segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fundação quer revitalizar “A Comarca de Arganil”

Os dinamizadores do projecto pretendem adquirir o título do jornal e constituir uma nova fundação para o gerir.

Uma comissão organizadora, à qual pertence o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, José Dias Coimbra, está empenhada em constituir uma fundação, denominada de Fundação Comarca de Arganil, de forma a colocar em funcionamento este jornal local que abriu falência. Para o efeito, é necessário comprar o título da empresa, que custa 35 mil euros, pelo que a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, que se assume como “fiel depositária dos donativos”, vai enviar cartas “a uma ou duas centenas de pessoas” que estejam interessadas em subscrever um valor entre 500 e 1.000 euros. O anúncio foi feito pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia, na última assembleia-geral, ocasião em que também foi aprovado por unanimidade o relatório e contas da direcção referentes a 2009.
A comissão organizadora integra, além de José Dias Coimbra, o presidente da Assembleia-Geral da Santa Casa da Misericódia de Arganil, o presidente do Conselho Fiscal e o tesoureiro, António Carvalhais Costa, António Lopes Machado, Carlos Andrade, Mário Vale, Nuno Gomes, Nuno Mata e Pedro Pereira Alves, estando já subscritos cinco mil euros. Depois de ser adquirido o título, será nomeado um conselho de administração e “a Santa Casa disponibilizará um espaço na futura Academia Condessa das Canas para que seja possível a fundação a instituir poder laborar e iniciar a sua actividade”, garantiu o provedor.
Tendo a comissão como objectivo “a salvaguarda de todo o historial da Beira Serra, vertido na extinta empresa A Comarca de Arganil”, o provedor da Santa Casa realçou que o motivo que o leva “a fazer isto” é “a memória de um grande homem de Arganil que foi João Castanheira”.
Segundo José Dias Coimbra, a comissão organizadora já contactou as autarquias de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua, para que possam dar um apoio, sendo que “as cinco câmaras acordaram que não iriam estar envolvidas no projecto, mas ajudarão de forma a que o jornal possa arrancar com força e com vitalidade”, sublinhou.
José Dias Coimbra frisou que a fundação será “dotada de órgãos estatuários e completamente independentes por força da sua natureza e dos seus objectivos”, explicando que por esta razão as câmaras não se devem associar, embora os seus elementos individuais possam participar.


Nova Unidade de Cuidados Continuados

Em relação ao relatório de actividades e contas de 2009, apresentado na última assembleia-geral da Santa Casa de Arganil, o provedor destacou que foi já aprovada,no âmbito da Administração Regional de Saúde do Centro, uma candidatura para a nova Unidade de Cuidados Continuados, com capacidade para 24 camas, “aguardando-se a homologação do Ministério da Saúde, que se espera que seja favorável”. A instituição apresentou outra candidatura à ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, no valor de 200 mil euros, no âmbito do PRADES, destinada à recuperação da Escola do Paço Grande para instalação da futura Academia Condessa das Canas, “esperando-se um apoio de 60 por cento”.
No decurso das obras de remodelação do espaço da cozinha da instituição, “e atendendo ao aumento da necessidade de fornecimento de um maior número de refeições, decorrente do aumento de utentes”, houve também necessidade de renovar o equipamento e, de acordo com o provedor, foi apresentada uma candidatura junto da ADIBER ao PRODER, no valor de 109.799 euros. “O investimento pretendido, caso seja concretizado, possibilitará o aumento diário do número de refeições, passando de 900 para 1.200”, referiu José Dias Coimbra, acrescentando que isso permitirá à instituição colaborar com outras entidades locais, nomeadamente a Casa da Criança e a APPACDM – Núcleo de Arganil, fornecendo refeições que venham a ser contratualizadas”
Durante a assembleia, os presentes congratularam-se com o “bom desempenho concretizado no exercício de 2009” pela Santa Casa da Misericórdia. 
in Diário As Beiras 05/04/10

7 comentários:

  1. Anónimo6/4/10 16:13

    A Sta Casa de Arganil que não se ponha a pau com a ADIBER que está aqui está entalada!

    ResponderEliminar
  2. Anónimo7/4/10 18:21

    Vale apena ir ao Youtube e ver a deputada Cidinha Campos no Brasil a dar bronca.
    Aqui em Portugal ainda não temos a liberdade que tem o Brasil

    ResponderEliminar
  3. Pensei que valia a pena ir ao Brasil á procura dos bens que faziam parte de uma herança que em tempos alguém deixou á Sta Casa da Misericordia de Gois!

    ResponderEliminar
  4. Já viram que o Dr Monteiro Bastos deve andar ás voltas lá no céu,por ver o hospital que ofereceu a Sta Casa da Misericordia com tanto gosto ali a cair aos bocados sem servir para nada?!
    Mas afinal,uma instituição com tantos anos,tantos doutores e tantos subsidios que tem de património?
    O lar de VNCeira,umas casas a cair e uns carritos?!
    Ou estarei engando?!

    ResponderEliminar
  5. O antigo Hospital Dr. Monteiro Basto,falem com o dr.Cabeças porque é que deixou este local entrar em ruina total.
    Agora anda lá o sr.Valentim Rosa a orientar um cortes de arvores para darem melhor aspecto ou local.
    Já me disseram que vão construir lá mais uma casa de artesanato,virada para confecção de barretes e coletes ,tamancos,peneiras.

    ResponderEliminar
  6. ... e colheres de pau. Daquelas grandes, que servem de cacete... Isto já não vai lá de outra maneira... Quanto ao corte de árvores ainda bem que o fizerem, porque assim consegue-se ver muito melhor a miséria a que aquilo chegou...

    ResponderEliminar
  7. Mas quê?!
    Até já tiveram que cortar as arvores que estava a tapar a miséria?!
    Está a ficar mesmo fraco?!

    ResponderEliminar

Não será permitida linguagem abusiva. Liberdade de Expressão não é ofender, levantar falso testemunho ou ridicularizar os outros. É vos dado livre arbítrio, façam um bom uso dele.
Por opção editorial, o exercício da liberdade de expressão é total, sem limitações, nas caixas de comentários abertas ao público. Tais comentários podem, por vezes, ter um conteúdo susceptível de ferir o código moral ou ético de alguns leitores, pelo que não recomendamos a sua leitura a menores ou a pessoas mais sensíveis.