sábado, 6 de novembro de 2010

Feira de Góis promove produtos locais


mel, as castanhas, as nozes, os licores, as avelãs e os figos secos foram alguns dos produtos que estiveram expostos na Feira dos Santos, do Mel e da Castanha, iniciativa que teve lugar a 1 de novembro no Parque de Lazer doBaião, em Góis, e que incluiu a realização de várias atividades, nomeadamente desportivas, como o VIII Torneio da Malha Inter-Coletividades e o I Torneio de Judo da vila de Góis.
Pela primeira vez, este ano, o programa da feira, que é organizada pelo município de Góis em colaboração com outras entidades locais, teve início no domingo, com a realização de um percurso guiado, intitulado “À descoberta da Cruz de Santiago”, promovido pela Lousitânea, entidade que no dia seguinte levou também a efeito a plantação de 70 árvores “apadrinhadas”, que se encontravam na Maternidade das Árvores à espera de irem para o seu habitat, ação que se inseriu na campanha das Nações Unidas “The Billion Tree Campain”.
No dia 1, a animação também não faltou no Parque de Lazer do Baião, e, no final do certame, que terminou com o magusto oferecido pela câmara, foram entregues os prémios referentes ao concurso de doçaria confecionada com mel e frutos secos, ao concurso do melhor mel, assim como ao concurso da melhor bebida engarrafada.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente da Câmara de Góis explicou que os produtores eram “maioritariamente do concelho”, sobretudo os apicultores. No entanto, “sendo uma feira aberta à região”, estiveram presentes produtores de concelhos limítrofes, nomeadamente de Arganil, Lousã, Miranda do Corvo e Pampilhosa da Serra. Sublinhando que a edição da feira se “desenrolou durante dois dias”, Maria de Lurdes Castanheira destacando o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Lousitânea.
Relativamente aos concursos realizados na Feira dos Santos, do Mel e da Castanha, Maria de Lurdes sublinhou que o objetivo é dar visibilidade a estes produtos”.
Tendo em conta que os artesãos também participaram no certame, Lurdes Castanheira referiu ainda que, de forma a “estimular” o artesanato local, o município fez “um acordo” com uma artesã da Cabreira, para que fosse a própria a elaborar o conjunto de prémios oferecidos aos vencedores dos concursos. “O acordo foi para que nesses prémios se caracterizasse Góis”, estando “ligados à feira da castanha, ao mel, ao xisto, aos nossos produtos autóctones”, acentuou a autarca.
in Diario As Beiras 4/10/10

7 comentários:

  1. Para a câmara, o queijo de cabra deixou de ser um produto local. Pois...as cabras comem matos e reduzem o risco dos incêndios, prejudicando o negócio. Produto local passou a ser o equipamento dos bombeiros

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  2. É que o equipamento dos bombeiros sempre da umas comissões para os directores e não só

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  3. Viva o Renato
    Grande orientador das massas e feijões

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  4. Ena tanta coisa! Mas a feira foi isto tudo? Ou é maior a notícia que o evento? É que aquilo foi uma feirita de fim-de-semana, com muito pouca gente! Tanta parra e tão pouca uva!...

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  5. O castrado Nunes foi visto em Góis, afinal não morreu.

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  6. Esta feira teve mesmo muita animação. Mas eu fartei-me de chorar foi com a actuação das concertinas. Que horror! quem é que decidiu convidar aqueles pobres coitados para cima do palco? será que não há quem lhes diga que não tocam nada? têm muito que aprender até tocar num palco seja ele numa festa particular ou numa feira de dimensão concelhia.
    A feira é pequena, mas honrada. É à dimensão do concelho. Exige-se pelo menos que os grupos de animaçao local tenham pelo menos consciência do que andam a fazer ou a não fazer pela cultura tradicional

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  7. Por acaso até gostei de os ver tocar. Não os ouvi porque tinha o meu mp3 ligado, mas deve ter sido bom. Não estavam lá muito com boa cara, deve ser o cachê não era grande coisa

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