terça-feira, 2 de março de 2010

DISTRITO – Estudo prevê redução do número de funcionários

Sindicato alerta para possível fecho de repartições de Finanças
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos alerta para possível encerramento de Repartições de Finanças no interior do país.

Já seguiram missivas para 130 autarquias, a nível nacional, enviadas pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), dando conta desta situação, com base num estudo efectuado pela Direcção-Geral das Contribuições e dos Impostos (DGCI) e pedido o apoio aos municípios.
Nesse estudo, segundo o STI, que representa 90 por cento dos trabalhadores dos impostos, surgem diminuições, algumas significativas, de postos de trabalho, que poderão levar ao fecho das repartições.
Marcelo Castro, vice-presidente do STI, adianta ao DIÁRIO AS BEIRAS, que o estudo “não prevê que são para encerrar”, mas a adopção do seu conteúdo “pode implicar a prazo, através do facto consumado, o fecho das repartições do interior do país”.

Segundo o estudo, no distrito de Coimbra a repartição de Condeixa-a-Nova passava de 16 funcionários para 10, a de Góis de 9 para 4, a da Lousã de 16 para 10, a de Montemor-o-Velho de 20 para 13, Oliveira do Hospital de 19 para 11, Pampilhosa da Serra de 7 para 4, Penacova de 13 para 8, Penela de 9 para 5, Soure de 16 para 10, Tábua de 12 para 8, Vila Nova de Poiares de 10 para 5.
Ainda na região Centro, os distritos de Guarda, Viseu e Castelo Branco também vêem diminuir muito, em quase todos os concelhos, o número de funcionários.

“Não se trata de deslocalizar pessoas, por que elas não são afastadas já, mas estamos, a prazo, a esvaziar os serviços de técnicos, fazendo com que um dia mais tarde possam dizer que, como não há gente, temos que fechar as repartições”, frisa Marcelo Castro.
Explica ainda que “conforme as pessoas se vão reformando, ou mudando para outros locais”, não são admitidas outras para as substituir”.

A adopção deste estudo, para uma reafectação de pessoal, “aceita que os serviços de Finanças, nas localidades mais pequenas, possam ter apenas duas pessoas, incluindo chefias, e nós contestamos isso, porque no fundo é de uma forma consumada de antecipar e planear o hipotético fecho de serviços”, sublinha o sindicalista.
Fonte do Ministério das Finanças assegurou ao DIÁRIO AS BEIRAS que este estudo não tem como objectivo levar a que qualquer serviço de Finanças feche as portas.
in As Beiras 26/02/10

2 comentários:

  1. Anónimo4/3/10 03:13

    Mas(?!!!) já é isto que se passa. Aonde é que estão os 9 funcionários de Góis? São só cinco que lá estão! E são demais... lá isso é verdade.

    ResponderEliminar
  2. Anónimo6/3/10 16:08

    Ainda não veio aqui o da Fibra,se não já tinha dito que o que era bom mesmo era acabar com o ministério das Finanças do país inteiro!

    ResponderEliminar

Não será permitida linguagem abusiva. Liberdade de Expressão não é ofender, levantar falso testemunho ou ridicularizar os outros. É vos dado livre arbítrio, façam um bom uso dele.
Por opção editorial, o exercício da liberdade de expressão é total, sem limitações, nas caixas de comentários abertas ao público. Tais comentários podem, por vezes, ter um conteúdo susceptível de ferir o código moral ou ético de alguns leitores, pelo que não recomendamos a sua leitura a menores ou a pessoas mais sensíveis.