversar com a presidente da Câmara Municipal de Góis, no sentido de saber quais as obras feitas e projectos para o futuro.

Com um balanço muito positivo, em relação ao primeiro ano, a autarca apostou numa política de continuidade, honrando os compromissos do mandato anterior e tem já um grande número de projectos para o futuro. Para Maria de Lurdes Castanheira, "o sentido da continuidade é também o sentido da responsabilidade".

Os Grandes Investimentos

A presidente de Câmara enumerou algumas obras estruturantes para o concelho, realizadas ao longo do último ano:

- Continuação da obra dos Paços do Concelho (Câmara Municipal), que está quase terminada.
- Lançamento da obra da Casa Municipal da Cultura, uma obra que já iniciou há cerca de três meses.
- Requalificação do Campo de Futebol Augusto Nogueira Pereira, a iniciar-se ainda neste mês de Novembro.
- A concretização do Centro Escolar de Alvares, já inaugurado e a funcionar, com condições dignas de registo.

A presidente referiu também que, entretanto, foi lançado o concurso para ampliação da escola e jardim de infância de Góis, bem como, o concurso da pavimentação de algumas estradas municipais do concelho de Góis, que já apresentam alguma degradação, encontrando-se já na fase de selecção das empresas que concorreram.

E para o próximo ano? Principais obras e projectos?
No que se refere aos grandes projectos para o próximo ano, a presidente de Câmara explicou que, quando é efectuado um plano plurianual de investimentos, conforme o documento indica, vai para além de um ano, pelo que, existem obras que obrigatoriamente transitam de um ano para outro, e desde já, disse: "transita a Casa Municipal da Cultura, transita a requalificação do Campo de futebol, transita a ampliação da escola EB 1 de Góis e jardim de Infância, transita a pavimentação de algumas estradas municipais do concelho de Góis, entre outros projectos."

No que se refere ao leque de investimentos a realizar, a autarca acrescentou: "lançámos também a obra do Centro de Referência da Memória Goiense que transita também para 2011 e irá também transitar a Circular Externa do Carvalhal dos Pombos - a grande obra do
ano 2011".

Circular Externa - a grande obra ao ano 2011
A presidente da Câmara Municipal de Góis informou que a Circular Externa do Carvalhal dos Pombos será o maior investimento do próximo ano, orçamentado em um milhão de euros.
Conforme explicou a edil: "este projecto não se limita apenas à pavimentação mas engloba também os passeios e requalificação de uma parte da vila, pois, irá abranger toda a Avenida Padre António Dinis, junto à Zona do Pólo Industrial, Carvalhal dos Pombos até à Rotunda de Oroso."

Parque Municipal
Enumerando grandes projectos para o próximo ano, Lurdes Castanheira falou também do Parque Municipal, que iniciará ainda no presente ano mas que irá também transitar para 2011, visto que, já tem o projecto praticamente concluído.
Acrescente-se que, será um investimento a efectuar junto ao Pólo Industrial 2 da Alagoa e que a obra irá albergar as oficinas e estaleiros da Câmara Municipal.
A autarca reconheceu que existem obras que não conseguiram colocar no terreno, todavia. referiu que, foram efectuados outros investimentos, com os quais não constavam a contar. "Investimentos que vieram desenvolver concelho de Góis, estou-me a referir concretamente, " projecto da empresa Nature Sanus, S.A. (ao mega investimento hoteleiro)" que acarreta, conforme disse, "um grande investimento para a Câmara, no que se refere a tudo o que é investimento público, infra-estruturas, bem como, todos os imperativos legais (processo de loteamento da parcela a vender à empresa) e acrescentou: "são processos que demoram e obrigam a fazer alterações ao plano e ao orçamento, mas um orçamento e um plano são documentos abertos e dinâmicos, que a qualquer momento podem ser alterados com novos investimentos ou com reprogramações físicas e financeiras."

Verba do PIDDAC para Góis
Relativamente ao PIDAC, a presidente de Câmara disse: "fomos quase sempre parentes pobres naquilo que são as verbas consignadas em termos de PIDAC para o concelho de Góis por isso, este ano também não estaria à espera de um grande PIDDAC. Aliás, com a política de contenção, o orçamento geral do Estado apela e exorta a que os municípios também sejam solidários nessa política de contenção, e a Câmara Municipal de Góis também irá sofrer um corte, que pode rondar o meio milhão de euros. Julgo que temos inscrito a verba de trinta mil euros, que é uma verba que não orgulha ninguém", disse.
Mas, a líder da autarquia não se mostrou preocupada com a questão do PIDAC porque, conforme acrescentou: "não temos um grande PIDAC para Góis, mas temos garantia de financiamento de um conjunto de obras que são estruturantes e que garantem a sustentabilidade do concelho, e reforçou: "apraz-me registar que, apesar de não termos um PIDDAC generoso, não houve, até à data, uma única candidatura para o concelho de Góis, quer pública quer privada que não tenha sido aprovada".

Alteração ao PDM
Em relação à reunião de Câmara realizada um ano após a tomada de posse do actual projecto autárquico, a presidente de Câmara registou com satisfação: "nesse dia conseguimos levar ao conhecimento de todo o executivo a proposta de alteração ao PDM, que permite agilizar situações que estão ainda pendentes, de pessoas que desejam construir e investir no concelho de Góis e têm constrangimentos ao nível do PDM", a edil congratulou-se e disse ao nosso jornal: "contrariamente ao que alguns profetas da desgraça nos iam dizendo, que não íamos conseguir e que era um processo muito difícil, eu registo que foi possível, graças a uma equipa fantástica da Câmara, que não custou nem um cêntimo, para além dos vencimentos habituais dos funcionários, o que não aconteceu com dois planos de pormenor que custaram na ordem dos cem mil euros e que estão praticamente pagos não existindo nada na Câmara Municipal. Estamos neste momento a tentar perceber o que afinal se pagou", concluiu.

E na Vertente Imaterial?
No plano imaterial e neste ano Europeu de Luta contra a pobreza e exclusão social, a presidente de Câmara disse que, foi aprovada a realização das Primeiras Jornadas Internacionais, que irão ter o primeiro momento em Góis e o segundo momento no município de Oroso, em Espanha, com quem o concelho de Góis é geminado. "Vamos debater a pobreza", disse a entrevistada, manifestando-se preocupada com os mais desfavorecidos, consciente que, "a questão da exclusão social, é um problema de todos e que não se esgota no ano Europeu de Luta contra a pobreza e exclusão social.

A iniciativa privada é um motor de desenvolvimento
Numa altura de crise, Maria de Lurdes Castanheira deixou ainda uma mensagem de reconhecimento e agrado para com as empresas que estão a investir no concelho de Góis, bem como, pelas que já cá estão há anos e que todos os dias lutam por manter o emprego neste concelho, e admitiu que "a iniciativa privada é cada vez mais um motor de desenvolvimento, sem esquecer o papel do poder local".

Contenção Sem Impedir Investimento
"A Câmara tem que conter a despesa pública, mas tem que continuar a ter uma política de investimentos", assegurou a presidente de Câmara, que garantiu que "a despesa tem que ser contida aos mais variados níveis sem comprometer o desenvolvimento do concelho de Góis e que o corte no orçamento terá que ser apenas reflexo do corte em alguns consumos".

A única promessa é trabalho
Trabalhar por um concelho cada vez melhor é a única promessa que a presidente de Câmara deixou a todos os goienses. Neste primeiro ano de liderança referiu que, "o elenco preocupou-se também com a. organização, reorganização e modernização dos serviços internos da Câmara Municipal, "conseguimos implementar o sistema de gestão de documentação, para evitar a dispersão de documentos" e aproveitou para deixar uma mensagem: "todos os dias temos dado o nosso melhor contributo para o desenvolvimento do concelho de Góis.
Temos que ser bons autarcas e bons trabalhadores para prestarmos um bom serviço aos nossos munícipes." E garantiu que "quer ao nível da organização interna, quer ao nível dos investimentos públicos, quer ao nível da qualidade do serviço, tem havido uma vontade expressa da equipa dos políticos e dos diversos trabalhadores.
O povo deu-nos um voto de confiança e todos os dias temos que demonstrar que estamos a dar o nosso melhor por Góis."

Mensagem da Presidente de Câmara aos goienses:
Neste tempo de Crise, digo a todos os goienses que continuem a confiar no futuro.
in O Varzeense,15/11/10

Concertinas sem Eira Nem Beira


Recordar o passado, tornando-o presente, com uma perspectiva moderna e inovadora é o objectivo do Grupo Sem Eira, Nem Beira - Concertinas de Góis.


Constituído por 10 elementos foi criado um grupo musical de concertinas que tem como objectivo dar vida às músicas e bailes tradicionais ao som da concertina nas aldeias de Góis e da Beira Serra.

Temos um reportório caracterizado por músicas tradicionais portuguesas com alguma influência minhota e alentejana, mas com uma forte preocupação em recuperar aquelas modas e fados antigos que se tocam nos bailes das aldeias por essa serra fora.
O grupo é constituído por crianças, umas mais novas e outras já de cabelo branco, mas todas com uma forte vontade de animar e tocar para todos aqueles que queiram ouvir os sons da eira e da beira. O nome do grupo é um jogo de palavras e um desafio às expressões tradicionais que classificam de forma negativa a motivação e a cultura das pessoas. Queremos enaltecer o espírito serrano e a cultura popular da concertina. Não temos eira nem beira, mas uma vontade inabalável de tocar e animar. Não temos vergonha de ser serranos e de mostrar a nossa cultura.
Não somos músicos, mas artesãos da música. Combinamos os tempos modernos com os temas antigos. Temos mulheres a tocar concertina e uma cantadeira que transforma as músicas num hino aos valores tradicionais.
Sem Eira, Nem Beira são constituídos por Afonso Silva, Andreia José, Jaime Barata (ensaiador), Manuel José, Maria Odete, Mariana Ventura, Mário Victor, Paulo Silva, Sofia Lima e Valentim Rosa.

Para contactar para espectáculos, actuações ou para nos dar uma achega qualquer, contacte Paulo Silva 966217787 ou Jaime Barata 964440813 ou Valentim Rosa 922221271 ou envie-nos um mail para concertinas.semeiranembeira@gmail.com

Presépio de Areia Promete Animação

O Município de Góis está, desde 8 de novembro, a promover a realização de um presépio de areia de grandes dimensões no largo Francisco Inácio Dias Nogueira (largo do Pombal), trabalhado ao pormenor e cuidado pelo escultor Camarro.
O presépio de areia será o maior exemplar alguma vez feito no país por um só artista, e a execução de uma árvore de Natal vai permitir a interação e a promoção de boas práticas ambientais, nomeadamente a reciclagem, e ainda a decoração de algumas rotundas pelos utentes do CAO- Pólo da ARCIL de Góis. Estas serão atrações para a população, visitantes e turistas do Natal no concelho de Góis.
Enquadrada na ação do presépio estão previstas, durante a fase de construção, e com um objetivo lúdico e pedagógico, as visitas de crianças, jovens e idosos do concelho para acompanhamento da evolução da obra
in Diário as Beiras, 17/11/2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Confraria do Cabrito e da Castanha Define Orgãos Sociais

Casimiro Vicente é presidente da colectividade gastronómica, cuja sede é no Cadafaz. 

Diana Duarte
Quase um ano depois de ter sido assinada a escritura de constituição da Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira, a colectividade gastronómica levou a efeito, recentemente, a cerimónia de formação dos órgãos sociais. Casimiro Vicente é o presidente de direcção, João Alves Simões, o presidente da assembleia-geral e Artur das Neves, presidente do conselho fiscal.
No início do ano realizar-se-á  a assembleia geral, na qual se decidirão os estatutos e o traje, sendo que no que toca à indumentária já se sabe que terá um gabão, dado que o traje representará um pastor.
A Confraria está sedeada no Cadafaz, donde, de resto, partiu a ideia de a formar.
"O Cadafaz é uma freguesia que tem muitos castanheiros e aqui no concelho faz-se o melhor arroz de cabrito da região, então lembrei-me que podíamos criar esta Confraria", disse na ocasião, Casimiro Vicente, também presidente da Junta de Freguesia de Cadafaz. Notando que Góis era o único concelho da região que não tinha uma Confraria, e por não ser "inferior aos outros" começou a juntar algumas pessoas para a concretizar. Dessa forma Armindo Neves, Carlos Jesus, Lurdes Castanheira e António Gouveia tornaram-se, com o autarca, sócios fundadores da Confraria do Cabrito e da Castanha.
Dado que a maioria das pessoas da Serra do Ceíra é da freguesia de Góis, Casimiro Vicente irá, no próximo ano, propor que também a vila tenha um espaço físico da Confraria.
Idealizado, não revela, contudo, o local. "J á tenho espaço, mas para estar a dizer agora seria pôr o carro à frente dos bois, prefiro primeiro tratar das coisas e depois dá-lo a conhecer".
"Mãos à obra", foi o incentivo dado pela presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, mostrando-se ao mesmo tempo confiante no grupo de trabalho que integra como cidadã.
"Se com um ano conseguimos reunir aqui tanta gente e fazer uma festão tão bonita, com tão grande conjunto de amigos e de colectividades, estão com toda a certeza reunidas as condições para não precisarmos de um ano para nos voltarmos a encontrar". Acredita, aliás,
que o grupo de trabalho constituído "levará a bom porto este projecto, ajudando a promover mais o concelho de Góis e a dar mais vida aos nossos produtos locais, o Cabrito e a Castanha".

Festão com grupos locais

A cerimónia de constituição dos órgãos sociais, conduzi da por Armindo Neves, teve a participação de grupos locais n decurso da tarde. A Banda da Associação Recreativa e Educativa de Góis, o Grupo de Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz, a Escola
de Concertinas e Violas de Góis, o Rancho Folclórico da Serra do Ceíra, o Rancho Folclórico Mensageiros da Alegria, o Rancho Folclórico As Sachadeiras de Vila Nova do Ceira e
o Rancho Folclórico Os Pastores de São Romão.

Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira - Corpos Sociais 


DIRECÇÃO:
Presidente: Casimiro Vicente
Vice-presídente: Jorge dos Reis
Secretários: Filipe Carvalho e António Gouveia
Tesoureiro: Carlos Jesus
Vogais: Victor Marques, Henrique Mendes e Armindo Neves
Assernbleía-geral
Presidente: João Alves Simões
Vice-presidente: Mário Almeida Nunes
Secretario: Helena Moniz
Vogais: Maria Céu Alves, Lisete Matos, Alberto Alves
Conselho Fiscal:
Presidente: Artur das Neves
Vice-presidente: Valentim Rosa
Secretario: Emília Gaspar
Vogal: José Reis Antão
in Jornal de Arganil, 11/11/10

domingo, 14 de novembro de 2010

Apagão natalício na região Centro


 maior parte das cidades e vilas da região Centro anunciam um Natal à média luz, ou mesmo um apagão total. Mealhada (distrito de Aveiro), Arganil(distrito de Coimbra), Tondela (distrito de Viseu) e Guarda (sede de distrito) são exemplos de concelhos que fazem um corte radical nas despesas da quadra natalícia.
Figueira da Foz deverá seguir-lhe o exemplo se, entretanto, não houver acordo de parceria entre o município e a associação empresarial. Em Coimbra, foram suprimidas as decorações de Natal em quatro ruas e avenidas: Calouste Gulbenkian, Emídio Navarro (Parque), Olímpio Rui Fernandes e Praça da Canção. O custo é de 90 mil euros, assumido pelo Turismo de Coimbra, de acordo com uma renegociação do contrato que foi estabelecido no início do ano e que incluiu ainda as Festas da Rainha Santa.
Idanha-a-Nova, Leiria e Pombal, Aveiro, Tondela, Penela e Arganil também vão ser mais contidos na hora de gastar.
Em Góis, Lurdes Castanheira, admite fazer cortes nas despesas correntes, mas não na iluminação de Natal. “As pessoas já estão tão deprimidas que se formos cortar as iluminações de Natal, que ainda dá alguma autoestima, estamos a contribuir para esta depressão geral”, diz ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Mas, se não corta na iluminação de Natal, a autarca do PS revela que pretende diminuir a fatura na iluminação pública normal. Uma despesa que também já decidiu não fazer foi a compra de um carro novo para a presidência. “Tinhamos essa intenção de trocar o carro, mas não o vamos fazer”, conclui.
11/11710

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tranca da Barriga


No dia 23 de Outubro reabriu o café restaurante Tranca da Barriga, na Cabreira, com nova gerência de Álvaro Martins. O restaurante serve almoços, jantares e petiscos. 


Tranca da Barriga é o nome que os antigos davam à sopa que saciava a fome depois de um dia de trabalho Hoje é o nome dado ao restaurante instalado num edifício carismático de três andares, tem, para além da sala de refeições, cafetaria, esplanada e espaço para exposições de artesanato regional. De destacar a colecção de azulejos espalhada pelas paredes do espaço, cada um com um dizer da sabedoria popular.

Casa Do Concelho de Góis

- Conselho Regional

“O teatro do concelho vem à cidade"


Convidado especial
Actor: Ruy de Carvalho

20 de Novembro de 2010 - 15H00


Grupo Projecto Expandir Oportunidades de Góis
“Mulher Moderna”


Teatro Iris – Grupo de Teatro Juvenil do Projecto escolhas do Futuro
“Revolution Party”
“Sem Título”


Grupo de Teatro Geração Varzeense
“Um Sonho Lindo”
“Os Surdos”



Pretendemos com esta sessão proporcionar a todos os goienses poderem apreciar o teatro que se faz no nosso concelho e possibilitar aos nossos actores uma experiencia nova na presença duma figura consagrada do Teatro Português.

Convidamos desde já todos os Goienses a estarem presentes, na expectativa de teremos uma tarde de teatro bem passada que ficará na memória para sempre.
O Conselho Regional

"Apelo" Mostra a Coragem dos Bombeiros em Góis


“Uma bombeira de Góis cai num poço de mina, fica presa alguns dias e passa por uma experiência de sobrevivência solitária”, é esta a sinopse da curta metragem “O Apelo” que já começou a ser rodada no concelho de Góis e que se prevê que esteja concluída no próximo ano. Este filme, da realizadora Mariana Nogueira Ramos, é uma produção da “Som e a Fúria” que já se tinha deslocado à Beira Serra anteriormente para fazer “Aquele Querido Mês de Agosto”. A ideia de rodar esta curta metragem, que terá cerca de 15 minutos de duração, no concelho de Góis foi da realizadora que na sua infância presenciou um grande incêndio que fustigou a vila.

Este projeto tem como personagens a bombeira que luta pela sua sobrevivência, que é representada pela atriz Isabel Abreu, e os Bombeiros Voluntários de Góis que são os protagonistas do filme. O objetivo, segundo a diretora de produção, passa por levar esta curta metragem aos festivais internacionais de cinema, representando Portugal, e mostrando filmes “com terras e paisagens que não são só Lisboa”.

Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Isabel Silva contou que a experiência que tiveram com a realização do filme “Aquele Querido Mês de Agosto” do realizador Miguel Gomes deixou “o desejo de sair de Lisboa e vir para a Beira Serra fazer filmes”. E aplaudiu a vontade da realizadora Mariana Ramos em fazer o seu primeiro filme no concelho de Góis. “A família é de Góis e ela passou grande parte da sua infância, sobretudo no verão, aqui”, lembrou, explicando que “procurámos alguns locais para fazer o filme, nomeadamente em Lisboa porque é muito difícil tirar a produção de cinema para fora da capital por falta de recursos, mas facilmente percebemos que não podia ser feito noutro sítio senão em Góis”.
in Diário as Beiras, 30/10/2010 

ADIBER Combate a Pobreza

Associação de Desenvolvimento Integrada da Beira Serra vai receber Medalha de Mérito
do Concelho. 

Foi com um exemplo claro de aposta de inserção social, que a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra - ADIBER - celebrou na segunda-feira, 25, os dezasseis anos de existência; na sede, em Góis. A entrega de certificados a adultos que. completaram o 9.º ano, a assinatura de contratos de emprego de Inserção social e o anúncio de que vai assumir-se como a entidade que vai colocar em prática um Pacto Territorial para o Emprego é demonstrativo dos desígnios que a instituição tem fomentado e continua a promover.

Em representação de José Cabeças, que se encontra doente, o secretário de direcção Miguel Ventura considerou mesmo que não haveria melhor forma de assinalar a efeméride que não fosse com a demonstração prática do trabalho da ADIBER.

No que respeita à formação, foram13 .os formandos que receberam os certificados de 9.º ano em Horticultura e Fruticultura Biológica, outrora em situação de desemprego e com habilitações, escolares equivalentes ao 1.º Ciclo do ensino básico. Está a funcionar desde Setembro o - curso EFA - Turismo Rural e Ambiental que conferirá habilitações de 12.ºano, de escolaridade. A assinatura dos contrates de emprego e inserção social surgiram na sequência da aprovação por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional de duas candidaturas para o efeito, dirigidos a 15 desempregados subsidiados e a beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Segundo o dirigente, terão a oportunidade de desenvolver diversas actividades interesse colectivo. Será também implementado um estágio profissional no âmbito da medida Inov-Social, que permitirá a uma jovem do concelho de Góis colocar em prática os respectivos conhecimentos.

Demonstrando uma "atitude proactiva que tem por missão ajudar a minimizar os problemas das famílias, decorrentes da crise económica e financeira que afecta o nosso país",Miguel Ventura anunciou ainda o repto da autarquia aceite pela ADIBER, de firmar um Pacto Territorial para o emprego e inclusão social, em conjunto com a Câmara Municipal de Góis, Juntas de Freguesia é instituições particulares de solidariedade social.

"A concretização destes e outros, projectos representa o contributo da ADIBER para os desígnios associados ao Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, que decorre em 2010", havia dito antes em nota de imprensa, garantindo, na ocasião, que vai continuar a reforçar parcerias e a criar outras que se revelem necessárias e oportunas, "Somos optimistas e por isso acreditamos num futuro melhor para a nossa sociedade", disse portanto, em virtude das actividade enumeradas. "Tem sido conferida uma maior atenção aos mais desfavorecidos,
através da criação de condições que lhes permitam aceder a empregos mais qualificados e estáveis", expressou, "num processo em que a formação profissional associada ao aumento das qualificações escolares e a implementação das medidas de estímulo ao emprego e ao empreendedorismo, se têm constituído como instrumentos de apoio fundamentais
para se atingirem os objectivos propostos e alcançar uma maior coesão social do território".

O aniversário da ADIBER contou com a presença do Delegado Regional do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Nunes da Silva e o adjunto do Governador Civil de Coimbra, António Sérgio que enalteceram o seu dinamismo, como também a presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira.

Sócia fundadora da ADIBER, a edil parabenizou todos os elementos que trabalharam na ADIBER e, consequente mente em prol da Beira Serra mostrando-se confiante que os actuais farão ainda melhor. Em jeito de prenda de aniversário anunciou que vai propor a atribuição da medalha de mérito do concelho à ADIBER.

Considerando não haver desenvolvimento local sem voluntariado apelou ao dever cívico dos goienses para integrarem os Bombeiros Voluntários.

Balanço "extremamente positivo

Orgulhoso pela actividade da ADIBER, Miguel Ventura sublinhou o balanço "extremamente positivo" da actividade da instituição da Beira Serra. "Ao longo da última década e meia ajudámos a criar empresas, a estimular o empreendedorismo, a criar emprego e a qualificar pessoas, estimulámos o aproveitamento do potencial da região, valorizando os recursos naturais e os produtos locais de qualidade" começou por dizer. Continuando, vincou que "chamámos a atenção para as novas questões que se colocam às sociedade actuais, como a promoção da igualdade do género, da igualdade de oportunidades, promovemos a instalação e a disseminação de equipamentos ligados às tecnologias da informação e comunicação".
Ainda, "apoiámos os agentes culturais da região e as suas iniciativas, desenvolvemos projectos dirigidos aos mais novos e auxiliámos a acção de instituições que prestam apoio aos idosos e aos que mais necessitam
in Jornal de Arganil, 28/10/2010 

Beira Serra Ganha Projectos de Turismo e Apoio Social



São 40 projectos, dos 64 apresentados, e representam um investimento global de 4,6 milhões de euros, a realizar nos concelhos da Beira Serra, contando com um apoio de 2,7 milhões de euros, no âmbito do Subprograma 3 do PRODER. Turismo em espaço rural e a área social são os sectores que lideram.

Em causa está o resultado das candidaturas referentes às medidas 3.1 e 3.2 do PRODER, centradas na Diversificação da economia e criação de emprego e Melhoria da qualidade de vida, cujos concursos foram efectuados no ano passado. A ADIBER, Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, entidade gestora do subprograma em causa, recebeu as candidaturas, analisou os projectos e deu agora a conhecer o resultado.

De acordo com Miguel Ventura, coordenador da ADIBER, nem todos os 64 pedidos de apoio – que representavam um investimento de 8,2 milhões de euros – foram aprovados, uns porque «não respondiam às exigências», outros porque não estavam em consonância com os objectivos, mas os resultados são, no entender daquele responsável, «francamente positivos» e representam um conjunto de «apoios a micro e pequenas empresas» e a criação de «58 novos postos de trabalho».

«O grande investimento é para a área do alojamento em turismo em espaço rural», diz Miguel Ventura, apontando a criação de «novas unidades em todo o território da Beira Serra». Ao todo são, esclarece, sete projectos nesta área, que «irão fomentar a criação de cerca de 50 novos quartos na região, na tipologia alojamento rural/casa de campo».

Em perspectiva, estão investimentos sustentáveis para toda a região, que o também secretário da direcção da ADIBER qualifica como fundamentais, uma vez que constitui uma «alavanca» com um significado especial. Visivelmente satisfeito, refere o facto de alguns destes projectos se destinarem a «freguesias onde não havia nada do género», como acontece na Serra do Açor, Cepos, Cerdeira (concelho de Arganil) ou Alvoco das Várzeas, em Oliveira do Hospital, ou em Tábua. Com a criação destas estruturas de alojamento é possível, no entender de Miguel Ventura, «cativar e fixar visitantes», o que «até agora era impossível acontecer» e esses mesmos visitantes são, refere, uma forma de “mexer” com toda a economia local, «aumentando a competitividade dos territórios, fortalecendo o seu tecido económico e social e promovendo uma maior coesão da região».

Apoio social a idosos

A segunda área com mais projectos aprovados centra-se no apoio social. Miguel Ventura esclarece que em causa estão candidaturas apresentadas por instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que já se encontram no terreno a apostam «na criação de novas valências e na modernização de equipamentos, com particular incidência para os centros de dia e serviços de apoio domiciliário». Aquele responsável mostra, também o seu particular agrado relativamente a estas candidaturas, uma vez que pretendem dar resposta a uma área que é necessária mas, sobretudo, procuram fazê-lo de uma forma ponderada, uma vez que, «há uma aposta na dinamização de apoio aos idosos nas respectivas residências, através dos centros de dia e do apoio domiciliário, retardando assim a sua institucionalização». Também ao nível da área social os projectos são transversais a todo o território da Beira Serra, procurando colmatar lacunas existentes e disponibilizar meios onde fazem mais falta.

Destacando a «proximidade entre a entidade gestora, ADIBER, e os vários promotores», Miguel Ventura enfatiza que os objectivos da Estratégia Local de Desenvolvimento traçados pelo GAL ADIBER «estão a ser atingidos», cumprindo o conceito “ARVORE”, ou seja, Ampliar as Redes de Valorização de Oportunidades e Recursos Endógenos, onde o turismo se apresenta como um «sector estratégico para o desenvolvimento de projectos sustentáveis e fomentadores de criação de emprego». O facto de se terem registado 64 pedidos de apoio, também é, de acordo com a ADIBER, sintomático de que as «dinâmicas regionais estão cada vez mais activas e inovadoras», revelando uma «forte vontade de impulsionar o sector empresarial, criar emprego e aumentar a qualidade de vida nas zonas rurais».
in Diario de Coimbra, 24/10/10

sábado, 6 de novembro de 2010

Feira de Góis promove produtos locais


mel, as castanhas, as nozes, os licores, as avelãs e os figos secos foram alguns dos produtos que estiveram expostos na Feira dos Santos, do Mel e da Castanha, iniciativa que teve lugar a 1 de novembro no Parque de Lazer doBaião, em Góis, e que incluiu a realização de várias atividades, nomeadamente desportivas, como o VIII Torneio da Malha Inter-Coletividades e o I Torneio de Judo da vila de Góis.
Pela primeira vez, este ano, o programa da feira, que é organizada pelo município de Góis em colaboração com outras entidades locais, teve início no domingo, com a realização de um percurso guiado, intitulado “À descoberta da Cruz de Santiago”, promovido pela Lousitânea, entidade que no dia seguinte levou também a efeito a plantação de 70 árvores “apadrinhadas”, que se encontravam na Maternidade das Árvores à espera de irem para o seu habitat, ação que se inseriu na campanha das Nações Unidas “The Billion Tree Campain”.
No dia 1, a animação também não faltou no Parque de Lazer do Baião, e, no final do certame, que terminou com o magusto oferecido pela câmara, foram entregues os prémios referentes ao concurso de doçaria confecionada com mel e frutos secos, ao concurso do melhor mel, assim como ao concurso da melhor bebida engarrafada.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente da Câmara de Góis explicou que os produtores eram “maioritariamente do concelho”, sobretudo os apicultores. No entanto, “sendo uma feira aberta à região”, estiveram presentes produtores de concelhos limítrofes, nomeadamente de Arganil, Lousã, Miranda do Corvo e Pampilhosa da Serra. Sublinhando que a edição da feira se “desenrolou durante dois dias”, Maria de Lurdes Castanheira destacando o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Lousitânea.
Relativamente aos concursos realizados na Feira dos Santos, do Mel e da Castanha, Maria de Lurdes sublinhou que o objetivo é dar visibilidade a estes produtos”.
Tendo em conta que os artesãos também participaram no certame, Lurdes Castanheira referiu ainda que, de forma a “estimular” o artesanato local, o município fez “um acordo” com uma artesã da Cabreira, para que fosse a própria a elaborar o conjunto de prémios oferecidos aos vencedores dos concursos. “O acordo foi para que nesses prémios se caracterizasse Góis”, estando “ligados à feira da castanha, ao mel, ao xisto, aos nossos produtos autóctones”, acentuou a autarca.
in Diario As Beiras 4/10/10